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Fisiologia do Sistema Digestório

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 
 
1 
 
• Processos digestórios: 
 Digestão: degradação mecânica ou química 
de macromoléculas em unidades menores 
para poderem ser absorvidas do epitélio 
intestinal para o corpo (interstício) 
 Absorção: é o movimento de substâncias do 
lúmen do trato gastrointestinal, passando pelo 
epitélio digestório até o interstício 
(extracelular) ➔ nutrientes absorvidos entram 
na circulação sanguínea ou linfática 
 Secreção: movimento de íons e água do 
interstício para o lúmen do trato 
gastrointestinal (ao contrário de absorção). 
Além de liberação de substâncias do epitélio 
do trato gastrointestinal para o lúmen ou 
interstício. 
 Motilidade: movimento das substâncias do 
trato gastrointestinal através de contração 
muscular 
• Além dessas funções do trato digestório, ainda 
tem outras como defesa e balanço de massa 
 Defesa: possui o GALT, que é tecido linfático 
associado ao intestino, em que 80% dos 
linfócitos do corpo se encontram no intestino 
delgado 
 Balanço de massa: regula saída de líquidos. ➔ 
Diarreia e vomita causam desidratação, pois o 
líquido não pode ser reabsorvido para fazer a 
digestão adequada, e, se o líquido extracelular 
for muito baixo, pode ser que tenha dificuldade 
em manter a pressão sanguínea. 
 Transporte de nutrientes, água e eletrólitos do 
meio externo para o meio interno. 
• Enzimas digestórias: são secretadas por 
glândulas exócrinas (salivares e pancreáticas) 
ou por células do estômago e intestino. 
 São produzidas o RER, empacotadas pelo 
Golgi em vesículas secretoras e são estocadas 
até precisarem ser liberadas. 
 Algumas enzimas intestinas ficam na 
membrana das células intestinais. 
 Algumas enzimas digestórias são secretadas 
na forma de zimogênios, ou seja, já forma de 
proenzima inativas, sem exercer uma função 
até que sejam ativadas no lúmen para realizar 
digestão. 
 As enzimas possuem um pH ótimo, no qual 
elas exercem melhor sua função. ➔ enzimas 
do estômago funcionam com pH ácido e do 
intestino delgado em pH alcalino 
• Muco: é composto, principalmente, por mucinas, 
formando uma secreção viscosa com o objetivo de 
proteger a mucosa do trato gastrointestinal e 
lubrificar o conteúdo intestinal. 
 É produzido por células exócrinas 
especializas, que são as células mucosas do 
estômago e das glândulas salivares, assim 
como pelas células caliciformes. 
 Muco é liberado através de sinais 
parassimpáticos, sistema nervoso entérico e 
citocinas liberadas por células imunológicas. 
Motilidade: tem como objetivo mover o 
alimento da boca até o ânus e, também, misturar 
esse alimento para quebrá-lo, aumentando a área 
de superfície para ação das enzimas digestivas. 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 
 
2 
 
• A maior parte do trato GI é composta por 
músculo liso e são ligadas eletricamente por 
junções comunicantes. 
• Contração tônica: do tipo que são mantidas 
por maior período, sendo por minutos ou 
horas. 
 Ocorrem em alguns esfíncteres de músculo 
liso e na porção apical do estômago. 
• Contração fásica: formam ciclos de 
contração e relaxamento que duram segundos 
 Ocorrem no intestino delgado e porção distal 
do estômago 
• Potenciais de ondas lentas: ciclos de 
despolarizações e repolarizações que causam 
contração e relaxamento do músculo liso. 
 Despolarização espontânea do músculo liso 
 Células intersticiais de Cajal (ICCs): geram 
as ondas lendas. ➔ localizadas entre camada 
de músculo lixo e plexos nervosos. Atuam 
como intermédio dos neurônios e o músculo 
liso 
 ICCs são células marca-passo do trato GI ➔ 
recebem informação do sistema nervoso 
entérico e autônomo 
 A frequência das ondas varia de acordo com a 
região, sendo mais lentas no estômago 
(3ondas/min) e mais rápidas no duodeno 
(12ondas/min) 
 As ondas lentas iniciadas de forma 
espontânea nas ICCs passam através de 
junções comunicantes para as camadas 
musculares adjacentes 
 A contração muscular inicia quando a onda 
atinge o limiar (nem sempre atinge o limiar), 
ocorrendo o influxo de Ca2+ (canal de cálcio 
dependente de voltagem), disparando um ou 
mais potencias de ação. 
 Quanto mais cálcio, maior duração das ondas 
lentas e maior a força de contração. 
• Tipos de contração: 
 Complexo motor migratório: ocorre entre as 
refeições e dura cerca de 90 minutos ➔ 
contrações começam no estômago para 
passar bolo alimentar e bactérias até o 
intestino grosso. ➔ começam no estômago 
vazio 
 Peristaltismo: contração durante após refeição 
➔ contração dos músculos circulares ➔ 
empurra o bolo alimentar para frente até onde 
os músculos estão relaxados. Assim, quando 
o bolo chega, o próximo músculo contrai ➔ 
peristaltismo do esôfago faz com que o bolo 
seja levado da faringe para o estômago, onde 
ajudam para mistura do bolo. ➔ no intestino, o 
peristaltismo ocorre em curtas distâncias 
 
 Contrações segmentares: ocorrem em 
segmentos curtos do intestino, que contraem e 
relaxam de forma alternada. Quando está em 
contração, o músculo circular está contraído e 
o longitudinal relaxado. ➔ misturam o bolo 
alimentar através de agitações, que mantêm o 
material em contato com o epitélio para 
absorção. 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 
 
3 
 
 
• Plexo miontérico: controle da motilidade 
Regulação: 
• Reflexos curtos: sistema nervoso entérico 
realiza reflexos independente do sistema 
nervoso central 
 Plexo submucoso: possui neurônios sensoriais 
que recebem sinais do lúmen, ativando a rede 
desse sistema que emite uma resposta. ➔ 
esse plexo controla a secreção realizada pelas 
células epiteliais do trato GI 
• Reflexos longos: SNC recebe informações 
do sistema nervoso entérico e emite uma 
resposta através dos neurônios autonômicos. 
 SNC também pode emitir respostas 
gastrointestinais provenientes de sinais fora do 
sistema digestório, incluindo os reflexos 
antecipatórios (cefálicos) ➔ visão, cheiro, 
som, pensamento sobre alimento, emoções 
etc. 
 Neurônios parassimpáticos estimulam trato GI 
e simpáticos, geralmente, inibem funções do 
trato GI 
Hormônios: secretados no sangue e transportados 
pelo corpo para agir nos órgãos acessórios do 
trato gastrointestinal. 
 
• Estímulos antecipatórios desencadeiam o 
processo digestório desencadeado antes que 
a comida chegue à boca através do reflexo 
longo. 
• Também há estímulos quando o alimento entra 
na cavidade oral e faringe 
• Os estímulos antecipatórios e do alimento na 
cavidade oral ativam neurônios do bulbo, que 
manda sinais eferentes pelos neurônios 
autonômicos para glândulas salivares e, pelo 
nervo vago para o sistema nervoso entérico. 
Assim, o estômago, intestino e glândulas 
salivares começam a secreção e aumento da 
motilidade. 
• Estímulos antecipatórios: cheiro, visão, 
audição, pensar sobre o alimento. 
 Esses estímulos aumentam a descarga 
parassimpática neural excitatória para o trato 
gastrointestinal. ➔ aumentam o fluxo 
parassimpático. 
 Reflexos longos iniciam uma resposta 
antecipatória no cérebro ➔ ativação do trato 
gastrointestinal ➔ essa fase é chamada de 
cefálica 
• Nessa fase, ocorre secreção salivar, secreção 
de ácido gástrico, secreção enzimática do 
pâncreas, contração da vesícula biliar, 
relaxamento do esfíncter de Oddi (entre ducto 
comum da bile e o duodeno) e motilidade ➔ 
essas respostas melhoram a capacidade do 
trato gastrointestinal de receber e digerir o 
alimento que chega. 
FASE CEFÁLICA 
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MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 
 
4 
 
• Parassimpático é excitatório e simpático 
inibitório 
• Simpático participa apenas quando está 
exacerbado 
Mastigação: digestão mecânica dos 
alimentos quando atinge a cavidade oral (dentes e 
língua) 
 Participação dos lábios, línguae dentes 
 Mastigação involuntária, mas pode sobrepor 
de forma voluntária 
 Mandíbula inferior desce, tem reflexo de 
estiramento do músculo da mandíbula, 
causando contração e elevação da mandíbula. 
Assim, az compressão do bolo alimentar, inibe 
a mastigação e começa o ciclo de novo. 
Salivação: 
• A saliva tem como funções amolecer e 
lubrificar o alimento para facilitar a deglutição, 
digestão do amido, gustação (dissolve o 
alimento para sentir o gosto) e defesa, pois 
possui lisozima, que é uma enzima 
antibacteriana, além de que as 
imunoglobulinas salivares fazem defesa contra 
bactérias e vírus, também fazem limpeza dos 
dentes e mantêm a língua livre de partículas. 
Além disso, possui ação tamponante, em que 
protege mucosa oral e dentes contra alimentos 
ácidos. Possui função de cicatrização por 
secretar fator de crescimento epidérmico. 
• A digestão começa na boca pela ação da 
amilase salivar, que quebre o amido em 
maltose quando é ativada por Cl- 
• Tem pequena quantidade de lipase salivar, 
que digere lipídeo (mas não conta) 
• Parassimpático: deixa saliva mais fluida e 
aumenta secreção salivar 
 São colinérgicos, em que a acetilcolina se liga 
nos receptores muscarínicos das células 
acinares, aumentando o nível de Ca2+ no 
meio intracelular devido à fosforilação de 
proteínas específicas. Assim, aumenta o fluxo 
salivar e a secreção proteica pelos ácinos. 
 Atropina: bloqueia receptores muscarínicos 
 O parassimpático também estimula maior fluxo 
sanguíneo nas glândulas salivares, além do 
aumento da atividade metabólica. Essa 
elevação do fluxo sanguíneo causa uma 
resistência à atropina. 
 Fibras simpáticas peptidérgicas liberam 
substância P e peptídeo vasoativo intestinal 
(VIP), que induzem a vasodilatação. Além 
disso, os ácinos possuem receptores para 
substância P, que faz com que ocorre aumento 
de Ca2+ intracelular ➔ secreção primária 
• Simpático: deixa a saliva mais viscosa e 
diminui secreção salivar 
 As fibras pós-ganglionares do simpático 
causam a liberação de norepinefrina, que se 
liga nos receptores beta 1, estimulando 
secreção enzimática, e, alfa2, que eleva os 
níveis de cálcio, potencializando a ação da 
acetilcolina. 
 A inibição do simpático não possui muito 
efeito. 
 Se for de maneira exacerbada, causa 
vasoconstrição, diminuindo a secreção salivar. 
(via receptores adrenérgicos, primeiro 
aumentam o fluxo de secreção por aumentar 
contração das células mioepiteliais e elevar 
nível de cálcio, mas, depois, causa 
vasoconstrição) ➔ estresse ➔ “boca seca” 
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MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 
 
5 
 
 Secreção de pequeno volume e viscosa (por 
ser rica em muco), além de ter alta 
concentração de bicarbonato e potássio 
• Saliva sempre vai ser hiposmótica 
• A saliva é secretada por glândulas salivares, 
que são exócrinas e agrupam células 
chamadas de ácinos. 
• Cada ácido possui um ducto, por onde passa 
a saliva. 
• Glândulas parótidas: produz saliva com 
enzimas 
• Glândulas sublinguais: produz saliva com 
muco 
• Glândulas submandibulares: produz saliva 
com muco e enzimas 
• Na saliva, é secretada mucina (proteção e 
lubrificação da mucosa do trato 
gastrointestinal, principalmente esôfago) ➔ 
Mucosa se autorrenova 
• Secreção primária: realizada nos ácinos 
 Produz a saliva primária que é isotônica 
 A elevação de Ca2+ abre os canais de cloreto 
devido a um gradiente osmótico e elétrico. 
Com a entrada do cloreto pelas células 
acinares, entra K e Na+. Com isso, por 
aquaporinas, a água também passa 
livremente, portanto, como aumenta a 
concentração de íons entrando nos ácinos, a 
água também entra por possuir muitas 
aquaporinas. 
 Assim, nos ácinos, forma-se a saliva primária, 
que é isotônica. 
• Secreção secundária: ocorre nos ductos 
 Produz saliva secundária, que é hipotônica 
 Conforme a saliva passa pelo ducto, as 
invaginações causam modificações (possui 
menos aquaporinas) 
 No ducto, ocorre absorção (sai para o meio 
extracelular) de Na+ e Cl- e aumenta fluxo de 
potássio e bicarbonato para o meio intracelular 
(secreção), fazendo tamponamento da saliva 
 Desse modo, a saliva se torna mais alcalina ➔ 
hipotônica por possuir menos eletrólitos (tem 
mais potássio e bicarbonato) 
 Cloreto atrai entrada dos sódios quando passa 
pelos ácinos 
 Reabsorção de sódio e cl e secreção de k e 
bicarbonato 
 Ductos não possuem aquaporina ➔ epitélio 
fechado 
 
Deglutição: é uma ação reflexa que empurra 
o bolo alimentar para o esôfago 
• Fase oral: voluntária 
 Língua na região do palato mole é movimento 
que desencadeia receptores de estiramento 
por perceber o bolo sendo pressionado nessa 
região, disparando neurônios aferentes 
(sensoriais) que ativam núcleo de controle 
motor e controle visceral via nervo 
glossofaríngeo 
 Os receptores de estiramento da orofaringe 
detectam o movimento e envia informação 
para o bulbo e a porção inferior da ponte 
 Via núcleo não vagal e ambíguo ativa 
musculatura estriada esquelética da orofaringe 
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6 
 
e do esôfago proximal (parte superior) pelas 
fibras motoras 
 Núcleo motor dorsal do vago (autonômico) 
ativa musculatura lisa do esôfago (parte 
inferior) 
 Assim, o reflexo de deglutição faz com que o 
palato mole se eleve para fechar a nasofaringe 
 
 
• Fase faríngea: involuntária: 
 Descida da epiglote devido ao movimentos dos 
músculos constritores 
 A contração muscular move a laringe para 
cima e para frente, ajudando a fechar a 
traqueia e o relaxamento do esfíncter 
esofágico superior 
 Assim, quando o bolo desce, a epiglote fecha 
para baixo para manter o bolo alimentar fora 
das vias aéreas. ➔ respiração é inibida 
 Quando o bolo chega perto do esôfago, há 
relaxamento do esfíncter esofágico superior, 
que esfíncter anatômico que evita refluxo 
 Assim, ocorre ondas de contrações 
peristálticas para empurrar o bolo para o 
estômago com ajuda da gravidade. 
 
 
• Fase esofágica 
 Também é involuntária 
 Esfíncter esofágico inferior é fisiológico (não 
verdadeiro, mas sofre tensão muscular 
suficiente) e separa parte inferior esôfago do 
estômago abaixo do diafragma 
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7 
 
 Na deglutição, o esfíncter esofágico inferior 
relaxa, assim, o bolo alimentar passa pelo 
estômago 
 Esfíncter esofágico inferior protege o ácido 
gástrico e pepsina de voltar do estômago para 
o esôfago, por isso é preciso ficar contraído. 
 Refluxo gastroesofágico: falha na contração 
desse esfíncter, causando dor e irritação. ➔ 
na inspiração e expiração, as paredes do 
esôfago e expandem devido a queda da 
pressão intrapleural, fazendo com que a 
pressão subatmosférica do esôfago sugue o 
conteúdo ácido do estômago se o esfíncter 
não tiver contraído, além de que a agitação do 
estômago cheio também pode fazer com que 
o ácido retorne para o esôfago. 
 Disfagia: problemas em função da perda de 
coordenação entre os movimentos 
 
 
 
• O estômago armazena o bolo alimentar e 
regula sua passagem para o intestino delgado 
 O estômago relaxa e expande para acomodar 
o bolo alimentar através do relaxamento 
receptivo como reflexo neural. Assim, a parte 
superior fica em repouso para armazenar o 
bolo até estar pronto para ser digerido 
• Faz digestão de proteínas, formando o quimo 
 A digestão ocorre na parte inferior. ➔ na 
metade do estômago, há movimentos 
peristálticos para empurrar o bolo até o piloro, 
se misturando com o ácido e enzimas 
digestórias 
 Quimo: alimento processado em partículas 
bem pequenas misturado com secreções do 
sistema digestório ➔ começa a percorrer 
outras partes do sistema digestório 
 Estomago libera quimo aos poucos pelo piloro 
para o duodeno a cada onda contrátil 
 Senão regula a velocidade pelo qual o quimo 
passa para o duodeno, não dá tempo de 
absorver, então causa diarreia ➔ distúrbio do 
esvaziamento ➔ Síndrome de Dumping 
FASE GÁSTRICA 
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8 
 
• Também tem função de defesa, destruindo 
patógenos deglutidos com a comida, e protege 
o próprio estômago da ação de suas enzimas 
• Reflexos curtos 
Secreções gástricas 
• Secreções são produzidas por glândulas 
gástricas da camada mucosa 
• Células mucosas: produz muco para proteção 
do estômago contra seus próprios ácidos 
Secreção ácida: células parietais 
secretam ácido gástrico no lúmen do estômago. 
• O ácido estimula liberação e ativação da 
pepsina, que digere proteínas 
• Desencadeia liberação de somatostatina pelas 
células D 
• O HCl desnatura proteínas, deixando-as mais 
acessíveis para digestão pela pepsina 
• Destrói bactérias e microrganismos 
• Inativa amilase salivar, parando a digestão de 
carboidratos 
• H2O é quebrada na célula parietal ➔ H+ da 
célula parietal é bombeado para o lúmen do 
estômago e K+ entra por uma H+-K+-ATPase. 
Então, Cl- sai da célula pelo canal de cloreto. 
Portanto, sai H e Cl da célula parietal ➔ HCl 
 Canal de cloreto dependente do AMPc 
secretado pela secretina 
• Ao mesmo tempo que o ácido é secretado, 
CO2 da H2O é combinado com CO2 da célula 
para formar bicarbonato, que é absorvido pelo 
sangue torná-lo menos ácido como ação 
tamponante. Ao mesmo tempo, o que o 
bicarbonato sai, mais cloreto entra para sair da 
célula posteriormente e formar HCl ➔ ação do 
pâncreas 
• Omeprazol: inibidor da bomba de prótons 
(PPI), bloqueando a atividade da H+-K+-
ATPase, inibindo a secreção de HCl. 
Secreção de gastrina: secretada no 
sangue pelas células G (encontradas nas 
glândulas gástricas) 
• Função: liberação de ácido por ação nas 
células parietais e estimula liberação de 
histamina (indiretamente) 
• Hormônio que vai ser produzido no estômago, 
vai na circulação e age no próprio estômago, 
estimulando célula parietal a secretar HCl 
• Saciedade 
• Café ativa secreção de gastrina 
• Sua liberação é estimulada por acetilcolina, 
peptídeos e aminoácidos 
Secreção enzimática: 
• Pepsina: digestão de proteínas 
 Células principais secretam pepsinogênio, que 
é a enzima inativa. ➔ pepsina é ativada em pH 
ácido (HCl) 
• Lipase gástrica: quebram triacilgliceróis 
 Secretada junto com pepsina 
 Digestão de gordura ocorre bem pouco no 
estômago 
Secreção parácrina: 
• Histamina: é um sinal parácrino em resposta 
à estimulação por gastrina ou acetilcolina das 
células ECL, que secretam histamina 
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9 
 
 A histamina estimula células parietais à 
secreção ácida pela ligação em seus 
receptores H2. (antagonista de H2 ➔ fármaco 
antiácido) 
• Fator intrínseco: proteína secretada por 
células parietais. 
 Importante para absorver vitamina B12, pois 
se liga a ela, formando um complexo que 
facilita a absorção no intestino 
Somatostatina: secretada pelas células D 
 Inibe hormônio do crescimento 
 Diminui secreção de gastrina e histamina para 
diminuir secreção ácida ➔ retroalimentação 
negativa 
 Inibe secreção de pepsinogênio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
 
 
 
1- G ➔ produz gastrina 
2- ECL ➔ produz histamina 
3- D ➔ produz somatostatina 
4- parietais ➔ liberam H+ e Cl- no lúmen estomacal 
5- principais ➔ produzem pepsinogênio
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
 
 
• Começa quando o quimo passa para o 
intestino delgado. 
• Entrada é controlada, pois o quimo não sofreu 
muita digestão química 
• Contrações segmentares e peristálticas 
movem o quimo pelo intestino, misturando o 
quimo com enzimas para digestão afim de 
serem absorvidos pelo epitélio mucoso. 
• Movimento deve ser lento para permitir a 
digestão e absorção completas 
• Inervação parassimpática, gastrina e CCK 
promovem a motilidade e a simpática inibe. 
• Intestino delgado tem maior superfície de 
contato para facilitar a secreção, digestão e 
absorção. 
• Absorção: vilosidades 
• Borda em escova: superfície do epitélio 
intestinal 
• Maioria dos nutrientes absorvidos pelas 
vilosidades são distribuídas pelos capilares 
 Gorduras vão para o sistema linfático 
PÂNCREAS 
• Porção exócrina possuem ácinos, os quais os 
ductos esvaziam no duodeno. 
• Porção endócrina: ilhotas, que secretam 
insulina e glucagon 
• Secreta suco pancreático, que é muito rico em 
enzimas. 
• Quimo que chega no duodeno tem 
característica ácida, mas enzimas do duodeno 
não funcionam em pH ácido. Então, células do 
ducto pancreático produzem bicarbonato para 
neutralizar o quimo ácido vindo do estômago. 
Enzimas do duodeno agem em pH básico 
• Células acinares: enzimas digestivas (CCK 
estimula células acinares a produzirem 
enzimas pancreáticas) 
• Células do ducto pancreático: bicarbonato 
 Canal de cloreto (CFTR) dependente do AMPc 
secretado pela secretina 
• Enzimas digestivas + bicarbonato ➔ suco 
pancreático 
• Enzimas: agem em todos os macronutrientes 
➔ carboidratos, proteínas e lipídios 
 Amilase pancreática (digere carboidrato ➔ 
amido) ➔ atividade muito maior que amilase 
salivar 
 Tripsina, Quimiotripsina e carboxipolipeptidase 
(formas ativas): agem em proteínas, 
polipeptídios ➔ mais importantes ➔ proteínas 
são quebradas em cadeias menores, 
formando polipeptídios (ainda tem grande 
quantidade de aminoácido), então ainda 
precisam ser quebrados em peptídeos 
menores, que também são quebrados até 
formarem aminoácidos, dipeptídeo e 
tripeptídeos ➔ assim consegue absorver ➔ 
transportar para dentro do enterócito 
 Lipase pancreática: digestão de lipídios 
(hidrolisa gorduras a ácidos graxos e 
monoglicerídeos) 
 Nucleases: digere ácidos nucleicos em 
nucleotídeos 
FÍGADO 
• O fígado é o primeiro órgão que faz o 
processamento de nutrientes absorvidos, 
secreta ácidos biliares e desempenham papel 
FASE INTESTINAL 
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12 
 
decisivo na absorção de lipídios da ingestão 
alimentar. 
• Tem função de detoxificação ➔ retira produtos 
metabólicos residuais e xenobióticos do corpo 
e converte as substâncias para serem 
excretadas. 
• Emulsificação de lipídios ➔ bile 
• Regulação metabólica 
• Filtro biológico: sangue chega pelo sistema 
porta hepático ➔ tudo vai para o fígado ➔ é 
porteiro ➔ linha de defesa de todas as 
substâncias (microrganismos, toxinas, 
fármacos etc.) 
 Limita entrada de substâncias toxicas 
 Extrai produtor metabólico tóxicos produzidos 
em outra parte do corpo e os converte na 
forma que pode ser excretada 
• Regulação hematológica: albumina 
 Albumina auxilia transporte da bilirrubina (sua 
forma conjugada) 
 Hepatócitos produzem albumina 
 Se tem problema no fígado, produz menos 
albumina, causado problemas de coagulação 
(hemorragias) e ascite, por exemplo 
• Síntese e secreção de bile 
• Sangue recebido pelo fígado é venoso através 
da veia porta 
Detoxificação: 
• Centro de depuração e eliminação de 
medicamentos: por isso nem todos os agentes 
farmacêuticos são capazes de atingir 
concentrações sanguíneas terapêuticas, 
quando administrados via oral 
• Defesa física (porteiro): Células de Kupffer ➔ 
são macrófagos, que fagocitam o material 
particulado vindo pela veia porta, como 
bactéria vindas do cólon. 
• Defesa bioquímica (lixeiro): enzimas 
modificam toxinas endógenas e exógenas 
para convertê-las em produtos mais solúveis 
em água, ficando menos suscetíveis à 
reabsorção pelo intestino. 
• Fase I: muda a conformação da molécula para 
ser menos reativa e tóxica, através de 
oxidação, hidroxilação e atividade catalíticado 
citocromo P450 
• Fase II: conjugação de produtos com outras 
moléculas (uma proteína) para ser eliminadas 
via rim ou bile (sistema de excreção) 
Filtro biológico: 
• Sistema porta: leito capilar drena e passa para 
outro dreno capilar sem passar pelo coração 
• Sistema porta hepático 
• (há sistema porta renal e hipotálamo-
hipofisário também) 
• A maioria dos nutrientes absorvidos no 
intestino é levado diretamente para o fígado. 
Assim, ocorre processamento do material para 
ser liberado na circulação geral. 
• Maior parte do sangue que chega não é 
oxigenado. ➔ 80% do sangue é advindo da 
veia porta, que é rica em nutriente recém 
absorvidos, fármacos, microrganismos e 
toxinas. ➔ 
• Sinusoide: fenestrados 
Sistema de tríade: 
• Histologia: ramos da veia porta, ramos da 
artéria hepática e ducto biliar. 
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13 
 
• Anatomia: ducto biliar comum (biliar), veia 
porta hepática e artéria hepática própria. 
Microarquitetura do fígado: 
 
Relação de proximidade com a tríade 
• Zona 1: maior fluxo de sangue, nutrientes e 
oxigênio 
 Onde tem maior regeneração 
• Zona 2: intermediária 
• Zona 3: menor fluxo de sangue, nutrientes e 
oxigênio, proporcionando regeneração 
prejudicada. 
 Maior produção de ácinos biliares 
 Mais sensível à isquemia 
Sistema porta-hepático: 
• Esses vasos são sinusoides → por onde 
chegam as substâncias 
• Material processado segue por uma veia 
central, que leva até o coração para ser 
redistribuído 
• Caminho centrífugo ➔ vai para sinusoides 
• Drenagem: sinusoides hepáticos ➔ veia 
centro lobular ➔ veia hepática ➔ veia cava 
inferior 
• Sentido oposto: hepatócitos ➔ passa pelos 
canalículos biliares ➔ ducto biliar ➔ vesícula 
biliar ➔ liberação da bile 
• Artéria hepática (Sangue oxigenado) e veia 
porta vão para sinusoides (possui sangue 
venoso e arterial ➔ mas a maior quantidade é 
via veia porta, que é venosa) 
 Sangue oxigenado é pouco, mas é importante, 
pois, hepatócitos precisam de oxigênio 
• Sinusoides levam o sangue com substâncias a 
serem processadas para veia central, que 
drena para veia hepática, que drena para veia 
cava inferior, que desemboca no coração 
 
• Paciente que não consegue fazer sangue 
passar, começa a filtrar muito ➔ ascite (edema 
=> acúmulo de água no abdome) ➔ 
hipertensão portal ➔ acúmulo de sangue na 
veia cava inferior ➔ aumenta pressão na veia 
hepática ➔ cabeça medusa (aumenta e 
distende 
 
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14 
 
 
Secreção da bile 
• Sentido do sangue da artéria hepática e veia 
porta: sinusoides etc. 
• Sentido da bile pelos ductos: produzido pelos 
hepatócitos (bilirrubina é conjugada e é 
liberada pela bile), secretada pelos canalículos 
biliares, ductos biliares, que seguem pela 
vesícula ou direto no duodeno. 
• Resumo: 
• Ducto hepático comum leva a bile do fígado à 
vesícula biliar 
• Ducto colédoco: leva a bile da vesícula biliar 
para o duodeno 
Hepatócitos ➔ Canalículos biliares ➔ ductos 
biliares (Herig-periportais) ➔ ductos hepáticos 
direito e esquerdo, ➔ unem-se formando o ducto 
hepático comum ➔ sai do fígado 
 Vai para a vesícula biliar via ducto cístico, que 
depois vai para duodeno via ducto colédoco 
 Vai para duodeno via ducto colédoco 
 
Regulação hematológica: possui 
grande reservatório sanguíneo que chegam por 
meio de sinusoides, que possui ação fagocitária 
ou de síntese de proteínas plasmáticas 
 Células de Kupffer removem glóbulos 
vermelhos danificados ou velhos, fragmentos 
células e patógenos da circulação (ação 
fagocitária) 
 Hepatócito sintetiza proteínas plasmáticas, 
como albumina, que altera concentração 
osmótica do sangue. Transporta nutrientes e 
coagulação (protrombina e fibrinogenio0 
 Excreção de bilirrubina 
Formação de bilirrubina: 
• Grupo heme, que está ligado aos glóbulos 
vermelhos, precisa ser eliminado por ser tóxico 
• Tem enzima (heme oxidase) que converte 
heme em biliverdina, liberando o ferro do 
heme, liberando componente esverdeado. 
• Biliverdina é reduzida à bilirrubina, que é 
associada à albumina (complexada ➔ forma 
não conjugada ou indireta) de forma fraca. 
Então, nessa configuração, pode ser 
excretada via urina. 
• Essa forma não conjugada, segue pela 
corrente sanguínea, entra no parênquima 
pulmonar, que é pelo sinusoides transportada 
no “espaço de disse” (entre sinusoides e 
hepatócito), onde é transportada para dentro 
do hepatócito nas regiões dos microssomos. 
• No hepatócito, a bilirrubina é conjugada ao 
ácido glicurônico através da enzima UGT, que 
é uma enzima sintetizada nos hepatócitos de 
forma bem lenta quando nasce (por isso é 
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15 
 
comum recém-nascido ter icterícia, pois bebês 
possuem pouco UGT). 
• Uma vez conjugada, a bilirrubina segue para 
os canalículos, ductos biliares ➔ conjugada, 
consegue ser transportada para os canalículos 
biliares, que direciona para os ductos biliares 
formando a bile, para o duodeno ou vesícula 
biliar. ➔ é importante ser conjugada para ser 
transportada para vias biliares 
• Tem condição genética que não tem 
transportador, não conseguindo transportar 
para os canalículos ➔ deficiência na produção 
de bile 
• Quando secretada no duodeno, há bactérias 
que fazem metabolização da bilirrubina 
conjugada em urobilinogênio, que é secretado 
nas fezes ou é reabsorvido no intestino, em 
que volta novamente para o fígado e pode ser 
secretada pela urina. ➔ é excretada de forma 
desconjugada 
• Biliverdina é mais ácido e bilirrubina mais 
alcalino 
• Bilirrubina não conjugada (indireta) 
 Anemia falciforme: muita hemólise, aumenta 
muito o grupo heme, aumentando muito a 
forma não conjugada da bilirrubina ➔ 
 Aumento da bilirrubina não conjugada está 
com problemas não relacionadas com o fígado 
➔ antes de chegar no fígado 
• Bilirrubina conjugada (direta) 
 Problema no fígado 
 Obstrução do ducto colédoco ➔ bilirrubina 
voltou para a circulação, pois não tem saída ➔ 
é detectada no sangue 
 Obstrução pós-hepática ou qualquer bloqueio 
na liberação da bile, ou alteração nos 
transportadores dos canalículos ➔ não 
consegue transportar e volta para corrente 
sanguínea ➔ problema hepático ou pós-
hepático 
• Colúria: parte da bilirrubina circulante na forma 
conjugada, é eliminada na urina ➔ urina 
escura 
• Bilirrubina que não está sendo eliminada, 
causa icterícia, pois acumula na corrente 
sanguínea 
 
Síntese e secreção de bile 
• A bile é uma solução não enzimática produzida 
no fígado, armazenada na vesícula biliar e 
excretada no duodeno 
• Tem função de eliminação de produtos 
residuais endógenos e exógenos e auxílio na 
digestão e absorção de lipídeos 
 Se não tem vesícula, vai direto para o duodeno 
• A bile é comporta por água e íons (diluição e 
tamponamento ou neutralização), sais biliares 
(ação detergente ➔ ácidos biliares, lipídios e 
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16 
 
aminoácidos), bilirrubina (pigmento derivado 
da hemoglobina) e colesterol. 
• Secreção da bile: via canalículos biliares ➔ 
ducto biliar ➔ vesícula biliar ➔ liberação da 
bile 
 Canalículos biliares drena bile para os ductos 
biliares (Herig-periportais), que passa pelos 
ductos hepáticos direito e esquerdo, que se 
unem formando o ducto hepático comum, que 
sai do fígado 
 Vai para a vesícula biliar via ducto cístico 
 Vai para duodeno via ducto colédoco 
Vesícula biliar 
• Esfíncter de Oddi sem liberação de bile ➔ 
jejum: contraído ➔ bile é armazenada na 
vesícula via ducto cístico 
• Bile fica armazenada na vesícula biliar entre as 
refeições (repouso, durante digestão) 
• Concentração de bile: reabsorção de água, 
sódio, cloreto e grande parte de outroseletrólitos menores concentram a bile 
Secreção da bile: 
• Quando tem esvaziamento gástrico, que 
começa entrar parte do suco gástrico, que é 
muito ácido e está repleto de lipídio e 
aminoácido. Há células que percebem esses 
estímulos ácidos (células S). Células S 
secretam secretina, que é absorvida pelos 
vasos da circulação, chega até o fígado, 
induzindo a secreção de bile pelos 
hepatócitos. 
 A acidez é o fator que faz secretar secretina 
• Células duodenais I secretam colecistocinina 
(CCK), que é um hormônio. Secretado por 
estímulos de gordura e alguns aminoácidos. 
 
• CCK, na musculatura do esfíncter na ampola 
hepatopancreática, faz relaxamento ➔ relaxa 
musculatura (esfíncter de Oddi) 
• Na vesícula biliar, CCK contrai a musculatura 
lisa da vesícula biliar, fazendo a bile sair pela 
papila do duodeno (devido ao relaxamento da 
ampola) 
• A questão mecânica de distensão do duodeno, 
presença de nutrientes, conteúdo ácido 
proveniente do estômago e acetilcolina 
(liberada pela ação do SN autônomo 
parassimpático) fazem com que CCK e 
secretina sejam secretadas. 
• No duodeno, há essas células que percebem 
essas alterações e liberam CCK e secretina. 
 Ácido é percebido pelas células S, que 
secretam secretina. 
 Gorduras e aminoácidos induzem liberação de 
CCK 
• Secretina tem ação no pâncreas, onde 
causa secreção de líquido pancreático e 
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17 
 
bicarbonato para bloquear o ácido. E, no 
fígado, é absorvida da corrente sanguínea, 
induzindo secreção de bile pelos 
hepatócitos. 
• CCK liberada pelas células I do duodeno 
tem ação no fígado, causando contração do 
músculo liso vesícula biliar e relaxamento 
do esfíncter de Oddi, que tem musculatura 
que mantem a ampola hepatopancreática 
fechada ➔ mas, relaxada, abre para secretar 
bile pelo ducto colédoco. No pâncreas, tem 
liberação de enzimas inativas nos ácinos 
pancreáticos com estimulação da CCK 
• Secretina e CCK inibem esvaziamento 
gástrico ➔ envia sinalização para inibir 
esvaziamento gástrico pelo estomago ➔ piloro 
• CCK pode atuar até como neurotransmissor, 
que estimula O SNC para saciedade ➔ 
significa que está fazendo absorção e não 
precisa mais comer. 
• CCK estimula ainda mais ação da acetilcolina 
devido a atuação como neurotransmissor do 
SNC. ➔ acetilcolina estimula contração da 
vesícula biliar também 
• Papila do duodeno ➔ musculatura lisa do 
esfíncter 
• No período pós-prandial, há liberação de bile 
pelas sinalizações do esvaziamento gástrico 
que é percebido por mecanorreceptores 
(sistema nervoso entérico) ➔ CCK e secretina 
etc. 
• Esvaziamento gástrico ➔ abertura do piloro 
Digestão e absorção de 
lipídeos 
• Bile tem ação de emulsificação de gordura 
• Colipase e lipase ➔ transformam em 
pequenas micelas ➔ melhora absorção do 
colesterol, lipídeos 
 Formação de quilomícrons para ser 
transportado pela linfa 
• Orlistat/Xenical: não permite que tenha 
absorção do produto da digestão dos lipídeos, 
acabando sendo secretado nas fezes, pois 
não consegue ser absorvido pelos enterócitos. 
Circulação êntero-hepática: 
• Algumas substâncias secretadas, retornam ao 
fígado e são reabsorvidas, voltando para o 
sistema porta-hepático. ➔ ciclo 
• Quando reabsorve ácidos biliares, não libera 
colesterol. ➔ se impede reabsorção, ácidos 
vão para as fezes e o colesterol é eliminado. 
Patologias: 
• Sem bile, tem dificuldade de digerir lipídio ➔ 
Esteatorreia (fezes claras) 
• Esteatorreia: presença de nutrientes na 
evacuação, principalmente, lipídios. Esse caso 
caracteriza uma má digestão, má absorção, ou 
as duas. ➔ devido à obstrução do duodeno, o 
intestino delgado tem dificuldade em exercer 
sua função de digerir e absorver nutrientes. 
• Colúria: urina de coloração escura devido à 
presenta de bilirrubina 
• Icterícia: cor amarelada da pele devido ao 
excesso de bilirrubina 
• Colelitíase: pedra na vesícula biliar ➔ no caso, 
obstruindo a papila maior do duodeno. ➔ a bile 
produzida no fígado é drenada pelos ductos 
hepáticos e colédoco para o duodeno. Como o 
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18 
 
duodeno está obstruído, ocorre acúmulo de 
bile. 
• Pedras na vesícula: relação com a 
concentração de sais na bile ➔ formação de 
cristais 
• Ascite: líquido que se forma na região ➔ 
proveniente da diminuição da quantidade de 
albumina, diminuindo pressão oncótica ➔ 
aumento da hipertensão portal 
• Fibrose: impede fluxo sanguíneo em todo 
parênquima hepático ➔ acúmulo de colágeno 
Esfíncter de Oddi: controla liberação da bile e de 
secreções pancreáticas no duodeno 
 
INTESTINO DELGADO 
• Tem pouca absorção do estomago, então 
maior absorção é no intestino delgado e 
grosso 
• Região do intestino é bem vascularizada ➔ 
vilosidades estão intimamente ligadas a uma 
rede de capilar, que é importante para 
absorver nutrientes para absorver os 
nutrientes q o intestino absorve. 
• Irrigação do sistema digestório: absorvidos da 
corrente sanguínea, chegando até o fígado 
através da veia porta do fígado 
• Para atravessar a membrana, glicose precisa 
de transportadores 
 
• Uma vez que os nutrientes entram na célula, 
precisam sair para o interstício para sem 
absorvidas por capilares 
• Possui transportadores do lúmen para o 
enterócito e do enterócito para o interstício 
• Bombas ATPases: joga 3Na para o meio 
extracelular e capta 2K pro meio intracelular 
com gasto de energia ➔ ativa outros 
transportadores 
• Proteína canal: forma um poro na célula, 
permitindo passagem de uma substância ➔ a 
favor de um gradiente 
• Proteínas carreadores: uniporte (única 
substância), Simporte (cotransporte ➔ duas 
substâncias ➔ joga duas moléculas para o 
mesmo lado) e antiporte ou contra porte (duas 
moléculas para direções diferentes) 
Absorção isosmótica no intestino 
• Água sempre é transportada de forma passiva 
através de osmose pela diferença de 
concentração de soluto. 
• Quando o enterócito absorver algum soluto, 
água vai junto para manter a osmolaridade 
• Água atravessa por via transcelular (por 
aquaporinas) ou de enterócito para enterócito 
(paracelular) 
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19 
 
• Digestão quando não ocorre adequadamente 
➔ não consegue absorver nutriente, não 
absorve água ➔ elimina nas fezes 
Digestão dos carboidratos 
• Amilase salivar e pancreática: digere amido 
em dissacarídeos (maltose, sacarose e 
lactose), mas não é possível absorver. Então, 
precisa quebrar em monossacarídeo pelas 
enzimas maltase, sacarase e lactase. ➔ 
existem transportadores para absorver 
monossacarídeos 
• Enzimas estão presentes nas microvilosidades 
(bordas de escova) dos enterócitos (não são 
secretadas ➔ ficam na membrana). Assim, 
quando chegam os dissacarídeos, já quebra 
na membrana para entrar na célula 
Absorção de carboidratos: 
• Uma vez que a bomba sódio potássio 
(transporte ativo primário ➔ gasta ATP) está 
funcionando, sódio é jogado para fora, 
diminuindo a concentração de sódio no meio 
intracelular, ativando um transportador que 
transporta sódio para o meio celular. ➔ 
Quando o sódio entra por esse transportador, 
ele carrega glicose ou galactose. 
• É um cotransportador chamado SGLT1, que 
faz transporte secundário. Para absorver 
glicose ou galactose, a bomba de sódio e 
potássio precisam estar ativadas para ativar 
esse transportador que faz com que sódio 
entre para o meio intracelular com glicose ou 
galactose. ➔ transporte ativo secundário (não 
utiliza ATP, usa energia do fluxo de outra 
substância) 
• Também está absorvendo água junto 
• GLUT 5: absorve frutose 
• GLUT2: transportador que transporta glicose, 
galactose e frutose do enterócito para o 
interstício 
 
• CASO CLÍNICO 
A.G.A, 4 anos, sexo feminino, negra,natural e 
procedente de Salvador-BA, acompanhado pela 
mãe L.G.S. Queixa Principal: Dor abdominal há 5 
dias. HDA: Criança cursava com um quadro de dor 
abdominal em quadrante inferior esquerdo e 
náuseas na madrugada, cerca de 1h após ingesta 
de “vitamina com leite”. Relata que há dois dias 
cursou com flatulências devido ao excesso de 
gases, fezes volumosas e amolecidas. 
Exame Físico: Regular estado, bem nutrido, 
desidratada +/++++, anictérico, acianótico e 
normocorado, FR=30 ipm e FC= 80 bpm. 
Exames complementares: paciente realizou teste 
de glicemia e testes de eliminação de H2 pelos 
pulmões, após ingerir uma certa quantidade de 
lactose. Os resultados estão indicados nos 
gráficos abaixo (curva azul). 
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20 
 
 
Quais alterações no exame complementar 
indicam o diagnóstico de intolerância à 
lactose? Explique 
O exame complementar indica que os níveis de 
lactose continuam elevados e a glicemia não 
aumenta, portanto, não conseguiu fazer a digestão 
desta. Desse modo, é possível concluir que não 
possui ação da enzima lactase por algum fator 
relacionado com a ação da enzina no intestino 
delgado. 
Quando ingere só glicose, glicemia aumenta. Mas, 
quando ingere só lactose, a glicemia não aumenta. 
Isso mostra que não está conseguindo digerir a 
lactose. 
Eliminação de H2 pelos pulmões: quando ingere 
lactose, elimina uma grande quantidade H2. Uma 
vez que a lactose não é digerida, chega até o 
intestino grosso na região do cólon, onde possuem 
bactérias que formam a microbiota. Essas 
bactérias fazem fermentação da lactose, gerando 
H2. 
Paciente tem diarreia, pois não absorve água junto 
com a não absorção da lactose. A água é 
absorvida com a digestão, portanto, se não tem 
digestão, não absorve água, então é eliminada 
junto com a lactose nas fezes. 
Causa: com a idade, diminui a síntese de lactase. 
Etnia também tem relação ➔ negros e asiáticos 
possuem maior queda na produção de lactase 
 
Digestão de proteínas 
• Começa no estômago. 
• Mais abundante no intestino delgado: 
consegue absorver dipeptídeos, tripeptídeos e 
aminoácidos. 
• Proteína é quebrada em di, tri ou aminoácidos. 
Quando são quebrados em oligopeptídeos, 
peptidase (está nas vilosidades) precisa 
quebrar para esses componentes 
 
• O último estágio da digestão das proteínas é 
no lúmen intestinal, nos enterócitos que ficam 
nas vilosidades. As enzimas peptidases ficam 
nas membranas das microvilosidades. 
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21 
 
• Dipeptídeo pode ser absorvida, mas também 
pode ser quebrado 
Absorção de aminoácidos, 
dipeptídeos e tripeptídeos 
• Bomba de sódio potássio joga sódio para fora, 
diminuindo sódio intracelular. Dessa forma 
estimula entrada de sódio, que entra 
carregando aminoácido (transporte ativo 
secundário do tipo Simporte). Isso graças ao 
gradiente químico criado pelo sódio 
• Dipeptídeo e tripeptídeo são transportados 
juntos com um átomo de hidrogênio. São 
quebrados pela peptidase em aminoácidos. 
• Aminoácidos são jogados para o interstício 
(extracelular) através dos transportadores 
específicos 
 
Digestão de gorduras 
• Ocorre no intestino delgado através da ação 
das lipase pancreáticas e bile ➔ bile faz 
emulsificação (separa gordura em micelas) 
• Vesícula biliar: armazena e concentra a bile 
(tira água) 
• A bile faz emulsificação da gordura. Essa 
gordura emulsificada (triacilglicerídeos) é 
quebrada em ácidos graxos e 2 
monoglicerídeos pela lipase pancreática. 
• Triacilglicerídeo é o principal tipo de gordura 
• Os sais biliares cobrem as gotas de gordura e 
a lipase e colipase pancreáticas quebram as 
gorduras em monoacilgliceróis e ácidos graxos 
estocados em micelas. Assim, entram nos 
enterócitos por difusão. 
• O colesterol é transportado para as células e 
os lipídios e proteínas se juntam a ele e 
formam os quilomícrons, que são removidos 
pelo sistema linfático. 
 Quilomícron é empacotado pelo Golgi e 
secretado por exocitose 
Absorção de vitaminas 
• Hidrossolúveis são absorvidas por transporte 
ativo (vitamina B1, B2, B6, B5, C, biotina -B7-, 
ácido fólico-B9-) 
• Lipossolúveis (ADEK) são absorvidas junto 
com gorduras 
• Vitamina B12 (cobalamina) precisa do fator 
intrínseco produzido no estomago pela célula 
parietal para absorção no íleo terminal ➔ 
• Conjugação entre a cobalamina e o fator 
intrínseco forma o complexo fator intrínseco-
cobalamina. O complexo vai para o enterócito 
no íleo, onde vai ser absorvido através do 
receptor para o fator intrínseco. Forma 
endossomo (vacúolo), captando o fator 
intrínseco com a cobalamina junto. Vai par ao 
interstício e depois jogado para corrente 
sanguíneo 
• BARIÁTRICA: retira porção do estômago ➔ 
diminui produção de fato intrínseco, então não 
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22 
 
consegue absorver muito bem vitamina B12. 
➔ toma por via injetável 
• Falta de anemia B12 causa um tipo de anemia 
Absorção de cálcio: regulada pela 
vitamina D, que é um hormônio por agir em 
diversos órgãos. Regula absorção de cálcio nos 
rins e intestino. 
• No intestino delgado, vitamina D ativada regula 
canal de cálcio 
• Absorção de Ferro: alguns transportadores 
específicos de ferro na forma iônica e pode ser 
absorvido também pelo grupo heme 
 Vitamina C ajuda absorção do ferro pelos 
enterócitos 
Intestino delgado: maior reabsorção de água 
INTESTINO GROSSO 
• Quimo entre no intestino grosso pela válvula 
ileocecal (óstio ileal) 
• Ceco ➔ colo ascendente ➔ colo transverso ➔ 
colo descendente ➔ colo sigmoide ➔ reto 
Absorção no cólon 
 
• Primeira parte do cólon: absorção de água e 
eletrólitos ➔ cólon ascendente 
• Segunda parte: armazena fezes ➔ transverso 
em diante 
• Canal de sódio ENaC permite entrada de 
sódio, absorvendo água junto por aquaporina. 
• Entra sódio devido a bomba de sódio e 
potássio ATPase 
• Cloreto também é absorvido porque o sódio ta 
entrando. Então, para manter a carga neutra, 
absorve cloreto que é negativo (sódio é 
positivo) por via paracelular 
• Aldosterona (neurotransmissor) regula ENaC 
➔ mais aldosterona, mais canal de sódio para 
absorção (age mais nos rins, mas também age 
no intestino) 
 
• CASO CLÍNICO 
Paciente feminina, 2 anos, iniciou quadro de 
dejeções líquidas há 48hs. Refere 6 episódios por 
dias de dejeções, sem sangue ou muco nas fezes. 
Refere febre baixa (Tax: 37,9oC) e 4 episódios de 
vômitos. Genitora refere que a criança está 
aceitando alimentação e água. 
Ao exame físico, regular estado geral, ativa e 
reativa, irritada, FC 100 bpm, PA 90×65 mmHg, 
olhos fundos, lágrimas ausentes, está sedenta por 
água, sinal da prega desaparece lentamente e o 
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23 
 
pulso está rápido e fraco. Peso: 5kg. Exames 
indicaram que a paciente apresentava infecção 
pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae). Essa 
bactéria produz uma toxina que aumenta a 
secreção ativa de cloreto pelas células intestinais. 
Conduta: A desidratação foi tratada por via oral 
com soro de reidratação oral (SRO) na unidade de 
saúde. E após isso, será ofertado soro caseiro 
após cada episódio de perda hídrica. 
Perguntas: 
a) Explique por que a infecção pelo vibrião 
colérico causa diarreia. 
R: produz uma toxina, que aumenta a secreção 
ativa de cloreto, ou seja, mais cloreto está indo 
para o lúmen. Quando sai cloreto, também sai 
água. Por isso, causa a diarreia (eliminação de 
água pelas fezes) ➔ junto com o íon, sai água. ➔ 
água vai para onde soluto vai. 
b) Explique por que a utilização do soro 
caseiro é eficaz no controle da perda 
hídrica. Quais são os principais 
transportadores ativados? 
R: soro caseiro é usado sal (NaCl) e açúcar 
(sacarose ➔ glicose + frutose) ➔é eficaz, pois o 
transportador SLT1 absorve sódio e glicose, e 
junto absorve água, prevenindo a diarreia. Os 
principais transportadores ativados é o SGLT1 e 
GLUT2. 
Quando não reabsorve soluto, também não 
reabsorve água ➔ elimina nas fezes ➔ diarreia 
osmótica. 
Microbiota: 
• Bactérias em grande quantidade no intestino 
grosso na região do cólon. Elas digerem/ 
metabolizam substâncias que não foram 
digeridas no intestino delgado. ➔ alimentação 
reflete na composição da microbiota (bactérias 
boas e ruins) 
• Boas: lactobacilos 
• Funções: digerir alimentos, produzir algumas 
vitaminas (vitamina K), ajuda a não sofrer 
infecção por algum microrganismos, 
desempenha importante papel no sistema 
imunológico. 
Defecação 
• Fezes: bactéria, células mortas, substâncias 
que não foram digeridas e absorvidas (que 
acumula na região do colo) 
• Região do cólon sigmoide dá origem ao reto ➔ 
canal anal (esfíncter anal interno (músculo liso 
➔ involuntário) e externo, que tem relação 
com musculatura do assoalho pélvico) 
 
• Fezes chega na região do esfíncter anal 
interno, ocorrendo uma distensão, 
causando estímulo para o esfíncter 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 
 
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externo, que contrai ou relaxa. Quando 
contrai, o interno também contrai.

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