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Economia e Ética II

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Economia e Ética 
Glossário: 
• Economia positiva – teoria econômica, “o que é” 
• Economia normativa – teoria do bem-estar, “o que deve ser” 
• Economia prática – política econômica, “o que 
• Ética - A ética trata de padrões de consulta entre pessoas em grupos 
sociais. 
Economia evoluiu com origens na ética e na engenharia, começando mais 
com a ética e partindo no final para a engenharia. Mesmo as questões éticas 
sendo importantes, em determinado momento, decidiu que a economia se 
afastaria do seu método normativo e passaria mais a economia positiva. 
Na economia positiva, há um homo economicus – agente com decisões 
baseados na racionalidade. Pelos eu próprio interesse, esse agente é motivado 
a sempre tomar decisões que conduza a maximização do seu interesse. Porém, 
sabe-se que, na realidade, o homem individuo não toma decisões de forma 
racional e age muitas vezes de acordo com os sentimentos. 
Nova Economia do Bem-estar – noção da optimalidade Paretiana com 
as propriedades dos mercados competitivos. 
Optimalidade Paretiana – formulação de juízos de valor, uma atribuição 
de recurso é pareto-eficiente se não existem mais oportunidades alocativas dos 
recursos que permita aumentar a utilidade sem custar a redução da utilidade de 
outros. Economia neoclássica levou ao incentivo do individualismo e 
racionalidade que acabam por diminuir a base moral ética. 
 
Utilitarismo 
Escola de pensamento da Revolução Industrial, influenciada pelo 
empirismo inglês. Tem como pretensão ética articular a concepção de justiça 
econômica a partir de uma máxima arraigada no sendo comum: uma sociedade 
justa é uma sociedade feliz. Ou seja, se uma política econômica for benéfica 
para uma maioria de pessoas, essa política é considerada justa mesmo que 
infrinja algum direito básico. Assim, a utilidade avalia as consequências de 
acordo com os benefícios que resultam dela. Principais expoentes do 
utilitarismo: Jeremy Bentham e Jonh Sturt Mill. 
O utilitarismo defende a criação da riqueza por forma da maximização do 
produto, irá somar o bem-estar dos indivíduos e chegar a um ponto de máximo 
na criação de riquezas. 
 
Libertarismo 
Escola de pensamento cujo fundamento da justiça social é o direito à 
liberdade individual. Assim, as instituições devem funcionar para que os 
indivíduos consigam maior grau de liberdade de escolha dentro de um sistema 
coerente de direitos. Possui como expoentes os liberais Jonh Locke e Ludwig 
von Mises. 
Os libertaristas se afastaram do utilitarismo por considerarem o direito 
fundamento a liberdade como centro da sua doutrina. Uma sociedade justa é 
uma sociedade livre. 
 
Argumentos de Sen 
Os argumentos de Amatya Sen fundamentam-se na concepção de que a 
economia pode se tornar mais produtiva se der uma atenção maior e mais 
explícita às considerações éticas que moldam o comportamento e o juízo 
humano. Ele faz críticas a economia moderna, para ele a formulação adequada 
dos direitos e da liberdade poderia se basear no raciocínio lógico regularmente 
interpretado na teoria econômica com os estudos de Leon Walras. 
Sen destaca que a suposição da economia moderna de colocar o auto 
interesse como principal, tem impedido que as relações mais significativas 
possam ser incorporadas na economia, essa deveria prezar pela defesa do bem 
para o homem e não apenas focar na busca pela riqueza. Para ele a economia 
evoluiu para duas vertentes, uma ligada a ética e outra ligada a “engenharia”. A 
ética estaria ligada ao estudo de como promover o bem para o homem em razão 
de realização social e a engenharia buscaria formas de atingir esse bem usando 
modelos de cálculos. 
Walras – economista Lausanne. Demonstrou o mecanismo do princípio 
da utilidade marginal com o uso de uma mercadoria para constituição do valor e 
preço. Para Walras a utilidade marginal pressupõe um conceito definido como 
Rareté, a intensidade da última necessidade satisfeita pelo consumo de uma 
unidade de mercadoria. Ele também foi responsável pela ideia do Equilíbrio 
Geral, em que o processo de escolha do indivíduo era básico e tinha como 
parâmetro o desejo de elevar sempre ao máximo a satisfação recorrendo a uma 
troca de mercadorias ou quantidade ofertada. Assim, seria estabelecido um nível 
entre oferta e procura que seria o equilíbrio entre os dois. 
Ainda que com falhas, Walras conseguiu interrelacionar dois mercados 
distintos, mercadorias e produção. Isso proporcionou uma visualização global da 
economia. 
Vilfredo Pareto – sucessor de Walras e economista Lausanne. Pareto 
considerava seu trabalho como um princípio de economia pura (economia 
abstrata que trata os problemas práticos da vida econômica). Ele considerava a 
matemática uma ferramenta necessária mais insuficiente para análise dos 
problemas econômicos e criou um conceito que julgava mais expressivo que o 
rareté e a utilidade – ophelimite. Pareto adotou confiança na concorrência por 
achar que os mais fortes oprimiriam os mais fracos e por isso um deveria se 
sobrepor ao outro, explicando assim os monopólios e privilégios. Por isso, em 
seu sistema o equilíbrio geral resultaria do equilíbrio de forças entre os desejos 
e obstáculos. O equilíbrio geral ocorreria quando as forças estivessem em 
posição de igualdade. Das necessidades humanas surgiriam os obstáculos em 
razão da limitada oferta de mercadorias. Efetivamente ocorreria um 
balanceamento entre as forças e objetivos em conflito, logo, o atendimento 
completo da necessidade de alguns seria alcançado, pelo menos em parte, às 
custas dos outros. Assim, ele identifica seu sistema de equilíbrio sem considerar 
questões éticas.

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