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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 204 Na interpretação dessas cartas (Fig. V.17) deve-se ter em mente que, no Nordeste, atu- am vários sistemas meteorológicos geradores de precipitação e os três meses consecutivos mais chuvosos (quando se espera haver maior nebulosidade e, conseqüentemente, menor in- solação) mudam de uma área para outra e, freqüentemente, de um ano para outro, no mesmo local. 9 8 9 8 8 9 9 987 6 7 6 5 7 6 98 7 6 DEZEMBRO 8 7 9 5 6 7 566 8 8 6 5 6 7 JUNHO 765 6 Fig. V.17 - Distribuição média da radiação global (cal cm-2 dia-1, painel superior) e da insolação (horas, painel inferior) no Nordeste do Brasil, em junho e dezem- bro, segundo Azevedo et al. (1981). A emissão de energia radiante infravermelha pela atmosfera depende da concentração instantânea dos constituintes radiativamente ativos, destacando-se a água (fases sólida, líquida e gasosa), o dióxido de carbono e o ozônio. É evidente que, sendo a concentração dos dois
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