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Diabetes Mellitus 1 e 2

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Relembrando 
Ilhotas pancreáticas 
• CÉLULAS α: glucagon 
-estimula a glicogenólise no /gado e, portanto, 
aumenta o açúcar no sangue. 
• CÉLULAS β: insulina – amilina 
-regula a utilização da glicose em tecidos e 
reduz os níveis de glicose no sangue 
• CÉLULAS δ: somatostatina 
-suprime tanto a liberação de insulina quanto 
de glucagon. 
• CÉLULAS PP:polipeptidio pancreático 
-secreção de enzimas gástricas e intestinais 
e a inibição da mobilidade intestinal- 
	
-balanço de glicemia- controlado pela taxa 
de glicose circulante 
-Glucagon se mantem inibido ate que a 
glicemia volte ao nível basal 
-Glucagon cai, insulina sobe e vice-versa 
 
 
 
 
 
Síntese de insulina 
 
-peptideo C- molécula de pro-insulina que 
sera clivada, no complexo de golgi, para que 
se transforme em insulina 
 
CÉLULA BETA-PANCREÁTICA 
-GLUT- transportador de glicose não 
dependente de insulina 
-canais de K+ sensíveis a produção de ATP- 
maior produção de ATP bloqueia o canal e 
impede saída desses ions – não haverá 
despolarização da membrana, nem influxo de 
cálcio, o que impede liberação de insulina 
 
Ação da insulina na célula alvo 
-insulina se liga ao seu receptor- promove 
cascata de fosforilação- cascata de quinases- 
vesículas se fundem com a membrana celular 
(canais transportadores de glicose, como o 
GLUT4)- externaliza esses canais de glicose 
para que eles coloquem a glicose para dentro 
da célula 
	Diabetes Mellitus 
 
 
Ação da insulina 
• A insulina é o hormônio anabólico conhecido 
mais potente, com múltiplos efeitos de 
síntese e promotores de crescimento . 
• A principal função metabólica da insulina 
consiste em majorar a taxa de transporte de 
glicose em determinadas células do corpo 
→importante fonte de energia, bem como 
de metabólitos intermediários que são usados 
na biossíntese de componentes estruturais 
celulares, como, por exemplo, lípidios, 
nucleotideos e aminoácidos. 
 
Diabetes Mellitus 
Conceito 
• Disfunção metabólica crônica, grave, de 
evolução lenta e progressiva, caracterizada 
pela falta ou produção diminuída de insulina 
e/ou da incapacidade dessa em exercer 
adequadamente seus efeitos metabólicos, 
levando à hiperglicemia e glicosúria (com a 
consequente tríade clínica de poliúria, 
polidipsia e polifagia associada a perda de peso 
inexplicável) 
→“O diabetes mellitus (DM) consiste em um 
distúrbio metabólico caracterizado por 
hiperglicemia persistente, decorrente de 
deficiência na produção de insulina ou na sua 
ação, ou em ambos os mecanismos” (SBD 
2019-2020). 
 
Patogenese 
-corpo sem matéria prima- consumo de 
proteínas dos músculos e gordura do tecido 
adiposo- gera perda de peso e aumento do 
apetite 
-perda de glicose na urina- glicosuria- 
atravessam membrana basal e ficam na urina 
-excesso de glicose no sangue- faz muito 
mais xixi- poliuria devido a compensação 
osmótica- glicose como soluto- paciente 
apresenta muita sede devido a tentativa de 
homeostase 
- 
Diabetes Mellitus tipo 1 
-Deficiência absoluta de secreção de insulina 
provocada pela destruição autoimune das 
células beta pancreáticas 
-10% de todos os casos de DM 
-Diagnóstico é feito Infância / adolescência 
 
-cromossomo 6p21 (HLA-D) 
-90-95% dos pacientes com diabetes do 2po 
1 apresentam ANTIGENO 
-LEUCOCITARIO HUMANO - HLA- 
DR3, DR4 ou DQ8 
- polimorfismos gene codifica a insulina 
-Ativação excessiva da célula T 
-CTLA-4 é um receptor inibitório das células 
T 
-PTPN-22 é uma proteína tirosina fosfatase 
 
Fatores genéticos 
 
 
 
Fatores ambientais 
-Diminuição massa de células beta inicia antes 
do sintomas 
-Manifestações clássicas da doença - 
hiperglicemia e cetose 
-Paciente dependente de insulina exógena 
-Complicações graves: cetoacidose e o coma.
 
 
 
Manifestações clínicas 
• Poliúria 
• Polidipsia 
• Polifagia 
• Perda de peso 
• Cetoacidose 
 
 
LADA - latent autoimmune diabetes in adults
 
 
Mody 1 -6 -Maturity-Onset Diabetes of the 
Young 
-diabetes familiar com idade precoce de 
diagnóstico e modo de transmissão 
autossômico dominante 
-Diabetes semelhante a do adulto com início 
juvenil (antes 25 anos) 
-Defeitos genéticos na células beta – 
mutação monogênica 
-Autossômica dominante 
-Ausência de obesidade 
-Ausência de auto-anticorpos e de resistência 
insulina
 
 
Diabetes Melito tipo II 
-Patogênese complexa e multifatorial 
-Tipo mais frequente – 90% dos casos de 
DM 
-Diagnóstico é feito após 40 anos e em 
obesos 
-Resistencia a insulina aumentada 
-Deficiência relativa de insulina 
 
Epidemiologia 
-Aproximadamente 7% da população adulta 
brasileira tem esse problema. 
-A diabetes lidera como causa de cegueira, 
doença renal e amputação e expõe a um 
aumento de mortalidade, principalmente por 
eventos cardiovasculares. 
-A prevalência mundial gira em torno de 8,3% 
com uma perspectiva de aumento de até 
55% nos próximos 20 anos. 
-Mais que 80% dos indivíduos com diabetes 
tipo 2 são obesos, e a incidência de diabetes 
em todo o mundo tem aumentado 
proporcionalmente à obesidade. 
 
Obesidade 
-tecido adiposo- produz mediadores químicos 
e hormônios inflamatórios 
-AGL-acido graxo livre 
-Atividade física- libera mais canais 
transportadores de glicose por conta do 
cálcio da contração muscular 
• EXCESSO DE AGLS sobrecarrega as vias 
de oxidação dos ácidos graxos intracelulares, 
levando ao acúmulo de intermediários 
citoplasmáticos “tóxicos” podem atenuar a 
sinalização através da via do receptor de 
insulina. 
• ADIPOCINAS - citocinas adiposas: algumas 
promovem a hiperglicemia, enquanto outras 
adipocinas (como a lepSna e a adiponecSna) 
diminuem a glicose no sangue 
• INFLAMAÇÃO: Citocinas pró-inflamatórias 
que são secretadas em resposta ao excesso 
de nutrientes (ácidos graxos livres e glicose) 
podem impedir a sinalização de insulina.
 
 
 
 
Resultados da resistência à 
insulina: 
• Incapacidade para inibir a produção 
endógena de glicose no fígado 
(gliconeogênese), o que contribui para os 
altos níveis de glicose no sangue em jejum. 
• Incapacidade para absorver a glicose e 
síntese de glicogênio ocorrendo no músculo 
esquelético logo após uma refeição, o que 
contribui para o elevado nível de glicose pós-
prandial no sangue 
• Incapacidade para inibir a lipoproteína lipase 
no tecido adiposo, conduzindo a um excesso 
circulante de ácidos graxos livres (AGLs), que, 
por sua vez, amplificam o estado de 
resistência à insulina. 
 
Outras causas 
-Doenças infecciosas, metabólicas ou cirurgias 
com destruição do pâncreas 
-Outras doenças endocrinológicas que 
elevam a glicemia 
-Medicamentos que elevam a glicemia 
-Várias síndromes genéticas 
 
 
Diabetes Melito Gestacional 
-Prevalência no Brasil: 2,4 a 7,2% 
-Fatores predisponentes: Obesidade, história 
familiar, síndrome de ovários policísticos, 
ganho peso excessivo gestação 
-Implica Risco aumentado: ruptura prematura 
membranas, parto pré termo, pré-eclampsia... 
-Diabetes melito gestacional (DMG) é a 
diminuição da tolerância aos carboidratos 
acompanhada de hiperglicemia diagnosticada 
pela primeira vez durante a gestação e que 
pode ou não persistir após o parto.
 
 
Complicações 
diabetes 
 
-pacientes que não controlam o nível de 
glicose terão complicações associadas a 
diabetes 
 
 
Complicações agudas 
 
- aumentou a quantidade de glicose no 
sangue e não conseguiu tirar 
-celula perde agua para corrente sanguínea- 
diurese e desidratação 
-primeiro tenta gliconeogênese, o que não ira 
resolver, posteriormente ira fazer lipólise e 
proteólise (do sistema muscular) como vias 
alternativas 
GLICONEOGENESE 
-gliconeogenese aumenta a quantidade de 
glicose no sangue- tentativa compensatória 
devido a falta de glicose dentro da célula- 
como não há insulina, há aumento da 
hiperglicemia 
LIPOLISE 
-lipolise aumenta a quantidade de ácidos 
graxos circulantes- metabolizado pelo fígado 
para que possam ser usados como fonte de 
energia da célula- Acil-coenzima- Sofre 
oxidação na mitocôndria → corpos cetonicos 
-acumulo de corpos cetonicos circulantes-acidose metabólica 
-naõ elimina corpos cetonicos pela urina 
devido a concentração exarcebada de solutos 
(glicose) o que pode gerar acidose metabólica 
-Eliminação do excesso de corpos cetonicos 
pela respiração já que não consegue pela 
urina 
- glicose e corpos cetonicos em excesso, falta 
de insulina 
 
 
-odor frutado característica- respira 
profundamente 
-paciente DM tIpo 2 não tem cetoacidose 
pois ele possui insulina – não aumenta 
produção de ácidos graxos pois ainda tem 
um pouco de insulina circulante- não há 
ativação das vias de gliconeogênese e lipolise 
 
 
- ocorre sem o quadro de cetoacidose 
-concentração de glicose alta no sangue 
-celula perde agua para o interstício- aumento 
da excreção de agua (aumento de urina) 
-cerebro ativa mecanismo de 
contrarregulação- paciente sente mais sede 
-se o paciente não ingere a quantidade de 
agua que precisa pode entrar em 
desidratação generalizada 
 
Complicações crônicas 
-Alterações que a glicose em excesso no 
sangue causa na célula 
 
-danos nos grandes vasos= maior 
probabilidade de formação de placas 
ateromatosas devido a lesões desses vasos 
 
-Glicose se liga a lipídeo ou proteínas 
formando AGEs 
-AGEs formados por reações não 
enzimáticas- ocorre fisiologicamente em 
pequenas quantidades (deteriora moléculas 
de colágeno- envelhecimento) 
-glicose em excesso- se liga em grupo 
amino= glicose toxica= glicotoxicidade 
-muito extresse oxidatico aumenta a 
produção de AGEs
 
-hemoglobina glicada- dano em proteínas 
estruturais por se ligar na glicose em excesso 
no sangue 
 
-AGE interage com proteínas da MEC 
- ou danificar lipídios e proteínas na circulação 
e ligar-se a algumas células- produção de 
citocinas inflamatórias e aumento da atividade 
pró-coagulante 
-celulas com GLUT 2 não dependem de 
insulina – muita glicose dentro da célula- 
formação de AGEs dentro da célula – 
modificação de estruturas intracelulares 
-AGEs podem se depositar na parede dos 
vasos 
-algumas células presentam um receptor 
denominado RAGE (receptor para AGE)- 
inicia uma via estimulatoria para produção de 
citocinas pro-inflamatoriass e fatores de 
crescimento = ambiente que favorece a 
aterosclerose e ação pró-coagulante 
(favorece formação de trombos)- por isso 
que pacientes diabéticos possuem problemas 
de cicatrização 
 
-espessamento da membrana basal devido ao 
acumulo de proteínas - não recebe a 
quantidade de O2 que precisa- hipóxia- 
gangrena do pé diabetico 
 
 
- Hiperglicemia faz alterações dentro das 
células (células que não dependem de 
insulina) 
 
- célula com glut 2- insulinoindependente- 
hiperglicemia= excesso de glicose dentro da 
célula 
-celulas tem um mecanismo para tentar 
controlar esse aumento 
-gliocose sera metabolizada em frutose na 
tentativa de reduzir danos 
-para fazer essa conversão usará NADPH 
(também usado para mecanismos anti-
oxidante para diminuir EROS) 
- glicose em frutose, utilizando sorbitol, 
fazendo uso de NADPH, que é utilizado em 
mecanismos antioxidantes- se falta NADPH, 
antioxidante não funciona- Acumulo de EROs 
na tentativa de compensação de glicose 
-Issso facilita processo de formação de AGEs, 
o que torna o processo cíclico, é por isso que 
é classificada como crônica 
 
Nefropatia diabética 
 
- podocitos ficam ao redor dos capilares 
-suporte estrutural é feito pelas células 
denominadas mesangiais 
-glicose acaba escapando da barreira de 
filtração e ira para o filtrado, o que resultara 
em glicose na urina 
- Acumulo de AGEs na MEC- capilares com 
a luz vascular mais estreita- há muito mais 
acumulo na arteríola eferente- faz com que 
o fluxo sanguíneo passe com mais dificuldade 
-contudo, o fluxo de entrada está grande e o 
sangue não esta saindo- isso gera uma 
dilatação da arteríola aferente- barreira de 
filtração estará prejudicada- proteína sera 
filtrada junto 
-barreira de filtração fica menos seletiva 
 
 
-celulas mesangiais secretam MEC- conforme 
os capilares vão ficando dilatados essas células 
produzem mais MEC como estímulo 
-tentativa de dar suporte a esses vasos 
sanguíneos aumentados 
 
-esses acúmulos podem ser chamados de 
nódulo mesangial ou de Kimmelstiel-Wilson 
 
 
-capilares da renina também estarão sofrendo 
por ação dos AGEs 
-vasos sanguíneos são estimulados a fazer 
angiogenese- aumento da quantidade de 
vasos sanguíneos na retina= perda de visão
 
-vasos sanguíneos ficam mais enfrequecidos, 
causando aneurismas= veias em rosário 
-podem se romper causando hemorragia 
nessas regiões 
-pode gerar espessamento da retina- 
associad ao glaucoma 
 
 
NEUROPATIA DIABÉTICA 
 
-desmielinação da bainha de mielina pelos 
AGEs- redução funcional dos nervos 
periféricos- perde sensibilidade 
-desenvolvimento de ulceras- usa sapatos 
apertados, não sente e machuca- machucado 
não sara 
 
 
INFECÇÕES
 
 
RESUMINDO. . .

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