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Sistema de Amortização Se utiliza dos conceitos que são trabalhados no fluxo de caixa, tendo esse amparo das informações. Sistema de amortização Encargos (Despesas) Financeiros – Representam os juros da operação, caracterizando-se como custo para o devedor e retorno para o credor. Os encargos financeiros podem ser prefixados ou pós- fixados. O que distingue essas duas modalidades é a correção (indexação) da dívida em função de uma expectativa (prefixação) ou verificação posterior (pós- fixação) do comportamento de determinado indexador. → Tratar os juros como encargos financeiros, que vai ser justamente esse fator de atualização que é provocado para os regimes de financiamentos e de empréstimos. E assim tem a indexação quanto a sua relação/ expectativa de cobrança prefixada ou pós-fixada com toda a sistemática de empréstimos e financiamentos. Amortização – A amortização refere-se exclusivamente ao pagamento do principal (capital emprestado), o qual é efetuado, geralmente, mediante parcelas periódicas (mensais, trimestrais etc.). Alguns poucos tipos de empréstimos permitem que o capital emprestado seja amortizado por meio de um único pagamento ao final do período. Essa situação é descrita no denominado Sistema de Amortização Americano, a ser estudado mais adiante neste capítulo. → Amortização refere-se a aquela vinculação que trata quando é feito o pagamento em que parcela desse valor é atribuído a reduzir o empréstimo, nesse caso essa parcela que compõe o pagamento e vai reduzir toda e qualquer relação do empréstimo e chamada de amortização. Saldo Devedor – Representa o valor do principal da dívida, em determinado momento, após a dedução do valor já pago ao credor a título de amortização. → É aquele saldo que é atualizado, logo após pegar o saldo anterior menos o valor de amortização que é pactuado com o pagamento. A partir de cada sistemática do sistema de amortização consegue visualizar o comportamento dessa amortização. Prestação – É composto do valor da amortização mais os encargos financeiros devidos em determinado período de tempo. Assim: Prestação = Amortização + Encargos Financeiros Carência – Muitas operações de empréstimos e financiamentos preveem um diferimento na data convencional do início dos pagamentos. → A prestação em regra é composta pela amortização mais os encargos financeiros (juros) e nessa sistemática a também o tratamento da carência só que um pouco diferente ao cálculo como tinha disposto no fluxo de caixa, porque nesse caso existe três formas de pagamento dessa carência, pode pagar durante o período onde tem o pagamento de juros durante o período da carência, ou pode vincular esse valor ao saldo devedor, ou pagar o juros que será acumulado como saldo final para esse empréstimo no primeiro pagamento. Por exemplo, ao se tomar um empréstimo por 4 anos, a ser restituído em prestações trimestrais, o primeiro pagamento ocorrerá normalmente três meses (um trimestre) após a liberação dos recursos, vencendo-se as demais ao final de cada um dos trimestres subsequentes. Pode, no entanto, ocorrer um diferimento (carência) no pagamento da primeira prestação, iniciando-se, por exemplo, 9 meses após o recebimento do capital emprestado. Neste caso, diz-se que a carência corresponde a dois trimestres, ou seja, ela equivale ao prazo verificado entre a data convencional de início de pagamento (final do primeiro trimestre) e a do final do mês. Cada sistemática de sistema de amortização vai se utilizar desses mesmos conceitos. Encargos financeiros → Juros Amortização → Que é relacionado ao valor do empréstimo que deduz o saldo devedor. Um posicionamento que tem um tratamento de gastos adicionais que é a título de modalidade de empréstimos que podem gerar a relação do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras ou até mesmo taxas administrativas que tudo isso deve ser compactuado no contrato desse empréstimo ou financiamento. Modalidade de Sistema de Amortização Relação de Modalidades tem a sistemática do SAC que é o Sistema de Amortização Constante, ou seja, em toda a sistemática de cálculo aquela parcela que reduz o saldo devedor, que é compõe o pagamento, vai ser igual do primeiro ao último pagamento. Só que isso gera uma prestação que vai ser modificada a parcela, porque sempre vai ter uma incidência de juros sobre o saldo devedor e como ele é atualizado os juros modifica. Sistema de Prestação Constante que nesse caso em regra é um sistema que é mais aceito por quem está praticando a condição de empréstimo a condição de financiamento, porque consegue condicionar um valor fixo para que seja pago a cada mês, mas também a amortização é crescente e os juros e decrescente. A movimentação quanto a participação da parcela que é deduzida do teu saldo devedor, enquanto paga a mais a título de encargos financeiros estão sempre oscilando. Sistema de Amortização Misto que analisa essas duas sistemáticas o SAC e o SPC e com a média desses dois sistemas gera uma nova sistemática de empréstimo. Sistema de Amortização Americano que é uma modalidade não muito praticada, mas que também existe como modalidade para a relação de empréstimos e financiamentos no Brasil, sua característica é que as amortizações, ou seja, o valor do saldo devedor é pago ao final do período cheio. Por exemplo, foi tomado como empréstimo R$ 100.000,00 pelos sistema de amortização americano e tem um prazo de seis meses para pagar, ao final de seis meses é que vai pagar os R$ 100.000,00 só que a cada mês vem pagando o juros desse período, não vai sendo atrelado ao saldo devedor final, vem pagando o juros só não pago o valor a título de empréstimo. SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE O Sistema de Amortização Constante (SAC), como o próprio nome indica, tem como característica básica serem as amortizações do principal sempre iguais (ou constantes) em todo o prazo da operação. O valor da amortização é facilmente obtido mediante a divisão do capital emprestado pelo número de prestações. Para esse sistema a amortização vai ser calculada quando pega o saldo devedor e divide pela quantidade de pagamentos. E como é contaste e não tem ligação com a relação dos juros faz como estrutura como estrutura, o valor do pagamento é atualizado com juros, mas a título de redução desse empréstimo, a saber a cada pagamento o valor que reduz o saldo devedor trata a amortização. Amortização (AMORT): os valores são sempre iguais e obtidos por: 𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡 = 𝑃𝑉 𝑛 → Com o SAC facilmente tem o cálculo da amortização, uma vez que ela precisa ser igual do primeiro ao último pagamento e condicionando as demais variações para as outras disposições. O cálculo da amortização do SAC é realizado apenas uma única vez, pois é igual do primeiro ao último pagamento. Saldo Devedor (SD): é decrescente em PA (progressão aritmética) pelo valor constante da amortização. Logo, a redução periódica do SD é: PV <-> n. → O saldo devedor vai ser essa relação decrescente em uma progressão aritmética conforme a redução dessa amortização. Sendo assim, para atualização do saldo devedor automaticamente vai ser influenciado pela amortização, apenas essa variável. A amortização é a parte do pagamento que possa ser deduzida do que eu devo ao banco. O saldo devedor sempre é atualizado após o pagamento, logo é o saldo final do período de pagamento e o saldo inicial conforme a competência do novo pagamento. Juros (J): pela redução constante do saldo devedor, os juros diminuem linearmente ao longo do tempo, comportando-se como uma PA decrescente. 𝐽𝑡 = 𝑃𝑉 𝑛 × (𝑛 − 𝑡 + 1) × 𝑖 Calcular os juros sobre o saldo devedor anterior. Juros é decrescente. Essa formula é caso deseje analisar um juro em especifico de um tempo a parte. 𝑛 – Tempo total (Parcelastotais, quantos pagamentos) 𝑡 – Tempo que se deseja analisar (Tempo de analise) Prestação (PMT) É a soma da amortização com os juros, isto é: PMT = Amort + J 𝑃𝑀𝑇 = 𝑃𝑉 𝑛 × [1 + (𝑛 − 𝑡 + 1) × 𝑖] A prestação é a amortização mais os juros. Formula para analisar uma prestação em especifico SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE COM CARÊNCIA O sistema de amortização pode ter essa condição de se trabalhar com fluxo de caixa, pois tem um fluxo de pagamentos, mas o pagamento da carência é um pouco diferenciado. Os juros são pagos durante a carência; Os juros são capitalizados e pagos totalmente quando do vencimento da primeira amortização; Os juros são capitalizados e acrescidos ao saldo devedor gerando um fluxo de amortizações de maior valor. Prática 01 - SAC Dina necessitou de adquirir um empréstimo e assim procurou o Banco Estela. Realizando assim um empréstimo no valor de R$ 100.000,00, o banco pratica a taxa de juros de 2,0% a.m. o empréstimo tem um total de seis períodos mensais. Considerando a modalidade de SAC sem carência, demonstre as formas que possam ser pago este empréstimo. → O primeiro pagamento é no primeiro mês, relação postecipado. → A sistemática do Fluxo de Caixa Padrão não pode ser associada ao SAC, no Fluxo Padrão a sistemática de calcular a prestação do Fluxo de Caixa Padrão é utilizada no sistema PRICE, na tabela PRICE, no sistema francês, no Sistema de Prestação Constante - Que é onde tem prestações iguais e vai movimentando uma amortização crescente e um juros decrescente. → Não tem nenhum custo adicional, ou seja, o contrato não cobrou nenhum custo efetivo de IOF – incide sobre as operações de empréstimos, na liberação do valor é cobrada o IOF e em alguns casos ou bancos identificam uma taxa administrativa para ser paga diluindo das parcelas. Condiciona como saldo devedor, no período zero, não como um composto atualizado, ou seja, o valor mais os juros, mas o valor que foi tomado como empréstimo, que identifiquei como um financiamento que vai passar por relação de atualização. Em regra o total das prestações vai ser diferente do total do saldo devedor, porque nas prestações quando somar vai tem o total que foi pago que é o empréstimo mais juros. Saldo devedor é o que eu devo ao banco antes de agregar os juros. O tempo zero é o tempo de liberação desse valor, então nesse momento não tem nenhum tipo de pagamento dessa forma não tem nenhum custo adicional que atrele ao pagamento após a liberação desse valor. Então no tempo zero em regra, só vai ser preenchido o valor do saldo devedor –que é vinculado ao que foi tomado como empréstimo ou financiamento. Primeira relação que vai alterar o saldo devedor é a amortização. 1º Saldo devedor/ número de pagamentos Amortização constante do primeiro ao último pagamento Segundo cálculo é os juros que analisa o saldo devedor anterior multiplicado pela taxa. 2º Saldo devedor anterior ao pagamento * Taxa % Logo, como não tem como fazer o cálculo do juros todos pois depende do saldo devedor atualizado. Compor a prestação 3ª Amortização + Juros Calcular o novo saldo devedor 4º Saldo Devedor Anterior – Amortização do período Sistemática de Cálculo Sequencial 1º Amortização = Saldo devedor/ número de pagamentos - Cálculo da amortização que como é constante faz um único cálculo e consolida esse valor nos demais pagamentos. (Amortização constante) 2º Juros = Saldo devedor anterior ao pagamento * Taxa % - Os juros precisam sempre do saldo devedor anterior atualizado, então observa sempre o saldo devedor anterior e multiplica a taxa. (Juros decrescente) 3º Prestação = Amortização + juros - Amortização mais juros compõe o pagamento, a prestação corresponde ao meu pagamento. (Prestação decrescente – pois se os juros vão diminuindo, sendo o único fator que atualiza o pagamento, então tecnicamente os pagamentos também irão decrescer. 4º Atualizar o Saldo Devedor = Saldo Devedor Anterior – Amortização do período OBS: O valor total da amortização tem que ser igual ao saldo devedor. Calculo dos juros no período especifico 4: 𝐽𝑡 = 𝑃𝑉 𝑛 × (𝑛 − 𝑡 + 1) × 𝑖 𝐽4 = 100.000 6 × (6 − 4 + 1) × 0,02 𝐽4 = 16.666,67 × 3 × 0,02 𝐽4 = 16.666,67 × 0,06 𝐽4 = 1.000,00 Saldo devedor Taxa de atualização R$ 100.000,00 2% SAC 4º SDa - Amort 1º SDa/n 2º SDa. pgto x % 3º Amort + Juros Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação 0 R$ 100.000,00 - - - 1 R$ 83.333,33 R$ 16.666,67 R$ 2.000,00 R$ 18.666,67 2 R$ 66.666,67 R$ 16.666,67 R$ 1.666,67 R$ 18.333,33 3 R$ 50.000,00 R$ 16.666,67 R$ 1.333,33 R$ 18.000,00 4 R$ 33.333,33 R$ 16.666,67 R$ 1.000,00 R$ 17.666,67 5 R$ 16.666,67 R$ 16.666,67 R$ 666,67 R$ 17.333,33 6 R$ - R$ 16.666,67 R$ 333,33 R$ 17.000,00 R$100.000,00 R$ 7.000,00 R$ 107.000,00 Cálculo da Prestação no Período 3 𝑃𝑀𝑇 = 𝑃𝑉 𝑛 × [1 + (𝑛 − 𝑡 + 1) × 𝑖] 𝑃𝑀𝑇 = 100.000 6 × [1 + (6 − 3 + 1) × 0,02] 𝑃𝑀𝑇 = 16.666,67 × [1 + 4 × 0,02] 𝑃𝑀𝑇 = 16.666,67 × [1 + 0,08] 𝑃𝑀𝑇 = 16.666,67 × [1,08] 𝑃𝑀𝑇 = 18.000,00 02. Dina necessitou de adquirir um empréstimo e assim procurou o Banco Estela. Realizando assim um empréstimo no valor de R$ 100.000,00, o banco pratica a taxa de juros de 2,0% a.m. o empréstimo tem um total de seis períodos mensais. Considerando a modalidade de SAC com carência de 2 períodos, demonstre as formas que possam ser pago este empréstimo. → São seis períodos, não seis pagamentos 01. Juros Pagos no Período de Carência. → Juros pagos durante a carência, então na carência vai ter pelo menos o pagamento dos juros. → Na carência não é pago o valor a título de reduzir o empréstimo, mas é pago os juros. Não tem pagamento de amortização. Saldo devedor Taxa de atualização R$ 100.000,00 2% SAC com Carência de 2 períodos 4º SDa - Amort 1º SDa/n 2º SDa.pgto * % 3º Amort + Juros Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação 0 R$ 100.000,00 - - - 1 R$ 100.000,00 R$ - R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 2 R$ 100.000,00 R$ - R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 3 R$ 75.000,00 R$ 25.000,00 R$ 2.000,00 R$ 27.000,00 4 R$ 50.000,00 R$ 25.000,00 R$ 1.500,00 R$ 26.500,00 5 R$ 25.000,00 R$ 25.000,00 R$ 1.000,00 R$ 26.000,00 6 R$ - R$ 25.000,00 R$ 500,00 R$ 25.500,00 R$ 100.000,00 R$ 9.000,00 R$ 109.000,00 2. Juros da carência pago no primeiro vencimento da primeira amortização. Juros calculados → calculado durante a relação de carência e não vai ser pago no período de carência e sim no primeiro pagamento a título de amortização. Os juros no pagamento do empréstimo como um todo vai ser superior porque está pagando esses juros que foi acumulado no período de carência total e para ele não compor o saldo devedor e aumentar a dívida é colocado como pagamento junto a primeira parcela. Calcula os juros separado junto ao período de carência para saber o saldo final para trazer para o primeiro pagamento. O saldo devedor é no período a ser analisado, porque depois que paga que atualiza o saldo devedor Saldo devedor Taxa de atualização R$ 100.000,00 2% SAC com Carência de 2 períodos 4º SDa - Amort DAA * Taxa 1º SDa/n 2º SDa.pgto * % 3º Amort + Juros Período Saldo Devedor Juros Calculados Acumulados Amortização Juros Prestação0 R$ 100.000,00 - - - - 1 R$ 100.000,00 R$ 2.000,00 R$ - R$ - R$ - 2 R$ 100.000,00 R$ 2.000,00 R$ - R$ - R$ - 3 R$ 75.000,00 R$ - R$ 25.000,00 R$ 6.000,00 R$ 31.000,00 4 R$ 50.000,00 R$ - R$ 25.000,00 R$ 1.500,00 R$ 26.500,00 5 R$ 25.000,00 R$ - R$ 25.000,00 R$ 1.000,00 R$ 26.000,00 6 R$ - R$ - R$ 25.000,00 R$ 500,00 R$ 25.500,00 R$ 100.000,00 R$ 9.000,00 R$ 109.000,00 3.Juros da Carência capitalizado ao saldo devedor. Período de carência e esses juros vai atualizar o saldo devedor, os juros da carência é acumulado capitalizado ao saldo devedor. Juros durante a carência que vai atualizar o saldo devedor (Os juros acumulados vai compor o saldo devedor.) Saldo devedor Taxa de atualização R$ 100.000,00 2% SAC com Carência de 2 períodos 4º SDa - Amort DAA * Taxa 1º SDa/n 2º SDa.pgto * % 3º Amort + Juros Período Saldo Devedor Juros Calculados Acumulados Amortização Juros Prestação 0 R$ 100.000,00 - - - - 1 R$ 102.000,00 R$ 2.000,00 R$ - R$ - R$ - 2 R$ 104.040,00 R$ 2.040,00 R$ - R$ - R$ - 3 R$ 78.030,00 R$ - R$ 26.010,00 R$ 2.080,80 R$ 28.090,80 4 R$ 52.020,00 R$ - R$ 26.010,00 R$ 1.560,60 R$ 27.570,60 5 R$ 26.010,00 R$ - R$ 26.010,00 R$ 1.040,40 R$ 27.050,40 6 R$ - R$ - R$ 26.010,00 R$ 520,20 R$ 26.530,20 R$ 104.040,00 R$ 5.202,00 R$ 109.242,00 Sistema de amortização constante Período comum para pagamento (Pagamento postecipado que inicia ao final do primeiro período em que é condicionado o prazo limitado, só que para o SAC a amortização vai ser constante, os juros decrescente e tecnicamente e a prestação decrescente) Três formas de relação de carência, a primeira quando os juros pagos no período da carência, segundo a relação de pagar esses juros apenas no primeiro pagamento normal de amortização e terceiro a relação desses juros acumulados compõe/ capitaliza o saldo devedor. SISTEMA DE PRESTAÇÃO CONSTANTE O Sistema de Prestação Constante (SPC) também conhecido como Sistema de Amortização Francês, tabela PRICE. A diferença é que se assemelha ao Fluxo de Caixa de Modelo Padrão, onde o cálculo da prestação é igual do primeiro ao último pagamento, ou seja, o pagamento é constante, igual do primeiro ao último prazo. E tem outras sistemáticas para chegar à disposição dos juros da amortização e do saldo devedor. O Sistema de Amortização Francês (SAF) ou Prestação Constante (SPC), amplamente adotado no mercado financeiro do Brasil, estipula, ao contrário do SAC, que as prestações devem ser iguais, periódicas e sucessivas; Equivalem, em outras palavras, ao modelo-padrão de fluxos de caixa; Para calcular de maneira especifica, individualmente em um tempo aleatório sem ter a tabela ou planilha preenchida junto a analisar a condição de empréstimo e financiamento, pode calcular a parte. Amortização (AMORT): é obtida pela diferença entre o valor da prestação (PMT) e o dos juros (J), ou seja: 𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡 = 𝑃𝑀𝑇 – 𝐽 𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡 𝑡 = 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡 1 × (1 + 𝑖) 𝑡−1 𝑡 − 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑎𝑟. No Sistema de Amortização Francês (SAF) a amortização é crescente. Começa pagando uma amortização menor e acaba pagando uma maior do que os períodos anteriores. Amortização é aquela parcela de pagamento que consegue deduzir do empréstimo. Prestação (PMT): conforme foi demonstrado, o valor da prestação é calculado mediante a aplicação da fórmula do valor presente desenvolvida para o modelo-padrão de fluxos de caixa, isto é: 𝑃𝑀𝑇 = 𝑃𝑉 × 1 𝐹𝑃𝑉 (𝑖, 𝑛) Prestação o que está sendo pago, sendo assim a prestação constante. Saldo Devedor (SD): calculado, para cada período, pela diferença entre o valor devido no início do intervalo de tempo e a amortização do período. Logo, para uma dada taxa de juros, o saldo devedor de qualquer período t é apurado da forma seguinte: 𝑆𝐷 𝑡 = 𝑃𝑀𝑇 × 𝐹𝑃𝑉 (𝑖, 𝑛 − 𝑡) Saldo devedor é o saldo que é atualizado após reduzir a amortização e ter um posicionamento junto a instituição ao banco o quanto ainda está devendo. 𝑆𝐷 𝑡 = 𝑃𝑀𝑇 × [ 1 − (1 + 𝑖) − (𝑛−𝑡) Juros (J): incide sobre o saldo devedor apurado no início de cada período (ou ao final de cada período imediatamente anterior). A expressão de cálculo de juros pode ser ilustrada da maneira seguinte: 𝐽 𝑡 = 𝑆𝐷 𝑡−1 × 𝑖 Os juros são decrescentes então nesse caso vai ser atualizado, conforme o período. Juros é o encargo financeiro voltado a essa condição do empréstimo. SISTEMA DE PRESTAÇÃO CONSTANTE COM CARÊNCIA - Os juros são pagos durante a carência; - Os juros são capitalizados e acrescidos ao saldo devedor gerando um fluxo de amortizações de maior valor. (Os juros que foi gerado pelo período de carência vai ser capitalizado/ atualizado ao saldo devedor. E assim, tem um novo saldo devedor para o cálculo da prestação. Acumula no saldo devedor) Sistemática de Cálculo Sequencial 1º Calculo é a Prestação = PV/ FPV 100.000 CHS PV 2 i 6 n PMT – 17.825,58 NO Excel = PGTO (Taxa; nper; vp; vf; Tipo) = PGTO (Taxa %; quantos períodos de pagamento; - Valor Presente; Valor Futuro -se não tiver preenche com zero mesmo; tipo não precisa preencher) = PGTO (Taxa em percentual%; Quantidade de Pagamentos, colocar um - Valor Presente; Valor Futuro) (Prestação é Constante) 2º É o cálculo dos juros, pois precisa do juros para calcular a amortização, que só depende do saldo devedor. SD anterior x Juros (Juros é Crescente) 3º É o calculo da amortização = Prestação – Juros (Amortização Crescente) 4º Por fim é capitalizar o Saldo Devedor = Saldo Devedor anterior - Amortização SPC sem carência, pagamento normal postecipado. ▪ Prestação Constante ▪ Amortização Crescente ▪ Juros Decrescente ▪ Saldo Devedor Decrescente Saldo devedor Taxa de atualização R$ 100.000,00 2% SPC 4º SDa - Amort 3º PMT - Juros 2º SDa * % 1º PV/ FPV Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação 0 R$ 100.000,00 - - - 1 R$ 84.147,42 R$ 15.852,58 R$ 2.000,00 R$ 17.852,58 2 R$ 67.977,79 R$ 16.169,63 R$ 1.682,95 R$ 17.852,58 3 R$ 51.484,76 R$ 16.493,03 R$ 1.359,56 R$ 17.852,58 4 R$ 34.661,87 R$ 16.822,89 R$ 1.029,70 R$ 17.852,58 5 R$ 17.502,53 R$ 17.159,34 R$ 693,24 R$ 17.852,58 6 R$ - R$ 17.502,53 R$ 350,05 R$ 17.852,58 R$ 100.000,00 R$ 7.115,49 R$ 107.115,49 SPC com Carência Pagando juros no período da carência 100.000 [𝐶𝐻𝑆] [𝑃𝑉] 4 [𝑛] 2 [𝑖] [𝑃𝑀𝑇]→ 26.262,38 Saldo devedor Taxa de atualização R$ 100.000,00 2% SPC com carência 4º SDa - Amort 3º PMT - Juros 2º SDa * % 1º PV/ FPV Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação 0 R$ 100.000,00 - - - 1 R$ 100.000,00R$ - R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 2 R$ 100.000,00 R$ - R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 3 R$ 75.737,62 R$ 24.262,38 R$ 2.000,00 R$ 26.262,38 4 R$ 50.990,00 R$ 24.747,62 R$ 1.514,75 R$ 26.262,38 5 R$ 25.747,43 R$ 25.242,58 R$ 1.019,80 R$ 26.262,38 6 R$ - R$ 25.747,43 R$ 514,95 R$ 26.262,38 R$ 100.000,00 R$ 9.049,50 R$ 109.049,50 2. Juros no período da carência vai capitalizar/atualizar o saldo devedor. Juros acumulado ao saldo devedor 104.040 [𝐶𝐻𝑆] [𝑃𝑉] 2 [𝑖] 4 [𝑛] 𝑃𝑀𝑇] – 27.323,38 Saldo devedor Taxa de atualização R$ 100.000,00 2% SPC com carência 4º SDa - Amort 3º PMT - Juros 2º SDa * % 1º PV/ FPV Período Saldo Devedor Juros Acumulados Amortização Juros Prestação 0 R$ 100.000,00 - - - - 1 R$ 102.000,00 R$ 2.000,00 R$ - R$ - R$ - 2 R$ 104.040,00 R$ 2.040,00 R$ - R$ - R$ - 3 R$ 78.797,42 R$ - R$ 25.242,58 R$ 2.080,80 R$ 27.323,38 4 R$ 53.050,00 R$ - R$ 25.747,43 R$ 1.575,95 R$ 27.323,38 5 R$ 26.787,62 R$ - R$ 26.262,38 R$ 1.061,00 R$ 27.323,38 6 R$ - R$ - R$ 26.787,62 R$ 535,75 R$ 27.323,38 R$ 104.040,00 R$ 5.253,50 R$ 109.293,50
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