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AVALICAÇÃO HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ COLONIZAÇÃO 2021 3

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Disciplina: HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO AV 
 
 
 
 
 
Avaliação: 
7,0 
Nota Partic.: Nota SIA: 
7,0 pts 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ COLONIZAÇÃO 
 
 
 1. Ref.: 3126836 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Sobre a diversidade do continente africano, assinale a alternativa incorreta: 
 
 
A preservação da memória e a coabitação de diferentes povos em um mesmo território 
eram outras características fundadoras daquela complexa sociedade, que fazia conviver 
impérios poderosos, reinos consolidados e pequenas aldeias, nas quais a lei era a linha-
gem 
 
Por meio dos aspectos linguísticos, étnicos e historiográficos, percebemos a diversidade 
extrema do continente africano, e concluímos que a partilha estabelecida pela Confe-
rência de Berlim tratou-se de uma divisão arbitrária e imposta a uma população paulati-
namente forçada a imaginar comunidades e criar identidades nacionais para uma reali-
dade completamente desconexa da organização estatal europeia. 
 Entre os africanos a organização social e econômica girava em torno de vínculos de pa-
rentesco em famílias pequenas, uma vez que não tinham o hábito de geração de des-
cendentes, devido a um rígido controle de natalidade. 
 
O vínculo parental era a base da divisão social africana, como bem perceberam diferen-
tes antropólogos que por lá pesquisaram entre o final do século XIX e as primeiras dé-
cadas do século XX. 
 
Essa diversidade, ao contrário do que se pensa comumente, não passou despercebida 
pelos colonizadores europeus do século XV. A percepção dos "modos de vida bem dis-
tintos dos seus" foi clara aos europeus logo no primeiro contato. 
 
 
 2. Ref.: 3274091 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
O Reino da Núbia era uma região que compreendia parte de territórios dos atuais Sudão, Sudão 
do Sul, Etiópia e Egito e que teria sido ocupada por volta de 7000 AEC. Seu povo se estendia 
das margens do Nilo até o lago de Chade, na savana africana. Em tempos de paz, havia uma 
troca de mercadorias com o Egito. Enquanto esse fornecia cobre e pedras lapidadas, os sudane-
ses davam penas de aves, peles de animais, ovos, ouro, marfim, sendo que algumas dessas 
mercadorias vinham da África Subsaariana. A partir dessas informações e dos seus estudos, 
escolha a opção CORRETA sobre o Reino da Núbia. 
 
 
O Reino da Núbia era vizinho do Egito com quem vivia constantes guerras a ponto de 
ter sido destruído e dizimado pelos faraós. 
 
O Reino da Núbia se destacava pelo seus métodos de aperfeiçoamento do uso do ferro. 
 
O Reino da Núbia tinha como predomínio de atividade econômica o uso de lapidação de 
pedras e o manejo de metais preciosos. 
 
O Reino da Núbia teve um grande desenvolvimento econômico a partir do século XV 
pela relação que teve com os europeus no comércio de escravos pelo Oceano Atlântico. 
 Através do comércio transaariano, o Reino da Núbia trazia informações sobre os povos 
da África subsaariana, com quem tinham relações comerciais. 
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 3. Ref.: 99011 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes moti-
vos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste sentido 
falam na: 
 
 
o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos. 
 
as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desen-
volvido no sul da África 
 
força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. 
 força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos 
que permitiu o desenvolvimento agrícola. 
 
A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de 
ouro. 
 
 
 4. Ref.: 569257 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Defina o papel dos Almorávidas no processo de islamização do continente africano. 
 
 
Recolher impostos dos fiéis para fortalecer o islamismo economicamente no continente 
africano. 
 Levar a palavra de Alá para regiões distantes com o apoio das armas. 
 
Estabelecer contatos comerciais entre diferentes povos o que facilitou a disseminação 
do islamismo na África. 
 
Converter os "infiéis" apenas por meio da palavra, tendo por base o Corão. 
 
Traduzir a palavra de Alá para as diferentes línguas locais facilitando a conversão. 
 
 
 5. Ref.: 242724 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Sobre o Império Songhai, é correto afirmar: 
 
 
Localizava-se às margens de rio Nilo, no Nordeste africano. 
 
O rei da Dinastia Za Aliamen converteu-se ao cristianismo, entretanto, a maioria da po-
pulação continuou a praticar sua antiga religião, o islamismo. 
 
Sua principal atividade econômica era a agricultura. 
 O comércio e a vida na cidade foram uma das principais características do Império Son-
ghai. 
 
Dividia-se em três grandes grupos sociais: os agricultores, os militares e os comercian-
tes. 
 
 
 6. Ref.: 724933 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
Uma das formas de se perceber a influência política e religiosa de Ifé junto a Benim é perceptí-
vel no fato de: 
 
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 Benim pagar tributos religiosos a Ifé com base no mito de origem no umbigo do mundo 
e descendência em Ododua. 
 O soberano de Benim possuía apenas poder simbólico, sendo o poder político e religioso 
exercido apenas pelo soberano de Ifé. 
 
Somente o chefe político e divino de Ifé ter poderes em Benim podendo cobrar impos-
tos e liderar exércitos. 
 
Os soberanos de Ifé escolhiam os chefes políticos, que também eram os chefes religio-
sos, do Benim entre seus familiares diretos. 
 
Benim submeter seus chefes políticos à escolha do soberano de Ifé 
 
 
 7. Ref.: 3276261 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
O papel das mulheres estava ligado ao da educação, dos conhecimentos acerca do respeito à 
autoridade, dos ritos religiosos. Mas isso era mais fácil de encontrar entre a elite, pois os mais 
pobres tinham que se preocupar com sobrevivência cotidiana, como com a caça (homens que 
ficavam um tempo por vezes prolongado distante da família) e a agricultura feita pelas mulheres. 
Algo raro de se ver era uma mulher distante de sua casa ou de sua província porque o Reino 
do Congo estimulava o crescimento demográfico. Identifique a opção correta que identifica 
as motivações do reino pelo crescimento demográfico citado. 
 
 
O Reino precisava de um crescimetno demográfico para impressionar os portugueses 
que começavam a se instalar pelo litoral do Reino e faziam acordos pessoais com o lí-
der, dessa forma, a população extensa coibiu a interiorização dos portugueses no 
Congo. 
 
O Reino era muito rico e ter pessoas era sinônimo de soldados para sua proteção. 
 
O estímulo ao aumento da natalidade era uma política de contenção do aumento da po-
pulação feminina que poderia colocar a hegemonia masculina em xeque; assim, so-
mente as crianças de sexo masculino eram admitidas no Reino. as meninas, banidas ou 
mortas. 
 Dentro da tradição africana, o sinônio de poder não se concentrava em terras, mas na 
quantidade de pessoas sob o controle do líder ou dos chefes de aldeias; o crescimento 
demográfico era sinônimo de perpetuidade do poder. 
 
O estímulo ao crescimento demográfico era decorrente da necessidde de ter mais pes-
soas pobres trabalhando no campo, o que dava à elite local tempo para os estudos. 
 
 
 8. Ref.: 249893 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
" Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no 
inverno, elas sopravam em direção norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no 
rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, as viagens ao Extremo Oriente ea 
África eram ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no centro 
do Índico." COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida 
pelas cidades do litorial Índico até meados do século XVI, é correto afirmar que: 
 
 
Tais cidades eram verdadeiros entrepostos na venda de africanos escravizados para o 
mundo Asiático. 
 
Embora estrategicamente localizadas, a principal atividade econômica dessas cidades 
era a agricultura de subsistência. 
 
Tais cidades eram dependentes do comércio feito entre o lado ocidental do continente a 
outra regiões banhadas pelo Oceano Índico. 
 Tais cidades eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano 
Índico. 
 
Tais cidades eram a porta de entrada do Império Monomotapa para o comércio feito 
com o Oceano Índico. 
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 9. Ref.: 99165 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sa-
cudida pelo intenso movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como 
Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas mãos dos governantes dao-
meanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraqueci-
mento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé mudaria 
a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a 
redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De acordo com parte 
da historiografia especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os 
primeiros indícios da construção de uma identidade em comum entre os iorubás. É evidente 
que muitas das características comuns às populações da área florestal do Golfo da Guiné, que 
se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas 
materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lin-
güística, à legitimação de dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilha-
das há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e se-
rem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação percebida somente a partir do final do 
século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - 
na região acabou por potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e 
Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades islamizadas da região das savanas como os 
haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter reforçado tal diferenciação identitária. (A 
invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) 
 
Podemos afirmar que: 
 
 As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que gru-
pos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados 
a eurpeus e aos mercadores da costa. 
 As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que gru-
pos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de se integrar aos novos colo-
nizadores, buscando melhores posições sociais. 
 
As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que 
grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores alia-
dos a eurpeus e aos mercadores da costa. 
 
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos 
diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos 
califas do norte e seu sistema escravista. 
 
As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que gru-
pos diversos e espalhados em suas tribos eram pouco impactados pela presença euro-
péia. 
 
 
 10. Ref.: 96546 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
"Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável 
é que estivesse a falar de um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e 
mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também referir-se a um liberto, ou 
seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio surpreen-
dido no tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o 
cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as paisagens brasi-
leiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se haviam tor-
nado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas es-
pécies vegetais, como a mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o 
tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, vir da África para o Brasil era como 
atravessar um largo rio." 
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. 
Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova Fronteira, 2003. P. 157) 
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O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos princi-
pais estudiosos, em nosso país, da história e das culturas do continente africano. Assinale a 
alternativa que apresenta uma interpretação correta sobre o trecho acima destacado: 
 
 
e acordo com o autor, era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais 
ter sofrido o cativeiro. Contudo, esta era uma condição rara, que ocorria somente em 
áreas coloniais portuguesas onde existiam plantations, extensas áreas de monocultura 
cuja finalidade era a produção de gêneros tropicais para a exportação; 
 
o autor apresenta as possibilidades de ¿ser africano¿ na América Portuguesa. Entre 
elas, a condição de liberto era a mais comum, tendo em vista que a riqueza gerada pela 
mineração, ao longo do século XVIII, proporcionou aos africanos escravizados maiores 
chances de adquirirem a alforria; 
 
s emancipados eram os africanos que, escravizados na África, eram libertados durante 
a travessia do oceano Atlântico por militares ingleses da Royal Navy ¿ a Marinha Real 
Inglesa ¿ que, respaldados pelo Slave Trade Suppression ou Aberdeen Act, apreendiam 
os negreiros, navios que transportavam cativos do continente africano para o Brasil; 
 egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo 
do tráfico negreiro e do comércio colonial português, alteraram as respectivas paisa-
gens daquelas duas regiões: hábitos, tradições, alimentos e vegetais influenciaram um 
e outro lugar, tornandoos semelhantes. No caso específico dos alimentos e vegetais, 
essa troca possibilitou a criação de um tipo de agricultura familiar, em pequenas propri-
edades, que produziam víveres para o mercado interno da América Portuguesa. 
 a afirmação de Alberto da Costa e Silva, ¿vir da África para o Brasil era como atravessar 
um largo rio¿, pode ser compreendida como uma metáfora sobre as intensas relações 
culturais entre o Brasil e a costa atlântica africana, vínculos estes que se dissiparam 
com o fim do tráfico negreiro intercontinental, determinado pela Lei Eusébio de Queirós, 
aprovada pelo Parlamento brasileiro em 1850;

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