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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI BRUNA CAROLINE LIMA DA SILVA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA SÃO PAULO 2021 BRUNA CAROLINE LIMA DA SILVA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina de saúde comunitária, no curso de enfermagem da Universidade Anhembi Morumbi. Orientador: Prof. Eduardo SÃO PAULO 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 5 2.1 Atividade 1 ..................................................................................................... 5 2.2 Respostas ...................................................................................................... 5 3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 7 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo colocar em prática o conhecimento adquirido durante as aulas administradas da disciplina de interação clínico-patológica, especificamente da doença febre amarela. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Atividade 1 Realizar a leitura dos textos propostos e responder ao estudo dirigido. 1. Acesse os artigos nos links abaixo e faça a leitura. http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2 https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_- _Profissionais_13fev.pdf2 Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos indicados: a. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? b. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela? c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre? d. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? e. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? f. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela? 2.2 Respostas a. 90% das manifestações clínicas são classificadas como leve e oligossintomática. Em que é raramente diagnosticada e que somente 10% sejam das formas graves associadas com elevada letalidade. Infecção assintomática (40% a 65%) ; Febre e cefaleia, formas leves a moderada (20% a 30%) ; Febre e Icterícia formas graves (10% a 20%) ; Maligna, podendo levar ao óbito (5% a 10%) b. Os agentes transmissores da febre a amarela são insetos hematófagos da família Culicidae, em especial dos gêneros Aedes (evidenciados na África), Haemagogus e Sabethes (encontrados na América). Os mosquitos transmitem a doença através da picada. O vírus se mantém vivo através de dois ciclos diferentes, sendo: Ciclo urbano: neste ciclo, a transmissão pelo Aedes aegypti é feita diretamente ao homem sem necessitar da presença de hospedeiros amplificadores, ou melhor, o próprio homem infectado e em fase virêmica atua como amplificador e disseminador do vírus na população. Ciclos silvestres: Varia de acordo com a região em que ocorre, de forma geral, os mosquitos além de serem transmissores são os reservatórios do vírus pois uma vez infectados assim permanecem por toda vida, ao contrário http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2%20https:/www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf2 http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2%20https:/www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf2 http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2%20https:/www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf2 dos macacos que, como os homens, ao se infectarem morrem ou curam-se, ficando imunes para sempre. Portanto, os macacos atuam tão somente como hospedeiros amplificadores da virose. c. O método mais eficaz para se prevenir a febre amarela é a vacinação com a amostra 17D, mas pacientes com SIDA/AIDS, câncer e em uso de medicação imunossupressora não devem ser vacinados. Também não devem ser vacinadas pelo risco acentuado de desenvolverem reação alérgica do tipo I (choque anafilático). Por fim, gestantes não devem ser vacinadas, considerando o risco de transmissão para o feto. d. Inicialmente, o vírus acomete uma degeneração acidófila em zonas focais, em seguida, ocorre degeneração baloniforme e, posteriormente, necrose do tipo hialina. Nessas células, o vírus amarílico causa necrose em grandes extensões do. A lesão no hepatócito é principalmente caracterizada por necrose de coagulação hialina, com pouco processo inflamatório. e. O diagnóstico da febre amarela é realizado mediante métodos virológicos (a saber, detecção do genoma viral, de antígenos virais ou isolamento viral) e/ou serológico. Para o diagnóstico na fase inicial da doença, quando o vírus ainda está presente na corrente sanguínea, utiliza-se a reação em cadeia da polimerase (PCR), que fará a identificação direta do vírus. Este teste deve ser realizado em amostras colhidas no prazo de sete dias a partir do início dos sintomas. Já nas fases mais avançadas, quando aparecem os anticorpos circulantes, ocorre o desaparecimento dos vírus. A partir daí, utilizam-se os testes sorológicos elisa para identificação da presença de anticorpos IgG e IgM específicos contra o vírus. Os anticorpos da classe IgM são os primeiros a surgir, sendo específicos da fase aguda da infecção. Diminuem com o passar do tempo, durando em média 2 a 4 semanas. Já os da classe IgG, surgem alguns dias após os IgM, e permanecem positivos, indicando uma exposição passada. Podem também indicar o status da imunização pós vacinação. f. Com aumento de casos diagnosticados com febre amarela há um aumento significativo na demanda da procura aos serviços de saúde, demandando mais profissionais para supervisionar o tratamento, com isso tendo mais gastos em hospitalizações, maior disponibilidade de medicamentos e leitos para internação, mais investi mento em infraestrutura, dessa forma, o governa terá que desembolsar mais verba destinada para o controle da epidemia de febre amarela. Além disso , a febre amarela pode causar maior mortalidade na população geral, que se enquadra em um problema de saúde pública, no qual, se não for controla pode passar a ser algo de âmbito nacional. 3 CONCLUSÃO Através dessa atividade prática supervisionada, foi possível colocar em atuação o conhecimento adquirido durante a disciplina. Esclarecendo as principais características da doença febre amarela.
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