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Economia e Ética Glossário: • Economia positiva – teoria econômica, “o que é” • Economia normativa – teoria do bem-estar, “o que deve ser” • Economia prática – política econômica, “o que • Ética - A ética trata de padrões de consulta entre pessoas em grupos sociais. Economia evoluiu com origens na ética e na engenharia, começando mais com a ética e partindo no final para a engenharia. Mesmo as questões éticas sendo importantes, em determinado momento, decidiu que a economia se afastaria do seu método normativo e passaria mais a economia positiva. Na economia positiva, há um homo economicus – agente com decisões baseados na racionalidade. Pelos eu próprio interesse, esse agente é motivado a sempre tomar decisões que conduza a maximização do seu interesse. Porém, sabe-se que, na realidade, o homem individuo não toma decisões de forma racional e age muitas vezes de acordo com os sentimentos. Nova Economia do Bem-estar – noção da optimalidade Paretiana com as propriedades dos mercados competitivos. Optimalidade Paretiana – formulação de juízos de valor, uma atribuição de recurso é pareto-eficiente se não existem mais oportunidades alocativas dos recursos que permita aumentar a utilidade sem custar a redução da utilidade de outros. Economia neoclássica levou ao incentivo do individualismo e racionalidade que acabam por diminuir a base moral ética. Utilitarismo Escola de pensamento da Revolução Industrial, influenciada pelo empirismo inglês. Tem como pretensão ética articular a concepção de justiça econômica a partir de uma máxima arraigada no sendo comum: uma sociedade justa é uma sociedade feliz. Ou seja, se uma política econômica for benéfica para uma maioria de pessoas, essa política é considerada justa mesmo que infrinja algum direito básico. Assim, a utilidade avalia as consequências de acordo com os benefícios que resultam dela. Principais expoentes do utilitarismo: Jeremy Bentham e Jonh Sturt Mill. O utilitarismo defende a criação da riqueza por forma da maximização do produto, irá somar o bem-estar dos indivíduos e chegar a um ponto de máximo na criação de riquezas. Libertarismo Escola de pensamento cujo fundamento da justiça social é o direito à liberdade individual. Assim, as instituições devem funcionar para que os indivíduos consigam maior grau de liberdade de escolha dentro de um sistema coerente de direitos. Possui como expoentes os liberais Jonh Locke e Ludwig von Mises. Os libertaristas se afastaram do utilitarismo por considerarem o direito fundamento a liberdade como centro da sua doutrina. Uma sociedade justa é uma sociedade livre. Argumentos de Sen Os argumentos de Amatya Sen fundamentam-se na concepção de que a economia pode se tornar mais produtiva se der uma atenção maior e mais explícita às considerações éticas que moldam o comportamento e o juízo humano. Ele faz críticas a economia moderna, para ele a formulação adequada dos direitos e da liberdade poderia se basear no raciocínio lógico regularmente interpretado na teoria econômica com os estudos de Leon Walras. Sen destaca que a suposição da economia moderna de colocar o auto interesse como principal, tem impedido que as relações mais significativas possam ser incorporadas na economia, essa deveria prezar pela defesa do bem para o homem e não apenas focar na busca pela riqueza. Para ele a economia evoluiu para duas vertentes, uma ligada a ética e outra ligada a “engenharia”. A ética estaria ligada ao estudo de como promover o bem para o homem em razão de realização social e a engenharia buscaria formas de atingir esse bem usando modelos de cálculos. Walras – economista Lausanne. Demonstrou o mecanismo do princípio da utilidade marginal com o uso de uma mercadoria para constituição do valor e preço. Para Walras a utilidade marginal pressupõe um conceito definido como Rareté, a intensidade da última necessidade satisfeita pelo consumo de uma unidade de mercadoria. Ele também foi responsável pela ideia do Equilíbrio Geral, em que o processo de escolha do indivíduo era básico e tinha como parâmetro o desejo de elevar sempre ao máximo a satisfação recorrendo a uma troca de mercadorias ou quantidade ofertada. Assim, seria estabelecido um nível entre oferta e procura que seria o equilíbrio entre os dois. Ainda que com falhas, Walras conseguiu interrelacionar dois mercados distintos, mercadorias e produção. Isso proporcionou uma visualização global da economia. Vilfredo Pareto – sucessor de Walras e economista Lausanne. Pareto considerava seu trabalho como um princípio de economia pura (economia abstrata que trata os problemas práticos da vida econômica). Ele considerava a matemática uma ferramenta necessária mais insuficiente para análise dos problemas econômicos e criou um conceito que julgava mais expressivo que o rareté e a utilidade – ophelimite. Pareto adotou confiança na concorrência por achar que os mais fortes oprimiriam os mais fracos e por isso um deveria se sobrepor ao outro, explicando assim os monopólios e privilégios. Por isso, em seu sistema o equilíbrio geral resultaria do equilíbrio de forças entre os desejos e obstáculos. O equilíbrio geral ocorreria quando as forças estivessem em posição de igualdade. Das necessidades humanas surgiriam os obstáculos em razão da limitada oferta de mercadorias. Efetivamente ocorreria um balanceamento entre as forças e objetivos em conflito, logo, o atendimento completo da necessidade de alguns seria alcançado, pelo menos em parte, às custas dos outros. Assim, ele identifica seu sistema de equilíbrio sem considerar questões éticas.
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