Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@waleska112 Cefalosporinas Fazem parte dos betalactâmicos Penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos, monobactâmicos, inibidores de betalactamases Mecanismo de ação: inibem síntese da parede celular Efeito: bactericida FD: tempo-dependentes Excreção renal por secreção tubular, exceto ceftriaxona, que tem excreção biliar. Gram positivos Gram negativos - Pele: Streptococcus pyogenes, Staphylococcus meticilinossensíveis (3ªG pouco ativa) - Cavidade Oral: -Streptococcus pneumoniae (3ª e 4ªG) - OBS: a cefuroxima não tem boa ação com pneumococo. - Anaeróbios presentes na boca Peptoestreptococcus (1ª e 2ª G) - E. coli (somente 1ªG) - Haemophyllus influenzae, Moraxella catarrhalis: respiratórios (2ªG) -Enterobacteriaceae - E. coli, Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Proteus (3ªG) - Klebsiella pneumoniae (3ªG) - Enteropatógenos - Salmonella e Shigella (3ªG) - Neisseria (N. meningitidis e N. gonorrhoeae) - Ceftriaxona como primeira escolha - Pseudomonas aeruginosa (ceftazidima e 4ªG) - bactérias produtoras de betalactamase (4ª G) - bacilos gram negativos anaeróbios Bacteroidis fragilis (cefoxitidina) Não usar: - atípicos (Legionella, Chlamydia, mycoplasma) não tem parede celular - Enterococcus: resistentes a todas as cefasloporinas Classificação, doses, indicações Geração Uso IV Uso VO Indicações 1ª geração Cefazolina Usual: 0,5 a 1g a cada 8 a 12h Cefalexina Usual: 250 a 500mg a cada 6h Infecções causadas por S. aureus oxacilino-sensíveis e Streptococcus, mais comumente em infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica; amigdalites purulentas por S. pyogenes; por sua moderada atividade contra E. coli, podem ser utilizadas para infecção do trato urinário não complicada (e para gestantes). Cefazolina em profilaxia cirúrgica em cirurgias limpas e sítios estéreis. Grave: 2g a cada 6 a 8h Grave: 1g a cada 6h Criança: 12,5 a 33mg/kg a cada 6 a 8h Criança: 6,25 a 25mg/kg a cada 6h Cefalotina Usual: 0,5 a 1g a cada 6h Cefadroxila Usuak: 500mg a cada 12h Grave: 2g a cada 4 a 6h Grave: 1g a cada 12h Criança: 20 a 25mg/kg a cada 6h Criança: 15mg/kg a cada 12h 2ª geração Cefuroxima Usual: 0,75 a 1,5g a cada 8h Cefuroxima Usual: 250 a 500 mg a cada 12h Mesma cobertura da 1ª G, adicionada a maior atividade contra H. influenzae, M. catarrhalis, N. meningitidis, N. Grave: 500 mg a @waleska112 cada 12h gonorrhoeae. Utilizadas em tratamento de otites médias, amigdalites, sinusites, ITU, infecções de pele, pneumonias. Não recomendada para infecção respiratória baixa Cefuroxima nas profilaxia cirúrgicas, com espectro mais amplo que cefazolina. Criança: 10 a 15 mg/kg a cada 12h Grave: 1,5g a cada 8h Cefprozila Usual: 250 a 500mg a cada Grave: 500mg a cada 12h Criança: 7,5 a 15mg/kg a cada 12h Criança: 12,5 a 60mg/kg a cada 6 a 8h Cefaclor Usual: 250mg a cada 8h ou 375mg a cada 12h Grave: 500mg a cada 8h Criança: 8,3 a 16,7mg/kg a cada 8h Cefamicinas Cefoxitina Usual: 1 a 2g a cada 6h _ Por sua boa atividade contra anaeróbios, são indicadas para tratamento de úlcera de decúbito infectada, infecções intra- -abdominais, pélvicas, ginecológicas, pé diabético e infecções mistas de partes moles. - profilaxia de cirurgias abdominais - Bacterioides fragilis abdome Grave: 2g a cada 4 a 6h Criança: 20 a 25mg/kg a cada 4 a 6h 3ª geração Cefotaxima (metabolismo renal) Usual: 1g a cada 8 a 12h _ - Penumococos resistentes a penicilinas: pneumonias da comunidade; em casos de pneumonias graves, associar macrolídeos - claritromicina ou azitromicina - Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Legionella pneumophilla. -Enterobactérias, TU, infecções de pele com flora polimicrobiana (por não cobrir anaeróbio, utilizar junto com clinda) Grave: 2g a cada 4 a 8h Criança: 25 a 30mg/kg a cada 4 a 6h @waleska112 Ceftriaxona (metabolismo hepático) Usual: 1g a cada 12h - Infecções por bacilos Gram negativos suscetíveis, infecções de feridas cirúrgicas, pneumonias, infecções complicadas do trato urinário; cefotaxima e ceftriaxona: meningites bacterianas; droga de escolha. Ceftriaxona: infecções gonocócicas, febre tifoide, solmonelose não typhi, infecções por Shigella, endocardites estreptocócicas, osteomielites por gram negativos. ceftazidima: atividade contra P. aeruginosa no passado, atualmente discutível. Não usar ceftriaxona em RN devido ao espessamento biliar. Criança: 2g a cada 12h (SNC) Criança: 50 a 100 mg/kg a cada 24h Ceftazidima Usual: 1g a cada 8 a 12h Grave: 2g a cada 8h Criança: 30 a 50mg/kg a cada 8h 4ª geração Cefepima Usual: 1g a cada 12h _ Conservam a ação contra Gram negativos, incluindo atividade anti- Pseudomonas, e apresentam atividade contra cocos Gram positivos, especialmente S. aureus oxacilino-sensível. - neutropenia febril Inclusive, combate produtoras de betalactamase: -AmpC: Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Proteus, Providencia, Morganella, Hafnia - ESBL: E. coli, Klebsiella, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter não funcionam muito bem, mesmo com inibidores de betalactamases. A droga de escolha são os carbapenêmicos. Grave: 2g a cada 12h 2g a cada 8h (SNC) Criança: 50mg/kg a cada 8h Nova cefalosporina: ceftarolina Única cafalosporina anti MRSA, única cefalosporina contra enterococos ampicilina S. Atividade contra gram negativos semelhantes à 3ªG. Boa opção para pneumonia adquirida na comunidade com risco, infecções de partes moles. Licenciada no Brasil desde 2015. @waleska112 Carbapenêmicos Fazem parte dos betalactâmicos (derivados da tienamicina) Penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos, monobactâmicos, inibidores de betalactamases Mecanismo de ação: inibem síntese da parede celular Efeito: bactericida FD: tempo-dependentes Excreção: renal Fármaco Dose Indicações clínicas Imipenem-cilastatina IV 500mg a 1g, 6/6h Meropenem IV 500mg a 2g, 8/8h Ertapenem IM 1g, dose única diária Microoganismos - Todos os gram + e - sensíveis a penicilinas e cefalosporinas: MSSA, E. coli, Enterobacter cloacae, Citrobacter freundii, Proteus rettgeri, Serratia marcescens, Proteus vulgaris, Klebsiella oxytoca, Pseudomonas aerugionosas (menos Ertapenem), Bracteroides fragillis, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Haemophyllus influenzae, bactérias produtoras de ESBL e AmpC. - Anaeróbios: cocos gram positivos, bacilos gram negativos, incluindo Bacteroidis fragilis e Clostridium (exceto C. difficile), Nocardia sp e Actinomyces sp Uso clínico Infecções hospitalares - agentes multirresistentes Infecção de corrente sanguínea Infecções de partes moles e osteoarticular Infecções ginecológicas e puerperais Infecções complicadas do trato urinário Infecções intra-abdominais Pneumonia (hospitalar e associada à ventilação Sepse - Usar para qualquer gram negativo resistente à cefalosporinas: Citrobacter, Enterobacter, Serratia e Providencia - Boa droga para tratamento empírico hospitalar Infecções graves sem eiologia definida em pacientes que tenham história de uso prévio de múltiplos antimicrobianos Tratamento empírico na neutropenia febril Tratamento de infecções polimicrobianas graves (pancreatites por exemplo). MEROPENEM X IMIPINEM Meropenem tem melhor atividade para gram negativas e para SNC ERTAPENEM Atenção: não cobre Pseudomonas. Útil para enterobactérias em infecções de partes moles, ITU, abdominais e pélvicas
Compartilhar