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É importante saber que doenças, infecções, vindas do testículo podem acabar subindo e direcionando-se até o epidídimo e por isso deve-se ter ação. Já os testículos são órgãos responsáveis pela produção de espermatozóides, ou seja, são as gônadas masculinas. Os testículos apresentam diversos túbulos seminíferos para que sejam jogados na luz do mesmo e cheguem até o epidídimo. Dentro dos túbulos seminíferos, temos diversas células importantes para a maturação do gameta masculino, como espermátide, espermatogônia, etc. Em volta, no interstício temos as células de Leydig são que são importantes pois, produzem testosterona, importante na maturação do espermatozoide. Bases Patológicas das Doenças – Robbins & Cotran Bogliolo: Patologia – Geraldo B. Filho Histologia: Texto & Atlas – Ross Embriologia Clínica - Moore DIFERENCIAÇÃO DOS DUCTOS GENITAIS MASCULINOS As células de Sertoli produzem o hormônio anti-mülleriano, levando a destruição dos ductos mullerianos ou paramesonéfricos. TESTÍCULOS HISTOLOGIA Em processos tumorais, os túbulos seminíferos podem ser todos destruídos levando a falta de espermatogênese. Por isso, em processo de tratamento de um câncer de testículo, é possível guardar, ou seja, preservar as espermatogônias antes do tratamento para que o indivíduo não se torne infértil. EPITÉLIO GERMINATIVO O complexo juncional entre células de Sertoli divide o epitélio seminífero em compartimentos basal e luminal, segregando o desenvolvimento e a diferenciação das células germinativas pós- meióticas da circulação sistêmica. As células Sertoli mantém uma barreira, chamada de barreira hematotesticular, que é muito importante pois, protege os espermatozoides contra qualquer substância que pode ser prejudicial. Acontece quando um dos testículos não consegue descer pelo canal inguinal. Com o tempo, o canal inguinal deve fechar-se por meio de um tecido conjuntivo bastante fino, só que quando permanece um pequeno orifício, pode ocorrer a passagem de água e causar hidrocele. INFLAMAÇÃO Inflamações são decididamente mais comuns no epidídimo do que no testículo. Gonorreia Tuberculose Sífilis Caxumba ALTERAÇÃO VASCULAR – TORÇÃO O tumor de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. Apesar de raro, preocupa porque a maior incidência é em homens em idade produtiva - entre 15 e 50 anos. Os tumores testiculares são a malignidade sólida mais comum em homens entre 20 e 35 anos de idade. O câncer de testículo é um tipo de tumor raro, responsável por 1% das neoplasias malignas em homens. PRESTAR ATENÇÃO: Idade do paciente Antecedente de disgenesia testicular (criptorquidia, hipospádia, bx qualidade do esperma) → criptorquidia em 10% dos Tu células germinativas (SDT) Apresentação: massa testicular Disseminação inicial: linfática (seminomatosos); hematogênica (não-seminomatosos) Predisposição familiar o Risco 4 vezes maior se tem pai ou filho com tumor testicular o Risco 8 a 10 vezes maior se tem irmão com tumor testicular Sintomas: o Nódulo pequeno e firme que geralmente é indolor o Metástase de tumor maligno DIAGNÓSTICO CLASSIFICAÇÃO PATOLÓGICA DOS TUMORES TESTICULARES ESTADIAMENTO Estádio I: confinado ao testículo, epidídimo e cordão espermático Estádio II: Disseminação para linfonodos retroperitoneais abaixo do diafragma Estádio III: metástases além do linfonodos retroperitoneais ou acima do diafragma PATOGÊNESE TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS Tumores Seminomatosos o Seminoma o Seminoma espermático Crescimento lento, metástase tardia, responde muito bem à radioterapia e tem excelente prognóstico. SEMINOMA Patogenia A maioria dos tumores de células germinativas testiculares se origina de uma lesão denominada neoplasia de células germinativas intratubulares (ITGCN, do inglês, intratubular germ cell neoplasia). Morfologia Microscopicamente, o seminoma típico é composto por lençóis de células uniformes, divididos por finos septos de tecido fibroso, contendo infiltrado linfocítico, formando lóbulos pouco delimitados. Os seminomas produzem massas volumosas, algumas vezes correspondendo a 10 vezes o tamanho de um testículo normal. Um seminoma típico possui uma superfície de corte lobulada, cinza-esbranquiçada, homogênea, geralmente isenta de hemorragia ou necrose. SEMINOMA ESPERMATOCÍTICO Morfologia TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS Tumores Não Seminomatosos o Carcinoma embrionário o Tumor do saco vitelínico o Coriocarcinoma CARCINOMA EMBRIONÁRIO Em contraste, os tumores não seminoma são em geral mais agressivos, metastatizam precocemente, têm uma resposta variável ao tratamento e um prognóstico variável. Morfologia TUMOR DO SACO VITELÍNICO Tumor do seio endodérmico O saco vitelínico surge a partir do 8º dia de gestação, células do hipoblasto começam um processo migratório para formar a membrana de Heuser (também denominada membrana exocelômica) que irá revestir internamente a cavidade blastocística. Morfologia CORIOCARCINOMA Morfologia TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS Teratoma TERATOMA Ocasionalmente, as CGPs podem ser extraviadas durante a migração, levando à formação de um tumor, o teratoma. Este tumor contém tipos celulares/ estruturas derivadas dos três folhetos germinativos. Morfologia TUMORES TESTICULARES: MISTO RESUMO TUMORES DO CORDÃO SEXUAL – ESTROMA GONADAL Tumor de células de Leydig Tumor de células de Sertoli TUMOR DE CÉLULAS DE LEYDIG Produzem andrógenos Podem produzir andrógenos, estrógenos e até corticosteroides Qualquer idade – pico entre 20 a 60 anos Apresentação: massa testicular Pode se apresentar como ginecomastia, ou puberdade precoce em crianças 10% metástase, a maioria é benigna Morfologia Grandes, redondas ou poligonais e possuem um abundante citoplasma eosinófilo granular com um núcleo central redondo. O citoplasma frequentemente contém gotículas lipídicas, vacúolos ou pigmento de lipofuscina, e, mais caracteristicamente, cristaloides de Reinke, que são vistos em aproximadamente 25% dos tumores. TUMOR DE CÉLULAS DE SERTOLI Massa testicular Homonalmente silenciosa 10% maligna, maioria benigna Seminomas – localizados no testículo por longo tempo – 70% estádio I ao diagnóstico Não seminomas – estádio II ou III ao diagnóstico em 60% Seminomas – geralmente meta linfática. Disseminação hematogênica ocorre mais no final Não seminomatosos – disseminação hematogênica mais comum.
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