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Wathyson Alex de Mendonça Santos UFNT – Medicina, 5º Período Síndrome clínica das vias aéreas inferiores caracterizada por 3 componentes: 1. Episódios recorrentes de obstrução dessas vias que regridem normalmente ou com tratamento; 2. Resposta broncoconstritora exagerada (hiper- responsividade brônquica); 3. Inflamação crônica Fase imediata: contração da musculatura lisa + formação de edema + hipersecreção de muco → obstrução das vias aéreas Fase tardia: chegada dos leucócitos que foram recrutados → maior dano tecidual devido os grânulos tóxicos dos eosinófilos → obstrução mais prolongada e grave Bradicardia • 1ª Etapa (sensibilização): alérgenos inalados em contato com a mucosa do trato são apresentados aos linfócitos T e esses produzem diversas citocinas → estimular a produção de IgE, de mastócitos e aumentar a sobrevida de eosinófilos • Numa nova exposição ao alérgeno: AG + IgE nos mastócitos → liberação de mediadores pré- formados ➢ Mediadores: histamina, protaglandinas e leucotrienos (principais) que irão induzir broncoespasmo, aumentar a permeabilidade vascular, a produção de muco e o recrutamento de células que secretarão mais mediadores Principal característica: inflamação brônquica • Presente em todos os pacientes asmáticos • Ocorre devido a interação entre as células inflamatórias e as da via aérea • A mucosa brônquica torna-se hiper- reativa a vários estímulos inespecíficos Em 90% das crianças e 60% dos adultos a asma é alérgica • Resposta mediada por IgE • Inflamação: redução do calibre das vias aéreas por edema da mucosa + muco excessivo + hiper-reatividade brônquica Tríade clássica • Dispneia, tosse e sibilância • São recorrentes e mais intensos à noite e pela manhã Outros sintomas • Desconforto torácico, taquipneia, taquicardia e até ansiedade, sudorese, tiragem e pulso paradoxal naqueles com maior grau de obstrução brônquica Dividido em 5 etapas e cada paciente deve ser alocado em uma dessas etapas de acordo com o tratamento atual e seu nível de controle Epidemiologia Fisiopatoogenia Quadro Clínico Fisiopatologia Definição Diagnóstico Diagnóstico é principalmente clínico + confirmação pela espirometria • Identificar fatores desencadeantes: exposição a alérgenos ambientais, resfriado, gripe, irritantes ambientais ou ocupacionais, alterações climáticas, exercícios e fatores emocionais. • Clínica: tríade clássica na fase sintomática • Espirometria: é caraterizada uma obstrução ao fluxo aéreo pela redução desproporcional do VEF1 em relação à CVF, observando-se VEF1 abaixo de 80% e relação VEF1/CVF < 0,70. Distribuição universal • Mundo: acomete cerca de 300 mi de pessoas, com prevalência variando de 1 a 18% dependendo da região analisada, onde fatores genéticos e ambientais interferem. • International Study of Asthma and Allergies in Childhood: prevalência de asma ativa em escolares e adolescentes de 1,5 a 37,6% no mundo, com uma média de 11,6 a 13,7% ➢ Brasil: 8º lugar, com média de 20% (4,7 – 30.5%) • (2012 – 2014) Brasil: a asma foi responsável por 300 mil internações com predomínio na faixa entre 1 e 4 anos • Aumento das internações durante outono e inverno • Mortalidade baixa 5ª (adicionar corticoide oral às outras medicações de controle que já estão sendo utilizadas Tratamento Importante classificar a asma em: controlada, parcialmente controlada e descontrolada para seguir um tratamento adequado 4ª (1 de alívio + 2 de controle): CSI em doses média/alta + BALA + antileucotrienos ou teofilina 3ª (1 de alívio + 1 ou 2 de controle): CSI baixa dose + β2 agonista de ação longa (BALA) ou dose média/alta de CSI ou dose baixa de CSI + antileucotrienos 2ª (medicação de alívio + de controle): corticoide inalatório (CSI) em doses baixas ou antileucotrienos 1ª (medicação de resgate para alívio dos sintomas): β2 agonista de curta ação (BACA) | anticolinérgico ou teofilina como alternativas
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