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Mapa Mental - Asma - Robbins USP, Clínica Médica (2016)

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Wathyson Alex de Mendonça Santos 
UFNT – Medicina, 5º Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome clínica das vias aéreas inferiores 
caracterizada por 3 componentes: 
1. Episódios recorrentes de obstrução dessas vias 
que regridem normalmente ou com tratamento; 
2. Resposta broncoconstritora exagerada (hiper-
responsividade brônquica); 
3. Inflamação crônica 
Fase imediata: contração da musculatura lisa + 
formação de edema + hipersecreção de muco → 
obstrução das vias aéreas 
Fase tardia: chegada dos leucócitos que foram 
recrutados → maior dano tecidual devido os 
grânulos tóxicos dos eosinófilos → obstrução 
mais prolongada e grave 
Bradicardia 
• 1ª Etapa (sensibilização): alérgenos inalados em 
contato com a mucosa do trato são apresentados 
aos linfócitos T e esses produzem diversas 
citocinas → estimular a produção de IgE, de 
mastócitos e aumentar a sobrevida de eosinófilos 
• Numa nova exposição ao alérgeno: AG + IgE nos 
mastócitos → liberação de mediadores pré-
formados 
➢ Mediadores: histamina, protaglandinas e 
leucotrienos (principais) que irão induzir 
broncoespasmo, aumentar a permeabilidade 
vascular, a produção de muco e o recrutamento 
de células que secretarão mais mediadores 
Principal característica: inflamação 
brônquica 
• Presente em todos os pacientes asmáticos 
• Ocorre devido a interação entre as células 
inflamatórias e as da via aérea 
• A mucosa brônquica torna-se hiper-
reativa a vários estímulos inespecíficos 
Em 90% das crianças e 60% dos 
adultos a asma é alérgica 
• Resposta mediada por IgE 
• Inflamação: redução do calibre das vias 
aéreas por edema da mucosa + muco 
excessivo + hiper-reatividade brônquica 
Tríade clássica 
• Dispneia, tosse e sibilância 
• São recorrentes e mais 
intensos à noite e pela manhã 
Outros sintomas 
• Desconforto torácico, 
taquipneia, taquicardia e até 
ansiedade, sudorese, tiragem 
e pulso paradoxal naqueles 
com maior grau de obstrução 
brônquica 
Dividido em 5 etapas e cada paciente 
deve ser alocado em uma dessas etapas 
de acordo com o tratamento atual e seu 
nível de controle 
 
Epidemiologia 
Fisiopatoogenia Quadro Clínico 
Fisiopatologia Definição 
Diagnóstico 
Diagnóstico é principalmente clínico + 
confirmação pela espirometria 
• Identificar fatores desencadeantes: 
exposição a alérgenos ambientais, 
resfriado, gripe, irritantes ambientais ou 
ocupacionais, alterações climáticas, 
exercícios e fatores emocionais. 
• Clínica: tríade clássica na fase sintomática 
• Espirometria: é caraterizada uma 
obstrução ao fluxo aéreo pela redução 
desproporcional do VEF1 em relação à 
CVF, observando-se VEF1 abaixo de 80% 
e relação VEF1/CVF < 0,70. 
 
Distribuição universal 
• Mundo: acomete cerca de 300 mi de pessoas, 
com prevalência variando de 1 a 18% 
dependendo da região analisada, onde fatores 
genéticos e ambientais interferem. 
• International Study of Asthma and Allergies 
in Childhood: prevalência de asma ativa em 
escolares e adolescentes de 1,5 a 37,6% no 
mundo, com uma média de 11,6 a 13,7% 
➢ Brasil: 8º lugar, com média de 20% (4,7 – 
30.5%) 
• (2012 – 2014) Brasil: a asma foi responsável 
por 300 mil internações com predomínio na 
faixa entre 1 e 4 anos 
• Aumento das internações durante outono e 
inverno 
• Mortalidade baixa 
5ª (adicionar corticoide oral às outras medicações de 
controle que já estão sendo utilizadas 
Tratamento 
Importante classificar a asma em: controlada, parcialmente controlada e 
descontrolada para seguir um tratamento adequado 
4ª (1 de alívio + 2 de controle): CSI em doses 
média/alta + BALA + antileucotrienos ou teofilina 
3ª (1 de alívio + 1 ou 2 de controle): CSI baixa dose + 
β2 agonista de ação longa (BALA) ou dose média/alta 
de CSI ou dose baixa de CSI + antileucotrienos 
2ª (medicação de alívio + de controle): corticoide 
inalatório (CSI) em doses baixas ou antileucotrienos 
1ª (medicação de resgate para alívio dos sintomas): β2 
agonista de curta ação (BACA) | anticolinérgico ou 
teofilina como alternativas

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