Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SINDROME TIPO FISIOPATOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA CLASSIFICAÇÃO QUADRO CLÍNICO SCORE DE RISCO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO SINDROME AORTICA Aguda: <14 dias Subagudas: 15-90 dias Crônicas: >90 dias 1. Alta mortalidade 2. Semelhança entre todas: Lesão da íntima e média da aorta. DISSECÇÃO DE AORTA 1. Flap íntimal que determina uma luz verdadeira e outra falsa. 2. 40-50 em homens. DeBakey Tipo I: acomete toda aorta. Tipo II: exclusivamente aorta ascendente. Tipo IIIa: evita o arco aórtico, comprometendo a aorta torácica. Tipo IIIb: descendente torácica e abdominal. Stanford A: acomete toda aorta ou exclusivamente na aorta ascendente. B: descendente. 1. Fatores de risco: HÁS, tabagismo, uso de cocaina, Doença Renal Policística. 2. Dor: intensa, lacinante e associada a descarga adrenérgica. 3. Migração da dor para Região dorsal, assimetria de pulsos, deficit neurológico e síncope. ADD - 1 ponto cada 1. Condições predisponentes de Alto Risco: Marfan, HF, aneurisma, Doença de Valva Aórtica, manipulação prévia da aorta. 2. Características da dor de alto risco: dor torácica, abdominal ou dorsal descrita como início súbito, intensidade severa ou rasgando. 3. Exame Física: Evidência de deficit de perfusão, de pulso, déficit neurológico associado a dor, novo sopro aórtico, hipotensão ou choque. Baixo risco: 0 ou 1 Alto risco: 2 ou 3 1. Exames Laboratoriais: D-Dímero >500 solicita-se Angio TC, <500 excluir diagnóstico se ADD<1. 2. Raio-X: pode indicar alargamento de mediastino. 3. Angiotomografia da Aorta (padrão- ouro): avaliação completa da aorta, alta resolução e sensibilidade 100%, podendo excluir SCA, TEP e Aorta. 4. TC de Tórax com contraste pode substituir a AngioTC. 5. RNM de aorta: é o melhor exame de imagem, porém tempo longo para aquisição de imagens. 6. Ecocardiograma Transtorácico: diagnóstico de regurgitação aortica, tamponamento cardíaco, alterações do VE, com sensibilidade variada e dificuldades na aorta mais distal. 7. Ecocardiograma Transesofágico: sensibilidade adequada para tipo A e menor para tipo B, vendo apenas a aorta sem os ramos. Meta: FC<60 e PAS 100 a 120. Agudo 1.Analgesia: morfina 2-4mg a cada 10 minutos ou fentanil (2) Betabloqueador EV (antes do Nitroprussiato): metropolol ou esmolol (3)Vasodilatadores: Nitroprussiato de Sódio 0,25 a 10mg/kg/min em bomba de infusão contínua. Definitivo Tipo A: é o de escolha. Tipo B: Não-complicadas o tratamento é clinico, as complicadas necessitam de tratamento cirúrgica. Seguimento Exame de imagem 1,3,6 e 12 meses 1 consulta por mês por 6 meses Sempre manter PA<120/80 e FC<60 Cessação do tabagismo HEMATOMA INTRAMURAL 1. Hemorragia no interior da parede aórtica, com ausência do flap intimal. 2. Comum em idosos, com mesmo quadro clinico. - 1. Mesmo quadro clinico acima, acometendo mais a descendente. 2. Pode evoluir para Dissecção e Ruptura de Aorta. - Tratamento semelhante ao da Dissecção. ÚLCERA AORTICA PENETRANTE 1. Ulceração de placa aterosclerótica. 2. Comum em idosos. - 1. Acomete mais a ascendente. 2. Pode evoluir para Dissecção e Ruptura de Aorta. - 1. Tomografia Tipo A: cirúrgico Tipo B: clínico. 1
Compartilhar