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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM NUTRIÇÃO PROFESSORA: GERMANA ELIAS REIS EQUIPE: GLAUBER BRASILEIRO BATISTA FILHO MATHEUS HENRIQUE COSTA ALVES TAMARA ALINE FERREIRA DA SILVA YARA SANTOS SILVEIRA ATIVIDADES DINÂMICA PARA GRUPO DE IDOSOS FORTALEZA-CE 2020 GLAUBER BRASILEIRO BATISTA FILHO MATHEUS HENRIQUE COSTA ALVES TAMARA ALINE FERREIRA DA SILVA YARA SANTOS SILVEIRA ATIVIDADE DINÂMICA PARA GRUPO DE IDOSOS Trabalho da disciplina de Seminários integrados em nutrição do curso de graduação do Centro universitário do Ceará como exigência para a complementação da nota avaliativa. Orientadora: Profa. Germana Elias Reis FORTALEZA-CE 2020 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...............................................................................................4 METODOLOGIA.............................................................................................5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................10 4 INTRODUÇÃO No final da década de 1960 e início da de 1970, com a mudança nos padrões alimentares e nutricionais e o consequente aumento na incidência das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), várias nações estabeleceram programas nacionais de alimentação e nutrição baseados em metas dietéticas ou diretrizes. Os guias alimentares são um conjunto de diretrizes dietéticas que tem o propósito de promover bem-estar nutricional e atender às questões relacionadas à alimentação da população. Esses instrumentos salientam a importância da adoção de um estilo de vida saudável e de escolhas alimentares adequadas por meio de recomendações baseadas em evidências científicas sobre as relações entre alimentos e o processo saúde-doença bem como nos hábitos de consumo alimentar e no contexto cultural e socioeconômico de um país. Dessa forma, os guias alimentares são um importante instrumento dos programas de educação alimentar e nutricional. O primeiro conjunto formal de guias alimentares foi publicado na Suécia, em 1968, e abordava a alimentação da população dos Países Escandinavos (Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia). No Brasil, a primeira recomendação baseada em alimentos foi feita em 1999, quando se adaptou a pirâmide alimentar norte-americana à realidade da população brasileira. Anos depois, em 2002, o primeiro guia alimentar brasileiro foi publicado, contudo foi destinado à população menor de dois anos de idade. Em 2005, o Ministério da Saúde lançou o "Guia Alimentar para a População Brasileira: promovendo a alimentação saudável", com o propósito de contribuir com a redução da incidência das DCNT, prevenir doenças causadas por deficiências nutricionais e aumentar a resistência a doenças infecciosas em crianças e adultos. No final de 2014, uma nova versão do Guia Alimentar foi lançada, com atualização das recomendações, de modo a contemplar as modificações no perfil socioeconômico, nutricional e epidemiológico da população brasileira, e chamar a atenção da população quanto aos riscos do elevado consumo dos alimentos ultraprocessados. 5 METODOLOGIA Público alvo: grupo de idosos Objetivo geral: apresentar ao grupo de uma forma dinâmica e explicativa uma melhor forma de alimentação. Objetivo específico: conseguir melhorar a alimentação do grupo de idosos e ao mesmo tempo prevenir doenças metabólicas, tais como obesidade e diabetes. Local: Lar de idosos Tempo da ação: 1 e meia hora (90 minutos) Encontros: 4 encontros sendo 1 por semana Turno da ação: Manhã Quantidade média de pacientes: 30 idosos De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, nos países emergentes são considerados idosos aqueles com idade superior ou igual a 60 anos. A estimativa é que, até 2042, o número de idosos no Brasil aumente em 100%, ou seja, dobre. Falar sobre ideias de educação nutricional para idosos é, então, falar sobre como assegurar a essa parcela da população oportunidades e facilidades para preservação da sua saúde física e mental. Como garantir que 28 milhões de idosos residentes no Brasil, segundo levantamento do IBGE, tenham acesso à informação de qualidade sobre nutrição? Até 2050, os idosos serão um grupo maior do que a parcela da população com idade entre 40 e 59 anos. Quando esse idoso não tem os cuidados básicos, quando não participa de ações de promoção à saúde, o sistema quebra, as filas do SUS aumentam, os medicamentos acabam, as famílias se desestruturam… É preciso pensar no cuidado primário, o que antecede o surgimento da doença e é, por isso, que este post fala sobre ideias de educação nutricional para idosos. O envelhecimento é, sim, um processo natural, mas junto com ele chegam várias alterações biopsicossociais, que tornam os idosos uma população mais vulnerável. Muitas vezes, esses fatores resultam na perda da autonomia e independência do idoso, comprometendo a nutrição e a alimentação, desde acesso, preparo ao consumo do alimento. A educação em nutrição, nesse sentido, é vista como um instrumento de transformação de inadequações de hábitos de vida. O objetivo é capacitar o idoso para que estes possam agir conscientemente diante de suas dificuldades diárias. No entanto, devemos levar em consideração os fatores que interferem na comunicação com os idosos, como os déficits cognitivos, emoções, o status social, integridade dos órgãos sensoriais, etc. 6 Algumas pesquisas indicam algumas medidas simples para auxiliar na comunicação com os idosos, como, por exemplo: Evitar ambientes com ruído; Evitar submeter os idosos a situações constrangedoras; Procurar falar clara e pausadamente; Falar de frente, para que o idoso possa fazer leitura labial; Articular bem as palavras; Recomendar que beba água quando falar muito; Diminuir a distância entre os falantes; Falar em ambientes iluminados. Com isso o nosso grupo formado por quatro integrantes decidiu realizar uma ação dinâmica e lúdica envolvendo o tema Alimentação saudável durante o período de um mês contando com 4 encontros com a duração de uma hora e meia (90 minutos) cada, sendo 1 encontro por semana no turno da manhã no horário das 9 às 10:30. Cada encontro terá uma abordagem diferente, sendo o primeiro encontro abordando uma temática mais explicativa desenvolvida a partir da interação com grupo de idosos e os demais encontros contando com dinâmicas e muita participação do nosso público-alvo. Primeiro encontro O encontro inicial terá o intuito de nos apresentar ao grupo de idosos e ao mesmo abordar uma explicação baseada em imagens e vídeos animados falando sobre a importância das frutas e verduras na alimentação cotidiana, discutindo separadamente as principais funções metabólicas dos principais alimentos que o público alvo mais gosta de consumir. A apresentação tem o intuito de ser explicativa e divertida com grande participação do público alvo. No fim da apresentação será oferecido aos idosos 3 tipos de sucos naturais de diferentes frutas e em conjunto uma breve explicação sobre os principais benefícios dessas frutas. 7 Segundo encontro Nosso segundo encontro será mais voltado para um jogo dinâmico envolvendo muita diversão e conhecimento. O jogo será um Bingo das frutas que o ganhador irá ser presentado por uma cesta de todas as frutas que foram abordadas seus benefícios e citadas durante o jogo. Essa atividade é importante pois, estimula o consumo de alimentos saudáveis, estimula a socialização e fortalece a memória dos idosos. Terceiro encontro O terceiro encontro será mais voltado para o diálogo, será perguntado aosidosos quais foram as suas próprias experiências com a alimentação ao longo da vida, esse relato poderá ser escrito ou falado, será escolhido de acordo com a preferência de cada um. Todos eles irão se organizar em uma roda de conversa e relatar suas experiências individuais. No fim da dinâmica de conversa os mesmos irão se dispor a falar como podem melhorar seus hábitos alimentares e a nossa equipe irá aconselhar da melhor forma possível. 8 Quarto encontro O quarto e último encontro será voltada para uma dinâmica em grupo onde o grupo de idosos irá formar trios e tentar montar um prato de almoço ou jantar de forma equilibrada. A ideia é distribuir pratos de acrílico para cada trio e dispor na mesa imagens de alimentos recortados de revistas, cola e pincel. Cada trio, então, deve montar seu prato. Ao fim da dinâmica, nossa equipe de nutricionistas irá passar dando orientações sobre as escolhas, apresentando substituições e as melhores adequações. Depois de reestruturados, os pratinhos podem ser levados como uma lembrança afetiva, para que eles olhem para aquilo e lembrem-se de tudo o que aprendeu. Para finalizar os nossos 4 encontros perguntaremos ao grupo de idosos o que eles mais gostaram, aprenderam e o quais hábitos alimentares irão levar depois dos nossos encontros. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Berger S. The implementation of dietary guidelines-ways and difficulties. Am J Clin Nutr. 1987; 45(5 Suppl):1383-9. Food and Agriculture Organization of the United Nations, World Health Organization. Preparation and use of food- based dietary guidelines. Report of a joint FAO/WHO consultation. Geneva: FAO/WHO; 1998. Anderson GH, Black R, Harris S. Dietary guidelines: Past experience and new approaches. J Am Diet Assoc. 2003; 103(12 Suppl 2):S3-S59. Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. Horta P, Pascoal M, Santos L. Atualizações em guias alimentares para crianças e adolescentes: uma revi-são. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2011; 11(2):115-24. Keys A. 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