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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) 17/09/2020 · Caso clinico: Mulher, caucasiano, 60 anos, ex-tabagista (dos 10 aos 40 anos, 1 maço/dia), há seis meses apresentou sudorese noturna, dor na região escapular direita, que aumentou de intensidade, progredindo para parestesias e paresia do membro superior direito. Apresenta do lado direito: ptose palpebral, anidrose (falta de suor), anisocoria (pupila direita em miose), hiperemia da hemi-face (VEJA ANEXO). Foi solicitado uma radiografia do tórax. Como justificar o pedido da radiografia feito pelo clínico? Qual a correlação com a desordem na hemiface? Qual foi o indicio que o medico percebeu para solicitar uma radiografia de tórax? Tabagista de longo tempo – tumor de ápice = pancoast. Apice do pulmão está acima da clavícula, passando todo plexo braquial e esse tumor esta comprimindo o plexo, causando formigamento. Aparecimento da síndrome de Horn (ptose palpebral, anidrose, anisocoria) = tem desordem simpática. Tem paresia por conta da compressão do plexo braquial e das alterações simpáticas. Tumor no ápice com o SN simpático. Lado direito: rubor, pálpebra caída, diminuição da sudorese do lado direito e a pupila esta em midríase. Paresia: diminuição da forca no membro. Parestesia: sensação de formigamento · Síndrome de Horn: lesão simpática = anidrose, ptose palpebral, rubor e miose. Simpático usa estruturas que estão no pescoço para subir para a cabeça, e o tumor do ápice esta comprimindo perto da cadeia simpática. Simpático: promove sudorese Ausência do simpático: não tem sudorese = anidrose Simpático: dilata a pupila Ausência do simpático = não tem dilatação da pupila = miose Simpático: aumenta a FC Ausência do simpático: não aumenta a FC Simpático: vasoconstrição Bloquear o simpático: tem vasodilatação Ausência da função = efeito oposto. · Vida de relação – vida vegetativa – divisão funcional: · Somática = vida de relação: onde o SN interage com o meio externo. Recebe estímulos do meio externo (pele) e ela informa o SN o que esta percebendo, quanto a temperatura. Via aferente: pele -> SN = informando por uma via de entrada Via eferente (saída): responder o calor intenso = sempre termina no m. estriado esquelético. OBS: VIDA DE RELACAO COM O MEIO DEPENDE DE UMA VIA AFERENTE E A VIA EFERENTE (SEMPRE TERMINA NO M. ESTRIADO ESQUELETICO). OBS: sistema nervoso eferente somático = voluntario Sistema nervoso visceral (autônomo) = involuntário · Visceral (autônomo): -Principal centro de controle: hipotálamo. Tem uma via aferente: informa através de receptores nas vísceras. Via eferente: vai para m. cardíaco (estriado), m. liso e glândulas. TEM DUAS VIAS EFERENTES: uma que estimula a FC e outra que inibiu a FC = simpático e parassimpático. Via eferente: aumenta a FC que aumenta a pressão arterial Via eferente: diminui a FC que diminui a pressão arterial. OBS: precisa "alguém" receber o sinal (perceber o estímulo), transformar isso em sinal elétrico. Vai para SNC. E aí uma eferência é gerada, para "consertar" o problema que deu origem ao estímulo. -Simpático e parassimpático = são eferencias viscerais. OBS: a aferencia não muda, apenas a eferencia. OBS: meio interno = alteração de pressão, PH e de acordo com o estimulo, a eferencia ativada será simpática ou parassimpático. -Paciente em coma: não responde mais ao meio ambiente – não tem mais a via somática ativa, porem, as vísceras esta ativa, por isso diz que o paciente esta em estado vegetal. Receptor somático eferente: acetilcolina com receptores nicotínicos. · Neurônios autônomos e fibras: Tanto o simpático quanto o parassimpático: precisam de dois neurônios para chegar na víscera. Diferente do somático que para chegar no m. estriado esquelético precisa de um neurônio. 1 neurônio fica no SNC e o segundo neurônio no SNP = quem vai localizar o neurônio? Local do corpo do neurônio que indica se é central ou periférico. Corpo de neurônio do SNP chama gânglio. Fibra = axônio do neurônio Neurônio 1 (neurônio pré-ganglionar) fica no SNC, axônio dele sai e chega no neurônio 2, chamado gânglio. Sinapse excitatória para que o 2 transmita para a víscera. No neurônio 2 sai a fibra axonica e chega na víscera, chamada de neurônio pós-ganglionar. O que acontece com a fibra pós-ganglionar e víscera: pode ter um PIPS ou PEPS dependendo do receptor. 1 para o 2: sempre excitatório 2 para víscera: pode ser PIPS ou PEPS IMPORTANTE: Fibras pós-ganglionar são amielinicas (cinzenta). Fibras pré-ganglionar são fibras mielínicas (brancas). · Organização do SNA: OBS: fibra saiu do SNC, a fibra pré esta no nervo. Um monte de corpo de neurônio fora do SNC forma um gânglio (neurônio pós-ganglionar) e desse gânglio as fibras (fibras pós-ganglionares) saem em direção ao órgão. Toda fibra pré-ganglionar: SEMPRE LIBERA ACETILCOLINA. Neurotransmissor: ACH e encontra o receptor nicótico IMPORTANTE: OBS: TODA FIBRA PRÉ-GANGLIONAR, SENDO SIMPÁTICA OU PARASSIMPÁTICA, ESTIMULA O NEURÔNIO PÓS-GANGLIONAR ATRAVÉS DA ACH. OBS: neurônio com neurônio – ACH receptor nicotínico (por isso causa dependência nicotínica). · Neurônio pseudounipolar: gânglio sensitivo (raiz posterior do nervo). · Neurônio unipolar: gânglio motor (para m. liso, cardíaco e glândulas) = gânglio autônomo, localizado no neurônio pós-ganglionar. Recebe informações do neurônio pre-ganglionar no SCN – a fibra pré-ganglionar é mielínica Ramo comunicante branco: fibra pré sai da medula vai ate o gânglio (sinapse) e outra sai do gânglio e vai para o órgão – ramo branco = fibras pré-ganglionares. Ramo comunicante cinzento: fibras pós-ganglionares. · Gânglios simpáticos: -Pré-ganglionares simpáticas (sistema toracolombar): estão localizadas no SNC na parte torácica e da medula espinhal (TI a LII) – no corno lateral – indo em direção ao gânglio pós ganglionar. OBS: fibra curta, pois o gânglio esta perto. -Pós-ganglionares simpáticos: próximos da coluna. -São encontrados paralelos as vertebras na coluna interna e esses gânglios são chamados de paravertebrais (simpáticos). -Na frente das vertebras também tem gânglios simpáticos, chamados de gânglios pré-vertebrais. OBS: tumor no ápice do pulmão, comprime os gânglios simpáticos. OBS: fibra longa pois tem que chegar nos órgãos. Na maioria das vezes, a fibra pós-ganglionar libera noradrenalina, com receptores alfa e beta. Com algumas exceções: -Glândula sudorípara (receptor muscarinicos): tem inervação simpática, não tem inervação parassimpática, ou seja, o neurotransmissor da fibra pós é acetilcolina também. O simpático inervada a glândula suprarrenal (fibra pré ganglionar curta que libera Ach) e não tem fibra pós saindo da medula, pois a medula tem a célula cromafim que vem da crista neural, ele é o próprio neurônio pós-ganglionar. Libera na circulação noradrenalina e adrenalina (principalmente) – fazendo com que o simpático tenha uma ação difusa. Ela não tem glândula, ela mesma libera na circulação. A glândula suprarrenal não tem inervação parassimpática, apenas simpática. PRÉ-VERTEBRAIS: REGIAO DO ABDOME - VISCERAS ABDOMINAIS PARAVERTEBRAIS: PAREDE DO ORGAO · Gânglios parassimpáticos: -Estão localizados na parede do órgão. · Neurônio pre ganglionar: esta no tronco encefálico ou na parte sacral da medula (craniossacral). Fibra longa, pois a fibra esta longe. · Neurônio pos ganglionar: na parede da víscera Fibra curta. OBS: AMBAS AS FIBRAS SECRETAM ACETILCOLINA (TANTO PRA PRÉ E PARA PÓS GANGLIONAR). A diferença é que no órgão tem receptores muscarinicos.
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