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Exames laboratoriais

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Introdução: 
A Medicina Veterinária expande os recursos e 
aprimora constantemente técnicas para 
realização de exames laboratoriais, tornando 
mais acessível, prático e econômico o uso de 
meios auxiliares de diagnóstico na rotina 
profissional. 
Os veterinários que utilizam laboratórios da 
área veterinária de instituições de ensino ou 
pesquisa estaduais ou federais, necessitam 
receber informações dos serviços disponíveis, 
técnicas utilizadas, tipos de amostras e 
conservação das mesmas para os diferentes 
tipos de técnicas, meios de transporte mais 
rápidos e eficientes. 
Laboratórios de análises clínicas em cidades do 
interior são, em sua maioria, especializados em 
medicina humana, portanto, cabe ao médico 
veterinário informar-se sobre os equipamentos 
disponíveis para a realização dos exames e 
adaptar à rotina veterinária ou buscar 
equipamentos de técnica manual. 
O exame mais confiável, realizado em 
laboratório extremamente adequado e 
modernamente equipado, conduzido por 
profissionais qualificados e interpretado por 
especialistas não supera o erro causado por uma 
técnica de coleta, tratamento ou conservação 
não apropriada da amostra. 
É fundamental que o profissional adote 
algumas medidas que passarão a ser rotina, 
iniciando pela preparação do paciente, 
passando pela coleta, manuseio, conservação e 
remessa da amostra ao laboratório. 
O veterinário deve, portanto, padronizar a 
coleta de amostras minimizando o máximo 
possível as variáveis que possam interferir nos 
resultados. 
 
 
 
Ciclo diagnóstico: 
Os laboratórios de análises clínicas são 
fundamentados em um processo dinâmico que 
se inicia na coleta do material biológico para 
fins de diagnóstico laboratorial e termina com a 
emissão de um laudo. 
Este processo pode ser dividido em três fases: 
pré-analítica, analítica e pós-analítica. 
Pré-analítica: (ocorre de 46 a 68,2 % dos casos) 
Ausência de luva por parte do profissional, falta 
de tricotomia, local úmido, falta de assepsia no 
local da coleta, identificação incorreta do 
animal, e tubo não identificado. 
Analítica: (ocorre de 7 a 13% dos casos) 
falha do enriquecimento, perda de amostra, 
troca da amostra, contaminação entre amostras, 
sistema analítico não valido previamente á 
analise. 
Pós-analítica: (ocorre de 18,5 a 47% dos casos) 
perda do resultado, digitação errada do laudo, 
má interpretação dos resultados, problemas 
com o sistema de informação laboratorial, 
valores de referencia inapropriadas. 
 
Fase pré-analítica: 
Consiste na preparação do paciente, coleta, 
manipulação e armazenamento do espécime 
diagnóstico, antes da determinação analítica 
Ou seja, engloba todas as atividades que 
precedem o ensaio laboratorial, dentro ou fora 
do laboratório de análises clínicas. 
 
Exercícios: 
Pode alterar parâmetros hematológicos 
hematócrito elevado, aumento de leucócitos e 
liberação de hormônios do estresse. 
Altera também creatinaquinase (CK), aspartato 
aminotransferase (AST) e lactato desidrogenase 
(LDH) 
 
Estresse emocional: 
Liberação de epinefrina, aumento da glicose 
sanguínea e aumento de leucócitos circulantes. 
Se liberado glicocorticoides endógenos, pode 
ocorrer neutrofilia, linfopenia e eosinopenia, 
caracterizando um “leucograma de estresse” 
 
Dieta: 
É necessário para a realização de alguns 
exames jejum de 8 a 12 horas. 
 
Drogas: 
Tetraciclina interfere na glicose sérica, 
glicocorticoide altera atividade fisiológica e 
causa leucocitose. Insulina diminui glicose, 
fosfato e potássio. 
 
Amostra de sangue total com anticoagulante: 
Esfregaço, hemograma e pesquisa de 
hemoparasitas. 
 
Amostra de sangue total sem anticoagulante: 
O soro é utilizado para análises bioquímicas, 
titulação ou pesquisa de anticorpos. 
 
 
 
 
Recipientes de coleta: 
Tubo vermelho: 
Contém ativador de coagulo. 
O ativador de coagulo acelera o 
processo de coagulação para a 
obtenção do soro sanguíneo. 
É utilizado para analises 
bioquímicas, sorológicas e 
hormonais. 
Esse tubo vermelho geralmente não 
apresenta anticoagulante, fazendo 
com que apresente soro na separação. 
 
Tubo amarelo: 
Contem ativador de coagulo e gel 
separador. 
O ativador de coagulo acelera a 
coagulação e o gel separador facilita 
a separação do soro sanguíneo. 
Apresenta anticoagulante em seu 
interior 
É utilizado para analises bioquímicas, 
sorológicas e hormonais. 
 
Tubo azul: 
Contem citrato de sódio. 
O citrato de sódio é um 
anticoagulante, que atua como 
quelante de cálcio. 
Apresenta em sua composição 
anticoagulante, fazendo com que o 
sangue não coagule no tubo. 
Utilizado para testes de coagulação. 
 
 
Tubo roxo: 
Contem EDTA (ácido 
etilenodiaminotetracético) 
O EDTA é um anticoagulante, que 
preserva o volume celular e as 
características morfológicas das 
células. 
Apresenta em seu interior 
anticoagulante. 
Utilizado para analises 
hematológicas. 
 
Tubo cinza: 
Contem fluoreto de sódio. 
O fluoreto de sódio atua como 
inibidor glicótico, impedindo o 
consumo de glicose pelos 
eritrócitos. 
Apresenta em seu interior 
anticoagulante. 
Utilizado para dosagens de 
glicose, lactato e hemoglobina 
glicada. 
 
Tubo verde: 
Contem heparina lítica. 
A heparina é um anticoagulante 
que atua como inibidor de 
trombina e tromboplastina. 
(componentes do processo de 
coagulação sanguínea). 
Apresenta anticoagulante no 
interior. 
Utilizado para analises 
hematológicas de animais 
silvestres e na gasometria de cães e gatos. 
Após a coleta do sangue em seringas de 
plástico, transferi-lo para tubos contendo 
anticoagulante ou para os sem anticoagulante. 
O sangue, posteriormente, deve ser 
homogeneizado com o anticoagulante através 
de inversão lenta por 10 vezes, em média. 
Só deve ser homogeneizado os tubos que 
contem o anticoagulante, para que o sangue 
entre em contato total com o anticoagulante. 
 
Hemólise: 
É quando a hemácia se rompe, podendo 
“contaminar” o sangue, além de dar alterações 
no hemograma. 
A hemólise deve ser sempre evitada. Cuidados 
como local da punção seco após feita a assepsia 
com álcool, agitação e manuseio da amostra e 
do tubo, centrifugação adequada, entre outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manuseio da amostra: 
O manuseio da amostra deve ser o mínimo e 
mais delicado possível, ao contrário, 
substâncias intracelulares como cálcio, ALT, 
AST e outras enzimas poderá afetar os 
resultados laboratoriais. 
 
Conservação da amostra: 
Sangue total com anticoagulante deve ser 
mantido em refrigeração por períodos máximos 
de 24 horas. 
O soro deve ser refrigerado em poucas horas; 
por longos períodos, deve ser congelado. 
Esfregaço de sangue na lâmina em metanol. 
 
Remessa da amostra ao laboratório: 
Amostras identificadas individualmente; 
lâminas de vidro embaladas para evitar atrito. 
Amostras devidamente acondicionadas em 
caixas herméticas ou de isopor, contendo gelo 
embalado em saco plástico 
 
Locais de coleta de sangue e 
agulhas indicadas: 
Caninos: 
Locais: Cefálica, jugular e safena 
Agulhas: 25x7 (preta), 25x8 (verde), 25x12 
(rosa). 
 
Felinos: 
Locais: Cefálica, jugular e safena 
Agulhas: 25x7 (preta), 25x8 (verde) 
 
Bovinos: 
Locais: Jugular e coccígea 
Agulha: 40x12, 40x16 
 
Equinos: 
 
Suínos: 
Locais: Cava anterior 
Agulhas: 40x12, 40x16 
 
Ovinos e Caprinos: 
Locais: Jugular 
Agulhas: 40x10, 40x12, 40x16 
 
Inicia-se com a validação do sistema analítico, 
através do controle da qualidade interno na 
amplitude normal e patológica, e se encerra, 
quando a determinação analítica gera um 
resultado. 
Depois da coleta e do transporte, o laboratório 
inicia o processo de análise do material 
biológico. Atualmente existe um grande 
emprego de automação nessa fase, porém, 
ainda é necessárioque o profissional 
supervisione os instrumentos, reagentes, 
estabilidade da amostra, além da monitoração 
de todos os processos 
Acontece após a geração do resultado analítico, 
quantitativo e/ou qualitativo, sendo finalizada, 
após a entrega do laudo conforme legislação 
vigente. 
Depois de enviado para o médico veterinário, o 
laudo é analisado e, na maioria das vezes, 
utilizado para suas decisões. Cerca de 70% das 
decisões feitas pelos médicos vem desses 
laudos para um bom tratamento do paciente. 
 
 
 
 
Locais: jugular 
Agulhas: 40x12, 40x16

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