Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CALCULO III Prof.a Dra. Prescila Buzolin MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS Uma função f de duas variáveis tem MÁXIMO LOCAL em (a,b) se existe um disco aberto R contendo (a,b) tal que f(x,y) ≤ f(a,b) para todo (x,y) em R. Os máximos locais correspondem aos pontos altos do gráfico S de f. Da mesmo forma, a função f tem MÍNIMO LOCAL em (c,d) se existe um disco aberto R contendo (c,d) tal que f(x,y) ≥ f(c,d) para todo (x,y) em R. Os mínimos locais correspondem aos pontos baixos do gráfico de f. (VER ILUSTRAÇÃO EM AULA) Uma região no plano xy é limitada se é uma sub-região de um disco fechado. Se f é contínua em uma região R fechada e limitada, então f tem MÁXIMO f(a,b) e MÍNIMO f(c,d) para algum (a,b) e algum (c,d) em R, isto é f(c,d) ≤ f(x,y) ≤ f(a,b) para todo (x,y) em R. Os MÁXIMOS e MÍNIMOS locais são os EXTREMOS LOCAIS de f. Se f tem derivadas parciais primeiras contínuas em (x0,y0) e se f(x0,y0) é um extremo local de f, então o plano tangente ao gráfico de z = f(x,y) em (x0,y0,z0) é paralelo ao plano xy e, assim, sua equação é z = z0. Os pares que originam extremos locais devem satisfazer fx(x,y) = 0 e fy(x,y) = 0. Tal como no caso de funções de uma variável, podem ocorrer extremos locais em (x,y) mesmo que fx(x,y) ou fy(x,y) não exista. Definição: Seja f uma função de duas variáveis. Um par (a,b) é um ponto crítico de f se: (i) fx(a,b) = 0 e fy(a,b) = 0, ou (ii) fx(a,b) ou fy(a,b) não existe. UNESP Na pesquisa de extremos locais de uma função, em geral, começamos por determinar os pontos críticos. Testamos então cada par para ver se se trata de MÁXIMO ou MÍNIMO local. Um MÁXIMO ou MÍNIMO de uma função de duas variáveis podem ocorrer em um ponto-fronteira de seu domínio R. A pesquisa de tais extremos na fronteira em geral exige um processo separado, da mesma forma que no caso de extremos nos pontos inicial e final para funções de uma variável. Se não há pontos-fronteira - quando R é todo o plano xy ou um disco aberto - então pode não haver extremos na fronteira. EXEMPLOS (dados em aula) Para determinar os extremos de uma função mais complicada f de duas variáveis, é conveniente utilizar a seguinte função D chamada DISCRIMINANTE de f. Definição: Seja uma função de duas variáveis dotada de derivadas parciais segundas contínuas. O DISCRIMINANTE D de f é D(x,y) = fxx(x,y). fyy(x,y) – [fxy(x,y)] 2 ou D(x,y) = ���� ������ ����=H(x,y) (determinante da matriz Hessiana, Hessiano) Teste da derivada de segunda ordem para valores extremos locais: Suponha que f(x,y) e suas derivadas parciais de primeira e segunda ordens sejam contínuas em um disco centrado em (a,b) e que fx(a,b) = fy(a,b) = 0 são os pontos críticos. Então: (i) f tem um MÁXIMO LOCAL em (a,b) se fxx < 0 e H(x,y) > 0 em (a,b). (ii) f tem um MÍNIMO LOCAL em (a,b) se fxx > 0 e H(x,y) > 0 em (a,b). (iii) f tem um PONTO DE SELA em (a,b) se H(x,y) < 0 em (a,b). (iv) O TESTE É INCONCLUSIVO em (a,b) se H(x,y) = 0 em (a,b). Neste caso, devemos encontrar outra maneira de determinar o comportamento de f em (a,b). EXEMPLOS (dados em aula)
Compartilhar