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Processamento auditivo e caso clínico

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Leitura 
Manual de audiologia pediátrica cap 5 
Cap 4, triagem auditiva 
 
Processamento Auditivo 
O comportamento auditivo modifica-se com o 
avançar da idade gerando mudanças 
neurobiológicas. 
Idade é um fator que deve ser considerado na 
avaliação. 
 
Os testes em sua maioria estão padronizados 
para a aplicação após os 7 anos de idade. 
 
A maturação do sistema auditivo só se 
completa por volta dos 12 anos. 
 
Os padrões de normalidade devem ser 
considerados de acordo com a idade do 
sujeito avaliado. 
 
Sinais típicos que podem afetar a capacidade de 
resposta pelo paciente 
 
 Falha no entendimento do teste 
 Cansaço, desatenção 
 Excesso de agitação, fome 
 Ansiedade 
 Outras necessidades não satisfeitas ( ex: 
paciente apertado querendo ir ao banheiro) 
Todo formulário da chamada, tem uma 
atividade 
 
Passos para uma avaliação do PA: 
1. Entrevista com a família 
2. Meatoscopia 
3. Timpanometria (Curva A) e Reflexos 
acústicos (normal 70 a 90 db) 
4. Audiometria tonal Normal: ate 15dB infantil 
a) Perda auditiva: tipo, ouvido e 
grau da perda 
b) Os testes devem ser escolhidos 
de acordo com a perda auditiva 
c) Até grau moderado (41 a 55dB) 
 
5. Audiometria vocal/ Logouadiometria: 
a) Boa resposta IPRF (25 mono e 
dissi) acima de 84% (acerta +de 
5 palavras) 
b) Abaixo de 84% indicar 
dificuldade na discriminação 
auditiva de monossílabos em 
ambiente silencioso 
 
Deve sempre incluir testes não-verbais e testes verbais 
(ASHA 2005) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: os sinais infantis, pode ser o choro, 
localizar, assustar 
Relatório da Avaliação do PA: 
Teste de 
escuta 
Dicótica 
Teste de 
processamento 
temporal 
Teste de 
interação 
Binaural 
Teste 
monoaural de 
baixa 
redundância 
Teste de 
discriminação 
auditiva 
Teste de 
localização 
sonora 
Teste para 
verificar 
desempenho 
de sons 
competitivos 
Teste de sinais 
acústicos 
degradados 
Processamento auditivo- Luana Naomy 
Descrição dos testes e resposta quantitativa 
de cada um: Conclusão e orientação dada ao 
paciente (Ex: Quanto foi a % que o paciente 
acertou, ta dentro da idade?, qual foi o valor 
da MT, qual o valor que eu usei pra aplicar no 
teste.., se precisa mudar o paciente de lugar 
na escola) 
 
CASO 1 
Criança, 3 anos e 10 meses, encaminhada por 
apresentar atraso severo no desenvolvimento 
da linguagem, otites de repetição, com uso de 
aparelhos auditivos por um ano para verificar a 
evolução da linguagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atraso severo: Dificuldade nos fonemas na 
conversação, dificuldade na fala. 
Otites de repetição: Pois a otite impede de 
ouvir, já tem uma dificuldade, de lembrar os 
fonemas, dificuldade na memória auditiva causa 
perda condutiva. 
 
Avaliação da função auditiva periférica 
Audiometria Tonal: Curva audiométrica 
simétrica, com perda condutiva (pode estar na 
OM ou OX) de grau leve ( Llyod e Kaplan, 
1978) 
 
Timpanometria: Tipo C; altura boa, e lado 
negativo, pode indicar uma disfunção tubaria. 
(encaminhar pro otorrino) 
 
BERA: com 2 anos e 6 meses- presença de 
resposta com limiar da onda V- menor dB 
audível ( valor real, em 50dB (perda auditiva 
moderado) e OD e 60dB (moderamente 
severo) OE (as 2 orelhas estão alteradas, ela 
tem uma perda condutiva leve, devido ao uso 
do aparelho auditivo) 
Interpicos: Normais e Ondas atrasadas; devido 
a perda condutiva na onda I, III, V 
 
Consegue ouvir alguns sons da fala, e os 
fonemas mais fortes. 
 
Emissões Otoacústicas: neonatal- presentes 
bilateralmente 
 
Exame: Detecta perdas leves, avalia 
diretamente a cóclea OI, células ciliadas 
Laudo: Discorrer quais ondas apareceu, em 
quais frequências, se foi transientes ou 
distorção. 
 
 
Rastreio do Processamento auditivo central 
1. Etapa: Discriminação dos sons 
adequada a faixa etária em condições 
de escuta silenciosa e escuta ruidosa 
Apresentação em duas intensidades 
distintas em 50dB a 70dB 
Todos realizados na cabine. 
Ouvia a palavra e mostrava a imagem 
ao profissional 
Teste Intensisade OD OE Analise 
Obs: Quase 4 anos 
A criança tem uma perda, 
por isso usa aparelho 
auditivo, deveria ta 
elaborando frase mais longa, 
deveria falar quase 600 
palavras, usar preposições, 
ter uma fala compreensível 
aplicado 
Discriminação 
de 10 
palavras com 
apoio de 
imagem 
50dB 
 
 
 
70% 80% Satisfatorio 
Discriminação 
de 10 
palavras com 
apoio de 
imagem 
70dB 80% 80% Satisfatorio 
 
Resultados: Discriminação de sons simples com 
apoio de imagens em ouvintes normais acima 
de 5-6 anos maior 90% 
Considerou satisfatório pela idade da paciente 
4 anos 
Em 70dB ficou melhor para paciente ficar 
atenta ao som 
 
2. Etapa: Comportamento do paciente 
mediante uma situação de escuta com 
ruído competitivo, utilizando os 
mesmos estímulos auditivos e visuais 
da 1 etapa 
Utilizou a condição de =10dB ( o ruído 
estava menos que o som que a 
paciente identificou 
Ex: Ruído em 50dB e o som em 60dB 
 
2 teste 
Teste aplicado Relação 
sinal/ruído 
OD OE Análise 
Discriminação 
de 10 palavras 
com apoio de 
imagem e 
ruído 
competitivo 
+10dB 90% 80% Muito 
bom 
 
3. Etapa: Discriminação de frases na 
presença de outro som de fala 
competitivo. 
Forma Isolada: Reconheceu todos os 
estímulos 
MCC (Mensagem competitiva 
contralateral): Nula (odB) tanto ruído 
tanto o som da frase, o som igual, e 
numa relação -30dB ( o ruído acima da 
intensidade a fala) 
 
Teste 
aplicado 
Condição 0D OE Análise 
Discriminação 
de 10 
palavras com 
apoio de 
imagem e 
com MCC 
0dB 100% 100% Excelente 
Discriminação 
de 10 
palavras de 
imagem e 
com MCC 
-30dB 80% 50% Muito 
bom para 
OD e 
insuficiente 
para OE 
 
4. Etapa Capacidade de localização dos 
sons nas cinco direções (em cima, 
atrás, á frente, á direita, e a esquerda) 
Paciente estava cansado e pouco 
desatento, não foi possível realizar o 
teste, não obtiveram respostas 
conclusivas sobre essa competência 
 
Conclusões: 1: Retorno ao otorrino para 
analise do melhor tratamento para 
perda condutiva 
2: Verificar a possibilidade de utilizar um 
sistema FM (o microfone na professora 
o aparelho tira todo o ruído e deixa só 
a voz que a paciente precisa focar. E 
um no paciente) de apoio á 
aprendizagem (na escola) e á terapia 
3: Estimular a linguagem com base no 
desenvolvimento fonológico 
4: Após a aquisição dos sons isolados, 
utilizar métodos que envolva imagem 
para o apoio na aprendizagem dos 
sons 
5: Reavaliar as competências do 
processamento auditivo quando a 
comunicação oral estiver melhor (pois 
a paciente não tem 7 anos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de audiologia 2020, pag 22 estudar 
 
Quadro 11, Northern down, 2002 
 
Escolher 1 teste do PA, dentro da área dele 
ex: dizer a idade 
 
 
Obs: Crianças nessa faixa etária 
não conseguem realizar muitos 
testes 
Ausência de linguagem oral 
impede de realizar provas em 
que a criança ou adulto tenha 
que responder oralmente 
Realizar relatório descritivo 
muito qualitativo

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