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contestação trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE
TERESINA/PIAUÍ
PALMITINHO TEENISOR LTDA, pessoa jurídica de direito privado, portadora do
CNPJ 111.222.333/0001 -00, localizada na Avenida 01º de Abril, n 11.222, Bairro Vila
Industrial CEP. 64000-001, município de Teresina-PI vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado
(PROCURAÇÃOEMANEXO), com escritório profissional no endereço completo, com
fulcro no artigo 847da CLT, OFERECER:
CONTESTAÇÃO
À Reclamatória Trabalhista que lhe move MILTON RIBEIRO, já qualifica do nos
autos sem epígrafe, pelas razões de fato e de direito a seguir expostos.
II – DOS FATOS
MILTON RIBEIRO propôs reclamação trabalhista em face da empresa
PALMITINHO TEENISOR LTDA, alegando, em síntese, que foi admitido em 8 de
janeiro de 2015 e dispensado, por justa causa fundamentada no artigo 482, letra e, da
CLT, em 15 de julho de 2020. Milton exercia a função de motorista, recebendo salário no
valor de R$ 1.045,00 mensais.
Alega, ainda, que trabalhava no horário das no horário das 8 horas as 18h, de segunda a
quinta-feira e das 8 horas as 17h na sexta-feira, com intervalo de uma hora para
refeição. Em seu pedido pleiteado, requereu as horas extras excedentes à oitava hora
diária, o intervalo de refeição de uma hora diária não gozada, e suas incidências.
Informa, ainda, que foi dispensado por justa causa, em virtude de a reclamada não
aceitar os atestados médicos por ele trazidos, aplicando-lhe falta injustificada e
punindo-o com advertências e suspensões.
Por fim, requereu as verbas rescisórias não pagas, tais como: aviso prévio, 13º
salário/2020, férias + 1/3 proporcional, multa de 40% do FGTS, entrega das guias de
levantamento do FGTS e do recebimento do seguro-desemprego. O reclamante requer,
também, a multa prevista no artigo 477, § 6º e 8º da CLT, tendo em vista que a
homologação foi realizada em 30 de julho de 2020, honorários de advogado no valor de
20% sobre o total da condenação, diferenças salariais (oriundas de Acordo Coletivo de
Trabalho), adicional de insalubridade (com acréscimo de 40% sobre o valor do salário),
salário família não pagos e benefício da justiça gratuita. A empresa Palmitinho foi
regularmente notificada para audiência em 15 de maio de 2018.
II – DO DIREITO
DAS HORAS EXTRAS
O reclamante não é merecedor das horas extras pleiteadas, isto porque existe entre as
partes acordo de compensação. Assim, para compensar as horas do sábado, o empregado
trabalhava durante a semana 60 minutos a mais na jornada. Com isso, o empregado
possuía um dia a mais para aproveitar sua família, ter momentos de lazer e de descanso,
o que, sem dúvida, é o mais benéfico ao reclamante.
DOS VALORES REFERENTES AO INTERVALO PARA REFEIÇÃO
Exercendo a atividade de entregador, o reclamante se insere no art. 62, I, CLT, exercendo
atividade externa. Em seu contrato de trabalho encontra-se assinado de que deverá
cumprir uma hora de intervalo para refeição, como, também, anotado no cartão de ponto.
Desta forma, fica impossível ao empregador fiscalizar o gozo do intervalo de refeições,
sendo que o reclamante tem pleno conhecimento do seu direito e do que deve ser feito.
Assim, improcedente é o pleito por valores decorrentes de intervalos para refeições não
gozados.
DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA
Contrariamente ao que afirma o reclamante, houve justa causa para a sua dispensa.
Os atestados médicos que o reclamante aduz haviam sido expedidos por médico
particular não cadastrado pela empresa e no último deles sequer havia identificação
legível do nome do médico, aplicando-lhe falta injustificada e punindo-o com
advertências e suspensões e na última vez com a dispensa.
Não obstante, A legislação trabalhista (Lei nº 605/49, que regula o DSR – descanso
semanal remunerado) estabeleceu no artigo 6º uma “ordem de preferência” para a
aceitação de atestados médicos pela empresa.
§ 2º A doença será comprovada mediante atestado de médico da
instituição da previdência social a que estiver filiado o
empregado, e, na falta dêste e sucessivamente, de médico do
Serviço Social do Comércio ou da Indústria; de médico da
emprêsa ou por ela designado; de médico a serviço de
representação federal, estadual ou municipal incumbido de
assuntos de higiene ou de saúde pública; ou não existindo estes,
na localidade em que trabalhar, de médico de sua escolha.
DA MULTA PREVISTA NO ART. 477, § 6º E 8º, CLT
Também não faz jus a multa pleiteada pela parte autora fundamentada no art. 477, § 6º e
8º da CLT, uma vez que esta reclamada depositou na conta do autor suas verbas
rescisórias.
III – DO PEDIDO
Ante tudo o exposto, requer:
O reconhecimento da prescrição quinquenal, nos termos do art. 11 da CLT.
No mérito, a total Improcedência da ação.
Protesta comprovar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, como
a juntada de documentos, perícias, oitiva do reclamante e de testemunhas.
Declara autentico todos os documentos juntados aos autos.
Nestes termos,
Pede deferimento,
Local, Data
ADVOGADO
OAB

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