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FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
SOLUÇÕES
AULA # 1 PROF. DR. RODRIGO MOLINA MARTINS
SOLUÇÕES
 São preparações líquidas
homogêneas que contêm
uma ou mais substâncias
químicas dissolvidas em
solvente adequado ou em
uma mistura de solventes
mutuamente miscíveis.
 Além do fármaco, nas
soluções estão presentes
outros solutos como corantes,
aromatizantes, edulcorantes,
conservantes e estabilizantes.
SOLUÇÕES
Solvente Maior quantidade fase dispersante
Soluto Menor quantidade fase dispersa
Em soluções a fase dispersa é chamada de soluto e 
a fase dispersante de solvente.
As soluções são preparadas através de dissolução 
de um soluto em um solvente, podendo ser:
1. Gás em líquido;
2. Líquido em líquido;
3. Sólido em líquido. 
1 2 3
SOLUÇÕES
Água sempre é considerada como “solvente universal”
Exemplos:
vinagre
Álcool 70
cerveja
Devido à sua capacidade de dissolver um grande
número de substâncias.
SOLUÇÕESSolubilidade
É a propriedade que as substâncias (solutos) têm de se
dissolverem espontaneamente numa outra substância
denominada de solvente.
 Solvente é um componente cujo estado físico se
preserva, quando a mistura é preparada ou quando está
presente em maior quantidade;
 Solutos são os demais componentes da mistura.
Soluto
solvente
SOLUÇÃO
Mistura homogênea
https://www.youtube.com/watch?v=JAWiJKhmbQc
SOLUÇÕES
Solubilidade
Misturas homogêneas são aquelas em que não se distinguem
os diferentes componentes, ou seja, apenas uma fase pode
ser identificada.
permanganato de potássio 
Água solução
SOLUÇÕESSolubilidade
A solubilidade de um fármaco num dado solvente pode ser
avaliada por meio da preparação de uma solução saturada a
uma temperatura específica e estabelecendo, por metodologia
analítica, a quantidade dissolvida em determinada quantidade
de solução (g de soluto / mL de solvente).
Quando a solubilidade exata não for estabelecida expressões de
solubilidade relativa podem ser utilizadas.
SOLUÇÕES
Solubilidade
Então, com relação a um dado solvente, as substâncias podem 
ser classificadas como:
 Insolúveis: solubilidade menor do que 0,01 mol L-1,
 parcialmente solúveis: solubilidade entre 0,01 e 0,1 mol L-1;
 Solúveis: maior do que 0,1 mol L-1.
A solubilidade em água é geralmente apresentada em termos de 
massa de soluto por 100 g de água (relação massa/massa).
solução
solúvel
solúvel
moderadamente solúvel
insolúvel
SOLUÇÕES
Por exemplo, a 20°C, a quantidade máxima de Cloreto de
ferro que se dissolve em 100 gramas de água é 64 g. Logo,
dizemos que a solubilidade do FeCl2 é: 64 g FeCl2/100 mL
de água a 20°C.
SOLUÇÕES
Classificação das soluções
Levando em consideração a proporção entre soluto e
solvente, as soluções podem ser classificadas em:
 Soluções insaturadas;
 Soluções saturadas;
 Soluções supersaturadas.
coeficiente de solubilidade do NaCl
é: 64 g FeCl2/100 mL de água a 20°C
 Soluções diluídas
 Soluções concentradas
diluída concentrada
Soluções insaturadas saturada supersaturada
SOLUÇÕES
Solubilidade: influência da temperatura
A influência da temperatura na solubilidade é explicada pelo
Princípio de Le Chatelier.
“Quando se aplica uma força em um sistema em equilíbrio, ele
tende a se reajustar no sentido de diminuir os efeitos dessa
força”.
Quando a dissolução é um fenómeno endotérmico, a
solubilidade aumenta com a temperatura.
Solução saturada
Com corpo de fundo
SOLUÇÕES
Solubilidade: influência da temperatura
A influência da temperatura na solubilidade é explicada pelo
Princípio de Le Chatelier.
“Quando se aplica uma força em um sistema em equilíbrio, ele
tende a se reajustar no sentido de diminuir os efeitos dessa
força”.
 Quando a dissolução é um fenómeno exotérmico, a
solubilidade diminui com a temperatura.
Solução saturada
Com corpo de fundo
SOLUÇÕES
Solubilidade: influência da temperatura
Curvas de solubilidade
SOLUÇÕES
Outros fatores que afetam a solubilidade
 Propriedades físico-químicas tanto do soluto
quanto do solvente;
 pressão;
 pH da solução;
 Estado de subdivisão do soluto;
 Substâncias aditivas;
 Viscosidade da solução;
 Agitação aplicada à solução na dissolução;
solubilidade (constante, g/mL) dissolução (velocidade
[concentração de fármaco ]/unidade de tempo).
SOLUÇÕESPROCESSO DE DISSOLUÇÃO
 Com relação ao valor de solubilidade, quando é alto a
dissolução é obtida facilmente.
 Assim sendo, do ponto de vista farmacotécnico, estas
preparações são as mais simples.
 Entretanto, para situações em que o fármaco apresenta
baixa solubilidade, o conhecimento das técnicas de
dissolução é fundamental.
TÉCNICAS DE DISSOLUÇÃO
SOLUÇÕESTÉCNICAS DE DISSOLUÇÃO
Agitação mecânica:
A convecção é a técnica de dispersão mais empregada. Embora
seja a mais segura do ponto de vista da estabilidade, pode
causar aeração e viabilizar a oxidação.
SOLUÇÕESTÉCNICAS DE DISSOLUÇÃO
Aquecimento:
A dispersão das moléculas e, consequentemente, a
coeficiente de solubilidade, em geral, aumenta
significantemente com a temperatura. Porém, a dissolução
com aquecimento é contraindicada para fármacos termo
instáveis ou voláteis.
Óleos essenciais
SOLUÇÕESTÉCNICAS DE DISSOLUÇÃO
Diminuição das partículas dos solutos
Quanto menor o tamanho da partícula, mais rápido
será a sua dissolução.
SOLUÇÕESTÉCNICAS DE DISSOLUÇÃO
Uso de co-solvente
 Quando se utiliza pequena quantidade de um
solvente inócuo e miscível com o veículo de
escolha para dissolução prévia do soluto, dá-
se a este solvente o nome de co - solvente.
 Igualmente, o soluto deverá apresentar
alguma afinidade com o sistema solvente e
não precipitar após a incorporação da solução
previamente obtida no veículo.
SOLUÇÕESTÉCNICAS DE DISSOLUÇÃO
Ajuste de pH
No caso de fármacos ácidos ou básicos, o ajuste de
pH pode determinar ionização e, consequentemente,
a hidrossolubilidade. As implicações da alteração de
pH devem considerar ainda estabilidade ótima,
biocompatibilidade e Biodisponibilidade.
Na maioria das vezes, as soluções farmacêuticas não
são saturadas com soluto, e, portanto, a quantidade
de soluto que deve ser dissolvida geralmente está
bem abaixo da capacidade do volume do solvente
empregado.
SOLUÇÕESVEÍCULOS
Água Purificada;
Etanol;
Glicerina;
Propilenoglicol;
Álcool isopropílico.
SOLUÇÕESVEÍCULOS
Água Purificada
1. Água Deionizada
Obtidas em aparelhos denominados deionizadores.
Consiste na passagem de água por colunas
trocadoras de íons, constituídas por resinas sintéticas
não hidrossolúveis. Esta água pode ser utilizada em
qualquer preparação que se exija água destilada.
SOLUÇÕESVEÍCULOS
2. Água destilada
Obtida em aparelhos denominados destiladores.
 A água destilada não deve ser utilizada após 24 horas de
obtenção;
 Deve responder negativamente a alguns testes tais como
presença de cloro, sulfatos, metais pesados;
 Deve responder negativamente a testes microbiológicos
para coliformes e pseudômonas;
 Os aparelhos devem sofrer manutenção periódica
preventiva.
SOLUÇÕESVEÍCULOS
3. Osmose Reversa
Uma corrente pressurizada de água passa
paralelamente à face interna de um núcleo constituído
por uma membrana filtrante. Uma parte da água
permeia a membrana como filtrado. Este processo
permite a utilização de água ultra pura retendo até
bactérias e vírus.
SOLUÇÕESVEÍCULOS
ETANOL
 É empregado como o principal solvente para muitos
compostos orgânicos.
 Forma com a água compostos hidro-alcoólicos que
dissolvem substâncias solúveis
 Existem preocupações quanto aos seus efeitos
tóxicos, quando de sua ingestão de medicamentos,
principalmente em crianças.
SOLUÇÕESVEÍCULOS
GLICERINA
• A glicerina é um líquido viscoso,
transparente e doce.
• É miscível em água e álcool.
• Como solvente, é comparável ao
álcool, mas, devido a sua viscosidade,
o processo de dissolução dos solutos
é lento;
• A glicerina tem propriedades
conservantes;
• muitas vezes usada como
estabilizante
• solventes auxiliar em misturas com
álcool e água.
SOLUÇÕESVEÍCULOSPROPILENOGLICOL
 É um líquido viscoso miscível em
água e álcool;
 Trata-se de um solvente útil que tem
muitas aplicações
 frequentemente é usado em lugar
da glicerina nas modernas fórmulas
farmacêuticas.
SOLUÇÕESVEÍCULOS
ÁLCOOL ISOPROPÍLICO
 Consiste em 70 % de álcool
isopropílico, o restante é água;
 Usado como rubefaciante, em
produtos de aplicação de
fármacos tópicos para pele;
 Na concentração de 91 % como
agente desinfectantes de
agulhas e seringas usadas por
pacientes diabéticos.
SOLUÇÕES
Quanto ao seu uso específico, podem ser:
Quanto a composição:
Xaropes;
ELIXIRES;
TINTURAS;
ÁGUAS AROMÁTICAS;
ESPÍRITOS;
ÁCIDOS DILUÍDOS.
Soluções diversas
 otológica;
 nasal;
 parenteral.
 oral;
 tópica;
 oftálmica;
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
SOLUÇÕES
Quanto ao uso: soluções orais
 Formas farmacêuticas líquidas límpidas e
homogêneas, que contém um ou mais princípios
ativos dissolvidos em um solvente adequado ou
numa mistura de solventes miscíveis.
 São misturas homogêneas de duas ou mais
substâncias, resultando em um produto final com
uma única fase.
SOLUÇÕES
Quanto ao uso: soluções nasais - Errinos
Formas farmacêuticas líquidas, isotônicas,
estéreis com faixa de pH restrita. São
destinadas ao tratamento local ou
sistêmico.
 pH ideal é entre pH 6,5 a 8,3;
 As soluções nasais são destinadas ao
tratamento de doenças do nariz ou das
vias respiratórias;
 Seu emprego deve se limitar aos casos
de absoluta necessidade, pois seu uso
abusivo e prolongado pode eliminar os
benefícios de sua utilização;
 As gotas nasais devem ser pingadas na
cavidade nasal sem introdução do conta-
gotas no nariz.
SOLUÇÕES
Quanto ao uso: soluções otológicas
Formas farmacêuticas líquidas isotônicas viscosas com pH 
entre 5 a 7,8. Acondicionados em frasco conta-gotas. 
Administração no Ouvido externo
Usos:
Remoção do cerúmen, Infecções e Inflamações;
Frasco deve ser previamente aquecido entre as mãos;
Após instilação, deve-se permitir que as gotas penetrem 
profundamente, segurando o lóbulo da orelha para cima e 
para trás.
SOLUÇÕES
Quanto ao uso: soluções tópicas
São preparações que devem ser administradas sobre
a superfície da pele ou do couro cabeludo.
SOLUÇÕES
Quanto ao uso: soluções injetáveis
As soluções injetáveis são destinadas a ser
administradas pela via parenteral (injeções).
 São utilizadas quando se quer uma resposta
rápida, quando a substância ativa é
inativada por outra via de administração ou
quando o medicamento causa repugnância
ao paciente;
 Sua utilização requer cuidados de higiene e
assepsia rigorosa para evitar problemas de
contaminação do produto e infecções graves
ao paciente;
 Por esta razão devem ser administradas ao
paciente por um profissional habilitado.
SOLUÇÕES
Quanto ao uso: colírios
São formas farmacêuticas líquidas estéreis para administração
nos olhos. Utilizados para lubrificação ocular,
descongestionantes, alergias, infecções, inflamações ou
controle de algumas doenças como glaucoma.
 Acondicionados em frasco conta-gotas;
 Volume de 1 gota é suficiente para cobrir o olho;
 Produção de lágrimas dificulta a absorção do princípio
ativo;
 Se tiver que aplicar mais de 1 colírio dar um intervalo de 5
min entre os colírios;
 Para uso nos Olhos e Pálpebras.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Xaropes
São preparações farmacêuticas aquosas e límpidas que
contêm um açúcar, como a sacarose em concentrações
próxima da saturação, formando uma solução hipertônica.
Podem conter flavorizantes/aromatizantes (morango,
framboesa).
Características:
• Consistência própria;
• Assegura a sua conservação;
• Mascara as características organolépticas desagradáveis;
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Xaropes
Tipos de Xarope:
Xaropes Simples: aqueles que
apresentam em sua constituição apenas
açúcar e água. São veículos para
substâncias medicamentosas.
 Constituído de 2/3 de açúcar e 1/3
de água (85% m/v).
 São autoconservantes, no entanto, se
diluído torna-se susceptível a
contaminação microbiana;
 Soluções saturadas podem sofrer
cristalizações.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Xaropes
Tipos de Xarope:
Xaropes medicamentosos: são os que contêm já
algum fármaco incluído.
Preparação: Pode ser a frio ou a quente.
A Frio:
Evita o processo de caramelização. Porém aumenta
o tempo de produção;
A quente:
Processo mais rápido, porém deve-se tomar
cuidados para evitar a cristalização.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Xaropes
Vantagens
 Possibilidade de correção de
sabor (efeito edulcorante );
 Boa conservação (formulação
auto-conservante );
Desvantagens
Restrição de uso em diabéticos.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Edulitos
 São formas farmacêuticas para uso
oral edulcorada isenta de sacarose;
 Também conhecido como “Xarope
sem Açúcar ou Xarope para
Diabéticos”.
 São utilizados para substituir xarope
clássico na forma de veículo;
 Sua formulação é composta de
veículos aquosos, ou a base de
sorbitol 70 e até mesmo mistura de
glicerina e água;
 Pode ser encontrado também na
forma de dispersão coloidal de uso
interno edulcorada.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Elixires
 São soluções alcóolicas medicamentosas edulcoradas
com sacarina ou glicóis;
 Apresentam-se claras, edulcoradas e flavorizadas.
Vantagens:
 Adequado para fármacos insolúveis em água, mas
solúveis em misturas hidroalcoólicas.
 Elixires acima de 10 % de etanol se autoconservam.
Desvantagens:
 Menos doce e menos viscoso que os xaropes
 Menos efetivo no mascaramento do sabor;
 Alta graduação alcóolica.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Elixires
Tipos de elixires:
 Alto teor de etanol: 75 a 78% de
etanol;
 Baixo teor de etanol: 8 a 10% de
etanol;
OBS: Elixires que contenham acima de
10% são considerados auto conservantes.
Estocagem e preservação:
 Devem ser armazenados em
recipientes âmbar para proteger
contra a ação daluz;
 Estocar em locais com temperaturas
abaixo de 40◦C.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Tinturas
São soluções alcoólicas ou hidroalcoólicas preparadas a
partir de matérias-primas vegetais ou de substâncias
químicas;
Variam:
 método de preparação;
 concentração do componente ativo;
 teor alcoólico (15 – 80%);
 uso medicinal.
Estocagem e preservação:
 Devem ser armazenados em recipientes resistentes a
luz e não devem ser expostas a temperaturas
excessivas;
 Estocar em locais protegidos da luz.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Espíritos e Águas aromáticas
Espíritos: são soluções alcoólicas ou
hidroalcoólicas que contem substâncias
voláteis.
São soluções de substâncias aromáticas,
quando o solvente for alcoólico.
• Geralmente a quantidade de etanol é
60%;
• Quando misturados com água os
compostos voláteis se separam e
forma-se uma solução leitosa;
Água Aromáticas: são soluções de
substâncias aromáticas, quando o
solvente for água.
SOLUÇÕES
Quanto a composição: Espíritos e Águas aromáticas
Espíritos: são soluções alcoólicas ou
hidroalcoólicas que contem substâncias
voláteis.
São soluções de substâncias aromáticas,
quando o solvente for alcoólico.
• Geralmente a quantidade de etanol é
60%;
• Quando misturados com água os
compostos voláteis se separam e
forma-se uma solução leitosa;
Água Aromáticas: são soluções de
substâncias aromáticas, quando o
solvente for água.
SOLUÇÕES
Métodos de extração para preparação de soluções
Determinadas preparações farmacêuticas são obtidas por
extração.
Processo de Extração: Remoção de constituintes desejáveis
de matérias-primas brutas por meio da ação de solventes, nos
quais estes são solúveis. O produto obtido do processo de
extração é chamado de extrato.
Produtos da extração - Extratos:
Tinturas;
Extratos fluídos;
Soluções extrativas;
Os solventes extratores são selecionados de acordo com a sua
capacidade de dissolver o máximo de compostos desejáveis e
a mínima capacidade de substâncias indesejáveis.
SOLUÇÕES
Métodos de extração para preparação de soluções
Na extração de substâncias de drogas vegetais o solvente ou
mistura de solventes é denominada menstruum,e o resíduo
da planta, que é esgotado é chamado de marco.
Solventes mais utilizados:
 Água;
 Etanol;
 Diferentes combinações entre água e etanol;
 Glicerina (co-solvente);
Em casos especiais:
 solventes orgânicos:
Éter, clorofórmio, acetato de etila, etç;
 Ácido acético
SOLUÇÕES
Métodos de extração para preparação de soluções
Métodos de extração
Os principais métodos de extração são a maceração e a
percolação.
Maceração
 Recipiente fechado, 
 Temperatura ambiente; 
 Durante um período prolongado (horas ou dias);
 Sob agitação ocasional; 
 Sem renovação do líquido extrator; 
 Processo estático.
Desvantagens: 
O processo é lento não sendo possível o esgotamento da droga 
(saturação do líquido extrator).
SOLUÇÕES
Métodos de extração para preparação de soluções
Maceração
Diversas variações conhecidas desta operação objetivam, 
essencialmente, o aumento da eficiência de extração, entre 
elas: 
 Maceração dinâmica: maceração feita sob agitação
mecânica constante;
 Remaceração: quando a operação é repetida utilizando o
mesmo material vegetal, renovando-se apenas o líquido
extrator.
SOLUÇÕES
Métodos de extração para preparação de soluções
Percolação
 Processo dinâmico;
 Arrastamento do princípio ativo pela
passagem contínua do líquido extrator;
 Esgotamento da planta através do
gotejamento lento do material;
 Percolador pode ser de vidro ou metal.
Compreende em uma etapa preliminar
– Umedecimento da droga fora do
percolador:
 Umedece a droga uniformemente
 Facilita a passagem do solvente
 Evita formação de canais
preferenciais
SOLUÇÕES
Preparações obtidas por extração
Extratos fluídos
 São obtidos por percolação;
 São preparados para conter em cada mL os
constituintes ativos contidos em 1 g de droga;
 São muito potentes para serem administrados de
modo seguro em sua atual forma;
 São extremamente amargos;
 São modicados pela adição de flavorizantes
edulcorantes;
 São utilizados como matérias-primas para a
preparação de outras formas farmacêuticas como
xaropes.
SOLUÇÕES
Preparações obtidas por extração
Extratos
 São preparações concentradas de drogas animais
ou vegetais;
 Evaporação de todo ou quase todo o solvente
extrator;
 São preparações potentes de 2 a 6 vezes mais do
que a droga original;
 São usados na formulação de produtos
farmacêuticos.
 Produzidos em três formas:
 Extratos semilíquidos;
 Pilular (firme) ou extratos apresentando
consistência plástica;
 Extratos secos.
SOLUÇÕES VANTAGENS / DESVANTAGENS
 Rapidez de absorção;
 Facilidade de deglutição;
 Homogeneidade na dosificação
 Apresentam homogeneidade na dose;
Vantagens
SOLUÇÕES
Quanto ao uso: soluções orais
 Dificuldade de acondicionamento e transporte;
 Menor estabilidade físico-química e
microbiológica;
 A solubilização realça o sabor dos fármacos;
Baixa uniformidade de doses - sistema de
medida caseira e errados. Difícil acesso ao
sistema de medida de volume uniforme.
Apresentação:
Grandes volumes:
 Frascos de Vidro ou Plástico;
 Flaconetes;
Pequenos volumes:
 Frasco conta-gotas.
Desvantagens:
SOLUÇÕES
Medidas Utilizadas para Dosear soluções orais
A medida geralmente acompanha a embalagem
do produto
Copo-Medida - Colher-de-Chá - Seringa
Dosadora
OBS: Após a administração de medicamentos
líquidos deve-se ingerir um copo de água.
Algumas medidas mais utilizadas para
dosagem de medicamentos:
 Colher-de-café: 2 mL;
 Colher-de-chá: 5 mL;
 Colher-de-sopa:15 mL;
OBS: Não devemos confundir essas medidas com as colheres que são utilizadas no
ambiente doméstico (chá, café ou sopa). As colheres caseiras são de tamanhos
diversos e não devem ser utilizadas como medidas de medicamentos.
SOLUÇÕES
Medidas Utilizadas para Dosear soluções orais
SOLUÇÕESPreparações de soluções
Aspectos Gerais
 A maioria das soluções farmacêuticas não é saturada
com o soluto;
 Algumas substâncias químicas em um determinado
solvente requerem maior tempo para se dissolverem:
 Aplicar calor;
 Reduzir o tamanho;
 Usar um agente solubilizante;
 Submeter os componentes a
agitação vigorosa.
SOLUÇÕESPreparações de soluções
Aspectos Gerais
 Estar atento a possíveis interações químicas entre os
vários componentes da solução:
 Flavorizantes;
 Corantes;
 Estabilizantes;
 aromatizantes
 conservantes.
Exemplo: metil, etil, propil e butilparabeno
apresentam tendência à partição quando
em contato com alguns óleos aromatizantes
 Mistura de pós para reconstituição
Vários fármacos apresentam baixa
estabilidade em solução. Fabricantes
disponibilizam os fármacos na forma de
pós ou grânulos com a quantidade de
água purificada que deve ser
empregada. O farmacêutico prepara e
dispensa. Validade de 7 a 14 dias.
Exemplo: 
 Cloreto de potássio 
para solução oral;
 Penicilina V potássica 
para solução oral;
 Cloxacilina sódica para 
solução oral 
SOLUÇÕESPreparações de soluções
Aspectos Gerais
 Pode ser solicitada ao farmacêutico dispensar soluções
orais comercialmente preparadas;
 diluir soluções para um medicamento pediátrico a partir de
um produto para adultos;
 Prepara soluções pela reconstituição de uma mistura de
pós;
 Manipular soluções orais a partir de matérias-primas
brutas.
 Em cada caso o profissional deve ter conhecimento suficiente
sobre o produto dispensado para aconselhar ao paciente acerca
do uso correto, dose, modo de administração e
armazenamento;
 O conhecimento da solubilidade e estabilidade é importante
para saber se o medicamento pode ser misturado com suco,
leite ou outra bebida antes da administração;
 Solventes usados devem estar no rótulo e na bula.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
 São preparações aquosas concentradas de um açúcar
ou de uma outra substância que apresente
características similares, com ou sem acréscimo de
flavorizantes e princípios ativos. É constituído de 2/3
de açúcar e 1/3 de água.
 Concentração: dependendo da concentração o xarope
servirá como meio de cultura.
 Temperatura: Quando aquecido a altas temperaturas o
xarope pode caramelizar. A temperatura deve ser
controlada na faixa de 80◦.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
Modo de preparo:
A frio
 Vantagem: evita o risco da caramelização da sacarose,
torna-se âmbar;
 Desvantagem: demora no preparo.
A quente
 Vantagens: processo mais rápido e menor
susceptibilidade a microrganismos;
 Desvantagem: pode ocorrer a formação de açúcar
invertido, alterando o sabor, e formação de
caramelização com alteração de cor.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
Na prática utiliza-se 85 g de sacarose mais 45 mL de água
purificada.
Pode ser utilizado como veículo para soluções orais ou
edulcorantes. Isso dependerá da concentração na forma
farmacêutica final.
Fórmula Xarope Simples
Sacarose.............................................85 g
metilparabeno...................................0,15%
Água purificada...........................qsp.100 mL
Técnica: Dissolver o nipagin em água quente
separadamente. Adicionar a sacarose aos poucos e agitar
até completa dissolução. Depois, adicionar à solução de
sacarose o nipagin dissolvido e completar o volume com
água.
Carboximetilcelulose (CMC)................................ 2,0%
Sacarina............................................................... 0,1%
Sorbitol................................................................ 5,0%
Metilparabeno (Nipagin)..................................... 0,1%
Essência.................................................................. qs
Água PURIFICADA.................................. qsp.....100mL
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
Fórmula Xarope Dietético
Técnica: Dissolver o Nipagin em um pouco de água quente.
Adicionar aos poucos o CMC até completa dissolução. Em
seguida adicionar os demais componentes até completa
dissolução sob agitação. Por fim adicionar o nipagin
dissolvido na solução e completar o volume com água.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
Fórmula Xarope de Iodeto de potássio
iodeto de potássio.........................................................15g
extrato fluído de laranja amarga......................................qs
xarope simples..............................................................300 mL
Técnica: FSA
Classificação
Quanto ao uso: interno;
Quanto a composição: simples;
Quanto a preparação: oficinal;
Quanto a prescrição: alopática. Indicações:
expectorante e antitussígeno
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
Características farmacopéicas do Iodeto de potássio
Descrição
Cristais hexaédricos transparentes e incolores, pó granulado branco,
ligeiramente higroscópico.
Solubilidade
Muito solúvel em água. Facilmente solúvel em glicerol. Solúvel em
álcool.
Categoria
Antifungico, expectorante, fonte de iodo.
Conservação
Em recipientes bem fechados.
Especialidades médicas:
Becatox®; iodoten®.
Composição percentual
300 mL............100% X = 5%
15 g..................X
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
Fórmula Xarope de sulfato ferroso
sulfato ferroso...............................................................13,3 g
ácido cítrico...................................................................10,0 g
extrato fluído de laranja amarga...................................50 mL
Água purificada.............................................................100 mL
xarope simples......................................................qsp...300 mL
Técnica: Dissolver o sulfato ferroso em 60 mL de água em
seguida o ácido cítrico em 40 mL. Adicionar a solução de sulfato
ferroso a de ácido cítrico, em seguida acrescentar o extrato
fluído de laranja amarga e completar o volume final com xarope
simples.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
Xarope de sulfato ferroso
Classificação
Quanto ao uso: interno;
Quanto a composição: composto;
Quanto a preparação: oficinal;
Quanto a prescrição: alopática.
Indicações: Anemia ferroprivas
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Xaropes
Características farmacopéicas do Iodeto de potássio
Descrição
Cristais ou grânulos verde-azulados pálidos. Florescente ao ar
seco e oxida-se na presença de ar úmido. É inodoro, sabor
metálico e adstringente.
Solubilidade
1 g dissolve-se em 1,7 mL de água, 4 ml de glicerol. Insolúvel em
álcool.
Categoria
Hematínico.
Conservação
Em recipientes herméticos..
Especialidades médicas: SURFEBEL®.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Auriculares
São formas farmacêuticas utilizadas no ouvido com finalidade de
combater inflamações infecciosas, muitas vezes acompanhada de
dor.
Forma de administração
São administradas no meato acústico externo em forma de gotas
para remoção do excesso de cerúmen e para o tratamento de
inflamações seguidas de dor, como por exemplo otites.
Características
• Apresentam-se na forma de soluções podendo também se
apresentar como suspensões, emulsões, pomadas. Pós e
aerossóis.
• pH deve estar entre 5 e 7,8, próximo ao pH que reveste a
superfície cutânea auricolar que reveste o canal.
Veículos utilizados
Glicerina, propilenoglicol, óleos vegetais, álcool, água.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Auriculares
Fármacos utilizados em soluções otológicas
Antisépticos: fenol, timol, mentol, ácido salicílico, etç;
Antibióticos: sulfas, cloranfenicol, neomicina, sulfato de
polimixicina B, nistatina, bacitramicina;
Corticóide: betametasona, hidrocortisona;
Analgésicos: antipirinas.
Conservação:
Cloranfenicol (0,5 %), timerosal (0,01 %), combinações de
parabenos.
Condicionamento: São acondicionadas em recipientes
pequenos (5 a 15 mL) de vidro ou de plástico, com um conta-
gotas.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Auriculares
Gotas otálgicas 
ácido salicílico................................................................0,8 g
ácido bórico...................................................................1,0 g
Álcool 96.......................................................................500 mL
Técnica: FSA
Classificação
Quanto ao uso: externo;
Quanto a composição: composto;
Quanto a preparação: oficinal;
Quanto a prescrição: alopática.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Auriculares
Gotas otálgicas 
Descrição ácido salicílico
Cristais brancos, geralmente em forma de agulhas finas, branco e
cristalino. É inodoro e de sabor a princípio adocicado, passando a
acre, inalterável.
Solubilidade ácido salicílico
1 g dissolve-se em 460 mL de água, em 3 mL de álcool, em 45 mL de
clorofórmio, em cerca de 15 mL de água fervendo, 60 mL de glicerina,
em menos de 1 mL de acetona.
Descrição ácido bórico
Pequenos cristais brancos e lâminas brilhantes, levemente untuoso ao
tato, inodoro, levemente ácido.
Solubilidade ácido bórico
1 g dissolve-se em 18 mL de água, em 4 mL de água fervente,
em 18 mL de álcool, em 6 mL de álcool fervente, em 4 mL de
glicerina.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Errinos
 São formas farmacêuticas líquidas contendo um ou mais
princípios ativos destinados a administração na cavidade
nasal podendo exercer uma ação local ou sistêmica;
 Não devem ser irritantes e nem exercer nenhum efeito
adverso sobre a mucosa e cílios;
 Devem ser evitados nessa forma farmacêutica:
• Glicerina (> 10 %);
• Álcool (> 10 %);
• Polietilenoglicol (> 1 %);
• Ácido bórico (> 2 %).
 As preparações devem ser isotônicas, ou seja, a pressão
osmótica deve ser a mesma do sangue;
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Errinos
 A grande maioria das formulações nasais possuem agentes
adrenérgicos devido a sua atividade descongestionante na
mucosa nasal;
 A maioria dessas preparações são administradas em gotas ou
nebulizações nasais, contudo existem algumas em forma de
geleias nasais;
 O pH das secreções nasais, em um indivíduo normal, esta em
torno de 5,5 a 6,5. No caso de renite e rinosinosite o pH das
secreções nasais torna-se mais alcalino que o normal. Desta
forma utiliza-se substâncias vasoconstrictora com pH ácido.
Exemplo: efenedrina.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Errinos
Vantagens
 Evita o metabolismo de primeira passagem;
 Pode apresentar ação sistêmica e local;
 Fácil aceitação de suas formas comercializáveis.
Conservantes
 Cloreto de benzalcônio (0,004 %);
 clorobutanol (0,5 %);
 acetato de fenilmercúrio (0,004 %);
 Timerosal (0,005 a 0,01 %);
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Auriculares
Solução nasal de sulfato de efedrina
Sulfato de efedrina......................................................3,0 g 
Cloreto de sódio...........................................................0,36 g
Clorobutanol.................................................................0,5 g
Água purificada.............................................................100 mL
Técnica: FSA
Indicação: descongestionante nasal
Classificação
Quanto ao uso: externo;
Quanto a composição: simples;
Quanto a preparação: oficinal;
Quanto a prescrição: alopática.
SOLUÇÕESPreparações de soluções - Auriculares
Sulfato de efedrina
Descrição
Pó fino ou cristais brancos. É inodoro e escurece quando 
exposto a luz.
Solubilidade
Muito solúvel em água, pouco solúvel em álcool.
Categoria
Adrenérgico
Conservação
Deve ser mantido em recipientes herméticos protegidos
da luz.

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