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Beatriz Tianeze de Castro | SOI V | P5 - MEDICINA Introdução Definição Distúrbio ósseo sistêmico caracterizado pela redução da massa óssea, desestruturação da microarquitetura do tecido ósseo e diminuição da resistência dos ossos, resultando em um aumento do risco de fraturas. Fatores de Risco Genéticos e biológicos ♦ História familiar. ♦ Raça branca. ♦ Escoliose. ♦ Osteogênese imperfeita. ♦ Menopausa precoce. Comportamentais e ambientais ♦ Alcoolismo. ♦ Tabagismo. ♦ Sedentarismo. ♦ Má nutrição. ♦ Baixa ingestão de cálcio. ♦ Dieta rica em fibras, fosfatos e proteínas. Classificação Etiológica Primária ♦ Pós-menopausa. ♦ Senil – relacionada a idade. Secundária ♦ Hiperparatireoidismo. ♦ Diabetes melito. ♦ Ingestão de corticosteroides. ♦ Menopausa cirúrgica. ♦ Tumores da medula óssea. ♦ Mieloma múltiplo. Patogênese Geral O remodelamento ósseo é um reflexo da atividade dos osteoclastos associada aos dos osteoblastos, ou seja, a perda óssea da osteoporose pode ser resultante de um aumento da atividade dos osteoclastos e/ou diminuição da atividade dos osteoblastos. Beatriz Tianeze de Castro | SOI V | P5 - MEDICINA Sistema Rankl/Rank/Osteoprotegerina O ligante do sistema Rankl produzido pelos osteoblastos liga-se ao receptor do Rank dos osteoclastos, determinando a transformação do percurso osteoclasto – osteoclasto ativo. Nesse processo de ligação, a Osteoprotegerina, que é produzida pelos osteoblastos, é responsável pela inibição da ligação Rankl-Rank, impedindo a reabsorção óssea. Quadro Clínico História A patologia é assintomática até produzir fraturas e deformidades. Fraturas + Comuns ♦ Coluna. ♦ Quadril. ♦ Punho ou fratura de Colles - mais comum após a menopausa. Corcunda da Viúva Os corpos vertebrais podem formar uma cunha no sentido anterior, predispondo a perda da estatura associada a cifose. Diagnóstico Exames ♦ Densidade óssea. ♦ Biomarcadores ósseos. ♦ Radiografia simples. Densitometria Óssea Indicações ♦ Mulheres com + de 65 anos. ♦ Homens com 70 anos ou +. ♦ Mulheres pós-menopausa com – de 65 anos com fatores de risco. ♦ Homens de 50 a 70 anos com fatores de risco. ♦ Adulto com fraturas de fragilidades. ♦ Adulto com doença ou condição associada a perda de massa óssea. ♦ Pacientes para os quais se indica as medicações para osteoporose. ♦ Pacientes em seguimento de tratamento de osteoporose. Exame ♦ Padrão ouro. ♦ T-score – comparação com jovem adulto. ♦ Z-score – comparação pareada com idade e sexo. ♦ Coluna lombar (L1 – L4). ♦ Quadril – colo de fêmur. Beatriz Tianeze de Castro | SOI V | P5 - MEDICINA Conduta Terapêutica Não Farmacológico ♦ Exercícios com suporte de peso. Farmacológico Suplementação ♦ Vitamina D. ♦ Carbonato de cálcio. Bifosfonatos ♦ Alendronato. ♦ Risedronato. ♦ Ibandronato. ♦ Ácido zoledrônico. ♦ Agentes antirreabsortivos que possuem o mecanismo de bloquear a adesão dos clastos à superfície de reabsorção óssea e aumento da sua apoptose. Calcitonina ♦ Inibe a decomposição óssea. ♦ Auxilia no alívio das dores causadas pelas fraturas vertebrais. Terapia hormonal ♦ Estrogênio. ♦ Auxilia a manutenção da densidade óssea em mulheres. ♦ Eficaz quando utilizada entre 4 e 6 anos após a menopausa. Modulador seletivo do receptor de estrogênio ♦ Raloxifeno. ♦ Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio. Osteoprotegerina ♦ Denosumab. ♦ Prevenção da interação Rankl/Rank inibindo a formação, a função e a sobrevivência de osteoclastos. ♦ Reduz a reabsorção óssea. ♦ Aumenta a massa e a resistência dos ossos corticais e trabeculares. Osteoformadores ♦ Teriparatida. ♦ Osteoformador que age nos blastos de forma anabólica estimulando a formação a partir das células progenitores, prevenindo a apoptose e aumentando a ação e o número dessas células.
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