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CCJ0009-WL-PA-11-T e P Narrativa Jurídica-Antigo-34125

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			 Plano de Aula: Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
			 TEORIA E PR�TICA DA NARRATIVA JUR�DICA
			
		
		
			Título
			Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				6
			
 
 Tema
		 Seleção dos fatos da narrativa jurídica.
		
		 Objetivos
		 
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar os fatos que constarão na narrativa jurídica.
- Distinguir os fatos juridicamente importantes daqueles que são esclarecedores das questões importantes.
- Desenvolver raciocínio jurídico capaz de levar à compreensão de que os fatos que não são usados, direta ou indiretamente, na fundamentação da tese, não precisam ser narrados.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
1. Classificação dos fatos
1.1. Fatos juridicamente importantes
1.2. Fatos que contribuem para a compreensão dos que são relevantes
1.3. Fatos que dão ênfase a informações relevantes
1.4. Fatos que satisfazem a curiosidade do leitor
2. Seleção de fatos para a produção da narrativa jurídica
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
Num relato pessoal, interessa ao narrador não apenas contar os fatos, mas justificá-los. No mundo jurídico, entretanto, muitas vezes, é preciso narrar os fatos de forma objetiva, sem justificá-los. Ao redigir um parecer, por exemplo, o narrador deve relatar os fatos de forma objetiva antes de apresentar seu opinamento técnico-jurídico na fundamentação.
Antes de iniciar seu relato, o narrador deve selecionar o quê narrar, pois é necessário garantir a relevância do que é narrado. Logo, o primeiro passo para a elaboração de uma boa narrativa é selecionar os fatos a serem relatados.
Leia o caso concreto que segue e sublinhe todas as informações que
precisam ser observadas em uma narrativa imparcial. Em seguida, liste, em
tópicos, todas essas informações que devem ser
usadas no relatório.
 
Caso concreto
SÃO PAULO - O Conselho Tutelar de Santa
Bárbara d'Oeste, cidade a 135 quilômetros de São Paulo, investiga o caso de um
adolescente de 14 anos que aparece em vídeos do Youtube amarrado a uma árvore e
gritando, pedindo por socorro. A denúncia chegou por um email, recebido na
quarta-feira pelos conselheiros da cidade. O menor foi localizado e confirmou o
caso de bullying.
Pelo menos dez adolescentes, com idades
entre 11 e 17 anos, são suspeitos de atacar o estudante, que relatou que as
agressões eram constantes.
O conselheiro Robério Xavier Bonfim
conta que os agressores foram identificados e chamados no Conselho Tutelar,
onde compareceram acompanhados dos pais e negaram a autoria dos vídeos.
- Eles não revelam quem fez as
publicações, mas os pais dos menores se comprometeram que os vídeos seriam
retirados do ar e de fato foram deletados algumas horas depois da conversa no
Conselho - conta Bonfim.
O menor, vítima de bullying, estudava
na mesma escola dos agressores, a Escola Estadual Jorge Calil Assad Sallim.
Depois do início das investigações do Conselho Tutelar, o menor foi transferido
de escola, para evitar que novas agressões pudessem acontecer.
As informações levantadas pelo Conselho
Tutelar foram encaminhadas para a Delegacia de Defesa da Mulher da cidade, onde
foi registrado um boletim de ocorrência na semana passada. Paralelamente às
investigações da Polícia Civil, devem correr as apurações do Ministério Público
de Santa Bárbara d'Oeste, que deve receber até o fim da tarde desta sexta-feira
os documentos e informações levantadas pelo Conselho Tutelar.
A promotora da Infância e da Juventude,
Daniela Reis Pastorello, vai assumir as investigações do caso.
O Conselho
Tutelar explica que os dois órgãos foram acionados para agilizar as
investigações sobre os ataques publicados na internet.
 
Recorra
às fontes, se julgar pertinente
LEI N.º 5.089 de 6 de outubro de 2009 
Dispõe sobre
a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao Bullying
escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas do Município do
Rio de Janeiro e dá outras providências.
Art. 1° As escolas públicas da educação
básica do Município do Rio de Janeiro deverão incluir em seu projeto pedagógico
medidas de conscientização, prevenção e combate ao Bullying escolar.
Parágrafo único. A Educação Básica é
composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Art. 2° Entende-se por Bullying a prática de atos de
violência física ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida por
individuo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo
de intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vitima.
Parágrafo único. São exemplos de Bullying acarretar a
exclusão social: subtrair coisa alheia para humilhar; perseguir; discriminar;
amedrontar; destroçar pertences; instigar atos violentos, inclusive
utilizando-se de meios tecnológicos.

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