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Exame Físico da Tireóide

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Exame Físico da Tireóide
Referências: Exame clínico Porto & Porto
Link: https://www.youtube.com/watch?v=TVopqSqxOqc
Relação médico paciente 
Cumprimente a paciente, se apresente, explique o que será feito e o porquê será feito o exame, peça permissão, tranqüilize a paciente sobre o que será feito, esclareça dúvidas que o paciente tiver sobre o exame antes de começar, posicione o paciente da melhor forma possível para realização do exame, higienize-se e posicione-se junto ao paciente. Se houver queixa de dor ou desconforto por parte do paciente durante o exame, ele deve ser pausado independente de sua etapa. 
Semiotécnica do exame físico da tireóide
O exame da tireóide envolve: a inspeção, após tem se a palpação, na qual o médico vai averiguar com as polpas digitais a presença de alterações de volume ou consistência na tireóide, depois é feita a ausculta da tireóide na procura de alterações vasculares nessa região, e por fim a percussão. 
Inspeção
Manobra na qual o pescoço do paciente é observado e procura se alterações como inchaço, vermelhidão, avalia-se a presença de simetria entre as regiões do pescoço, a presença de cicatrizes na região (possíveis cirurgias prévias), turgência jugular, cistos ou nódulos visíveis, entre outros achados. Além de olhar a região é necessário observar a mobilidade da tireóide, com isso pede-se para o paciente deglutir e observa-se o pescoço do paciente durante a deglutição de frente e depois de lado. Ademais é importante está atento a postura e comportamento do paciente e a presença de sinais como ansiedade, agitação, desânimo, exoftalmia, podem ser indicações de um provável diagnóstico que o exame da glândula pode não demonstrar inicialmente, pois ainda não houve uma complicação visível, mas que há uma disfunção ali. 
Manobra de protrusão lingual: essa manobra é feita na suspeita de cisto tireoglosso, na qual com o movimento de protrusão da língua o cisto fica mais evidente na região da tireóide.
 
Palpação
Usam-se duas manobras para a palpação da tireóide:
 Abordagem posterior: paciente sentado e o examinador de pé atrás dele. As mãos e os dedos rodeiam o pescoço com os polegares fixos na nuca, e as pontas dos indicadores e médios quase a se tocarem na linha mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos médio e indicador da mão direita; para o lobo esquerdo, usamos os dedos médio e indicador da mão esquerda.
 Abordagem anterior: paciente sentado ou de pé e o examinador também sentado ou de pé, postado à sua frente. São os dedos indicadores e médios que palpam a glândula enquanto os polegares apóiam se sobre o tórax do paciente. O lobo direito é palpado pelos dedos médio e indicador da mão esquerda e o lobo esquerdo é palpado pelos dedos médio e indicador da mão direita.
Seja qual for a manobra empregada, sempre se solicita ao paciente que faça algumas deglutições enquanto se palpa firmemente a glândula. A tireóide eleva se durante o ato de deglutir. A flexão do pescoço ou uma rotação discreta do pescoço para um lado ou para o outro provoca relaxamento do músculo esternocleidomastóideo, facilitando a palpação da tireóide. 
Passo a passo:
Escolhe-se a abordagem a ser utilizada, o médico se posiciona e com as mãos localiza se a linha média do pescoço, coloca se ambas as polpas digitais das duas mãos ou só uma na parte superior da linha média na região do maxilar (queixo) e vá descendo lentamente, paralelo a linha média, a medida que desça palpe a região, ajuda se o pescoço estiver levemente flertido para trás. Ao descer você irá encontrar osso hiode, a cartilagem tireóide, depois a cartilagem cricóide, e abaixo dessa cartilagem estará a tireóide, você pode solicitar que a paciente degluta para confirmar se a parte palpada é realmente a tireóide, pois durante a deglutição a tireoide se move. Ao chegar a tireóide deslize os dedos de cada mão para regiões laterais da tireoide, e deslocando os dedos para a região média da tireoide poderá ser palpado o istimo da tireoide que se encontra bem no centro da glândula, o lóbulo direito e esquerdo pode ser sentido com pequenas pressões nas regiões laterais devido ao movimento dos dedos, com uma leve pressão única em cada lado é possível movimentar a tireoide de um lado a outro averiguando sua mobilidade, ao palpar é possível ver sua consistência se é mais lisa ou irregular, e sentir a presença de frêmitos.
Ausculta 
Posicione-se em frente a paciente, com o estetoscópio em mãos, posicione o esteto em um dos lóbulos da tireóide da paciente e peça que ela inspire e segure a respiração, e ausculte o lóbulo, faça a mesma coisa no outro lóbulo. O normal é que não seja auscultado nem um som, pede-se que segure a respiração para que os sons respiratórios ou da fala não altere o exame. 
Percussão
A região do mediastino superior é percutida desde a região supra clavicular a esternal em busca de possíveis massas ou de bócio mergulhante, a presença de sons maciços nessa região é um indicativo de massa na região, o som timpânico é o som normal nessa região. 
Sinal de Pemberton: Em casos de suspeita de bócio mergulhante pede-se que o paciente suspenda os braços, com a elevação o paciente fica com o rosto avermelhado, pois a tireóide aumentada se eleva e comprime os vasos do pescoço. 
Com a técnica correta podem ser obtidos dados referentes a: 
· Volume: normal ou aumentado, difuso ou segmentar. Qualquer aumento é designado bócio. 
· Consistência: normal, firme, endurecida ou pétrea 
· Mobilidade: normal ou imóvel (aderida aos planos superficiais e profundos)
· Superfície: lisa, nodular ou irregular 
· Temperatura da pele: normal ou quente 
· Frêmito e sopro: presente(s) ou ausente(s) 
· Sensibilidade: dolorosa ou indolor.
Exame normal: Em pessoas normais a tireoide pode ser palpável ou impalpável. Quando palpável é lisa,elástica (consistência de tecido muscular), móvel, indolor, sendo a temperatura da pele normal e ausência de frêmito.
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	Gabriela Sodré- 3° período

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