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Base� moleculare� d� câncer Principais grupos de genes envolvidos na carcinogênese: ● Oncogenes → genes reguladores da proliferação celular; ● Genes supressores de tumor → genes reguladores da proliferação celular; ● Genes regulatórios da apoptose; ● Genes de reparo do DNA. ❖ Neoplasia maligna = capacidade de proliferação autônoma. Isso acontece por mutações nos proto-oncogenes. Proto-oncogenes = Genes normais promotores de crescimento e diferenciação celulares. Oncogenes = Proto-oncogenes mutados ou epigeneticamente alterados. Mutação ou alteração epigenética dominante = basta um alelo alterado para causar efeitos significativos na célula. Produtos dos proto-oncogenes ● Fatores de crescimento (como PDGF, TGF, FGF, HGF); ● Receptores de fatores de crescimento (EGFR, c-KIT); ● Transdutores intracelulares (Ras, proteína mutada encontrada em diversos cânceres); ● Proteínas ligadoras ao DNA nuclear (fatores de transcrição, ex MYC); ● Reguladores do ciclo celular (ciclina D, CDK4, CDK6); ❖ Carcinoma de mama = gene HER2, amplificação em 25-30% dos casos. Tratamento = anticorpos contra receptores HER2. ❖ Neoplasia maligna = evasão da supressão da proliferação celular. Por alterações em genes supressores de tumor. Genes supressores de tumor são genes normais. As proteínas codificadas por esses genes tem a função de inibir a proliferação e diferenciação celulares. Funcionam como freios na proliferação celular; As mutações nesse gene comportam-se como genes recessivos (há a necessidade de que dois alelos alterados geneticamente ou epigeneticamente para causar alterações significativas na célula → duplo hit mutacional). p53 = faz a parada do ciclo celular; permite que seja verificado se existem alterações no material genético, se houver, ela ativa a transcrição de genes de reparo de DNA. Se o material genético for consertado → a célula volta para o ciclo celular; caso não possa ser consertado → a proteína p53 faz a transcrição de genes envolvidos no processo de apoptose ou transcrição de genes envolvidos na senescência. Imunologi� tumora� As células tumorais podem ser reconhecidas e destruídas por vários componentes do sistema imunológico, principalmente linfócitos T CD8 ou citotóxicos. ➢ Resposta imunológica protetora anti-tumoral; ➢ Linfócitos T reconhecem antígenos tumorais específicos - porem só 5% reconhecem de forma específica do infiltrado linfocitário; ➢ Fatores de “escape” - fatores imunossupressores, mutações/defeitos na expressão de moléculas envolvidas na resposta imunológica. Exemplo: MHC de classe I; ➢ Imunoterapias; ➢ Marcadores tumorais. Células LT CD8+ e células NK são as mais eficientes em eliminar as células tumorais. Sistema imunológico e câncer: os três E’s → Eliminação, equilíbrio e escape. Mecanismos de escape: Um dos mecanismos é a alteração nas moléculas de classe I do MHC das células tumorais causadas pela transformação maligna. Esta alteração pode ser uma diminuição ou perda completa destas moléculas pelas células tumorais ocasionando uma falha da resposta imune mediada por linfócitos T CD8+, que reconhecem apenas antígenos associados a moléculas do MHC de classe I; Outra causa, é a de que alguns tumores expressam altos níveis de antígenos e estes caem na circulação sanguínea fazendo com que os anticorpos produzidos se liguem aos antígenos circulantes (complexos imunes circulantes) não chegando ao alvo tumoral. Além disso, estes complexos imunes podem inibir a ação das células T e a citotoxicidade celular dependente de anticorpo Outro motivo que determina a falha do sistema imune é a presença de fatores bloqueantes em pacientes com câncer que impedem a proteção imunológica mediada por células. Sabemos que os tumores expressam antígenos que podem estimular respostas imunes do hospedeiro, porém estes antígenos podem não ser expressos de forma homogênea no tumor, fazendo com que as células que não o expressam escapem do sistema imune.
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