Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Antiasmáticos IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * ASMA Asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas manifestando-se por obstrução ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou pelo tratamento, com episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao acordar. J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 474 * ANATOMIA DAS VIAS AÉREAS * Os ramos brônquicos inferiores a 5 mm de diâmetro, não tem cartilagem e são chamados de bronquíolos. * Mediadores Inflamatórios no Sistema Respiratório Histamina Leucotrienos Prostagladina Fator ativador de plaquetas Bradicinina FARMACOLOGIA DA RESPIRAÇÃO * Funções do SNA Simpático e Parassimpático no Sistema Respiratório FARMACOLOGIA DA RESPIRAÇÃO * Beta agonistas * DIAGNÓSTICO CLÍNICO um ou mais dos seguintes sintomas: dispnéia, tosse crônica, sibilância, aperto no peito ou desconforto torácico, particularmente à noite ou nas primeiras horas da manhã. Sintomas episódicos. Melhora espontânea ou pelo uso de medicações específicas para asma (broncodilatadores, antiinflamatórios esteróides). Diagnósticos alternativos excluídos. * * Espirometria * Capacidade vital forçada (CVF): representa o volume máximo de ar exalado com esforço máximo, a partir do ponto de máxima inspiração. Volume expiratório forçado no tempo (VEFt): representa volume de ar exalado num tempo especificado durante a manobra de CVF; por exemplo VEF1 é o volume de ar exalado no primeiro segundo A obstrução das vias aéreas é caracterizada por redução do VEF1 (inferior a 80% do previsto) e da relação VEF1/CVF (inferior a 75%). * Espirometria 1 Tempo (seg) 2 3 4 5 VEF1 Volume Indivíduo Normal Asmático (Pós-BD) Asmático (Pré-BD) Nota: Cada traçado de VEF1 reflete a maior entre três medidas repetidas Critérios Espirométricos VEF1/CVF VEF1 Resposta ao BD Traçados espirométricos (VEF1) típicos * * * broncoespasmo edema * Papel do vago * Asma: Dados relevantes Anualmente ocorrem cerca de 350.000 internações por asma no Brasil, constituindo-se na quarta causa de hospitalização pelo SUS (2,3% do total) e sendo a terceira causa entre crianças e adultos jovens. IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * Fatores de Risco Associados ao Desenvolvimento de Asma Fatores individuais Predisposição genética Atopia hiperresponsividade Idade, Sexo, Etnia* Fatores ambientais Alérgenos Sensibilizadores ocupacionais Cigarro Poluição atmosférica Infecções Fatores socioeconômicos Dieta e drogas Obesidade * Fatores desencadeadores Alérgenos Poluentes atmosféricos Infecções respiratórias Exercício e hiperventilação Mudanças climáticas Alimentos, aditivos, drogas * A principal característica fisiopatogênica da asma é a inflamação brônquica, resultante de um amplo e complexo espectro de interações entre células inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas. Ela está presente em todos os pacientes asmáticos, inclusive naqueles com asma de início recente, nas formas leves da doença e mesmo entre os assintomáticos. IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * O Papel central da Inflamação Fatores de Risco (para o desenvolvimento da asma) INFLAMAÇÃO Hiperresponsividade das vias aéreas Obstrução Fatores de risco (para as exacerbações) Sintomas * Edema de mucosa e submucosa infiltração de eosinofilos, neutrofilos, mastocitos e celulas T. INFLAMAÇÃO E REMODELAMENTO BRONCOESPASMO * Interações dos linfócitos e mastócitos na via dependente de IgE * CONTROLE DE FATORES DESENCADEANTES Poeira domiciliar Polens e esporos de fungos Animais domésticos Infecções respiratórias Tabagismo Aditivos alimentares Sinusite Refluxo gastroesofágico Exposição ao frio e poluição atmosférica Medicamentos (AAS, AINE, betabloqueadores) Exercício Fatores endócrinos Fatores psicogênicos * Tratamento da Asma Controle ambiental Tratamento farmacológico Educação do paciente * Manejo do Paciente Asmático Objetivos Ausência de limitação funcional Provas de função pulmonar minimamente alteradas Prevenção de crises graves Mínimo uso das medicações * Broncoespasmo agudo Tratamento: Broncodilatador * Normal Inflamação crônica Tratamento: Antiinflamatório * Os mediadores da inflamação podem atingir o epitélio ciliado, causando-lhe dano e ruptura. Em conseqüência, células epiteliais e miofibroblastos, presentes abaixo do epitélio, proliferam e iniciam o depósito intersticial de colágeno na membrana basal, causando o espessamento da membrana basal e lesões irreversíveis que podem ocorrer em alguns pacientes com asma. Remodelamento brônquico * Broncodilatadores Antiinflamatórios Beta-2 agonistas Ação curta: Salbutamol Fenoterol Terbutalina Ação prolongada: Salmeterol Formoterol Anticolinérgicos: Ipratrópio Xantinas: Teofilina Aminofilina Bamifilina Corticosteróides: Inalatórios: Beclometasona Budesonida Flunisolida Fluticasona Triancinolona Sistêmicos: Prednisona Deflazacort Cromonas: Cromoglicato Nedocromil Antileucotrienos: Montelukast Zafirlukast Drogas no tratamento da Asma * Manejo do Paciente Asmático Terapêutica Medicamentosa Manutenção Corticosteróide inalatório (CI) Corticosteróide sistêmico (CS) β2 agonista de longa duração Antagonistas de leucotrienos Cromonas Metilxantinas Ataque β2 agonista de curta duração Anticolinérgicos Corticosteróide sistêmico Metilxantinas * Via de administração * Corticoide oral Corticoide inalatorio Beta agonista De ação curta DEGRAUS TERAPÊUTICOS * * * betaagonistas atrovent xantinas MECANISMO DE AÇÃO DOS BRONCODILATADORES AC=adenil ciclase PDE=fosfodiesterase * Corticosteróides Os corticosteróides inalatórios são os fármacos que oferecem melhor relação custo/risco/benefício para o controle da asma persistente. * IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * Tratamento com corticóides * Prostaglandinas e asma * * IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * BETA-ABRENÉRGICAS CATECOLAMINAS (isoproterenol e adrenalina) ß1(cardíacos) e ß2 (respiratório) RESORCINÓIS (terbutalina, fenoterol e salbutamol) seletivos ß2 (respiratório) FARMACOLOGIA DA RESPIRAÇÃO * Manejo do Paciente Asmático Beta2-Agonistas de curta duração (ação rápida) O mais eficaz na reversão do broncoespasmo Mais de uma bombinha/mês = controle ruim Uso de horário não é recomendado Diminui eficácia Pode aumentar a hiperresponsividade? * IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * Agonistas beta DE 1% A 10%: Taquicardia, palpitações,, arritmia cardíaca, estimulação do sistema nervoso central, hiperatividade, insônia, fraqueza, diarréia, náusea, tremores, mialgias, artralgia, tosse, infecção respiratória, bronquite. * Manejo do Paciente Asmático Beta2-Agonistas de Longa Duração Não substitui antiinflamatório Não indicado como monoterapia Benéfico quando adicionado ao Corticoide Inalatório Ineficaz nos sintomas agudos. * IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47 * TRANSFERÊNCIA PARA UTI Melhora mínima ou piora do PFE após Bds. PaO2 < 60 mmHg ou queda da SatO2 a despeito de oxigenioterapia. PaCO2 > 45 mmHg. Exaustão ou respiração débil. Confusão ou sonolência. Inconsciência. Parada respiratória. * IV DIRETRIZES NO MANEJO DA ASMA- J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 47
Compartilhar