Buscar

EDEMA AGUDO DE PULMÃO

Prévia do material em texto

23/11/2011
1
EDEMA AGUDO DE 
PULMÃO
Profª Ms. JANAINA DANTAS
INTRODUÇÃO
• 81,5% de seu peso;
• Fluxo de linfa: 10mL/h;
• Alvéolos secos;
• Conseqüências: ↓ volumes e capacidades 
pulmonares, mecânica e troca gasosa.
CONCEITO
Entidade clínica ca-
racterizada pelo au-
mento do conteúdo
líquido extravascu-
lar nos pulmões.
23/11/2011
2
FISIOPATOLOGIA
• Pressão hidrostática
• Pressão coloideosmótica
FISIOPATOLOGIA
• Lei de Starlig
Qf = Kf (Pc – Pi) – Kp (πc – πi)
Qf = taxa de filtração de fluidos
Kf = coeficiente de transporte de água
Pc = pressão hidrostática capilar
Pi = pressão hidrostática intersticial
Kp = coeficiente de transporte de proteínas
πc = pressão coloideosmótica capilar
πi = pressão coloideosmótica intersticial
FCeia02
EDEMA AGUDO DO PULMÃO
FISIOPATOLOGIA
ARTÉRIA
LINFÁTICOS
ALVÉOLO
VEIACAPILARES
ARTÉRIA
LINFÁTICOS
ALVÉOLO
VEIACAPILARES
23/11/2011
3
ETIOPATOGENIA
Tabela I - Causas de edema agudo de pulmão
Mecanismo Etiopatogenia
Aumento da pressão capilar 
pulmonar
Cardiogênico (ICC, IAM, estenose mitral, cardioversão elétrica).
Não-cardiogênico: doença venoclusiva, fibrose pulmonar com fluxo elevado, 
estenose congênita ou adquirida de veias pulmonares.
Hiperidratação.
Permeabilidade alvéolo-capilar 
alterada
Edema pulmonar infeccioso (pneumonia, sepse). Inalação de agentes tóxicos.
Toxinas circulantes.
Substâncias vasoativas.
Síndrome de extravasamento capilar difuso.
Coagulação intravascular disseminada.
Reações imunológicas.
Pneumonia por radiação.
Uremia.
Afogamento.
Inalação de fumaças.
Síndrome de angústia respiratória aguda.
Diminuição da pressão oncótica do 
plasma
Hipoalbuminemias relacionadas a nefropatias, enteropatias, hepatopatias e distúrbios 
nutricionais.
Alteração da drenagem linfática
Aumento da pressão negativa 
intersticial/ou mecanismos 
mistos
Aspiração pleural exagerada (quilotórax).
Grandes altitudes.
Neurogênico: TCE, AVC.
Intoxicação por heroína e outros narcóticos.
Embolia pulmonar.
Doenças parenquimatosas pulmonares.
Eclampsia.
Pós-anestesia.
Intoxicação por organofosforados.
ETIOLOGIAS
• Cardiogênico
• Não-cardiogênico
CARDIOGÊNICO
• Insuficiência ventricular esquerda;
• ICC;
• Crise hipertensiva;
• Obstrução da valva mitral
• Arritmias cardíacas;
• IAM
• Hipervolemia.
23/11/2011
4
NÃO-CARDIOGÊNICO
• Endotoxemia;
• Infecção pulmonar;
• Quase afogamento;
• Aspiração pulmonar;
• Anafilaxia;
• Hemorragia intracraniana;
• SDRA.
QUADRO CLÍNICO
• Taquipnéia;
• Taquicardia;
• Estertores crepitantes;
• Ortopnéia – dispnéia franca;
• Saída de líquido róseo;
• Palidez;
• Sudorese fria;
• Cianose de extremidades;
• Uso de músculos acessórios da respiração.
QUADRO CLÍNICO
23/11/2011
5
TRATAMENTO
 Oxigenoterapia 5-15 L/min 
 Posição sentada ou semissentada com pernas pendentes 
 Nitratos (isossorbida , nitroglicerina sublingual ou IV, diurético IV (furosemide) 
 Torniquetes rotatórios a cada 15 min 
 Manter e estabilizar o quadro clínico-hemodinâmico com dopamina, dobutamina e nitroprussiato 
de sódio: choque cardiogênico, insuficiência cardíaca refratária 
 Digitálicos IV: cedilanide, digoxina 
 Sangria poliglobulia com hematócrito acima de 50% 
 Diálise: hipervolemias refratárias a diuréticos, insuficiência renal avançada 
 Albumina: hipoproteinemia 
 Aminofilina IV: sibilos pulmonares ou broncoespasmo associado 
 Terapia trombolítica, angioplastia coronária ou cirurgia de by-pass aorto-coronário na isquemia 
miocárdica aguda ou IAM 
 Intubação e ventilação mecânica para hipoxia severa não responsiva às medidas anteriores 
 Monitoração de pressão capilar pulmonar com catéter de Swan-Ganz: casos mais graves

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes