um lado para depois olhas para baixo ou para cima; *na tabela há um erro na faixa de 9 a 13 meses: seria localização direta para baixo e indireta para cima; Comandos verbais: 1. detecção: ocorre intraútero; perceber a diferença entre o som e silêncio; os momentos de silêncio são tão importantes quanto os sons; incentivar as vocalizações; - dicas: mostrar para a criança o toque do telefone, a campainha sendo apertada (dar significado); isso tem que fazer sentido no contexto da brincadeira; - mostrar quanto tem silêncio e som acabou (pode-se utilizar gestos); - é importante dar o tempo necessário para o bebê se achar e se colocar no diálogo > ele precisa se preparar para essa tarefa, assim como o audlto deve esperar as respostas do bebê. - brincadeiras sugeridas: bichinhos de pelúcia eminiaturas > onomatopéias; tambor e caixa de bolas; atenção para sons do ambiente; atenção ao próprio nome; músicas; 2. discriminação: RN são capazes de discriminar sons verbais; percepção que os sons são diferentes > alto X baixo > fino X grosso > contínuo X intermitente; pode-se usar os sons do Ling também para essa atividade; jogos de enxaixe, ábacos; massinha de modelar; 3. reconhecimento auditivo: etapa que envolve significado e significante; atividades que favoreçam o reconhecimento de um som pela criança; brinquedos: miniaturas de animais e/ou bonecos; jogo lince; - dica: ao apresentar uma atividade à criança, é preciso estar atento para as novas possibilidades que muitas vezes ela mesma pode propor; ao terapeuta cabe ser fleível e permissivo às novas propostas que surgem, sem perder os objetivos iniciais da sessão. 4. compreensão auditiva: nesta etapa, a criança deve ser capaz de compreender diferentes mensagens, perguntas e diálogo; materiais que podem ser utilizados: figuras de ação, sequência lógico temporal; *memória auditiva: esta habilidade auditiva permeia todas as anteriores; pode ser trabalhada isoladamente; intuito de maior atenção e aprendizagem de determinada mensagem; materiais: jogo Cara a Cara, feirinha de brinquedo e mercadinho; *atenção auditiva: permeia todas as habilidades anteriores, assim com a memória; focar não só nos momentos de som, mas de silêncio também (também é forma de estímulo). *considerações: é necessário conhecer a capacidade auditiva e o benefício do dispositivo eletrônico proporciona para elaborar um planejamento adequado; a linguagem pode e deve ser apresentada durante o processo terapêutico; a qualidade da terapia fonoaudiológica para crianças com deficiência auditiva baseia-se na correta aplicação de procedimentos e técnicas, além do gerenciamento terapêutico sobre vários aspectos que envolvem o acompanhamento audiológico, o uso do dispositivo, a parceria entre a família, a escola e o fonoaudiólogo (BEVILACQUA, FORMIGONI, 2012; CRUZ et al, 2013); - as habilidades que a criança desenvolve são, portanto, produto de sua cultura, exposição, experiência e prática; 5 princípios importantes: 1. materiais e brinquedos devem ser adequados a idade e selecionados de acordo com as preferências da criança, respeitando suas etapas de desenvolvimento; 2. problemas de comportamento são esperados e devem ser trabalhados; 3. os terapeutas devem ser cuidadosos em como dirigir a terapia; 4. a casa e a família são a primeira via de construção de linguagem; 5. conhecer os dispositivos eletrônicos (implante).