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Protocolos Terapeuticos Dentística Clínica

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EQUIPE DENTÍSTICA UNITPAC 
 
TRATAMENTO EXPECTANTE 
 (Capeamento pulpar indireto) 
 
Indicado em casos em que a polpa é separada da cavidade por uma fina 
camada de dentina afetada que, se removida, pode provocar exposição pulpar. 
 
Sequência Clínica: 
➢ 1ª sessão: Consiste na remoção parcial da cárie e proteção do complexo 
dentinho-pulpar. 
 
1- Anamnese e diagnóstico clínico e radiográfico da condição pulpar; 
2- Anestesia (se necessário); 
3- Isolamento Absoluto (caso haja exposição pulpar o dente estará protegido); 
4- Acesso a cavidade: (realizada com pontas diamantadas em alta rotação, para 
ampliar a abertura em esmalte como forma de conveniência, para permitir acesso 
visual e instrumentação da cavidade); Remoção de todo o tecido cariado das 
paredes circundantes, paredes de fundo remover toda a dentina infectada e deixar a 
afetada (preferencialmente escavadores de dentina e/ou brocas esféricas em baixa 
rotação); 
5- Limpeza da cavidade: (com bolinha de algodão estéril embebida em solução de 
hidróxido de cálcio) 
6- Inspeção da cavidade e definição da indicação do tratamento; 
7- Aplicação da pasta de hidróxido de cálcio na parede de fundo: (P.A + com solução 
fisiológica); 
8- Vedamento da cavidade: (cimento de ionômero de vidro restaurador); 
9- Ajuste Oclusal; 
10- Tomada Radiográfica periapical e interproximal. 
Obs. após período de observação de 45 a 60 dias inicia-se a 2ª sessão. 
 
➢ 2ª sessão: Confirmação do resultado, limpeza e complementação do 
tratamento restaurador final. 
 
1- Definição do Prognóstico: reavaliar anamnese, testes objetivos, exame 
radiográficos, normalidade pulpar, remoção da restauração provisória; 
2- Remoção da dentina cariada remanescente: (com curetas ou brocas esféricas em 
baixa rotação); 
3- Com a cavidade limpa e descontaminada, restaura-se o dente considerando os 
critérios de proteção para uma cavidade profunda, sendo: 
 - cimento de hidróxido de cálcio + cimento ionômero de vidro + sistema 
adesivo + resina composta. 
 
 
 
PROTEÇÃO PULPAR 
 
Proteção Pulpar Direta – CAPEAMENTO PULPAR 
É indicada nos casos em que houve exposição pulpar sob isolamento 
absoluto. 
 
Sequência Clínica: 
➢ 1ª sessão: 
1- Isolamento absoluto; 
2- Remoção do tecido cariado e preparo cavitário; 
3- Limpeza da cavidade (irrigação com água de hidróxido de cálcio: hemostático e 
antibacteriano, não antagoniza a ação do hidróxido de cálcio subsequente) 
4- Capeamento pulpar: Pó (P.A.) ou Pasta. Aplicar sem compressão do tecido 
pulpar. (Qualquer compressão pode causar hemorragia e desorganização dos 
tecidos pulpares. Com o hidróxido, partículas se alojam profundamente provocando 
nódulos de calcificação ou degeneração cálcica da polpa e perda do tecido pulpar); 
5- Restauração Provisória (60 á 90 dias de preferência) 
 
➢ 2ª sessão: 
1- Anamnese, exames clínico e radiográficos; 
2- Inspeção da área de exposição: constatar a nova barreira mineralizada (rx não é 
efetivo) CUIDADO com a remoção do material provisório 
3- Prognóstico favorável 
4- Restauração Definitiva; 
5- Prognóstico desfavorável: esperar no máximo 90 dias. 
 
 
Proteção Pulpar Direta – CURETAGEM 
É indicada nos casos em que houve exposição pulpar sem isolamento 
absoluto. Excisão de uma pequena quantidade do tecido conjuntivo pulpar; expor um 
tecido subjacente livre de inflamação, aumentando a área exposta para contato com 
o material de proteção. 
 
Sequência Clínica: 
➢ 1ª sessão: 
 
1- Anestesia e isolamento absoluto; 
2- Remoção do tecido cariado (brocas circundantes e curetas paredes de fundo); 
3- Irrigação (soro fisiológico ou água de cal, secagem com bolinha de algodão 
estéril); 
4- Curetagem do tecido pulpar contaminado: ponta diamantada – ampliar a área de 
tecido exposto e remover a porção inflamada. A curetagem deve ser realizada com 
uma colher de dentina que melhor se adapte na exposição; 
5- Irrigação (soro, remoção de fragmentos de dentina e restos de tecido pulpar); 
6- Limpeza da cavidade (soro ou água de cal); 
7- Aplicação do pó de hidróxido de cálcio (porta amalgama ou bolinhas de algodão. 
Remover excessos); 
8- Aplicar material de base (Hidro C ou Ionômero); 
9- Vedamento provisório da cavidade com cimento de ionômero de vidro restaurador; 
10- RX. 
Obs. Aguardar 45 dias para iniciar a segunda sessão. 
 
➢ 2ª sessão: 
- Avaliação da Condição Pulpar; 
- Restauração final: (protocolo de restauração para cavidade muito profunda); 
- RX final. 
 
Proteção Pulpar Direta – PULPOTOMIA 
 
Retira todo o teto da cavidade e a polpa fica exposta. Excisão de TODA a 
porção coronária da polpa e preserva a porção radicular. É contra-indicado quando 
a dor é espontânea e continua, dor onde o analgésico não faz mais efeito, ausência 
de resposta aos testes térmicos. 
 
Sequência Clínica: 
➢ 1ª sessão: 
1- Anestesia e isolamento absoluto; 
2- Remoção do tecido cariado (brocas); 
3- Irrigação (soro fisiológico estéril ou água de cal, secagem com bolinha de 
algodão); 
4- Curetagem do tecido pulpar: ponta diamantada ampliar a área de tecido exposto 
e remover toda a polpa da porção coronária; 
5- Irrigação (soro, remoção de restos de tecido pulpar); 
6- Limpeza da cavidade (soro ou água de cal) 
7- Otosporin: (10 a 15 minutos) 
8- Aplicação da pasta de hidróxido de cálcio (bolinhas de algodão. Remover 
excessos); 
9- Aplicar material de base (Hidro C ou ionômero); 
10- Vedamento provisório da cavidade com cimento de ionômero de vidro 
restaurador; 
11- RX. 
 
PROTEÇÃO PULPAR INDIRETA 
 
Aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas 
paredes cavitárias. 
 
Restauração com Amálgama: 
- Cavidade Rasa: verniz cavitário 
- Cavidade Média: verniz cavitário 
- Cavidade Profunda: cimento de hidróxido de cálcio ou cimento de ionômero de vidro 
+ verniz cavitário. 
- Cavidade muito Profunda: cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero 
de vidro + verniz cavitário. 
 
 
Restauração com Resina: 
- Cavidade Rasa: sistema adesivo – hibridização 
- Cavidade Média: sistema adesivo – hibridização 
- Cavidade Profunda: cimento de hidróxido de cálcio ou cimento de ionômero de vidro 
+ sistema adesivo. 
Cavidade muito Profunda: cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de 
vidro + sistema adesivo. 
 
RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA 
 
Sequência Clínica: 
 
1- Profilaxia: pasta profilática ou pedra pomes + água (no reservatório interno da taça 
de borracha) 
2- Verificação dos contatos oclusais: papel carbono fino em máxima intercuspidação 
habitual (MIH); 
3- Antissepsia: bochecho com clorexidina 0,12 % 
4- Anestesia; 
5- Preparo da Cavidade: remoção do tecido cariado; 
6- Isolamento absoluto do campo operatório; 
7- Limpeza da cavidade: solução de água de cal (hidróxido de cálcio P.A.) 
8- Secagem da cavidade: bolinha de algodão estéril; 
9- Proteção pulpar (se necessário); 
10- Colocação da matriz e cunha (se necessário); 
11- Verniz Cavitário; 
12- Inserção, condensação, escultura e brunidura do amálgama: deve ser inserido 
pequenas porções com auxílio do porta amálgama; condensar para preencher a 
cavidade e adaptar o amalgama nas paredes e ângulos; realizar a brunidura pré-
escultura, com pressão firme sobre o amálgama, para remover o excesso de 
mercúrio; fazer a escultura (Hollemback). Obs. O tempo de trabalho para a escultura 
pode variar de 3 a 15 minutos dependendo da liga (Rápida: 3 a 6 min. Regular: 6 a 
10 min. Lenta: 10 a 15 min.); realizar a brunidura pós-escultura com leve pressão em 
movimentos circulares para dar brilho e lisura superficial. 
13- Ajuste oclusal: (recomendar que o paciente não mastigue no mesmo lado nas 
primeiras 24h) 
14- Acabamento e Polimento: realizado 48 horas após o termino da escultura. O 
acabamento é feito com fresas multilaminadas de 12 ou 30 laminas em baixa 
rotação. Nas proximais usa-se tira de lixa. O polimento deve ser feito commovimentos intermitentes e sob refrigeração, para evitar afloramento de mercúrio. É 
feito com pontas de borracha mais abrasivas (marrom) para as menos abrasivas 
(verde e azul) em baixa rotação. 
 
 
 
RESTAURAÇÃO DE RESINA 
 
Sequência Clínica: 
 
1- Profilaxia: pasta profilática ou pedra pomes + água (no reservatório interno da taça 
de borracha) 
2- Seleção das resinas e das cores: paciente no mesmo nível do profissional, sem 
maquiagem, luz do dia (preferencialmente) ou lâmpadas acima de 5000K, refletor 
desligado, sem isolamento. 
3- Verificação dos contatos oclusais: papel carbono fino em máxima intercuspidação 
habitual (MIH); 
4- Antissepsia: bochecho com clorexidina a 0,12% 
5- Anestesia 
6- Preparo da Cavidade: remoção do tecido cariado ou da restauração insatisfatória, 
deixando os ângulos internos e paredes arredondados (Lesões cariosas – brocas 
esféricas e curetas de dentina, em esmalte alta rotação e em dentina baixa rotação. 
Remoção de restaurações – ponta diamantadas esféricas em alta velocidade.) 
7- Isolamento do campo operatório 
8- Limpeza da cavidade: com solução de água de cal (Hidróxido de Cálcio P.A.); 
9- Proteção pulpar (se necessário) 
10- Colocação da matriz e cunha 
11- Condicionamento ácido – lavar e secar: aplique o gel de ácido fosfórico a 37% 
por 30 seg. em esmalte e por 15 segundos em dentina ( para adesivos 
convencionais). Lave com spray de água/ar por 60 segundos ou mais. Seque com 
bolinhas de algodão esterilizadas, ou papel absorvente (cuidado para não desidratar 
a dentina); em casos de sistemas adesivos autocondiconantes, não aplicar o ácido 
em dentina. 
12- Sistema Adesivo: seguir recomendação do fabricante 
13- Inserção e Polimerização da resina composta: aplicar a resina por pequenos 
incrementos de no máximo 2mm de espessura e fotopolimerizar cada um 
separadamente 
14- Ajuste Oclusal 
15- Acabamento/Polimento: a melhor conduta clínica é aguardar no mínimo 48 horas. 
16- Re-selamento 
 
 
TÉCNICA ART 
 
Indicado: para pacientes especiais, bebês, crianças não colaboradoras ou 
com comprometimento sistêmico. Tratamento em estágio precoce, evitando 
extrações. Lugares onde não existam consultórios odontológicos, zonas rurais 
escolas públicas, mas também é uma pratica clinica bem aceita em consultórios 
particulares em casos especiais. 
Contra-Indicado: em lesões de cárie em estágios avançados, com grande 
comprometimento de estruturas dentárias, bem como dentes com comprometimento 
pulpar. Se o paciente apresentar fistulas, abcessos ou outras lesões. 
 
Instrumental Básico: 
º sonda exploradora 
º pinça 
º curetas dentinárias de vários tamanhos 
º instrumentos manuais como machado dental 
º espátula para inserção 
º esculpidor 
º espátula e bloco para manipulação do material 
 
Sequência Clínica: 
 
1- Organizar os instrumentos e materiais antes do preparo cavitário; 
2- Isolamento do campo operatório com rolos de algodão; 
3- Exame do dente cariado – remoção da placa com bolinhas de algodão secas; 
4- Acessar a lesão cariosa 
5- Remover a dentina infectada, amolecida e desmineralizada, com cureta 
dentinária, fazendo movimentos circulares de raspagem; 
6- Limpar e secar com bolinhas de algodão; 
7- Condicionar a cavidade, fóssulas e fissuras adjacentes com ac. Poliacrílico ao 
redor de 10 a 15 segundos; 
8- Manipular o CIV, conforme indicação do fabricante; 
9- Restaurar a cavidade e preencher fóssulas e fissuras adjacentes, utilizando ponta 
arredondada da espátula de inserção, acomodando o CIV ao redor das margens 
cavitárias antes de preencher a porção central; 
10- Pressão digital sobre a restauração: 
 - esfregue uma pequena quantidade de vaselina e pressione firme o CIV 
 - deslize a ponta do dedo suavemente de vaselina 
 - após alguns segundos retire o dedo com movimento lateral 
11- Remover o excesso de CIV com esculpidor; 
12- Checagem e ajuste oclusal; 
13- Aplicar uma camada de vaselina ou verniz com flúor; 
14- Remover rolos de algodão; 
15- Pedir para o paciente não comer por no mínimo 1 hora. 
 
 
 
 
ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL 
 
Há a necessidade de preparar o paciente e cavidade bucal para receber o 
tratamento restaurador, protético, cirúrgico e periodontal. 
Adequação do meio bucal faz parte da filosofia atual de promoção da saúde 
que visa não só a vedação de cavidades cariosas, reintegrando os dentes afetados 
na sua função, como também ao controle da atividade cariogênica. 
São procedimentos realizados antes do início do tratamento 
restaurador/protético do paciente que visam controle da doença cárie e/ou 
periodontal. 
Adequação: conscientizar o que é doença, como controlar os fatores 
etiológicos, ensino de controle de placa e dieta, uso de agente 
terapêuticos/preventivos, eliminação de nichos retentivos de biofilme. 
Controle de placa: 
- ensino sobre a formação da placa; 
- uso de escovas e fio dental; 
- avaliação semanal do controle de placa; 
- associar com profilaxia; 
- Fluoretos, 
Remoção de fatores retentivos de placa: 
- fechamento de cavidades abertas (reduzir contaminação, paralisação de 
lesões ativas, permitir controle de placa); 
- remover manualmente (com cureta) o tecido cariado, sem anestesia e com 
isolamento relativo; 
- utilizar ionômero de vidro convencional, modificado por resina ou óxido de 
zinco e eugenol; 
- aplicação de selantes (barreira mecânica, física e química quando utilizado 
materiais ionoméricos); 
- selamento de margens (vernizes); 
- remoção de cálculo supra gengival; 
- remoção de excessos de restaurações; 
- reparo de restaurações 
 
 
 
Materiais utilizados: 
º espelho bucal 
º explorador 
º curetas pequenas e médias 
º placa de vidro 
º espátulas e aplicadores de cimento 
º rolos de algodão 
º ZOE ou CIV 
º papel carbono 
 
Sequência Clínica: 
- O preparo da cavidade – que se restringe à remoção do tecido cariado – é 
realizado com instrumentos manuais, tais como curetas e escavadores afiados que 
apresentem menor tamanho que a cavidade. 
- Remoção da dentina infectada, permanecendo apenas dentina passível de 
remineralização; 
- inicia-se pelas paredes circundantes e por fim na parede de fundo; 
- limpeza da cavidade; 
- inserção do material provisório; 
- ajuste oclusal 
 
Obs. Todos esses passos devem ser realizados de maneira intensiva, quando 
verificar-se uma queda no risco e/ou na atividade de cárie, podem-se remover as 
coberturas temporárias e realizar-se a restauração definitiva, dentro da devida 
técnica. 
 
 
SELANTE 
 
(Em adultos) 
 
Os selantes dentários são aplicados em adultos que possuem risco de cárie 
ou sulcos muito profundos, dificuldades motoras e/ou fluxo salivar diminuído. 
Geralmente são aplicados nas faces oclusais de molares e pré-molares, no sulco 
junto ao cíngulo dos incisivos e caninos superiores e no sulco do tubérculo de 
Carabele do primeiro molar superior, quando livres de cárie. Indicado também para 
lesões de cárie incipiente (não cavitadas), confinadas no esmalte dental. 
 
Sequência Clínica: 
 
1- Isolamento do campo operatório; 
2- Profilaxia: baixa rotação (taça de borracha, escova de Robson, pedra pomes e 
água), jato de bicarbonato ou jato de óxido de alumínio; 
3- Condicionamento ácido: ácido fosfórico 37% liquido ou gel, 30 segundos, deve ser 
estendido por uma área maior que a da cicatrículas e fissuras, deve englobar os 
sulcos vestibulares dos molares inferiores e palatinos dos molares superiores; 
4- Lavagem: spray de água/ar com tempo igual ou maior que o de condicionamento 
5- Secagem: jatos de ar livre de contaminação de água e/óleo; superfície branco 
opaca. Obs. Se houver contaminação (saliva), repetir o processo; 
6- Aplicação do Selante: pincel fino, aplicador próprio ou sonda, aguardar 20 
segundos para que o selante escoe nos microporos e fissuras da superfície dental; 
7- Polimerização: Ativados quimicamente – ocorre em cerca de 2 a 3minutos. 
Fotopolimerizáveis – 40 ou 60 segundos; 
8- Verificação do Selante: utilização de sonda, observar presença de falhas e bolhas, 
não deve interferir na oclusão do paciente; 
9- Avaliação da Oclusão: selantes com carga – ajuste com pontas diamantadas. 
Excessos proximais – lâmina de bisturi 12; 
10- Aplicação Tópica de Flúor: fluoreto de sódio 2% (gel), fluoreto de sódio 5% 
(verniz) – 4 minutos; 
11- Orientações ao paciente: ficar pelo menos 1 hora sem comer ou tomar nada com 
corantes, evitar mastigar nas primeiras horas do lado cujo dente recebeu selamento, 
manter os hábitos de higiene e dieta no dia a dia; 
12- Avaliação Periódica: avaliar a retenção do selante, presença ou desenvolvimento 
de lesões de cárie. Exame visual e tátil (sonda). Avaliações semestrais. Radiografia 
interproximal para o controle de cárie secundária. 
 
 
MICROABRASÃO 
 
É um procedimento que visa a remover manchas e irregularidades dentárias 
superficiais através de procedimentos de erosão e abrasão simultâneos. 
 
Sequência Clínica: 
1- Isolamento absoluto 
2- Aplicação do agente microabrasivo: (ácido fosfórico a 37% e pedra pomes 
manipulados em porções de 1:1) aplicar com taça de borracha e micromotor em 
baixa rotação nas faces vestibulares. Nas superfícies proximais aplicar com auxílio 
de tiras de lixa. Cada aplicação de ver duração de 15 segundos e intervalo de 10 
segundos entre elas, seguido de lavagem das superfícies envolvidas; 
3- Polimento com discos de lixa: granulação média e fina; 
4- Remoção do Isolamento Absoluto; 
5- Aplicação de Dessensibilizante: flúor neutro ou dessensibilizante a base de 
nanohidroxiapatita, durante 1 min na superfície dental previamente limpa, para 
diminuir o risco de sensibilidade pós-operatória.

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