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Direito Civil - Apostila (27)

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Professor: Dr. Wladimir Martinez
DISCIPLINA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Capítulo 2 - Aula 2
APOSENTADORIA POR 
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Coordenação: Prof. Dr. Wagner Balera
DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
01
Origem
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
www.r2direito.com.br
Nasceu em 24.01.1923, na Lei Eloy de Miranda Chaves, denominado à época "aposentadoria ordinária" e 
fora criada para os Ferroviários das Caixas de Aposentadoria e Pensão dos Ferroviários, passando 
posteriormente para outras instituições.
Em 1960 passa a denominar-se "aposentadoria por tempo de serviço".
A partir da EC nº 20 de 16 de dezembro de 1998, esse benefício passa a ser denominado "aposentadoria por 
tempo de contribuição".
Trata-se de benefício de pagamento continuado que prestigia o tempo de contribuição, ou seja, tem direito à 
aposentadoria por tempo de contribuição aquele segurado que no curso de sua vida profissional, ou fora 
dela, caso do facultativo tenha contribuído um certo tempo mínimo.
Características
Benefício de pagamento continuado, não sendo reeditável, porque concedido uma única vez, não havendo 
reedição e possuindo certa definitividade, desde que concedido em condições regulares e legais.
A aposentadoria por tempo de contribuição não impede o retorno ao trabalho.
Benefício pago à segurada que trabalhou de 25 a 30 anos, ou mais, e ao segurado que trabalhou de 30 a 35 
anos, ou mais, de contribuição. 
Possui previsão constitucional, sendo direito subjetivo constitucional do segurado.
a) Proporcional;
b) Integral.
 A partir da EC nº 20 de 16/12/98, não existe mais a aposentadoria proporcional, mais ainda existem 
segurados com direito a esses dois tipos de benefícios.
Direito à aposentadoria
Definição
Previsão Legal
Espécies
Obs.:
Capítulo 2
02
Aposentadoria proporcional
Requisitos:
Aposentadoria Integral
Cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição
Período básico de cálculo 
Salário-de-contribuição 
É aquela que é concedida às mulheres que tiverem completado de 25 a 29 anos de serviço e de contribuição 
e aos homens que tiverem completado de 30 a 34 anos de serviço e de contribuição, desde que tenham se 
filiado à Previdência Social antes de 16/12/98 porque a partir dessa data esse benefício deixou de existir.
a) Mulher:
- 25 a 29 anos de tempo de contribuição 
- 48 anos de idade.
 
b) Homem:
- 30 a 35 anos de tempo de contribuição;
- 53 anos de idade.
Devida a mulher com 30 ou mais anos e homem com 35 ou mais anos de contribuição, não havendo limite 
de idade.
Pontos relevantes: 
1) período básico de cálculo; 
2) salários-de-contribuição; 
3) atualização monetária; 
4) seleção dos 80 maiores salários; 
5) média; 
6) fator previdenciário;
7) salário-de-benefício; 
percentual do segurado.
Se a pessoa pagava INSS deste antes de julho de 1994, serão os meses dessa data até o mês véspera do 
pedido. Se não trabalhava, desde o primeiro mês até o mês anterior ao pedido.
O INSS toma os salários do trabalhador que serviram de base para o cálculo da contribuição.
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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03
Atualização monetária
Seleção dos salários
Média dos salários-de-contribuição
Fator previdenciário
Percentual do Segurado
Coeficientes dos segurados
Pedágio
Obrigados ao Pedágio
Uma vez separados os salários-de-contribuição, o INSS os corrige monetariamente (em virtude da inflação), 
e os valores ficam atualizados (como se não existisse inflação).
Depois da atualização monetária, o INSS seleciona os 80% maiores salários-de-contribuição.
Esses 80 maiores salários-de-contribuição do período serão somados e o total dividido pelo número de 
meses (que varia em cada caso), obtendo uma média aritmética.
A média dos salários-de-contribuição será multiplicada pelo fator previdenciário, que é um número. Se esse 
número for menor do que um o valor do benefício ficará menor; se for superior, ficará maior.
Finalmente, o INSS multiplicará o valor do salário-de-benefício pelo coeficiente do Segurado.
Mulher com 25 anos ou homem com 30 anos 70% 
Mulher com 26 anos ou homem com 31 anos 75% 
Mulher com 27 anos ou homem com 32 anos 80% 
Mulher com 28 anos ou homem com 33 anos 85% 
Mulher com 29 anos ou homem com 34 anos 90% 
Mulher com 30 anos ou homem com 35 anos 100%
Pedágio é um adicional de tempo de serviço (que foi acrescido à legislação). 
Mulher que não têm 25 anos em 16.12.98 (aposentadoria proporcional mínima).
Homens que não têm 30 anos em 16.12.98 (aposentadoria proporcional mínima).
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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04
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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Percentual do pedágio
Cálculo do adicional
Exemplo para a mulher
Fator previdenciário
Elementos do fator previdenciário
Tempo de Contribuição
Idade do segurado
Será de 40% desse tempo faltante. Logo, além do tempo faltante terá de acrescer 40%.
O INSS mede o tempo faltante em 16.12.98 em anos, meses e dias, para a aposentadoria proporcional da 
mulher e do homem. 
Segurada que trabalhou desde 16.12.78, em 16.12.98 tinha 20 anos de contribuição. O tempo faltante 
será de 5 anos. O pedágio resultará da conta: 5 x 40% = 2 anos. Assim, além dos 5 anos que faltavam ela 
terá de trabalhar e contribuir por mais 2 anos, totalizando 27 anos de serviço, que corresponderão aos 
antigos 25 anos. Seu percentual será de 70% do salário-de-benefício, se tiver 48 anos de idade.
Definição
O fator previdenciário é um número que resulta de uma fórmula matemática em que entram o tempo de 
contribuição do segurado, a sua idade e o tempo que se espera que ele viva, medidos na data do pedido da 
aposentadoria por tempo de contribuição.
O fator previdenciário depende de três constantes: 
- do tempo de contribuição; 
- da idade; 
- esperança de vida. 
Tempo de contribuição é composto de vários tempos de serviço: a) antigo tempo de serviço (trabalho); b) 
tempo de contribuição; b) tempo de gozo de benefício; c) tempo de facultativo; d) serviço militar; e) trabalho 
rural; etc. Comprovado com a CTPS, contratos sociais, guias de recolhimento ou mediante justificação 
judicial.
A idade do segurado em anos, meses e dias, na data do pedido da aposentadoria. Comprovado com 
certidão de nascimento ou de casamento.
05
Esperança de vida
Fórmula:
APOSENTADORIA POR IDADE
Período de sobrevida fixado pelo IBGE e constante de uma Tábua de Expectativa de Vida, apurada 
anualmente.
Onde:
 f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo decontribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria;
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
TC
Tempo de contribuição em anos, meses e dias.
TC da mulher
É acrescido em 5 anos
TC do professor
É acrescido em 5 anos
TC da professora
É acrescido em 10 anos
ID
Idade do segurado em anos, meses e dias
EX
Expectativa de vida. Tempo que o IBGE espera que o segurado viva depois de aposentado
Vigência parcial do fator
O fator entrou em vigor, com uma regra de transição, em dezembro de 1999.
Vigência integral do fator
A partir de dezembro de 2004 entrou em vigor totalmente.
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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06
Definição
Tipos de benefício
Volta ao trabalho
Períodos de carência
Benefício pago à segurada que completou 60 anos de idade, e ao segurado que tenha 65 anos. 
Se forem trabalhadores rurais, serão 5 anos antes: 55 anos, para as mulheres e 60 anos, para os homens.
Existem dois: 
a) Espontâneo, requerido pelo próprio interessado; e 
b) Compulsório, promovido pela empresa (se o segurado tem 70 anos e a segurada com 65 anos) .
Quem se aposentar por idade pode voltar ao trabalho (e ali contribuirá, sem qualquer novo direito).
Tem três tipos de carência: a) quem vinha contribuindo antes de 24 de julho de 1991; b) quem começou a 
contribuir depois de 24 de julho de 1991; e c) quem, contribuiu no passado e voltou a contribuir depois de 
24 de julho de 1991.
Carência do que vem contribuindo antes de 24 de julho de 1991
Em 2004, o segurado terá de ter 138 contribuições. 
Um mínimo de 144 contribuições em 2005. 
Serão 150 em 2006, e assim por diante. 
Chega a 180 contribuições em 2011.
Carência do que começou a contribuir após 24 de julho de 1991
Serão 180 contribuições mensais (15 anos). 
Se nunca contribuiu, para ter direito com 60 anos, uma mulher precisa começar com 45 anos de idade.
Homem, precisaria começar com 50 anos de idade.
Carência do que pagou no passado e voltou a contribuir
Somando as mensalidades do passado com as atuais. Terá de seguir a mesma tabela de 138 contribuições 
em 2004, de 144 em 2005 e assim por diante. Até 180, em 2011. (tabela prevista no artigo 142 da Lei 
8213/91)
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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07
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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Cálculo do benefício 
Período básico de cálculo (PBC)
Salário-de-contribuição
Atualização monetária
Seleção dos salários
Fator previdenciário
Percentuais do benefício
Depende do: 1) período básico de cálculo; 2) salários-de-contribuição; 3) atualização monetária; 4) 
seleção dos 80 maiores salários; 5) média aritmética; 6) fator previdenciário; 7) salário-de-benefício; 8) 
percentual do segurado.
Se a pessoa pagava INSS deste antes de julho de 1994, serão os meses dessa data até o mês véspera do 
pedido. Se não trabalhava, desde o primeiro mês até o mês anterior ao pedido.
O INSS toma os salários que serviram de base para o cálculo da contribuição do trabalhador.
Separados esses salários-de-contribuição, o INSS os corrigirá monetariamente (em virtude da inflação), e os 
valores ficarão atualizados (como se não existisse inflação).
Depois da atualização monetária, o INSS selecionará os 80 maiores salários-de-contribuição.
Média dos salários-de-contribuição
Esses 80 maiores salários-de-contribuição serão somados e o total é dividido pelo número de meses (que 
variará em cada caso), obtendo uma média aritmética.
Se for conveniente ao segurado (é preciso fazer as contas), o INSS aplicará o fator previdenciário.
Finalmente, o INSS multiplicará o valor do salário-de-benefício pelo coeficiente do benefício, que, no caso, é 
de 70% mais 1% por ano de serviço.

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