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1 Faterge - educação teológica reformada, Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2021.2 Resumo crítico: Ebook: Do Pacto de Obras Ao Pacto da Graça. Autor: Pascal Denault. ********************************************************************************************************************************************* O autor desta obra magnífica, vai dar início ao seu raciocínio, partindo da CFW, Confissão de Fé de Westminster e fazendo um contraponto com a Confissão de fé Batista de 1968 ele: vai demostrar que ambas as confissões, seguem a doutrina do pacto de obras/graça, ele: vai falar que desde Gêneses até Apocalipse, Deus tem apenas um povo! Segundo o autor, este pacto foi quebrado em Adão e restaurado em Jesus Cristo, é fato que a confissão de fé dos batistas supramencionada, vai elencar muitos pontos em comum com a CFW, no entanto, fica muito evidente que não se trata de uma mera cópia; ambos os documentos contam com uma identidade própria. O autor, vai citar o capítulo 7 da CFB, como um parâmetro indiscutível da concepção Batista do pacto (os batistas particulares); ele: Vai identificar, pontos positivos e negativos com relação a alguns pontos de vistas de uma para a outra confissão de fé; segundo ele alguns parágrafos, deixam muito claras estas distinções, (1 e 2; 5 e 6 da CFW); no parágrafo 3 ele: vai identificar um ponto extremamente positivo, os assim mencionados: distintivos de fé dos batistas pactuais. Ele: segue a obra supramencionada, citando e analisando os artigos, tanto os positivos como os negativos; nesta análise, ele: vai explorar o pacto de obras e o da graça, explicando ponto a ponto; como Deus tratou com o seu povo eleito, surge uma questão: como o homem pode receber o dom da vida eterna de Deus? É uma pergunta que o autor vai responder no decorrer de sua análise dos pactos! Segundo ele: é o objetivo de Deus em sua aliança, trazer o dom da vida eterna a seus eleitos e eleitas, a primeira aliança, levaria o homem a vida eterna pelas obras da lei, já, a segunda, pela graça incondicional!!! 2 Deus deu a Adão uma Lei justa, se ele a tivesse cumprido, teria recebido de Deus a vida eterna! Ou seja, ele teria selado o pacto de perfeição eterna com o Deus todo poderoso; surge aí um questionamento: Poderia mesmo, uma criatura humana, adquirir de um Deus eterno e todo poderoso a vida eterna por suas próprias obras??? Bom, ele responde que: a criatura está tão longe de Deus que seria impossível esta mesma criatura alcançar a vida eterna se Deus não agir com alguma condescendência para com esta criatura! Ele: vai seguir sua linha de raciocínio sempre nessa direção, com tudo, acredito que seria interessante, trazer alguma coisa sobre a ordem dos decretos de Deus, digo, sobre o: Supralapsarianismo e o Infralapsarianismo; estes conceitos são muito importantes do ponto de vista de uma posição demarcada da soberania absoluta, exaustiva e esmagadora de Deus, senão, vejamos a ordem definida por estas duas correntes teológicas: Ordem dos decretos segundo o Infralapsarianismo. (1) Ele decretou a demonstração de Sua glória na criação; (2) A formação de Adão; (3) A queda espiritual deste; (4) A escolha de alguns para serem salvos; (5) A destinação dos outros ao castigo de seu (s) pecado (s); (6) O envio de Cristo para morrer pelos escolhidos; (7) A chamada eficaz destes, levando-os à conversão. 3 Ordem dos decretos segundo o Supralapsarianismo. (1) Revelar a glória de Deus na morte e ressurreição do Filho encarnado, em favor dos pecadores (Jo 17.25; Rm 11.36; Cl 1.16; 1Pe 1.20; Ap 13.8); (2) Escolher alguns indivíduos para serem livrados da condenação (Ef 1.4); (3) Rejeitar os outros, para servirem para demonstrar Sua ira; (4) Tornar todos, eleitos e reprovados, em culpáveis; (5) Criar o homem; (6) Criar o Universo; (7) Fazer o homem pecar; (8) Enviar o Filho para sofrer os pecados dos eleitos; (9) Chamá-los à vida eterna pelo Espírito Santo. Bom, eu, particularmente, acredito e defendo, que, a ordem dos decretos é supralapsariana; com tudo, acredito que ambas as confissões de fé defendem a ordem dos decretos infralapsarianos; isso de forma nenhuma vai descredibilizar os documentos supramencionados! É apenas uma controversa muito antiga na academia teológica reformada; os eleitos e eleitas de Deus sempre conviveram muito bem com os pontos de vistas supra e infralapsariano; porém, nós os Trinitarianos Reformados, (minha Igreja amada ITB, Igreja Trinitariana Brasileira); somos Supralapsarianos! Tirando esta questão, posso dizer que, ambas as confissões de fé, aqui mencionadas, são instrumentos magníficos e extraordinariamente bíblicos.
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