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Aula revisão metodos quantitativos

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AULA 30/09/2021 
DISCIPLINA: MÉTODOS QUANTITATIVOS
UNIDADE: PRADO / VENDA NOVA 
PROFESSOR(A): ROSA MARIA DE FREITAS 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS / ADMINISTRAÇÃO/ TI 
1
INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE TOMADA DE DECISÃO
Decisão é a escolha realizada individualmente ou em grupo, por uma alternativa dentre todas as possíveis. 
Essa alternativa, segundo o tomador de decisão, é o melhor meio para alcançar determinado objetivo, considerando as consequências, os riscos e as incertezas de cada alternativa disponível.
Para que tomar decisões?
Tomar decisões é uma condição da vida humana. Viver é escolher entre apostas viáveis. Seguir pela esquerda ou à direita na bifurcação de uma estrada, casar com Marina ou ir embora com Fernanda, sabendo que nenhuma das duas opções é garantia de felicidade ou fortuna; o melhor que podemos fazer é analisar as chances.
Para que tomar decisões?
No ambiente empresarial como em qualquer outra situação, há muitas variáveis que caracterizam as situações-problema. 
Mas o que são problemas? 
Os problemas existem quando o estado atual de uma situação é diferente do estado desejado. 
Em outras palavras, problemas são situações que a empresa precisa resolver para atingir seus objetivos. 
Fatores que interferem na tomada de decisão
Diante dos problemas organizacionais, encontramos fatores que interferem na tomada de decisão:
Decisões estratégicas
As decisões estratégicas são aquelas que determinam os objetivos da organização como um todo e os seus propósitos e direção, sendo isso uma função exclusiva da alta administração. 
A direção da empresa tem o “quadro geral” de todos os elementos de seu negócio e precisa ser capaz de integrá-los em um todo coerente no ambiente da organização. 
As decisões tomadas nesse âmbito também determinarão como a empresa se relacionará com o ambiente externo. Já que as políticas estratégicas afetam a empresa como um todo, elas são mais adequadas quando tomadas no nível mais alto. Essas políticas e metas não são muito específicas, porque precisam ser aplicadas em todos os níveis e departamentos
7
Decisões Táticas
As decisões táticas são tomadas em um nível abaixo das decisões estratégicas. Normalmente são tomadas pela gerência intermediária, como gerentes de divisão ou de departamentos. 
Essas decisões envolvem o desenvolvimento de táticas para realizar as metas estratégicas definidas pela alta gerência. Decisões táticas são mais específicas e concretas do que decisões estratégicas e mais voltadas para a ação. 
Por exemplo, decisões sobre compras, execução de uma política de redução de custos, definição do fluxo produtivo ou treinamento do pessoal, entre outras. 
Decisões operacionais
As decisões operacionais, que são tomadas no nível mais baixo da estrutura organizacional, no campo da supervisão ou operacional de uma empresa, e se referem ao curso de operações diárias. 
Tais decisões determinam a maneira como as operações devem ser conduzidas 
Uma grande parte destas decisões são programadas e os procedimentos a serem seguidos são geralmente muito estáveis. 
As decisões operacionais e suas ações geralmente resultam em uma resposta imediata.
Exemplo: A determinação do nível apropriado de estoque de matérias-primas.
Tomada de decisão
Outro ponto importante na tomada de decisão refere-se à previsibilidade da necessidade de se tomar a decisão. 
Algumas decisões são repetitivas, acontecendo, inclusive, em um determinado ciclo de tempo. Outras acontecem inesperadamente.
Decisões programadas
As decisões programadas se explicam mediante um conjunto de regras e procedimentos pré-estabelecidos. 
Elas são tomadas em um ambiente de certeza ou de baixa incerteza, em razão de quase todos os resultados já serem conhecidos de antemão. 
Este tipo de decisão pode ser facilmente delegada.
A retirada de livros de uma biblioteca ou o processamento de um pedido de pagamento de um fornecedor são exemplos de decisões programadas, pois são repetitivas e rotineiras.
Decisões não programadas
As decisões não-programadas, por sua vez, não têm regras para seguir e nem possuem um esquema específico para ser utilizado. Podem ser conhecidas ou inéditas. 
Nas decisões não-programadas conhecidas, o tomador de decisão já esteve envolvido em problema igual ou parecido. 
Embora todas as variáveis não sejam conhecidas, já existe uma certa experiência em situações semelhantes. 
Decisões não programadas
Nas decisões não programadas inéditas, o tomador de decisão se vê diante de uma situação completamente nova e não pode contar com nenhuma regra pré-estabelecida para auxiliá-lo. 
Nas decisões não-programadas dificilmente todas as variáveis estão disponíveis ou existe muita dificuldade para que sejam reunidas e organizadas em tempo hábil, para que um modelo seja montado.
A fusão entre empresas é exemplo de um evento que requer tomada de decisão da administração e acontece tão raramente que não existem decisões rotineiras ou padronizadas. 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
As principais características do processo de tomada de decisão, que tem importância na conceituação de racionalidade da ação gerencial são: 
O processo de tomada de decisão é sequencial; 
É um processo complexo; 
 Implica valores subjetivos; 
 É desenvolvido dentro de um ambiente institucional com regras mais ou menos definidas.
O processo de tomada de decisão é sequencial
Muitas vezes julgamos que uma decisão foi tomada por impulso, entretanto, ela é consequência de uma série de fatos anteriores que criaram as suas bases.
Uma decisão significativa é uma compilação de muitas decisões, abrangendo um leque de aspectos do problema e frequentemente requerendo um longo período de tempo. 
Processo Complexo
Um processo decisório geralmente é um processo de inter-relacionamento entre pessoas, responsabilidades pelo serviço, comunicação e sistemas de informação, códigos de ética e moral e muitas vezes, com interesses e objetivos diferentes dos participantes.
É claro também, que dentro de uma organização o próprio processo varia, dependendo do problema e do nível de decisão requerido. Os processos podem diferir de acordo com:
- Tamanho do grupo de decisão;
- Tipos de sistemas de informações gerenciais;
- Tipos de decisões que devem ser tomadas;
- Estilo de liderança dos administradores;
- Nível de decisão dentro da organização.
Envolve Valores Subjetivos
Muitos fatores intuitivos, provenientes de experiência pessoal e personalidade de um administrador, estão intimamente envolvidos no processo decisório, não se podendo negar a importância desses fatores na qualidade da decisão tomada. É o que diferencia o bom administrador do mau administrador.
Assim sendo, apesar da maior parte do processo decisório objetive a preparação de premissas identificáveis, possibilitando a sua repetição por outras pessoas, o valor de julgamento do administrador na decisão é claramente pessoal.
Ambiente institucional
Todas as organizações têm uma estrutura organizacional e uma cultura própria, fato este que influencia e muita vez condiciona o processo decisório. Desta forma, o inter-relacionamento entre as pessoas, a forma como é processado o fluxo de informações, as características da organização e o sistema hierárquico são fatores que afetam fundamentalmente o processo de tomada de decisão.
Estilo de tomada de decisão
Estilo de tomada de decisão refere-­se aos padrões habituais aos quais tendemos a recorrer quando enfrentamos uma situação de decisão. Embora haja vários modos diferentes de se classificar estilos de decisão, quase todos incluem uma abordagem deliberada e logica (atual denominamos racional, mas que também é definida como um estilo de pensar), e uma abordagem intuitiva, que leva em conta pressentimentos e intuições (frequentemente denominada estilo intuitivo).
Seu estilo de tomada de decisão é particularmente relevante para determinar como você coleta informações. Tipos racionais enfatizam fatos, detalhes e a logica racional de causa e efeito. Eles ponderam as evidenciasde forma objetiva e sem emoções. Já os tipos intuitivos focam nas possibilidades e relações entre ideias. Eles ponderam as opções com relação a seus valores pessoais, mais do que com relação à logica racional.
PESQUISA OPERACIONAL
A Pesquisa Operacional é uma metodologia que agrega, em sua teoria, quatro ciências fundamentais para o processo de preparação , análise e tomada de decisão: Economia; Matemática; Estatística e Informática.
Como consequência desta abordagem multidisciplinar podemos ter as seguintes abordagens:
Aplicabilidade gerencial
Métodos matemáticos – Estatísticos
Construção de algoritmos computacionais
Pesquisa Operacional
A P.O. é uma ferramenta extremamente qualificável para o trabalho de gestão, seja nos níveis gerencial, operacional ou estratégico, uma vez que fornece condições para melhor comunicação entre decisores e setores de uma organização.
Enfoque gerencial da Pesquisa Operacional
A pesquisa operacional tem sido vista pelos gerentes sob dois enfoques diferentes quanto à abordagem na aplicação prática no campo da gestão empresarial:
Enfoque Clássico: Busca da solução ótima
Enfoque atual: Uso do modelo para identificação do problema correto.
Enfoque Clássico
O enfoque clássico da Pesquisa Operacional é derivado do conceito quantitativo clássico da Pesquisa Operacional: 
Arte de aplicar técnicas de modelagem
Rigor matemático
Pouca flexibilidade do modelo matemático
Parte da ciência administrativa que desenvolveu métodos operacionais que servem, às vezes, para resolver certos problemas
Enfoque Atual
Outra visão decorre de um conceito qualitativo da Pesquisa Operacional.
A importância da PO estaria, na sua influência sobre o modo pelo qual os administradores abordariam o problema.
Foco no Método de Solução => Formulação do modelo
Rigor matemático => espírito crítico
Informação x grau de incerteza
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PELA PESQUISA OPERACIONAL
A utilização dessa ferramenta é dividida em seis fases: formulação do problema; construção do modelo; cálculo do modelo; teste do modelo e da solução; controle das soluções; e implantação e acompanhamento. 
Cada uma de suas seis fases deve ser transposta para se encontrar a solução ótima.
Formulação do problema.
Nessa fase, determinamos o objetivo, identificamos restrições e esboçamos possíveis caminhos a serem percorridos. 
Verificamos registros, coletamos informações com máxima precisão e consistência possível.
Construção do modelo
Nessa fase predomina a modelagem matemática, ou seja, as equações e inequações, seja na função objetivo, seja nas restrições. 
Cabe distinguir variáveis decisivas ( variáveis controláveis), das não decisivas. 
Por exemplo, em uma situação de produção, a quantidade a ser produzida é uma variável controlável. 
A demanda bem como o preço praticado pelo mercado são exemplos de variáveis não controláveis.
Resolução do modelo
Também chamada de cálculo do modelo. 
É nessa fase que encontramos a solução do modelo por meio da utilização de diversas técnicas, desde as mais simples para problemas simples, até as técnicas mais modernas para resolução de problemas mais complexos. 
Existem muitos softwares que permitem resolver problemas extremamente complexos com rapidez, confiabilidade e extremo rigor.
Exemplo: Solver do Office Excel
Teste do modelo e da solução
Durante essa fase, verificamos se os resultados encontrados atendem o modelo real do problema. 
A simulação, após sua implantação, nos permite detectar se novas soluções são necessárias para possíveis melhorias.
Controle das soluções
Devemos identificar parâmetros e valores fixos que envolvem o problema. 
O controle dos parâmetros é importante para detectar desvios durante o processo. 
As variações nos parâmetros implicam em correção do modelo.
Implantação e acompanhamento
Nessa fase avaliamos os resultados para fazer ajuste, se necessário, no modelo.
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE MODELOS
Modelos obrigam os tomadores de decisão a tornarem explícitos seus objetivos.
Modelos foçam a identificação e armazenamento de diversas decisões que influenciam no atingimento dos objetivos.
Modelos forçam a identificação e armazenamento das relações entre diferentes decisões.
Modelos forçam a identificação de limitações.
Modelos forçam a determinação de variáveis a serem consideradas e sua quantificação.
Modelos permitem a comunicação e o trabalho em grupo.
TIPOS DE MODELOS
A literatura e a prática de gestão nos ensina que existem basicamente três tipos de modelos: modelos físicos, analógicos e os matemáticos ou simbólicos. 
Os modelos físicos seriam as maquetes. 
Os analógicos representam as relações de diferentes maneiras. Os mapas, os velocímetros através de sua escala circular são exemplos de modelos analógicos.
TIPOS DE MODELOS
De maior interesse em situações empresariais, os modelos matemáticos ou simbólicos representam as grandezas por variáveis de decisão e as relacionam por meio de expressões ou equações matemáticas. 
Logo, os modelos matemáticos se assentam sobre uma base quantificável. 
Um modelo matemático deve possuir variáveis suficientes para que:
Os resultados atinjam seus propósitos.
O modelo apresente consistência de dados.
O modelo possa ser analisado no momento disponível à sua concepção.
TIPOS DE MODELOS
Num modelo simbólico, quando uma das variáveis representa uma decisão a ser tomada, o modelo é denominado de decisão. 
Normalmente, decisões são tomadas para se atingir algum objetivo. Consequentemente, nos modelos de decisão adicionamos uma variável que represente a medida de performance dos objetivos (função objetivo).
Nunca devemos nos esquecer de que os modelos são uma simplificação da realidade. 
Para minimizarmos os efeitos da simplificação devemos adicionar detalhes ao modelo para que:
Os resultados atinjam os objetivos.
Seja modelado e analisado em tempo disponível.
Seja consistente com as informações disponíveis.

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