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- Por muito tempo a eutanasia foi vista apenas como o ato de tirar a vida do paciente, dando a ideia de assasinato.Contudo, atualmente é vista como a prática de abreviar a vida de um indivíduo de forma indolor, a fim de evitar ou aliviar o sofrimento desses. - Essa última visão apresentada é levada em consideração em outros países, mas atualmente no Brasil se caracteriza como crime. - Não se enquadra nem no princípio da beneficência nem no da maleficência - Pode ocorrer por 2 meios Voluntária Involuntária Realizada pelo próprio paciente ou a pedido dele, diante de uma doença incurável e que cause muito sofrimento Quando realizada por outra pessoa com ou sem consentimento do paciente - É usada para conceituar o prolongamento da vida de forma penosa ou com uma morte difícil, devido a um tratamento que apenas aumenta o tempo de vida, mas não sua qualidade ou dignidade. - Também pode ser chamada de obstinação terapêutica ❖ Que também pode significar o excesso de recursos tecnológicos, aparentemente com finalidade curativas, que valorizam a continuidade da vida do paciente, mesmo que isso traga como consequência o aumento do sofrimento - Não tem nenhum benefício terapêutico - Significa morte desejável, é aquela em que a vida não é prolongada de forma que acarrete um aumento do sofrimento ou que altere o processo natural da morte - “morte natural” - Vão estar em cuidados paliativos domiciliares Para mais conteúdos seguir @ari_named - Ocorre principalmente em países sub-desenvolvidos - Consiste na morte miserável ou antecipação da morte de um indivíduo, de forma proposital (ativa) ou de má prática médica (passiva ou omissiva) - Também pode ser chamada de eutanasia social, mas é um conceito errôneo uma vez que eutanisa vem do grego “bom” dando a ideia de uma morte boa. - É estrutural - Nesse caso o indivíduo de forma intencional, com ajuda de terceiros, põe fim a própria vida utilizando-se de medicamentos letais. - Neste caso o paciente está no principio consciente, manifestando opção pela morte - No Canadá e na Bélgica há autorização para esse procedimento desde que o paciente se encontre em sofrimento constante, insuportável e que não possa ser aliviado. - É aquele que está em um processo de morte inevitável, as medidas terapêuticas não aumentam o tempo de vida, apenas prolongando o processo de morte - É um instrumento que pode ser utilizado através de formulários próprios que tem como objetivo orientar o não início das manobras de ressuscitação cardiopulmonar nos casos onde não houver benefício clínicos comprovados - 25-50% dos pacientes podem sobreviver após uma PCR Em que situação deve ser aplicado O que fazer quando existem conflitos entre as partes envolvidas? Quem deve estar envolvido na decisão Quais as dificuldades da implantação? - O princípio da autonomia prevalece, mas caso o paciente não seja capaz, a decisão cabe a família em conjunto com o médico ❖ Mesmo que fira o princípio da beneficência - No Brasil não são oficialmente reconhecidas na prática médica - Não há regulação a respeito disso, mas também não é ilegal. - CFM n. 1.805/2006 e n. 1.995/2012. ❖ Uma coisa interessante é que as diretivas tem que estar de acordo com o Código de Ética Médica, não depende apenas na vontade do paciente - Apesar de ser uma prática antiga que segundo a história está ligada ao termo “ Hospice “, ou seja, hospedarias destinadas a receber e cuidar de Para mais conteúdos seguir @ari_named peregrinos viajantes só foi definida e usada em ampla escala a partir de 1990 - Em 1990 a OMS definiu cuidados paliativos como cuidado ativo e total para pacientes cuja doença não é responsiva a tratamento de cura, tendo o controle da dor e de problemas psicossociais e espirituais como mais importante.Além disso, tem como objetivo cuidar e prporcionar a melhor qualidade de vida para pacientes e familiares. - Mas em 2002 atualizou esse conceito definindo como: Abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida através da prevenção e do alívio do sofrimento. - Não se baseia em protocolos, mas em princípios - Inclui a espiritualidade Ética da cura Ética da atenção ❖ Não se dá por vencido ❖ Perseverar ❖ Médico é o general ❖ Dignidade humana ❖ Paciente é soberano Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis Não acelerar nem adiantar a morte Afirmar a vida e Integração de considerar a morte como um processo normal da vida aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente - É necessário que o medico tenha conhecimento especifico para ❖ Prescrição de medicamentos ❖ Adoção de medidas não farmacológicas - Os cuidados paliativos resgatam a visão da morte como um evento natural e esperado na presença de doença ameaçadora da vida - Afirmação da vida no sentido da que ainda pode ser vivida até o momento da morte chegar - Segundo a OMS os CP são indicados para todos os pacientes portadores de doenças graves ou incuráveis que ameacem a continuidade da vida. - Contudo, sabe-se que na prática não há disponibilidade de profissionais para atender todos os pacientes que se encaixam nessa situação.Logo, foram estabelecidos alguns critérios A expectativa de vida avaliada é menor ou igual a seis meses Para mais conteúdos seguir @ari_named O paciente deve fazer opção por CP exclusivos e abrir mão dos tratamentos de prolongamento da vida A doença foi detectada em estágio em que a possibilidade de cura é questionável ou inexistente - O ideal é que o encaminhamento seja feito quando o paciente ainda possui alguma autonomia, para que se possa trabalhar o autocuidado. Conceito Definição Autonomia ❖ Os indivíduo capazes de tomarem decisões sobre si próprios, devem ter suas decisões respeitadas ❖ Quaisquer atos médicos devem ser autorizados pelo paciente ❖ O paciente tem poder de decisão sobre sua vida e morte ❖ Em caso de incapacidade de decisão, o princípio da autonomia deve ser exercido pela família ou responsável legal Beneficência ❖ Obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo Não-maleficênc ia ❖ Não causar dano ❖ Evitar decisões que decisões que desrespeitem a dignidade do paciente Justiça ❖ Equidade - É preciso lembrar que não há ordem hierárquica entre os princípios, mas que a situação irá determinar qual deve prevalecer sobre o outro caso haja conflitos - O princípio da autonomia se encontra secundário em relação a beneficência e não maleficência - O princípio da justiça deve ser levado em consideração na decisão final, mas não prevalece sobre os outros 3 princípios - Vida Salvável ❖ Possui alguma chance da vida ser salva ❖ Tenta-se preservar a vida acima do alívio do sofrimento ❖ Beneficência acima da não maleficência - Morte Inevitável ❖ - Testamento Vital é um documento registrado em Cartório de Notas, em que um paciente declara suas pretensões sobre seu tratamento futuro, diante da possibilidade de estar incapacitado por enfermidade grave para expressar livremente sua vontade. Critérios a serem seguidos Decisão deve ser feita antecipadamente ❖ Antes do paciente entrar na fase crítica Para mais conteúdos seguir @ari_named Paciente se encontrar em plena consciência Sua manifestação prevalece sobre a vontade dos parentes e dos médicos que o assistem - Não há legislação específica, é regulamentado pelo CFM - O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante quando sua analise estiver em desacordo com Código de Ética Médica - O médico deve registrar no prontuário as diretivas antecipadas de vontade que lhes foram diretamente comunicadas pelo paciente - https://www.scielo.br/j/bioet/a/xrL9mwvtSGqvv3 G9KFjv9KB/?format=pdf&lang=pt - Silvério, E. L., Silvério, G. A., Kaiper, J. A., Wastner Pereira, L., & Kist, L. F. (2015). A ORDEM DE NÃO REANIMAR NO BRASIL. Anais De Medicina. Recuperado de https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/anai sdemedicina/article/view/9436 - Manualde cuidados paliativos, 2 ° edição.Disponível em : http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/upl oads/2017/05/Manual-de-cuidados-paliativ os-ANCP.pdf Para mais conteúdos seguir @ari_named https://www.scielo.br/j/bioet/a/xrL9mwvtSGqvv3G9KFjv9KB/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/bioet/a/xrL9mwvtSGqvv3G9KFjv9KB/?format=pdf&lang=pt https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/anaisdemedicina/article/view/9436 https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/anaisdemedicina/article/view/9436 http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/Manual-de-cuidados-paliativos-ANCP.pdf http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/Manual-de-cuidados-paliativos-ANCP.pdf http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/Manual-de-cuidados-paliativos-ANCP.pdf
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