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SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS � Operação unitária de separação física e dinâmica das partículas floculadas � Última etapa da clarificação� Última etapa da clarificação � Eficiência = f(etapas precedentes + concepção da distribuição da água + correntes convectivas causadas pela insolação + curto-circuitos + ação dos ventos) � Dimensionamento dos canais de água floculada → evitar deposição e � Dimensionamento dos canais de água floculada → evitar deposição e ruptura dos flocos → variações da sua seção transversal ou da abertura da comporta de abastecimento � Escoamento horizontal contrário aos ventos dominantes SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS Sedimentação Discreta Não há aglutinação → equilíbrio entre peso, atrito e empuxo → V constanteNão há aglutinação → equilíbrio entre peso, atrito e empuxo → V constante vs = [d².(ɣɣɣɣpartícula - ɣɣɣɣágua)] / 18.µ vs é proporcional a (ɣɣɣɣpartícula - ɣɣɣɣágua) e a d²→ importância do tamanho da partícula 1) Coluna de Sedimentação: ts = H/vs 2) Tanque de fluxo horizontal: th = Volume/Q = H. As/Q 1 + 2 → vs = Q/As → velocidade de sedimentação ≡ TAS (m³/m².dia) Remoção depende apenas da área superficial da unidade SEDIMENTAÇÃO DISCRETA SITUAÇÃO DAS PARTÍCULASCASO SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS PARTÍCULAS REMOVIDAS •Partículas com velocidade de sedimentação IGUAL ou MAIOR que vs e que entram no tanque em uma altura H. PARTÍCULAS REMOVIDAS •Partículas com velocidade de sedimentação IGUAL a v e que entram no tanque em uma altura MENOR PARTÍCULAS NÃO REMOVIDAS •Partículas com velocidade de sedimentação MENOR que vs e que entram no tanque em uma altura IGUAL que H. a vs e que entram no tanque em uma altura MENOR que H. SEDIMENTAÇÃO DISCRETA SITUAÇÃO DAS PARTÍCULASCASO SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS PARTÍCULAS PODEM SER REMOVIDAS •Partículas com velocidade de sedimentação MENOR que vs e que entram no tanque em uma altura MENOR que H. PARTÍCULAS PODEM NÃO SER REMOVIDAS •Partículas com velocidade de sedimentação MENOR que v e que entram no tanque em uma MENOR que vs e que entram no tanque em uma altura MENOR que H. � ↓ concentração de SS afluente → escala real se aproxima da sedimentação discreta (dificuldade de formação de flocos), todavia essa característica pode tornar desnecessária a etapa de decantação (filtração direta). Sedimentação Floculenta Aglomeração durante sedimentação → ↑ V sedimentação SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS Eficiência depende de H e de T → determinação experimental. Sedimentação Zonal Definição da interface entre fases líquida e sólida → ↑ concentração SS V sedimentação = V interface → bom desempenho requer descarteV sedimentação = V interface → bom desempenho requer descarte Sedimentação por Compressão Peso dos sólidos acumulados remove parte da água do floco, ↓ volume TESTES EM COLUNA DE SEDIMENTAÇÃO Amostragem em diferentes pontos (alturas) e instantes para análise de SS. SEDIMENTAÇÃO COLUNA DE SEDIMENTAÇÃO Calcula-se remoção % para cada amostra. Para sedimentação floculenta → gráfico de isoeficiências OBSERVAÇÕES � Diâmetro indiferente (usual a partir de 150 mm); � Altura equivalente à H do decantador; � Distribuição uniforme; � Manutenção da temperatura durante ensaio (evitar corrente de convecção). SEDIMENTAÇÃO COLUNA DE SEDIMENTAÇÃO SEDIMENTAÇÃO COLUNA DE SEDIMENTAÇÃO SEDIMENTAÇÃO COLUNA DE SEDIMENTAÇÃO 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 H3 H1 prof. (m) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 tempo 0,00-10,00 10,00-20,00 20,00-30,00 30,00-40,00 40,00-50,00 50,00-60,00 60,00-70,00 70,00-80,00 80,00-90,00 90,00-100,00 TIPOS Retangular ou Circular; UNIDADES DE DECANTAÇÃO Clássicos ou Lamelares (Tubulares) Limpeza Manual ou Mecanizada Número mínimo: 2 decantadores DECANTADORES DE ESCOAMENTO HORIZONTAL �Retangulares: melhor adequação ao lay out da ETA, com possível aproveitamento de paredes de floculadores e filtros. �Circulares: apesar da facilidade que apresenta na remoção de lodo, seu emprego é mais restrito em ETA’s UNIDADES DE DECANTAÇÃO SEDIMENTAÇÃO – CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO NBR12216 (NB 592/1992) DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL Parâmetro Q < 1.000 m³/d Q médio Q > 10.000 m³/d TAS (m³/m².d) 25 35 40 Vhoriz (cm/s) < 0,50 < 0,75 – 1,00 Geometria 4 (2,5) < C/L < (5,0) 10 ; 4 < C/H < 25 ; H = 3,0 a 5,0 mGeometria 4 (2,5) < C/L < (5,0) 10 ; 4 < C/H < 25 ; H = 3,0 a 5,0 m T detenção (h) 2 - 3 Vazão no vertedor q < 1,8 L/s.m DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DISPOSITIVOS Comportas G = 354.Vc1,5.(f/Rh)1/2 DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL G = 354.Vc .(f/Rh) G em passagem de floculador f = coeficiente de rugosidade do material Cortinas de Distribuição • Vh em cada orifício: 0,15 < Vh < 0,30 m/s (↓ quebra) • Espaçamento máximo entre orifícios: 50 cm • G semelhante ao da última fase da floculação• G semelhante ao da última fase da floculação • Posição: d = 0,80 m da parede de entrada do decantador d = 1,5.H.(a/A) → a = área total dos orifícios e A = transv. a/A < 0,5 • Orifícios: afastados do NA = H/5 a H/6; e do fundo = H/4 a H/5 ; DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL X/eX/e e dd Saída do Decantador • Taxa máxima de vazão linear no vertedor = 1,8 L/s.m → reduzir correntes que possam arrastar flocos. DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL correntes que possam arrastar flocos. • Borda livre mínima no interior da calha = 10 cm • Devem ocupar no máximo 20% do comprimento da unidade. • Afastamento entre bordas de calhas vizinhas (F): 1,0 m< F< 2,5 m • Descarga livre: Q = 1,38.b.(h)3/2 • Thompson: Q = 1,4.(h)5/2 Q - vazão recolhida na calha (m³/s) b – largura interna da calha (m) h – altura da lâmina dágua no interior da calha (m) LIMPEZA Manual • Acumulação de lodo: acrescer de 10 – 20% em H DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL • Acumulação de lodo: acrescer de 10 – 20% em H • Estimativa de quantidade de lodo produzido: cone Imhoff (mL/L) • Declividade de fundo: 1 – 5% • Intervalo entre limpezas: admitir 60 dias (períodos de chuva) até 5 meses (estiagem) • Descarte de fundo: cálculo da seção da adufa (S)• Descarte de fundo: cálculo da seção da adufa (S) S = (A . h1/2) / 4850 . T A: área do decantador; h: NA sobre eixo da comporta; t < 6h (esvaziar) Mecanizada • Velocidade do raspador < 30 cm/min DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL DECANTADOR DE ESCOAMENTO HORIZONTAL Decantador de Fluxo Laminar • Bandejas: escoamento laminar, ↓velocidade de escoamento e ↑perímetro DECANTADOR DE ALTA TAXA ↓velocidade de escoamento e ↑perímetro molhado → ↓ número de Reynolds. • Declividade ideal (2o 54’) e Usual (50 – 60o) → auto limpeza. • TAS: 120 – 180 m³/m².dia DECANTADOR DE ALTA TAXA Decantador de Fluxo Laminar • ↑ Vazão aplicada → tempo de detenção de ≈ 10 min. O reduzido tempo de detenção faz com que se considere a sedimentação do tipo DECANTADOR DE ALTA TAXA tempo de detenção faz com que se considere a sedimentação do tipo discreta • Modelo de Yao: relação L/d (comprimento equivalente), formato dos módulos. • Descarga de fundo: diárias → elevada acumulação de lodo DECANTADOR DE ALTA TAXA ETA RIO GRANDE (SABESP) DECANTADOR DE ALTA TAXA ETA RIO GRANDE (SABESP) DECANTADOR DE ALTA TAXA ETA SANASA DECANTADOR DE ALTA TAXA DECANTAÇÃO DECANTAÇÃO DECANTAÇÃO
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