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Resumo Bulbo

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Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
O Sistema Nervoso central é formado pela medula espinhal e pelo encéfalo. O encéfalo então é formado pelo 
cérebro, cerebelo, mesencéfalo, ponte e bulbo. O mesencéfalo, ponte e bulbo formam um conjunto chamado 
tronco encefálico. 
O bulbo, também chamado de bulbo raquídeo ou medula oblonga é a parte mais baixa e mais posterior do 
tronco encefálico onde ocupa uma posição inferior, tem uma direção oblíqua para cima e para frente. Para 
falar da sua origem, é necessário sabermos que o encéfalo primitivo é dividido em prosencéfalo, mesencéfalo 
e rombencéfalo e eles evoluem para vesículas secundárias, então o prosencéfalo se torna o telencéfalo e 
diencéfalo (cérebro), o mesencéfalo continua como mesencéfalo e o rombencéfalo se torna o metencéfalo e 
mielencéfalo. E é o mielencéfalo que origina o bulbo. 
 
Limites do bulbo: tem o limite superior (sulco pontino inferior ou sulco bulbo-pontino), e tem o limite inferior 
(plano horizontal acima da primeira radícula do 1° nervo cervica). 
 
Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
Dimensões: comprimento (3,0), largura (2,0) na parte de baixo, espessura antero-posterior (1,25). 
 
Sulcos e fissuras 
• Fissura mediana anterior 
• Sulco lateral anterior 
• Sulco lateral posterior 
• Sulco mediano posterior 
• Sulco intermédio 
• Sulco retro olivar ou também chamado de sulco pós-olivar 
Divisões: o bulbo pode ser dividido de duas formas, sendo elas em áreas (transversal), ou em porções 
(longitudinal). 
• As áreas do bulbo correspondem a porção ocupada pelos funículos na medula. Sendo assim recebem 
o nome de área anterior, área lateral e área posterior. (existe substancia branca, cinzenta e reticular). 
• As porções do bulbo são: porção aberta superior ventricular (participa da formação do IV ventrículo) 
e porção fechada inferior infraventricular. 
 
Porção aberta superior ventricular 
Porção fechada inferior infraventricular 
Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
Localização: fissura mediana anterior e sulco lateral anterior. (marcados na imagem) 
Acidentes anatômicos: forame cego, pirâmide, decussação da pirâmide. 
OBS: a decussação da pirâmide é importante pois caso eu tenha um AVC do lado esquerdo, as sequelas irão 
se apresentar do lado direito. A maioria das fibras fazem decussação e formam o (tracto córtico espinhal 
lateral ou tracto cruzado – via piramidal), caso as fibras não façam decussação é formado o (tracto não 
cruzado). 
OBS 2: as pirâmides bulbares são formadas por um feixe de fibras nervosas descendentes, que fazem ligação 
entre as áreas motoras cerebrais e os neurônios motores da medula. 
OBS 3: a via piramidal está ligada diretamente com o movimento voluntário. QUESTÃO DO EXERCÍCIO. 
 
Localização: sulco lateral anterior e sulco lateral posterior. (mostrados na figura) 
Acidentes anatômicos: oliva bulbar, sulco pré olivar, sulco pós olivar ou retro-olivar, área retro olivar (na 
lateral do bulbo ao lado da oliva). 
OBS: a oliva bulbar é muito importante pois ela é responsável pela memória do movimento somático. EX: 
lembrar como escreve, como se anda de bicicleta, como se fala. 
Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
 
Localização: sulco mediano posterior, sulco intermédio posterior, sulco lateral posterior. 
Acidentes anatômicos: fascículo grácil, tubérculo grácil, fascículo cuneiforme, tubérculo cuneiforme. 
OBS: dentro dos tubérculos temos os NÚCLEOS. 
Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
 
I. Olfatório (sensitivo) 
II. Óptico (sensitivo) 
III. Oculomotor (motor) 
IV. Troclear (motor) 
V. Trigêmio (misto) 
VI. Abducente (motor) 
VII. Facial (misto) 
VIII. Vestíbulo-coclear (sensitivo) 
IX. Glossofaríngeo (misto) 
X. Vago (misto) 
XI. Acessório (motor) 
XII. Hipoglosso (motor) 
Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
 
Os nervos que estão presentes no bulbo são os 4 últimos: glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso. 
Hipoglosso: responsável por todos os movimentos da língua. Está presente no sulco lateral anterior. Tipo de 
fibras: eferentes somáticas. Caso tenha uma lesão, a sequela será do lado oposto. 
Glossofaríngeo: nasce no sulco lateral posterior, é misto (fibras motoras – eferente visceral geral (músculo 
liso, glândula parótida) e eferente visceral especial (músculos principalmente da faringe) na glândula parótida 
e sensitivas – aferente visceral especial (gosto), aferente visceral geral (sensibilidade geral da língua e da 
faringe como dor e temperatura) e aferente somática geral (sensibilidade do ouvido)) no terço posterior da 
língua. 
OBS: a substância cinzenta do bulbo não é tão bem distribuída como a do H medular, é como se fosse um 
queijo cheio de buraquinhos, o queijo seria a substancia branca e os buraquinhos seriam a substancia 
cinzenta. Esses buraquinhos recebem o nome de núcleos e os axônios desses núcleos é que são responsáveis 
pela formação dos nervos. Sendo esses núcleos: 
• solitário (fibra aferente visceral especial – gustação de 1/3 posterior da língua), (fibra aferente visceral 
geral – somestesia, ou seja, se está quente ou frio do 1/3 posterior da língua e da faringe, úvula, 
tonsilas, tuba auditiva, seio e corpo carotídeo). FAVE, FAVG 
• espinhal do trigêmeo: aferente somática geral (pavilhão e conduto auditivo externo). FASG 
• salivatório inferior: eferente visceral geral (glândula parótida/saliva). FEVG 
• ambíguo: eferente visceral especial: músculo constrictor superior da faringe e músculo estilofaríngeo. 
FEVE 
Vago: antes chamado de pneumogástrico, tem uma grande abrangência (coração, pulmão, traqueia etc). 
Sai do sulco lateral posterior. Também é misto (fibras sensitivas – aferente visceral geral, aferente visceral 
especial, aferente somática geral e fibras motoras – eferente visceral geral e eferente visceral especial). 
Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
OBS: a fibra aferente visceral especial (FAVE) responsável juntamente com o glossofaríngeo pelo gosto 
amargo, só que o vago é na região da epiglote e o glossofaríngeo no terço posterior da língua. 
• Solitário: FAVE (gustação na epiglote), FAVG (somestesia: faringe, laringe, traqueia, esôfago e 
vísceras abdominais). 
• Espinhal do trigêmeo: FASG (pavilhão e conduto auditivo externo). 
• Salivatório inferior: FEVG (motricidade vísceras tóraco—abdominais). 
• Ambíguo: FEVE (músculos da faringe e laringe) 
Acessório: ele é acessório do vago, ou seja, ele auxilia o vago. Ele fica abaixo do vago no sulco lateral posterior. 
É motor. Ele possui duas raízes, uma que nasce no bulbo e outra que nasce na medula espinhal. Suas fibras 
são eferente visceral geral e eferente visceral especial FEVG e FEVE). A sua raiz craniana, ou seja, a que está 
no bulbo é a que se junta ao nervo vago estando presente no núcleo ambíguo; e a raiz da medula espinhal 
C1-C5 vai para o músculo trapézio e esternocleidomastóideo. 
• Ambíguo (raiz craniana): FEVG e FEVE – motricidade das vísceras torácicas e músculos da faringe e da 
laringe/fonação e respiração (glote). 
• Raiz espinhal: FEVE – músculos trapézio e esternocleidomastóideo. 
OBS: o núcleo ambíguo leva fibras para os nervos: glossofaríngeo IX, vago X, acessório XI. QUESTÃO DO 
EXERCÍCIO. 
 
Fatores que diferenciam o bulbo da medula espinhal: 
Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
• Substância cinzenta homóloga: núcleos correspondentes à substância cinzenta da medula (ex: 
núcleos de nervos cranianos, isso porque os núcleos dos nervos cranianos sensoriais ou motores se 
correlacionam funcionalmente, estruturalmente até mesmo na formação embriológica eles se 
assemelham aos cornos anteriores e posteriores da medula, só que desagregados). 
• Substância cinzenta heteróloga ou própria: é própria do tronco encefálico e não tem correspondente 
na medula (ex: núcleos grácil e cuneiforme; os correspondentes desses núcleos na medula são os 
próprios tratos grácil e cuneiforme, ou seja, não existe correspondência entre substância cinzenta). 
• No bulbo, a substancia cinzenta é dividida em duas: homóloga e própria.A substância cinzenta é onde 
estão presentes os núcleos dos nervos cranianos. Na substância cinzenta própria do bulbo, é onde 
estão núcleos somente ali encontrados, o núcleo grácil e o cuneiforme. 
• A decussação motora ou decussação anterior da pirâmide é que proporcionam o corte da substancia 
cinzenta homóloga, fragmentando o bulbo. 
• Decussação posterior ou decussação sensitiva ou ainda decussação dos lemniscos vão cortar as 
colunas posteriores e substancia cinzenta intermédia. A decussação dos lemniscos (ou sensitiva). A 
partir dos núcleos grácil e cuneiforme, emergem as fibras arqueadas internas, que se curvam 
anterolateralmente, cruzam o plano mediano na área ventral, formando a decussação dos lemniscos 
e flete-se cranialmente para constituir de cada lado, o lemnisco medial. 
• Na porção aberta o canal central do bulbo aumenta, formando o IV ventrículo. 
OBS: o IV ventrículo é preenchido pelo líquido cefalorraquidiano. QUESTÃO DO EXERCÍCIO. 
Núcleos motores homólogos: 
• Ambíguo (IX, X, XI) – músculos da faringe e laringe. 
• Hipoglosso (XII) – músculos da língua. 
• Dorsal do vago (X) – músculos liso, cardíaco e glândulas. 
• Núcleo salivatório inferior (IX) – glândula parótida. 
Núcleos sensitivos homólogos: 
• Vestibulares inferior e medial (VIII) – sentido especial do equilíbrio. 
• Solitário (VII, IX, X) – gustação e somestesia: da boca, nariz, faringe etc. 
• Espinhal do trigêmeo (V, VII, IX, X) – músculos liso, cardíaco e glândulas. 
OBS: o núcleo vestibular inferior e medial na teoria pertence a ponte. 
Núcleos próprios: 
• Núcleo grácil: sensibilidade inferior: propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade 
vibratória. 
• Núcleo cuneiforme: sensibilidade superior: propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade 
vibratória. 
• Núcleo cuneiforme acessório: sensibilidade superior: propriocepção consciente, tato epicrítico e 
sensibilidade vibratória. 
• Complexo olivar inferior: aprendizagem motora (postura, equilíbrio e tônus muscular). 
Substancia branca: 
• Fibras transversais: fibras arqueadas internas (originam-se nos núcleos grácil e cuneiforme (lemnisco 
medial) e olivar inferior (olivo-cerebelares) e fibras arqueadas externas (existe as ventrais (origina-se 
Brenda Vasconcelos 2021.2 
 
do núcleo arqueado CPC, pedúnculo cerebelar médio) e as dorsais (origina-se do núcleo cuneiforme 
acessório, pedúnculo cerebelar inferior). 
• Fibras longitudinais: vias ascendentes (vias de projeção ascendentes), vias descendentes (vias de 
projeção descendentes) e vias de associação (vias de associação que é no fascículo longitudinal medial, 
ligam áreas do mesmo órgão). 
OBS: o fascículo grácil se junta com o fascículo cuneiforme para formar o lemnisco medial. 
Fibras longitudinais: 
• Vias ascendentes: fascículo grácil, cuneiforme, tracto espinotalamico anterior, tracto 
espinotalamico lateral, tracto espinocerebelar anterior e tracto espinocerebelar posterior. 
• Vias de associação: fascículo longitudinal medial. 
• Vias descendentes: 
1- Vias piramidais (tracto córtico-espinhal: nervos espinhais, tracto córtico-nuclear: nervos 
cranianos. 
2- Vias extrapiramidais: tracto tecto-espinhal, tracto rubro-espinhal, tracto retículo-espinhal, 
tracto vestíbulo-espinhal. 
3- Outras vias: tracto espinhal do V e tracto solitário. 
Formação Reticular: 
• Centro respiratório: núcleo inspiratório e núcleo expiratório. 
• Centro vasomotor: controla a pressão arterial. 
• Centro do vômito: área postrema. 
Cavidades: 
• Canal central (porção fechada) 
• IV ventrículo (porção aberta) 
Lesões no bulbo 
Lesões no bulbo apresentam como características mais comuns a disfagia (dificuldade de glutição) e as 
alterações de fonação por lesão do núcleo ambíguo, assim como alterações do movimento da língua por lesão 
do núcleo hipoglosso. Além disso, podem ocorrer paralisias e perdas de sensibilidade nos troncos e nos 
membros por lesão nas diversas vias ascendentes e descendentes (piramidal) ali presentes. 
Síndrome da artéria cerebelar inferir: síndrome de Wallenberg. 
Lesão do pedúnculo cerebelar inferior: incoordenação dos movimentos da metade do corpo do lado lesado. 
Lesão do tracto espino-talâmico lateral: perda da sensibilidade de dor e temperatura do lado CONTRALATERAL 
a lesão.

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