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Exame de Monofilamentos e Glicemia Capilar

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Exame de Monofilamentos e Glicemia Capilar
Referências: https://www.youtube.com/watch?v=oJH_1FWZ9JU 
Semiotécnica do exame dos monofilamentos
O teste do monofilamento também chamado de monofilamento de Semmes-Weinstein (estesiometria), é um teste simples, fácil, rápido, barato e de boa reprodutibilidade para avaliar a sensibilidade protetora plantar e identificar possíveis lesões. É muito usado para identificar pé diabéticos, mas pode ser utilizado em outros casos como na hanseníase.
1. Prepare-se antes da entrada do paciente tenha já separado o material a ser utilizado no exame no caso os monofilamentos, algodão e álcool, esteja bem e saiba o que vai dizer e fazer.
2. Se apresente, cumprimente a paciente. 
3. Explique para a paciente, o que será feito, que este é um exame indolor para testar a sensibilidade do paciente, no qual com o monofilamento você irá tocar suavemente pontos do pé dela e que ela deve dizer “sim” somente quando sentir o toque, pegue a mão dela e toque com o monofilamento só pra tranqüilizá-la, mostrando que o exame é indolor, pergunte se ele entendeu e se tem alguma dúvida.
4. Posicione a paciente deitada na maca de modo que ela não consiga visualizar os movimentos que você está realizando, para garantir a veracidade dos resultados, e se posicione também na área dos pés da paciente.
5. Inicie o exame, existe na palma plantar 10 pontos a serem tocados pelo monofilamento região da cabeça do primeiro, terceiro e quinto dedos, região do primeiro terceiro e quinto metatarso, no meio do pé um ponto mais lateral e outro medial, outro ponto na região mais distal do pé próximo ao calcanhar e um ultimo no dorso do pé entre os dois primeiros dedos, cada ponto deve ser tocado uma única vez.
 
 
6. Pressione o monofilamento como que dando um toque, de modo que ele esteja 90° com graus com o pé do paciente e com força necessária para que ele curve-se, mas não tão forte a ponto de fazer a envergadura tocar na pele, faça isso nos 10 pontos de cada pé, ao fazer cada ponto você pode ir perguntando a paciente a cada vez que tocar, mas tenha cuidado que isso pode induzir respostas da paciente então vá variando os pontos, pergunte sem tocar, ou você pode pedir que a paciente dê um sinal a cada vez que sentir você tocar.
7. Ao finalizar o exame se 3 pontos ou mais não foram sentidos no mesmo pé isso é indicativo de uma perda de sensibilidade do pé, que pode ser secundária a uma neuropatia ou vasculopatia do diabetes e é um sinal de alerta para pé diabético.
8. Ao terminar tudo higienize os monofilamentos, se higienize, peça ao paciente para retornar a posição original e converse com ele sobre os resultados do exame e o que você pretende fazer.
Semiotécnica do exame de Glicemia capilar 
É um teste simples que permite acompanhar os níveis glicêmicos de um paciente, é um exame de relativo baixo custo, rápido, que é muito importante principalmente para os diabéticos, pois permite a eles fazer o acompanhamento da glicemia diária, e está atento a picos de hiperglicemia e hipoglicemia regulando assim a alimentação e medicação, é um dos exames que compõem os sinais vitais de um paciente. 
1. Prepare-se antes da entrada do paciente tenha já separado o material a ser utilizado no exame, no caso o glicosímetro, algodão, fita biossensora de glicemia, lancetas e álcool, confira a viabilidade do material se não há nada quebrado, violado, ou contaminado. Esteja bem e saiba o que vai dizer e fazer.
 
2. Se apresente, cumprimente a paciente. 
3. Explique para a paciente, o que será feito, que este é um exame de rotina para medir a glicemia, o “açúcar no sangue”, que você vai precisar retirar uma gota de sangue dele para realizar a medida, que é algo rápido, que não dói muito, pergunte ao paciente sobre o tempo de jejum dele, o que ele comeu a quanto tempo ele comeu, alguns pacientes dizem está em jejum mais depois dizem ter tomado um cafezinho, assim o exame não pode ser realizado. Pacientes com tempo demais em jejum altera o resultado, e também um período curto de jejum pode alterar o resultado, o consumo de bebida alcoólica e praticar exercício físico extenuante antes do exame também podem influenciar no resultado e por isso deve ser perguntado. 
4. Confirme com o paciente que ele entendeu tudo que lhe é dito, pergunte se ele tem alguma dúvida, e peça consentimento. Ligue o aparelho e conecte a fita biossensora no aparelho.
5. Peça que o paciente lave as mãos com água e sabão, ou utilize um pouco de algodão com álcool para desinfetar a mão do paciente, depois disso higienize as suas mãos e coloque a luva estéril.
6. Peça que o paciente posicione o braço sobre a bancada e estenda o dedo, todos os dedos podem ser usados, mas geralmente esse exame é feito com o dedo indicador, comprima um pouco o dedo pegue a lanceta e fure na ponta da lateral do dedo se demorar um pouco a sair sangue massagear o dedo no sentido da saída do sangue pode ajudar.
7. Com a fita capte a gota de sangue liberada até que todo o espaço seja preenchido e a gota puxada, não coloque sangue demais, pois pode dar erro na leitura do aparelho, e sangue de menos a fita não consegue ler, é exatamente uma gota. Após isso, coloque um algodão/gaze para comprimir o dedo do paciente até parar o sangramento.
8. Aguarde o aparelho realizar a leitura, ao sair o resultado você deve informar ao paciente, anotar o valor obtido, a fita e a lanceta usada devem ser descartadas numa caixa de resido hospitalar, não podem ser reutilizadas, o aparelho deve ser higienizado com algodão e álcool antes de ser guardado. 
OBS: Esse exame é contraindicado em pacientes que tem problemas de coagulação como os hemofílicos. 
 
		Gabriela Sodré- MED-3° período

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