Buscar

Anestesicos locais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Excitabilidade elétrica 
- A excitabilidade elétrica é o que possibilita 
às membranas das células nervosas e 
musculares gerar potenciais de ação 
propagados, que são essenciais para a 
comunicação no sistema nervoso e para o 
início de atividade mecânica no músculo 
estriado. 
 
Divisão funcional do S.N. 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
-relaciona o organismo com o meio ambiente 
◦ Aferente: conduz aos centros nervosos os 
estímulos originados nos receptores 
periféricos. 
◦ Eferente: leva aos músculos estriados 
esqueléticos o comando dos centros 
nervosos (movimentosvoluntários). 
 
 
Potencial de ação 
-Passagem de uma pequena quantidade de 
corrente através de uma membrana celular 
produz uma mudança da voltagem através da 
membrana, atingindo um novo valor em 
estado de equilíbrio dinâmico, que é 
determinado pela resistência da membrana 
 
Potencial de Ação Neural 
- Os sinais nervosos são transmitidos por 
potenciais de ação que são variações rápidas 
do potencial da membrana; 
-Começa por uma alteração do potencial de 
repouso, normalmente negativo, para um 
potencial de membrana positivo; 
 
Resumo dos eventos do PA 
• Para conduzir o sinal neural, um potencial 
de ação se desloca, ao longo da fibra nervosa 
até atingir sua extremidade. 
	
Repouso 
•Estado de repouso: corresponde ao 
potencial de repouso da membrana antes 
que comece o potencial de ação. 
•Diz-se que a membrana esta polarizada, 
devido à presença de grande potencial 
negativo da membrana 
 
Despolarização 
•Etapa de despolarização: a membrana fica 
subitamente permeável aos íons sódio, 
permitindo o fluxo de grande quantidade de 
íons sódio com carga positiva para o axônio. 
•O estado normal (-90mV) desaparece. Isso 
é chamado de despolarização 
 
Repolarização 
•Etapa de repolarização: após a membrana 
ter ficado muito permeável aos íons sódio, os 
canais de sódio começam a se fechar, 
enquanto os canais de potássio se abrem 
mais do que o fazem normalmente, 
permitindo à rápida difusão de íons potássio 
para o exterior da fibra, o que restabelece o 
potencial negativo de repouso. 
 
Anestésicos locais 
-Atuam principalmente por bloqueio dos 
canais de sódio 
-passam pela membrana e bloqueiam os 
canais por dentro 
-Bloqueio dos canais 
-Bloqueia os impulsos aferentes 
-Bloquear os canais de sódio reduz a 
excitabilidade 
-Muitos fármacos podem, em concentrações 
elevadas, bloquear os canais de sódio 
	Anestésicos locais 
controlados por voltagem e inibir a geração 
do potencial de ação 
-Os únicos usados clinicamente para este 
efeito são os anestésicos locais, vários 
antiepilépticos e analgésicos e os 
antiarrítmicos da classe I 
 
Folhas de coca 
-Mastigadas por possuírem efeitos 
psicotrópicos, pelos índios sul-americanos, 
que sabiam sobre o efeito de 
entorpecimento que elas produziam na boca 
e na língua. 
-A cocaína foi isolada em 1860 e proposta 
como anestésico local para procedimentos 
cirúrgicos. 
 
-As moléculas de anestésico local 
-Consistem em uma parte aromática unida 
por uma ligação éster ou amida a uma cadeia 
lateral básica 
-São bases fracas, com valores de pKa 
principalmente na faixa entre 8 e 9, de modo 
que são, principalmente, mas não 
completamente, ionizadas em pH fisiológico 
 
 
 
Mecanismo de ação 
-Os anestésicos locais bloqueiam o início e a 
propagação dos potenciais de ação 
-Impedem o aumento de condutância de Na+ 
voltagem dependente 
-Em concentrações pequenas, reduzem a 
taxa de aumento do potencial de ação, 
prolongando a sua duração, e aumentam o 
período refratário, reduzindo a sua taxa de 
resposta. 
-Em concentrações mais elevadas, impedem 
o disparo do potencial de ação. 
 
 
Anestésicos atuais 
-Não se distinguem pela sua ação em 
diferentes subtipos de canais de sódio, 
embora a sua potência varie 
-Bloqueiam os canais de sódio, fechando 
fisicamente o poro transmembrana, 
interagindo com resíduos de vários 
aminoácidos do domínio helicoidal 
transmembrana da proteína do canal 
 
-Os canais de Na+ são bloqueados, 
prevenindo o aumento transitório na 
permeabilidade da membrana do nervo ao 
Na+, o que é necessário para o potencial de 
ação 
-para atravessar a membrana deve estar em 
sua forma não ionizada (molecular) 
-ao entrar o citoplasma tem pH fisiológico (7), 
assim o anestésico sofre ionização dentro da 
célula- assim fica ativo dentro da célula, 
bloqueando o canal de sódio 
OBS- inflamações tem caráter acido e os 
anestésicos caráter básico- antes de entrar 
na célula eles reagem- ocorre o processo de 
ionização e o anestésico não consegue 
entrar na célula 
 
Mecanismo de ação 
-A atividade dos anestésicos locais é 
fortemente dependente do pH 
-Aumentando em pH extracelular alcalino 
-Proporção de moléculas ionizadas é baixa 
-Forma ionizada não passa pela membrana, a 
penetração é muito pequena em pH ácido 
-O líquido extracelular dos tecidos inflamados 
é, muitas vezes, relativamente ácido, por isso, 
de algum modo resistentes aos anestésicos 
locais. 
-em PH alcalino extracelular- anestésico fica 
na forma não ionizada, aumentando a entrada 
de fármaco no neurônio, ao contrario do que 
ocorre em processos de inflamação 
 
-Em geral, os anestésicos locais bloqueiam a 
condução mais rapidamente em neurofibras 
de pequeno diâmetro do que em fibras com 
diâmetros maiores. 
-Como os impulsos nociceptivos são 
conduzidos por fibras Aδ e C, a sensação de 
dor é bloqueada mais rapidamente que outras 
modalidades sensitivas (tátil, propriocepção) 
 
Fibras “fibras Aδ” (A Delta): são mielinizadas, 
são capazes deconduzir um potencial de 
ação da ordem de 12 a 30m/seg em direção 
aosistema nervoso central, caracterizando a 
dor aguda e bem localizada 
Fibras axonais “tipo C”: são amielínicas, são 
mais lentas,caracterizando a dor mal localizada 
e contínua. 
 
-Cada tipo de fibra nervosa periférica é 
responsável pela transmissão de uma ou mais 
modalidades específicas. 
-Por exemplo, os nociceptores (fibras A e 
fibras C da raiz dorsal) são responsáveis pela 
transmissão da dor e da sensação de 
temperatura. 
-Essas fibras não são ativadas por pressão, 
toque leve ou mudanças de posição. A 
mielina é um isolante que permite a condução 
mais rápida dos impulsos ao longo dos 
axônios. 
-As fibras C mielinizadas apresentam uma 
velocidade de condução mais lenta do que as 
fibras mielinizadas. Os diferentes tipos de 
fibras são afetados pelos anestésicos locais 
com sensibilidades diferentes. 
 
-Os AL também podem interagir com 
-Canais de potássio 
-Canais de cálcio 
-Canais regulados por ligantes (como o 
receptor nicotínico de acetilcolina), os canais 
de potencial receptor transitório (trp) e vários 
receptores acoplados à proteína G (incluindo 
receptores muscarínicos colinérgicos, 
receptores – adrenérgicos e receptores da 
substância P). 
-Os AL também podem desacoplar algumas 
proteínas G de seus receptores de superfície 
celular e, assim, inibir a transdução de sinais. 
-Na maioria dos casos, esses efeitos não são 
significativos, visto que os AL apresentam 
menor afinidade por esses outros receptores 
do que pelo canal de sódio. 
-Entretanto, para alguns tipos de anestésicos 
locais em determinadas situações clínicas, 
esses alvos alternativos podem ter 
consequências terapêuticas e tóxicas 
importantes. 
-Na anestesia espinal, injeta-se uma alta 
concentração de anestésico local no líquido 
cefalorraquidiano, a partir do qual o AL 
difunde-se para a medula espinal. 
-Os neuropeptídios (como a substância P) e 
os pequenos neurotransmissores orgânicos 
(como glutamato) medeiam a transmissão de 
impulsos nociceptivos entre os neurônios 
aferentes primários e secundários no corno 
dorsal da medula espinal 
-Receptores da substância P (NK-1) e da 
bradicinina (B2) e os receptores ionotrópicos 
regulados por ligante para o glutamato 
(receptores AMPA e NMDA), são inibidos 
diretamente pelos anestésicos locais 
 
Anestesicos locais 
-Os anestésicos locais mais usados são: 
-Bupivacaína 
-Lidocaína 
-Mepivacaína 
-Procaína 
-Ropivacaína 
-TetracaínaBiotransformação 
-A biotransformação das amidas ocorre 
primariamente no fígado. 
 
-A prilocaína, um anestésico dentário, 
também é biotransformada no plasma e nos 
rins, e um dos seus metabólitos pode causar 
metemoglobinemia. 
-Os ésteres são biotransformados pela 
colinesterase do plasma 
-Redução da função hepática predispõe o 
paciente aos efeitos tóxicos, mas não 
aumenta significativamente a duração de 
ação do anestésico local. 
 
Esteres 
-A maioria dos anestésicos locais ligados a 
ésteres é rapidamente hidrolisada pela 
colinesterase plasmática, de modo que sua 
meia-vida no plasma é curta 
 
 
Amidas 
-Fármacos ligados a amidas são 
metabolizados principalmente no fígado, 
geralmente por N-desalquilação, e não por 
clivagem da ligação amida, e os metabólitos 
costumam ser farmacologicamente ativos.
 
 
Início e duração de ação 
-O início e a duração de ação dos anestésicos 
locais são influenciados por vários fatores: 
-pH do tecido 
-Morfologia dos nervos 
-Concentração 
-pKa 
-Lipossolubilidade do fármaco 
 
-O início e a duração de ação dos anestésicos 
locais são influenciados por vários fatores: 
-o pH dos tecidos e o pKa são os mais 
importantes 
-Em pH fisiológico, esses compostos são 
ionizados. 
-A forma ionizada interage com o receptor 
protéico do canal de Na+, inibindo sua função 
e produzindo anestesia local. 
 
 
Ações 
-Os anestésicos locais causam vasodilatação 
-Promovendo 
 -Rápida difusão para fora do local de ação 
 -Redução da duração quando esses 
fármacos são administrados sozinhos 
-Maioria dos anestésicos locais tem ação 
vasodilatadora direta 
-Aumenta a taxa em que são absorvidos para 
a circulação sistêmica, expandindo sua 
toxicidade em potencial e reduzindo sua ação 
como anestésico local. 
-Epinefrina (adrenalina) ou a felipressina 
(análogo da vasopressina) 
-Acrescentadas às soluções de anestésico 
injetadas localmente com a finalidade de 
promover vasoconstrição 
 
 
Efeitos adversos 
-O único anestésico local com efeitos 
acentuadamente diferentes no SNC é a 
cocaína 
-Produz euforia em doses bem abaixo 
daquelas que causam outros efeitos no SNC. 
-Relacionado ao seu efeito específico sobre a 
captura de monoaminas, efeito este não 
compartilhado por outros anestésicos locais.
 
-posição dos radicais ativa os receptores de 
forma diferente 
-Isomero R funciona melhor e hoje é usado 
para fazer o fármaco 
-ocorreu caso semelhante com talidomida 
 
Reações alérgicas 
-Comuns, mas com frequência os registros 
de “alergias” são de fato efeitos colaterais da 
epinefrina acrescentada ao anestésico local. 
-Reações psicogênicas 
às injeções podem ser 
mal diagnosticadas 
como reações 
alérgicas e também 
podem mimetizá-las, 
com sinais como 
urticária, edema e 
broncoespasmo 
-quando amida, a 
alergia é pontual para 
um medicamento 
especifico e não para a 
classe 
 
Toxicidade 
sistêmica dos 
anestésicos 
locais 
-Devidas a injeções repetidas ou ser resultado 
de uma injeção IV única e inadvertida. 
(inadequada) 
-A aspiração antes de cada injeção é 
fundamental. 
-Os sinais, os sintomas e o tempo da 
toxicidade sistêmica dos locais são 
imprevisíveis. 
-O tratamento da toxicidade sistêmica dos 
anestésicos locais inclui: 
-Manutenção da via aérea 
-Apoio à respiração e à circulação 
-Controle de convulsões 
-Ressuscitação cardiopulmonar (se 
necessário)

Outros materiais