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Valvopatias: Estenose Mitral, Insuficiência Aórtica e Estenose Aórtica

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SINDROME TIPO FISIOPATOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA CLASSIFICAÇÃO QUADRO CLÍNICO SCORE DE RISCO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
VALVOPATIAS
ESTENOSE MITRAL 
1. Falha na abertura. 
2. Átrio esquerdo para 
ventrículo esquerdo.
3. Área valvar normal: 4 a 
6cm2
1. Calcificação da mitral que 
impede abertura correta, com 
dificuldade do esvaziamento do 
átrio esquerdo. 
2. Aumento da pressão no AE, 
aumenta pressão no VD e 
Hipertensão Pulmonar. 
1. Principal manifestação: IC Aguda 
2. Edema agudo de pulmão, dispneia, dor 
torácica, disfagia para sólidos, rouquidão. 
3. Taquiarritmia com Fibrilação Atrial, evoluindo 
para Choque cardiogênico. 
4. Sinais de falência de câmaras direitas: 
turgência jugular, hepatomegalia, edema de 
MMII. 
5. Idosos ou portadores de FA evoluem para 
tromboembolismo. 
6. Exame Físico: Estertores Crepitantes, Sopro 
de ruflar (tambor), B1 hiperfonética, ESC, 
estase jugular, edema de MMII, ascite. 
7. Fator agravante: aumento da FC. 
8. Febre reumática: fusão das comissuras. 
9. LES: formação de tecido fibroso na válvula. 
Escore de Wilkins (ajuda a definir 
melhor tratamento) 
Espessamento 
Calcificação 
Redução de mobilidade e abertura das 
cúspides 
Área valvar mitral reduzida 
1. Confirmar etiologia: Febre Reumática 
(95%), Mixomas (tumor cardíaco), LÊS, 
congênito, idosos com calcificação. 
2. Pacientes jovens com AVCi e Gestante 
com EAP tem que desconfiar de estenose 
mitral. 
3. Ecocardiograma (padrão-ouro) 
4. Exames complementares: ECG 
inespecífico, Raio-X com abaulamento do 
tronco da pulmonar e com congestão 
pulmonar. 
Agudo 
1. Internar 
2. Suporte Ventilatório (O2, Ventilação não-invasiva 
com, CPAP ou invasiva). 
3. Controle da FC (beta bloqueador se não houver 
disfunção de VD)
4. Instabilidade hemodinâmica pela arritmia: 
Cardioversão Elétrica Sincronizada. 
5. Anticoagular (heparina) 
6. Diuréticos se houver congestão pulmonar. 
Definitivo (Wilkins <8) 
1. Valvuloplastia percutânea por cateter-balão 
para gestantes com IC, ausência de trombo no AE, 
sem regurgitação mitral importante. 
2. Troca valvar mitral em casos de contraindicação de 
cateter-balão. 
OBS: Contra-indicação para Cateter-balão é anatomia 
desfavorável, trombo no AE ou regurgitação mitral 
importante. 
INSUFICIÊNCIA AORTICA 
AGUDA 
1. Incapacidade de fechamento 
da válvula aórtica devido 
dissecção da aorta, 
endocardite infecciosa, 
complicações de valvopatia por 
balão, complicação de TAVI, 
disfunções, trauma. 
2. Aumento da pressão diastólica 
no VE, excedendo PCP, 
Pressão sistólica e diastólica 
podem estar normais, pressão 
de pulso pode aumentar. 
-
1. Choque Cardiogênico e Hipoperfusão com 
Isquemia Miocárdica. 
2. Dispneia súbita, taquicardia e B3. 
3. Pulmão: Edema agudo de pulmão (EAP), 
Congestão importante, alargamento de 
mediastino. 
4. Hipotensão (débito diminuído) com diferença 
na pressão de pulso entre membros. 
5. Sopros: Diastólico Regurgitativo, Sopro de 
Austin-Flint (ruído médio e tardio). 
Não há tempo para avaliar risco: a 
intervenção cirúrgica tem que ser 
imediata. 
1. ECG inespecífico 
2. Ecocardiograma Transtorácico 
3. Ecocardiograma Transesofágico 
4. Raio-X: Congestão Pulmonar, contorno 
anormal da aorta. 
5. TC para verificar dissecção da aorta. 
1. Vasodilatador: Nitruprussiato de Sódio para 
diminuir pós-carga, se tiver pressão adequada. 
2. Vasopressor: se tiver pressão baixa. 
3. Inotropico: Melhorar débito cardíaco por melhor 
contratilidade. 
4. Intervenção cirúrgica imediata para troca 
valvar. 
OBS: não usar BB, com exceção da dissecção aguda 
de aorta ascendente (tipo A). 
ESTENOSE AORTICA 
1. Dificuldade de abertura da 
válvula quando <1cm2 durante 
a sístole ventricular. 
2. Gradiente transvalvar médio é 
>40mmHg. 
Estágio 0 - sem dano cardíaco
Estágio 1: acomete VE. 
Estágio 2 - acometimento do AE
Estágio 3: Acomete tricúspide 
Estágio 4: acomete VD
1. Aumento da pós-carga com obstrução valvar 
importante, com congestão grave ou choque 
cardiogênico. 
2. Hipertrofia concêntrica de VE.
3. Dispneia aos mínimos esforços.
4. EAP ou choque cardiogênico. 
5. Pior prognóstico: Estenose Aórtica + IC
6. Sindrome de Heyde (sangramento digestivo). 
-
1. ECG mostra as sobrecargas
2. Raio-X mostra aumento do coração
3. Ecocardiograma 
1. Cateterismo para homens >40 e mulher pós 
menopausa ou para paciente com mais de 3 
fatores de risco. 
2. Vasodilatador para tratar IC para diminui pós-
carga. 
3. Oxigênio (CPAP), Diurético, Controle de FC 
(principalmente se tiver FA), vasodilatador 
(Nitroprussiato), drogas vasoativas se tiver em 
choque cardiogênico. 
1

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