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ANTICONCEPÇÃO ÍNDICE DE PEARL: principal avaliador da eficácia dos métodos contraceptivos. Ele avalia o número de falhas, ou seja, o de gestações, que ocorreram com a utilização do método ao fim de um ano, em 100 mulheres. nº de falhas x 12 meses X 100 mulheres ________________________________________ nº total de meses de exposição Quanto menor o índice de Pearl, maior a eficácia de um método contraceptivo. Taxa de falha do método (%) em 100 mulheres em 1 ano de uso MÉTODO USO TÍPICO USO PERFEITO TAXA DE CONTINUIDADADE Nenhum 85 85 n/a Espermicida 28 18 42 Coito Interrompido 22 4 46 Abstinência periódica 24 3 a 5 47 Diafragma 12 6 57 Preservativo Feminino Masculino 21 18 5 2 41 43 Pílula 9 0,3 67 Adesivo/ anel 9 0,3 67 Injetável trimestral 6 0,2 56 DIU Cobre Levonorgestrel 0,8 0,2 0,6 0,2 78 80 Implante 0,05 0,05 84 Cirurgico Vasectoma LT 0,15 0,5 0,1 0,5 100 100 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA OMS O métodos anticoncepcionais são classificados em 4 categorias: Categoria 1: o método pode ser usado sem restrições. Utilize em qualquer circunstância. Categoria 2: as vantagens superam os riscos, teóricos e provados. Necessita de um acompanhamento médico maior. Categoria 3: os ricos superam as vantagens. Não é recomendado o uso, a menos que não exista outros disponíveis ou aceitáveis. Categoria 4: risco de saúde inaceitável, caso o método seja utilizado. Não utilizar método. PROSCRITO. PRINCIPAIS MÉTODOS DE ANTICONCEPÇÃO DIU A melhor época de inserção é no período menstrual. Não é recomendado a antibioticoterapia profilática Após o parto, pode ser introduzido, preferencialmente, nos 10 primeiros minutos após a saída da placenta, ou a qualquer momento nas primeiras 48 horas ou após 4 semanas. Após abortamento, pode ser inserido a qualquer momento, salvo de abortamento infectado, neste caso deve-se aguardar 3 meses Pode ser inserido imediatamente a qualquer momento em mulheres que desejam substituir outros métodos. DIU DE COBRE/ PRATA Efeito colateral: aumento da dismenorreia e sangramento uterino aumentado DIU HORMONAL Vantagens: seu uso reduz a quantidade e duração de fluxo menstrual, reduz a intensidade da dismenorreia Efeitos colaterais: sangramento irregular nos primeiros três a seis meses, cefaleia, náusea, depressão, mastalgia, ganho de peso. O que fazer em caso de gravidez em uso de DIU? Orientar a mulher aos riscos aumentados de infecção intrauterina, Retirada do dispositivo deve ser feita preferencialmente até a 12ª semana de gestação. Caso não seja retirado, existe um risco de 50% de abortamento. A conduta depende basicamente da visualização dos fios: se visíveis, remover, caso contrário acompanhar gestação cuidadosamente. Contraindicações: 1. Gravidez 2. Infecção puerperal 3. Imediatamente após abortamento séptico 4. Sangramento vaginal inexplicado 5. CA colo uterino 6. CA de endométrio 7. DIP atual 8. Alterações anatômicas que distorcem a cavidade uterina 9. CA de mama (DIU hormonal) MÉTODOS HORMONAIS ACO COMBINADO Constituídos de um estrogênio e de uma progesterona. Quanto maior a dose do Estrogênio, maior o efeito colateral e risco trombogênico.(risco de eventos tromboembólicos se dá ao estrogênio0 Benefícios: melhora AFBM, regulariza ciclo menstrual, melhora sintomas pré menstruais, melhora dismenorreia, reduz risco de CA de endométrio e ovário, melhora acne e hisurtismo, diminui fluxo menstrual, reduz risco de DIP, gravidez ectópica, aumentam a densidade óssea, e melhoram a AR. Efeitos colaterais: Estrógenos cefaleia, tontura, náusea e vômitos, mastalgia, edema. Progestogênios depressão, alteração de libido, acne, ganho de peso, Contraindicações: 1. Mutações trombogênicas 2. Enxaqueca com aura 3. Amamentação com menos de 6 semanas do parto (4) 4. Amamentação entre 6 semanas e 6 meses do parto (3) 5. Pós parto sem amamentação com menos de 21 dias com fator de risco para TVP (4) 6. Pós parto com sem amamentação entre 21 e 42 dias com fator de risco para TVP (3) 7. Fumo ≥ 35 anos: menos de 15 cigarros (3) 8. Fumo ≥ 35 anos: 15 ou mais cigarros por dia(3) 9. Fator de risco para DVC (3/4) 10. PAS ≥160e PAD ≥100 11. História de TEP e TVP (antiga e atual) (4) 12. Risco de TVP e TEP 13. DM com nefro, retino ou neuropatias. 14. AVC: história ou atual (4) 15. CA de mama (4) 16. Cirrose descompensada (4) 17. Tumor hepático benigno e maligno 18. LES 19. Uso de anticonvulsivantes (fenitoina, carbamazepina, berbituricos, primidona, topiramato, carbamazepina) ou rifampicina – medicamentos reduzem o efeito do ACO) Mulheres que estão amamentando, recomenda-se o uso após o 6º mês. Caso não esteja amamentando, pode iniciar seu uso a partir da terceira semana de gestação, se não apresentar risco aumentado para TVP MINIPÍLULA Contem progesterona isoladamente, em doses muitos menores. Devem ser usadas para mulheres que estão amamentado ou próximas da menopausa. Devem ser tomadas diariamente, sem interrupção. Podem ser usadas nas seguintes situações: amamentação, doenças mamárias benignas, HAS coagulopatias, tabagistas. CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS Existem dois tipos: 1. MENSAL (contém ESTROGÊNIO E PROGESTERONA) 2. TRIMESTRAL (contém APENAS PROGESTERONA): Depo-provera 150mg IMPLANTES SUBDÉRMICOS Constituídos apenas por PROGESTÓGENO CONTRACEPTIVOS TRANSDÉRMICOS Constituídos por ESTROGÊNIO E PROGESTERONA Vantagens: não sobre efeito de primeira passagem hepática, a absorção não é afetada por distúrbios menstruais e com fármacos como anticonvulsivantes. ANEL VAGINAL Libera diariamente estrogênio e progesterona CONTRACEPÇÃO CIRURGICA Esterilização feminina: LAQUEADURA TUBÁRIA Esterilização masculina: VASECTOMIA A lei de planejamento familiar permite que mulheres e homens com mais de 25 anos OU mais de 2 filhos sejam submetidas a esterilização definitiva. Estabelece que não é permitido a esterilização após o parto, aborto ou logo após o parto, exceto em caso de cesarianas de repetição, risco de morte, devendo a mesma ser adiada para após 42 dias de puerpério
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