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Caso 1 Escolar, 8 anos, sexo masculino, procura a unidade de saúde com quadro recorrente de crises de cefaleia há 10 meses, 2 vezes ao mês em média, sem piora na frequência de crises de dor, caracterizada por dor frontal, de moderada intensidade, com náuseas associadas em alguns episódios, que piora com o exercício, barulho e melhora com o repouso. Sem horário do dia de predileção. Nega despertar por cefaleia ou vômitos matinais. A mãe diz que ele sempre tem cefaleia por causa da "sinusite atacada", mas acredita que o problema deve precisar de antibiótico mais "forte" porque não está melhorando. Nega rinorréia purulenta, espirros, dor ao baixar a cabeça ou febre durante os episódios. Tem antecedente pessoal de rinite alérgica e antecedente familiar de cefaleia (mãe e avó materna), mas acredita que é "vista cansada" das duas. 1) Qual das alternativas abaixo corresponde ao quadro? a) A hipótese do paciente é de cefaleia sinusal por condução inadequada dos episódios de sinusite b) A hipótese do paciente é de cefaléia tensional e não de cefaleia sinusal c) A hipótese do paciente é de migrânea e não de cefaleia sinusal d) A hipótese do paciente é de cefaleia por Hipertensão Intracraniana 2) Qual a conduta a ser tomada neste caso? a) Iniciar antibioticoterapia para sinusopatia crônica e encaminhar para otorrinolaringologista b) Solicitar tomografia de crânio com contraste de urgência c) Iniciar tratamento de prevenção de rinite alérgica e antibioticoterapia para sinusite crônica d) Orientar diário de dor, fatores de piora e melhora para cefaleia primária, orientar sobre abuso analgésico e retorno Caso 2 Adolescente, 12 anos, sexo masculino, é levado ao pronto socorro com quadro de cefaleia há um mês, de moderada intensidade no início, frontal, em aperto, sem foto ou fonofobia, com predomínio ao despertar. Na última semana, apresentou piora da frequência da dor, desperta por causa da dor e alguns vômitos matinais. Nega febre, quadros semelhantes na família e histórico pessoal de cefaleia. Ao exame físico, não apresenta alterações no exame físico, inclusive sem sinais meníngeos, exceto alteração do campo visual (campimetria de confrontação) com hemianopsia bitemporal (visão em túnel). Responda as próximas 2 perguntas de acordo com o caso. 1) Do ponto de vista sindrômico, o quadro desta cefaleia é do tipo: a) Secundária b) Primária c) Não dá para inferir 2) Este paciente tem indicação de exame complementar. Marque, abaixo, a escolha para este paciente (pensando que você teria acesso aos exames que escolher): a) Tomografia de crânio de urgência sem contraste b) Ressonância nuclear magnética com contraste c) Tomografia de crânio com contraste d) Eletroencefalografia 3) Escolar, 9 anos, sexo feminino, há 1 ano com quadro de eventos de cefaleia episódica, pulsátil, até duas vezes por semana, tendo história de absenteísmo escolar a cada 3 meses em média (PedMIDAS- 5). Nos eventos apresenta, por vezes, fotofobia, náuseas. Duram, em média, duas horas, com melhora espontânea ou com uso de analgésicos comuns. Nega acordar noturno, vômitos, alterações neurológicas. Ao exame, sem alteração. Após avaliação, foi dado o diagnóstico de Migrânea sem Aura e, após orientações gerais, sem melhora, iniciado tratamento profilático. Dentre os achados de história, o que levou à indicação do tratamento profilático? a) Absenteísmo escolar a cada 3 meses b) Uso de analgésicos c) Frequência de 2 vezes por semana d) PedMIDAS 5
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