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Oclusã� Na oclusão é básico e necessário entender a fisiologia e a relação das estruturas fixas, móveis e de controle, relacionando oclusão e função (estética, fonética e mastigatória) “Se alguém irá consertar logo alguém precisa saber como funciona” RELAÇÕES MAXILOMANDIBULARES ESTATÍSTICAS E DINÂMICAS Estudo estático → inclui a observação da mandíbula como alavanca, das posturas mandibulares , das dimensões verticais, e da sobremordida e sobressalência (relação cêntrica, MIH, relação de repouso) Estudo dinâmico → analisam os diversos movimentos realizados pela mandíbula , tanto com contato entre os arcos quanto sem contato, estudando os movimentos limítrofes e suas relações com os movimentos da ATM Oclusão é estatística Dinâmica → Mastigação Deglutição Fala Para-função (estática e ou dinâmica) TANTO A ESTÁTICA QUANTO DINÂMICA TEM SUA IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DE ABSORVER ▪ Arco reflexo aprendido: dentes são fontes constantes de informações ou seja a posição pela memória proprioceptiva . ▪ Propriocepção conecta ligamento periodontal ao sistema nervoso central provocando respostas voluntárias e ou involuntárias Imagem = A forma foi perdida porque a função foi prejudicada, arco completamente invertido. paciente precisa de uma reabilitação protética parcial provisória → reconstrução em resina composta → Depois finalizar com a prótese. Imagem 2 mostrar a preocupação em preservar forma, função e estética - O arco reflexo ta um caos dessa forma é necessário melhorar também a função - Se ignorar os posteriores falha na estabilidade oclusal RELAÇÕES MAXILOMANDIBULARES ESTATÍSTICAS MANDÍBULA COMO ALAVANCA Mandíbula funciona como uma alavanca, na qual se tem a força de resistência (acontece nos elementos dentários), à força de potência muscular (no sistema muscular) e o fulcro (como se fosse articulação) Alavanca é um sistema planejado ou seja o objetivo é superar uma resistência mas sem sobrecarga Paciente que tem DTM naturalmente tem que ter uma cautela e não convém mascar chiclete, comer torresmo, abrir demais na boca sendo necessário ter cautela Mandíbula é classificada como alavanca classe III: fulcro localizado em uma das extremidades (ATM), força de resistência em outra extremidade (dentes) e força de esforço em ambas (músculo) - TUDO DEVE ESTAR EM HARMONIA PARA QUE NADA FALHE NA ALAVANCA POSIÇÕES OU POSTURA MANDIBULARES Posição parada que tem toda estabilidade do complexo estomatognático ou seja em harmonia osso, tecido mole, ligamento, bochecha, dentes entre outros São referências adotadas pelo complexo neuromuscular: • Relação cêntrica - Postura de estudo como usada na montagem do articulador • Máxima intercuspidação habitual • Posição postural ou de repouso NÃO DÁ PARA MONTAR NO ARTICULADOR USANDO A MIH, FAZ ENTÃO A POSIÇÃO DE RELAÇÃO CÊNTRICA OU SEJA UMA POSIÇÃO DE ESTUDO E MAIS NADA ALÉM DISSO SE TRATA DA ARTICULAÇÃO E NÃO DE TODOS ELEMENTOS DENTÁRIOS RELAÇÃO CÊNTRICA (RC) - Posição mais fisiológica da ATM - Para fazer esse planejamento é necessário montar esse paciente no articulador em posição de RC (Consegue planejar altura dos elementos, quais dentes cabem e corredor bucal) - Coloca a língua no palato e vai fechando deglutindo (bate apenas um dente). Posição que não depende do contato oclusal e se trata da posição que a articulação está mais confortável - MIH e RC são diferente e não coincidem em sua maioria pois são parâmetros diferentes isto é um com elementos dentários e outro com a articulação - Posição na qual o conjunto côndilo-disco está na posição mais superior e anterior na fossa mandibular, centrados e não forçados. - Não deve haver compressão das estruturas posteriores da ATM . - É uma posição que independe dos contatos oclusais. - É normalmente observada na deglutição . - É reproduzível clinicamente e muito utilizada para diagnóstico de problemas oclusais, disfunção da ATM e para planejamento de tratamentos de reabilitação oral . - É muscular e neural (convencer o paciente onde ele deve ir, e não forçar) - Não é uma posição de trabalho, é posição de referência de início e fim (é a posição que a natureza criou na ATM) - NÃO USA NO DIA DIA MAS SIM POSIÇÃO DE CONFORTO MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL (MIH) - Oclusão habitual - Intercuspidação habitual → Elementos superiores e inferiores em intercuspidação ou em seja em oclusão em sua forma natural - Reproduzida no dia dia - Posição em que há maior contato entre os dentes antagonistas - Memória proprioceptiva desta posição é formada durante a infância e fica permanentemente registrada no sistema nervoso - Durante o período de aprendizagem a orientação sensorial necessária é fornecida por proprioceptores presentes nas terminações nervosas da ATM, por receptores da membrana periodontal, da língua, da mucosa oral e dos músculos. - Pode sofrer alterações provocadas por problemas oclusais, musculares e da ATM, impossibilitando sua reprodução clínica e inviabilizando a referência para tratamento extensos - Apertamento, posições ortodônticas, alterações - Côndilos não devem produzir tensão na superfície articular e situa-se 0,3 a 1,2 mm anterior à posição de RC Máxima intercuspidação cêntrica (MIC) - Em casos raros, a RC pode coincidir com a MIH POSIÇÃO DE REPOUSO OU POSTURAL Inoclusão fisiológica estática ➔ posição de relaxamento da mandíbula ou seja ausência de oclusão dentária de forma fisiológica e parada Posição de equilíbrio entre os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula, capaz de vencer a gravidade e manter a boca fechada com um mínimo grau de atividade muscular, mínimo de contratura muscular Tanto os elevadores da mandíbula quanto os abaixadores (listrados na imagem com masseter e digástrico) - Parados mas em equilíbrio Língua “estacionada” no palato atrás dos incisivos, elementos desencostado e lábio selado DIMENSÕES VERTICAIS Medidas verticais entre dois pontos da face: espinha nasal anterior e mento (no terço inferior) Avaliam o relacionamento da mandíbula e maxila no sentido vertical MIH: dimensão vertical de oclusão (DVO) ou seja quando o paciente está em MIH ele está em oclusão Posição de repouso: Ele cria espaço entre os elementos dentários e chama de dimensão vertical de repouso (DVR) Dimensão vertical de repouso – dimensão vertical de oclusão (ou seja uma menos a outra) = espaço funcional livre (espaço que se tem entre os elementos) O espaço funcional livre deve estar presente em todas as situações e varia de 1 a 7 mm , dependendo diretamente do tônus muscular Dessa é necessário estar ciente que nessa época de preenchimentos nem sempre o aspecto braquiocefálico significa tonicidade muscular A medida que o paciente vai perdendo dentes ele perde a dimensão vertical de oclusão (DVO) pois a medida que os elementos dentários vão desgastando se tem espaços funcionais cada vez maiores A dimensão vertical de repouso (DVR) é sempre mantida, independente da presença de dentes, enquanto a dimensão vertical de oclusão pode ser diminuída pela ausência ou pelo desgaste dos dentes posteriores DVR → Permanece - Paciente pode ter essas alterações mas sempre levando em consideração a posição do sistema estomatognático O aumento da DVO pode ocorrer por extrusão ou por trabalhos protéticos, podendo causar contatos prematuros, sobrecarga, trauma oclusal e dificuldade para realização de trabalhos protéticos CASOS : - Paciente imagem A e B = Reabilitado com uma prótese total removível superior e uma prótese parcial removível no inferior . PT e PPR mal planejadas em ambas a prótese está extruido - Última imagem = Ganho de estética contudo não consegui função pois a DVO do paciente foi aumentada por meio deum trabalho protético TRESPASSE VERTICAL E TRESPASSE HORIZONTAL O arco superior ultrapassa o inferior na região dos incisivos, sendo facilmente observado clinicamente para se avaliar as alterações de oclusão É a relação de incisivos superior e incisivo inferior → Arco superior abraça um pouco o inferior - Trespasse vertical (overbite) Distância vertical entre as bordas incisais dos incisivos superiores e inferiores Dentes superiores encobrem cerca de um terço da face vestibular do inferior (termo sobremordida) - Trespasse horizontal (overjet) Distância horizontal entre a borda incisal do incisivo superior e a face vestibular do incisivo inferior Dentes superiores localizam-se mais vestibularmente que os inferiores, sobressaindo em relação aos inferiores
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