Atividade 3 - Design de animação

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· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
“Uma cena é tão longa ou tão curta quanto você queira. Pode ser uma cena de três páginas de diálogo ou tão curta quanto um simples plano — um carro numa rodovia. A cena é o que você quer que seja” (FIELD, 2001, p. 116)
 
FIELD, S. Manual do roteiro : os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 116.
 
Como apontado no trecho, o autor Field (2001, p. 116) destaca que a cena pode ocorrer de diversas formas e com diferentes elementos. Deste modo, assinale a alternativa correta no que se refere à definição da cena:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Apesar dos padrões de estrutura estabelecidos, a estrutura de uma cena permite a liberdade criativa.
	Resposta Correta:
	 
Apesar dos padrões de estrutura estabelecidos, a estrutura de uma cena permite a liberdade criativa.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta. A alternativa está correta, pois o autor defende que a liberdade criativa na construção da cena esteja de acordo com a estrutura narrativa do roteiro, seja com uma ou três páginas de diálogo.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	As chamadas curvas dramáticas são efetivamente o que determinam o momento dos plot points ou pontos de virada e basicamente se alternam ou se somam de alguma maneira. No gráfico a seguir podemos ver o desenvolvimento da linha que vai do problema ao clímax. É claro que essas etapas podem ter configurações e tempos diferentes de duração dentro da estrutura, mas o desenho básico sempre alternará como ondas os altos e baixos da história.
 
 [U2]   [3]  
Figura: Curva Dramática
Fonte: Elaborada pelo autor.
 
Considerando o trecho apresentado e os conteúdos estudados, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I. O clímax de uma curva dramática deve ser precedido por um ponto de virada.
Porque:
II. O “problema” da história é a chave e o início do processo.
 
A seguir, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, porque não apresenta a relação adequada. Pois, a asserção I é uma proposição falsa, sendo que o ponto de virada, na verdade, é o ápice da curva e coincide com o clímax. A asserção II é uma proposição verdadeira, pois o “problema” está na base da curva, onde tudo começa e é essencial para o desenvolvimento das demais etapas.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Em A Dama de Xangai (1947), Orson Welles extravasa todas as possibilidades em termos de construção de personagem pois, o fato de ser um filme policial é apenas um pretexto para a construção de uma das teias dramáticas mais complexas já criadas no cinema. O filme tem a estrutura da narrativa clássica, mas ao mesmo tempo é preenchido por pequenos núcleos temporais que subvertem a clareza do gênero. Os núcleos são construídos a partir da consciência do anti-herói Michael O’Hara (interpretado por Welles) que narra o seu passado imerso num mundo de perturbações, pontuado pelo excesso de subjetividade, conduzindo a narrativa a uma sequência interrompida por sucessivos fades de separação entre os núcleos, pontuando as interferências da narração.
 
Após analisar o texto sobre a construção de teias dramáticas no filme A Dama de Xangai (1947, Orson Welles), analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I. No filme A Dama de Xangai (1947), de Orson Welles, o tema policial é menos importante do que a  teia dramática.
Porque:
II. A complexidade dos personagens e os núcleos temporais criados pelo diretor constroem uma estrutura de tempo rara e original na montagem.
 
A seguir, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa selecionada está correta, pois as duas asserções são verdadeiras, e a II justifica a I. Orson Welles (1915-1985) era um mestre em construções pouco convencionais de personagem e história, o que se refletia também na montagem e tempo das cenas, portanto qualquer que fosse o gênero do filme, não alteraria sua originalidade de narrativa.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:   
 
”Para Aristóteles os traços da personalidade não estavam necessariamente dentro da ação que o autor idealizava. Menandro, comediógrafo grego e um dos pais da comédia, achava fácil escrever as linhas de caráter das personagens quando já sabia o que se ia passar e em que ordem... É atribuído a Henry James o seguinte pensamento: “O que é uma personagem senão a determinação de um incidente? O que é um incidente senão a ilustração de uma personagem?” (COMPARATO, 2018, p. 67).
 
COMPARATO, D. Da Criação ao roteiro (recurso eletrônico) : teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Summus, 2018, p. 67.
Após avaliar as percepções a respeito da formação do personagem no texto apresentado, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para a(s) falsa(s):
 
I. (  ) Os traços de personalidade de um personagem estão diretamente relacionados à teia dramática que o cerca e portanto à estrutura narrativa.
II. ( ) Para Menandro era mais fácil criar primeiro o tema da história e depois os personagens.
III. ( ) É atribuído a Henry James a ideia de que incidente e personagem são indissociáveis.
IV. ( ) Para Aristóteles, a ação idealizada por Menandro não continha os traços de personalidade do personagem.
 
A partir das associações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
V, V, V, F.
	Resposta Correta:
	 
V, V, V, F.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois (I) é verdadeiro que o perfil do personagem é o que gera a estrutura dramática. (II) É verdadeiro que Menandro escolhia primeiro o tema para depois encaixar os personagens na trama. (III) É verdadeiro que para Henry James os incidente são consequências das características internas e externas do personagem. (IV) é falsa, pois é uma inverdade dizer que para Aristóteles, a ação idealizada por Menandro não continha os traços de personalidade do personagem.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	O produto audiovisual é atualmente dividido em vários formatos determinados, conforme o canal de divulgação (TV, cinema, streaming ...) e suas subdivisões de produtos. Essas divisões de produto por mercado são importantes referências e bases para se escrever um roteiro.
 
Assinale a alternativa que apresenta a correlação correta entre produto audiovisual e duração da obra:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Telefilme: 90 minutos
	Resposta Correta:
	 
Telefilme: 90 minutos
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa selecionada está correta, pois o Telefilme é um produto de dramaturgia com duração de 90 minutos.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:  
 
“Outro aspecto que devemos ressaltar é que a personagem é um ser intrinsecamente sincero. Ela sempre acaba expondo suas verdades para o público e com elas se transforma. Já o ser humano possui o hábito de mentir e ser falso, conjunto que chamamos de hipocrisia. Quando depara com a verdade, na maioria dos casos não sabe o que fazer com ela” (COMPARATO, 2018, p. 68).
 
COMPARATO, D. Da Criação ao roteiro (recurso eletrônico) : teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Summus, 2018, p. 68.
Após avaliar a visão do autor a respeito da formação da personagem no texto apresentado, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para a(s) falsa(s):
I. (  ) A personagem é mais verdadeira que o ser humanopois faz parte de uma obra que é construída para ser exibida ao público.
II. (  ) O autor compara o ser humano à personagem pois na vida real só é possível conhecer a personalidade de alguém se ele se mostra.
III. (  ) O ser humano é hipócrita e por isso é menos confiável que a personagem.
IV. (  ) A personagem é um ser sincero porque no roteiro ou filme é impossível que ela não se mostre, afinal a história só existe em função dela.
 
A partir das associações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
V, V, F, V.
	Resposta Correta:
	 
V, V, F, V.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois (I) é verdade que a natureza da obra é ser mostrável, portanto deve expor o máximo de detalhes sobre o interior e o exterior da personagem. (II) Na realidade, diferentemente da ficção, só é possível fazer a leitura completa de um indivíduo se ele se mostra. (III) É uma afirmação falsa que corrompe o conteúdo estudado, pois, de maneira generalista, afirma que o ser humano é hipócrita e, por essa razão, menos confiável que o personagem. (IV) É uma afirmação verdadeira, pois à medida que a história existe no entorno da personagem ela deve exibir sua personalidade.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
“Diálogo e construção da cena se misturam totalmente ao se converterem numa única atividade. Normalmente antes de começar a escrever estruturamos a cena mentalmente, ou seja, refletimos sobre a microestrutura da cena. Em outras palavras, buscamos o melhor caminho para alcançar o objetivo dramático” (COMPARATO, 2018, p. 187).
 
COMPARATO, D. Da Criação ao roteiro (recurso eletrônico) : teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Summus, 2018, p. 187.
Considerando a citação apresentada sobre a microestrutura da cena, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O melhor caminho para alcançar o objetivo dramático é refletir antes sobre a microestrutura da cena.
Porque:
II. Sendo atividade única, a construção do diálogo pode alterar a cena.
 
A seguir, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, porque não apresenta a relação adequada. Sendo a asserção I verdadeira e a II é falsa. Pois, compreender antes qual o objetivo dramático de uma cena ajuda na criação de todos os elementos que a compõem incluindo os diálogos, portanto tem de ser pensada como unidade. Diante disso, a asserção II subverte a ideia do texto, por isso é falsa.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	O Screenwriters Guide (2018), publicado nos Estados Unidos classifica os produtos cinematográficos conforme o gênero e em relação aos temas.  Os dados são baseados em volume histórico de produção e a partir disso foi formulada a metodologia de classificação. 
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a correlação correta entre gênero e filme:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Crime: Psicose (1961, Alfred Hitchcock).
	Resposta Correta:
	 
Crime: Psicose (1961, Alfred Hitchcock).
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa selecionada está correta, pois Psicose (1961, Alfred Hitchcock) é classificado no gênero de “Crime”.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
“Personagem e história vivem uma interação perpétua. Às vezes iniciamos uma sinopse deslumbrados por uma personagem e só depois procuramos a história. Outras vezes acontece exatamente o contrário. O importante é que o produto final resulte harmonioso com uma interação personagem-história indestrutível, como se de uma grande verdade se tratasse” (COMPARATO, 2018, p. 76).
 
COMPARATO, D. Da Criação ao roteiro (recurso eletrônico) : teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Summus, 2018, p. 76.
Após avaliar a visão do autor  a  respeito da formação do personagem no trecho apresentado, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para a(s) falsa(s):
 
I. (   ) O mais importante no processo de construção do roteiro é que se tenha uma interação personagem-história sólidos, independente de iniciar a sinopse pelo personagem ou pela história.
II. (   ) Quando iniciamos uma sinopse pela história está errado, pois deve ser iniciado pelo personagem.
III. (  ) Para se obter um produto final harmonioso é necessária uma interação perfeita entre história e personagem.
IV. (  ) A veracidade da relação entre personagem e história é perpétua porque no decorrer do processo de criação se entrelaçam cada vez mais.
 
A partir das associações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
V, F, V, V.
	Resposta Correta:
	 
V, F, V, V.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois (I) independente da ordem desse processo de criação, o mais importante é que o resultado seja equilibrado. (II) Não existe a arbitrariedade de ordem em relação ao início da sinopse. (III) A interação entre história e personagem é essencial para a força e veracidade da história. (IV) À medida que o processo se desenvolve a interdependência entre elas aumenta.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 “O Ponto de Virada ( plot point ) é um incidente, ou evento, que "engancha" na ação e a reverte noutra direção. Ele move a história adiante. Os pontos de virada ( plot points ) no fim dos Atos I e II seguram o paradigma no lugar. Eles são âncoras do seu enredo” (FIELD, 2001, p. 101)
 
FIELD, S. Manual do roteiro : os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 101.
 
Baseado na definição do autor, você terá que identificar em quais parágrafos do storyline de “Isadora” (2019, Catarina Guedes) estão os pontos de virada da história.
 
Parágrafo 1
A história começa com a descoberta da traição do marido Théo, que, depois de muito tempo de casado descobre seu amor pelo melhor amigo Júlio, e comunica isso a ela de forma pragmática e fria numa carta. Isadora descobre o seu plano de morar com o novo parceiro ao voltar de uma happy hour com as amigas, ainda meio tonta de prosecco . Depois de uma noite de terror, tentando deglutir o fato e purgando a humilhação com lágrimas, álcool e calmantes, ela decide tocar sua vida normalmente, saindo para trabalhar.
 
Parágrafo 2
No meio de um engarrafamento Isadora tem um surto, sai do carro e começa a chutar a porta de outro carro que teria fechado sua passagem. Então, como numa epifania, ela sai correndo em meios aos carros e decide partir sem rumo: para fugir de Théo, que vai insistir no divórcio, para fugir da cidade estressante, do vexame que sentiria por ter sido passada para trás, da sua vida vazia. A Isadora que deixa a cidade é imatura, atrapalhada, crédula demais e frívola. Mas como é prática, e talvez por ser crédula, decide partir aberta ao que ocorrer.
 
Parágrafo 3
As primeiras impressões lhe causam estranheza, como a primeira noite, em que dorme num hotelzinho de quinta sobre um posto de gasolina. Em cada lugar, Isadora encontra pessoas que, em algum nível, farão parte da sua vida. Algumas vão aparecer em mais de um episódio, indicando caminhos, mostrando-lhe as chaves para a mudança de perspectiva e para seu amadurecimento pessoal. São personagens arquetípicos, o "irmão", o "velho sábio", o "mestre", a "grande mãe", dentre outros. Ela passará por Lençóis, onde se apaixonará por um rapaz mais novo e reencontrará um amigo especial que conhecera na estrada, enfrentando novos desafios e velhos medos. Seguindo um conselho, para Juazeiro, onde visita uma fazenda de produção de uvas e vinho e embarca no Vapor do Vinho, com um comandante excêntrico e uma mestre de cerimônias ainda mais.
 
Parágrafo 4
Juazeiro é o cenáriopara o encontro temido com Théo, a quem vinha evitando sempre que intimada a comparecer a uma audiência de divórcio. Depois da "DR" que não houve no fatídico dia da "mudança" do parceiro, as coisas ficam claras. Ela pensa no que viveu até então, e deixa o ex. ir – física e emocionalmente–, assinando o divórcio. Nesse momento, Isadora tem o dilema: voltar ou prosseguir. Não havia mais motivo para fuga. Ela poderia viver sua vida normalmente, mas ela já não era a mesma e aquela vida, aquele mundo que deixara para trás, não pareciam mais suficientes. Ela decide partir.  Ainda em Juazeiro, encontra-se com um editor que vinha tentando contato por e-mail, propondo publicar a sua história, como um "Guia de sobrevivência para mulheres em emergência emocional". Ela aceita escrever o livro e sua viagem ganha agora uma explicação convincente para o "júri popular" que a persegue.
 
Fonte: GUEDES, C. (2019).
 
Assinale a alternativa que apresenta corretamente os parágrafos em que ocorrem o ponto de virada da história:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Parágrafos 2 e 3.
	Resposta Correta:
	 
Parágrafos 2 e 4.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. A resposta está incorreta, pois não corresponde à combinação correta dos parágrafos já que o primeiro ponto de virada é o surto de Isadora no trânsito no parágrafo 2, que faz com que ela saia para viajar sem destino. O segundo ponto de virada se encontra no parágrafo 4, quando se encontra com o editor que deseja publicar sua história.