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Aula 31 - Cistos e Neoplasias Renais

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VISÃO GERAL 
 
 
 
 
 
 Podem se desenvolver em adultos ou crianças 
 Muitas vezes descobertos durante exame de imagem abdominal 
 Sintomas como dor abdominal 
 
As doenças císticas compreendem um grupo heterogêneo de doenças, que podem ser: 
 
 
 
Nas doenças císticas ocorre a formação de dilatações 
saculares originadas de segmentos do néfron, revestidas 
por células epiteliais e preenchidas por fluidos. 
 
 
 
 Bases Patológicas das Doenças – Robbins & Cotran 
 Bogliolo: Patologia – Geraldo B. Filho 
 
 
CLASSIFICAÇÃO RADIOLÓGICA DE BOSNIAK 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA RENAL POLICÍSTICA AUTOSSÔMICA 
Pode ser de dois tipos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença Renal Policística Autossômica Dominante 
Doença Hereditária 
 Autossômica dominante (ambos os alelos devem ser não funcionantes) 
 Caracterizada por múltiplos cistos expansivos em ambos os rins que causam insuficiência renal 
devido à destruição do parênquima 
 5-10% doenças renais transplantes ou diálise 
 Inicialmente apenas na porção dos néfrons = função renal mantida até a 4ª ou 5ª década 
 
Genética e Patogenia 
 
Gene PKD1 
Cromossomo 16 
85% casos 
Proteína integral da membrana policistina-1 
Células epiteliais tubulares 
Interação célula-célula 
 
Gene PKD2 
Cromossomo 4 
15% casos 
Proteína integral da membrana policistina-2 
Segmentos do túbulo renal e tecidos extra-renais 
Canal de cátion permeável a ca2+ 
 
 
 
 
 
Parece que a policistina-1 e a policistina-2 formam um complexo proteico que regula a quantidade de 
cálcio intracelular em resposta ao fluxo de fluido, talvez porque o fluido que se desloca através dos túbulos 
renais provoque uma flexão ciliar que abre os canais de cálcio. A mutação de qualquer um dos genes de 
PKD leva à perda do complexo de policistina ou à formação de um complexo aberrante. 
Acredita-se que o aumento de cálcio estimule a proliferação e a secreção a partir de células epiteliais que 
revestem os cistos, o que, em conjunto, resulta na formação de cistos. 
 
 
 
Além disso, os fluidos císticos mostraram 
conter mediadores, derivados das células 
epiteliais, que acentuam a secreção de 
fluido e induzem a inflamação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumindo... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos Clínicos 
 Assintomáticos até insuficiência renal 
 Hemorragia e dilatação = dor 
 Coágulos de sangue = cólica renal 
 Rins aumentados 
 Hematúria - proteinúria - poliúria e hipertensão 
 
 Anormalidades extra renais 
o 40% doença policística do fígado 
o Baço, pâncreas e pulmão 
o Aneurismas saculares intracranianos 
o Anormalidades cardíacas 
 
Doença Renal Policística Autossômica Recessiva 
Patogenia e Genética 
É geneticamente distinta da doença renal policística do adulto 
Perinatal, neonatal, infantil e juvenil 
Lesões hepáticas associadas 
Gene PKHD1 
Cromossomo 6 
Expresso no rim do feto e do adulto, no fígado e pâncreas 
Fibrocistina 
Cílios primários de células tubulares 
Diferenciação dos ductos coletores e biliares 
 
Assim como na doença renal policística autossômica dominante, na recessiva nós também temos a 
influência de canais de cálcio que neste caso, inviabilizam a entrada de cálcio nas células causando a 
proliferação das células epiteliais da região levando a formação do cisto. 
 
 
Observação 
Fetos que apresentam tal patologia, podem produzir menores quantidades de líquido amniótico o que pode 
causar inadequado desenvolvimento pulmonar, ou seja, quadros de Hipoplasia pulmonar que pode cursar 
com achatamento de face e pés devido ficar ‘’ empresado’’ na barriga da mãe. 
 
Morfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As neoplasias renais pode ser de dois tipos: MALIGNAS ou BENIGNAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTOGÊNESE 
 
NEOPLASIAS RENAIS BENIGNAS 
Adenoma Papilar Renal 
 Surgem do epitélio tubular renal 
 Lesão frequente, achado incidental 
 Nódulos < 5mm, amarelados, bem delimitados 
 Microscopia: conformação papilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Angiomiolipoma 
 Esporádicos 
 Associados à esclerose tuberosa 25-50% (perda de supressores tsc1 e 2) 
 Consiste em vasos, músculo liso e tecido 
 Adiposo originários de células epitelioide perivasculares 
 Importância clínica= suscetibilidade a hemorragia 
 
 
 
 
 
Oncocitoma 
 Tumor raro 5-15% 
 Tumores marrons, globosos, com cicatriz central 
 Homens 3:1 indivíduos 50 - 80 anos 
 Assintomático 
 Composto de células eosinofilas 
 Originário de células intercaladas dos ductos coletores 
 
 
 
 
Carcinoma de Células Renais 
 Maioria esporádica 
 3% de todos os cânceres diagnosticados 
 6ª e 7ª década de vida 
 Carcinomas decorrentes do epitélio tubular renal 
 
 
 
FATORES ETIOLÓGICOS 
 Tabagismo (30%) 
 Exposição a amianto, hidrocarbonetos aromáticos (derivados de Petróleo), chumbo, asbesto 
 Obesidade feminina e exposição ao estrógeno (25%) 
 Doença cística adquirida pós-diálise (25%) - mediadores inflamatórios e Fatores de crescimento 
 Hipertensão arterial sistêmica 
 Fatores hereditários - síndromes genéticas 
 
QUARDO CLÍNICO 
 Dor em flanco (40%) 
 Hematúria (40%) 
 Massa palpável (35%) 
 Síndromes paraneoplásicas (hipertensão, anemia, febre, hipercalcemia) 
 Obstrução da veia renal e cava inferior - síndrome clínica de bloqueio de efluxo venoso. 
 
CLASSIFICAÇÃO HISTOPATOLÓGICA 
 
 
NEOPLASIAS RENAIS MALIGNAS 
Carcinoma de Células Clara 
 98% associado perda de sequência no braço curto 
do cromossomo 3 - gene VHL (Von Hippen-Lindau) 
 Codifica proteína parte do complexo de ubiquitina 
ligase envolvido na marcação de proteínas para 
degradação (supressor tumoral) 
 Quando VHL inativo = níveis de hif-1 elevados 
causando expressão inapropriada de genes que 
promovem angiogênese (VEGF) e regulação do ciclo 
celular 
 Regulação do ciclo celular e na angiogênese 
 
Patogênese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Responsável por 70% a 80% dos cânceres de células renais 
 Geralmente em adultos (proporção de 2 homens: 1 mulher) 
 Na maioria dos casos (95%) são esporádicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carcinoma Papilar 
 Responsável por 10% a 15% dos cânceres renais 
 Ocorre nas formas familiares e esporádicas 
 
Anomalias Citogenéticas: 
 Trissomias do 7 e 17 e perda do y nos pacientes do sexo 
masculino na forma esporádica 
 Trissomia do 7 na forma familiar 
 MET (proto-oncogene) - evidente na forma familiar e em 
pequena proporção na forma esporádica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carcinoma Cromófobo 
 5% cânceres renais 
 Múltiplas perdas cromossômicas e hipodiploidia 
 Originário de células intercaladas dos ductos coletores 
 Bom prognóstico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
INVASÃO TUMORAL DA VEIA CAVA INFERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADIAMENTO SISTEMA TNM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES PROGNÓSTICOS 
Estágio da doença, tipo histopatológico, tamanho do tumor, invasão microvascular e grau nuclear. 
 
 
 
GRUPOS DE RISCO 
 BAIXO: sem invasão microvascular, baixo grau nuclear e tamanho < 7 cm 
 INTERMEDIÁRIO: um dos três fatores desfavoráveis está presente 
 ALTO: invasão tumoral microvascular, grau nuclear 3 ou 4 e tamanho do tumor > 7 cm 
 
SÍTIOS DE METÁSTASE 
 Ossos, fígado, pulmão, cérebro, glândula supra-renal, linfonodos distantes 
 
TUMOR DE WILMS OU NEFROBLASTOMA 
 Neoplasia mais comum infância 
 95% casos início entre 6 meses e 6 anos 
 Pico de incidência 2 -4 anos 
 Homens = mulher 
 1% familiar 
 Gene envolvido= WT-1 (supressor tumoral) 
 Malformações congênitas geniturinárias Derivada de células blastomatosas 
 Neoplasia trifásica (componente): 
o Epitelial 
o Estromal 
o Blastematoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARCINOMA UROTELIAL DA PELVE RENAL 
 5% - 10% dos tumores renais primários se originam do urotélio da pelve renal 
 Raro em indivíduos com menos de 40 anos de idade 
 Clinicamente se tornam aparentes dentro de um período curto, por fragmentação, 
 Produzem hematúria visível 
 Podem bloquear o fluxo de saída urinário e levar a uma hidronefrose palpável e dor no 
 Flanco 
 Podem ser múltiplos, envolvendo a pelve, os ureteres e a bexiga 
 A infiltração da parede da pelve e dos cálices é comum: prognóstico ruim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sítios de metástase: 
 Ossos, fígado, pulmão, linfonodos locorregionais.

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