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Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II • É todo acervo documental padronizado, organizado e conciso, referente ao registro dos cuidados prestados ao paciente por todos os profissionais envolvidos na assistência. • Para uma assistência de qualidade, o profissional de saúde precisa de acesso a informações: corretas, organizadas, seguras, completas e disponíveis. • O técnico e o auxiliar de enfermagem realizam a anotação de enfermagem que não é no prontuário, é em uma folha parte que será anexada posteriormente no prontuário. ANOTAÇÃO X EVOLUÇÃO • Na enfermaria (clínica médica e cirúrgica) só precisa ter uma evolução em 24h. • Na terapia intensiva precisa ter uma evolução a cada 12h. • Registra uma observação: como ele está. PRONTUÁRIO DO PACIENTE OBJETIVOS • Garantir a continuidade da assistência. • Segurança do paciente. • Ensino e pesquisa. • Auditoria: É a avaliação sistemática e formal de uma atividade, por alguém não envolvido diretamente na sua execução, para determinar se essa atividade está sendo levada a efeito de acordo com seus objetivos. - Em Enfermagem: É a avaliação sistemática da qualidade da assistência de enfermagem, verificada através das anotações/registros de enfermagem no prontuário do paciente e/ou das próprias condições deste. - A auditoria tem a ver com a segurança do paciente ou dos custos e mensurar se a quantidade de material que está descrita no procedimento está sendo adequada, se é justificável e se o SUS vai pagar. ASPECTOS ÉTICOS/LEGAIS DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM • Documento legal de defesa dos profissionais (autenticidade e significado legal). • Refletem todo o empenho e força de trabalho da equipe de enfermagem, valorizando, assim, suas ações. • Ação incorreta do profissional – poderá ter implicações éticas e/ou cíveis e/ou criminais. • Pela legislação vigente, todo profissional de enfermagem que causar dano ao paciente responderá por suas ações, inclusive tendo o dever de indenizá-lo. • Para que possa se defender de possíveis acusações poderá utilizar seus registros como meio de prova. FUNDAMENTOS LEGAIS DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM RESPONSABILIDADES E DEVERES – RESOLUÇÃO COFEN 311/07 – CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM • Art. 25 – registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo do cuidar. • Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência. • Art. 54 - Apor o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura, quando no exercício profissional. • Art. 72 - Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa. PROIBIÇÕES • Art. 42 - Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro. Registro e relato Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II REGRAS PARA ELABORAÇÃO DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM • Certifique se o nome do paciente está correto; • Usar caneta azul (diurno) e vermelha (noturno): não é mais obrigatório utilizar o vermelho. - O vermelho ainda se usa no aprazamento. - Caneta preta tanto para de dia e de noite nos registros. - Em alguns lugares nem se vê mais o vermelho no aprazamento. • Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e cronológicas; • Quando relatar exatamente a fala do paciente colocar entre aspas ou usar o termo SIC; • JAMAIS relatar o que você não fez; • Documentar notificações ao médico com o motivo e as orientações fornecidas por ele; • Devem ser precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação do profissional ao final de cada registro; • Não conter rasuras, linhas em branco ou espaços; • Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, de rotina e específicos; • Devem, ainda, constar das respostas do paciente frente aos cuidados prescritos pelo enfermeiro, intercorrências, sinais e sintomas observados; • O profissional de Enfermagem não deve confiar na memória ao registrar a informação e os acontecimentos ocorridos com o paciente, devendo anotar os mesmos imediatamente; • Devem priorizar a descrição de características, como tamanho mensurado (cm, mm, etc.), quantidade (ml, l, etc.), coloração e forma; • Relatar em ordem cronológica, na ordem dos acontecimentos; • Conter apenas abreviaturas previstas em literatura; • Evitar palavras do tipo: paciente, cliente, mal, bem, bom, aparenta estar, parece estar, pouco, muito, “sem queixas”; • Preencha todo espaço de cada linha ou passe um traço ao longo do espaço que sobrou; • Nunca anote as atividades antes de serem executadas ou chequem coisas que não fizer; • Quando errar, sublinhe e coloque entre parênteses, escreva ERRO imediatamente após, e escreva o certo em seguida ou utiliza-se a palavra digo entre virgulas. - Ex.: Apresentando dor em hipocôndrio D (ERRO) hipocôndrio E Apresentando dor em hipocôndrio D, digo, hipocôndrio E. • O uso de corretores, borrachas ou linhas cruzadas para obliterar o registro não é aceito; EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM • É o registro realizado após a avaliação do estado geral do paciente, com objetivo de nortear o planejamento da assistência a ser prestada e informar o resultado das condutas de enfermagem implementadas. • A fundamentação para a evolução de enfermagem está diretamente relacionada ao conhecimento da patologia, condições gerais do paciente, processos cuidativos e experiência do enfermeiro. • Para elaborar a evolução de enfermagem o enfermeiro deve: realizar a entrevista (dados subjetivos) e exame físico; consultar – evolução, prescrição médica e de enfermagem anteriores, listagem de problemas, pedidos e resultados de exames. INSTRUMENTOS BÁSICOS PARA A EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM • Observação, avaliação e comunicação. ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM • Essa folha todos podem preencher, enfermeiro e técnico, mesmo que seja do técnico. • O horário padrão de 6 em 6h, 12h, 24h e 6h. Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II • SND: serviço de nutrição e dietética; • CNE: cateter nasoenteral; • SF: soro fisiológico. • O check no soro fisiológico é feito quando infundir. • O omeprazol é feito as 6h da manhã, no final do plantão, por isso precisa estar no final. • A sinvastatina normalmente é administrada a noite por conta de melhor absorção e normalmente o horário de escolha é as 20h. • Algumas vezes se consegue fazer a administração do bromoprida ainda as 14h, mesmo a prescrição sendo no horário de 12h, mas antibiótico não se faz por isso é colocado a partir das 18h, pela liberação ser mais demorada. • O rivotril e olcadil tem o padrão de aprazar as 22h. • Quando há suspensão de medicamento, pega-se o horário e circula, quer dizer que a medicação não foi administrada. A ANOTAÇÃO • Dados brutos: elaborada por toda equipe de enfermagem, referente a um momento, dados pontuais – registra uma observação. • As anotações de enfermagem fornecem dados que irão subsidiar o enfermeiro no estabelecimento do plano de cuidados/prescrição, suporte para análise reflexiva dos cuidados ministrados, respectivas respostas do paciente e resultados esperados, além do desenvolvimento da evolução de enfermagem. • Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico. • Não é correto, por exemplo, o técnico ou auxiliar de enfermagem anotar dados referentes ao exame físico do paciente, como abdome distendido, timpânico, pupilas isocóricas, etc. visto que, para a observação destes dados, é necessário ter realizado o exame físico prévio, que constitui ação privativa do enfermeiro. EM RESUMO: Os registros de enfermagem são: • Todosos cuidados prestados: - Incluem as prescrições de enfermagem e médicas cumpridas; - Além dos cuidados de rotina, medidas de segurança adotadas; - Encaminhamentos ou transferências de setor, entre outros. • Sinais e sintomas: - Incluem aqueles identificados através da simples observação e os referidos pelo paciente. Importante destacar que os sinais vitais do mensurados devem ser registrados pontualmente, ou seja, os valores exatos aferidos e não normotenso, normocárdico etc. ROTEIRO – O QUE ANOTAR? ADMISSÃO • Nome completo do paciente, data e hora da admissão; • Condições de chegada (deambulando, em maca, cadeira de rodas, etc.); • Presença de acompanhante ou responsável; • Condições de higiene; • Queixas relacionadas ao motivo da internação. • Procedimentos/cuidados realizados conforme a prescrição ou rotina institucional (mensuração de sinais vitais, punção de acesso venoso, coleta de exames, elevação de grades, etc.); • Orientações prestadas. Exemplo: 10 hs - Admitida na unidade, proveniente do PS, deambulando e acompanhada pela mãe, PA=110x80 mmHg Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II e T=38ºC. Orientadas quanto às normas do setor. Maria Joana da Silva – COREN-SP-111111-AE -------------- 10:30 hs - Realizada punção venosa no dorso da mão esquerda, com jelco nº 22, conforme prescrição de enfermagem e instalados itens 1 e 2 da prescrição médica. --- Maria Joana da Silva – COREN-SP-111111-AE ------------ 11:30 hs - Mensurado T=36,8ºC. Relata ter aceitado toda a dieta (almoço). ---- Maria Joana da Silva – COREN-SP-111111-AE -- -14:30 hs - Solicitou auxílio para ir ao banheiro, apresentou diurese com coloração concentrada. ---- Maria Joana da Silva – COREN-SP-111111-AE ------ 16 hs - Apresentou T=38,2ºC. Comunico à enfermeira Dra. Maria de Lourdes. Maria Joana da Silva – COREN-SP-111111-AE 16:15 hs - Medicada com o item 5 da prescrição médica. ---- Maria Joana da Silva – CORENSP- 111111-AE ------------------- TRANSFERÊNCIA DE UNIDADE/SETOR • Motivo da transferência; • Data e horário; • Setor de destino e forma de transporte; • Procedimentos/cuidados realizados (punção de acesso venoso, instalação de oxigênio, sinais vitais, etc.); • Condições (maca, cadeira de rodas); • Queixas. Exemplo: 9:30hs - Apresentou P.A.=250x180mmhg, P=100 bcpm, R=40 mrpm, T=37,5º com queixa de cefaléia. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO----------------------------9:40 hs- Comunicado médico assistente, sendo administrado 5 gts de adalat sublingual. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO-------------------------- ------------ 10:10 hs – PA = 230x170mmhg, comunicado médico assistente, que solicitou transferência para UTI. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO ----------------------------10:30 hs - Encaminhado para a semi- intensiva em maca, pela enfermagem, com soroterapia no dorso da mão esquerda, semiconsciente, com SVD drenado 200 ml de diurese clara, apresentando P.A.=220x120mmhg, P=80 bcpm, T=37º, R=32 mrpm. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO ------------------------------ -------- ALTA HOSPITALAR • Data e horário; • Condições de saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas); • Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional (mensuração de sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc.); • Orientações prestadas; • Obs.: importante registrar o horário real de saída do paciente e se saiu acompanhado; Exemplo: 10:30 hs- Recebeu alta hospitalar. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO----------11 hs - deixou o setor consciente, deambulando, acompanhado da mãe, SSVV: T=36º; R=15 mrpm; P.A.=110x70 mmhg e P=80 bcpm. Fornecidas orientações quanto a troca diária do curativo oclusivo, localizado na região dorsal do pé MIE, mantendo sempre limpo e seco, evitar atividades físicas e exercícios excessivos, fazer uso correto das medicações prescritas, sendo prescrito inclusive os horários das doses e retornar ao médico em sete dias para nova avaliação. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO. ÓBITO • Assistência prestada durante a constatação; • Data e horário; • Identificação do médico que constatou; • Comunicação do óbito ao setor responsável, conforme rotina institucional; • Procedimentos pós-morte (Higiene, tamponamento, etc.); • Encaminhamento do corpo (forma, local, etc); Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II Exemplo: 16h - apresentou P.A. inaudível, pulso periférico não palpável, momentos de apnéia. Comunicado médico plantonista, sendo feito manobras de ressuscitação cardio- respiratória e administrado adrenalina EV, sem efeito satisfatório. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO--- 16:20 hs - Foi a óbito sendo constatado pelo médico plantonista. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO -------------- 16:30 hs - Realizado preparo do corpo. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO------------------------- 17:40 hs - Encaminhado ao necrotério. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO DIURESE • Ausência/presença de diurese (se sonda ou balanço hídrico, medir em ml); • Características (coloração, odor); • Presença de anormalidades (hematúria, piúria, disúria etc.); • Forma de eliminação (espontânea, via uripen, sonda vesical de demora/ostomias urinárias); Exemplo: Apresentou um episódio de micção espontânea, 400ml de diurese amarelo escuro, com depósito, odor fétido, queixando dor ao urinar. EVACUAÇÃO • Episódios (nos respectivos horários); • Quantidade (pequena, média, grande); • Consistência (pastosa, líquida, semipastosa); • Via de eliminação (reto ou ostomias); • Características (coloração, odor, consistência, quantidade); • Queixas; Exemplo: Apresentou dois episódios de evacuação em média quantidade, odor característico, semi-pastosa, castanho claro. DIETA • Indicar dieta oferecida (geral, leve, branda, pastosa, hipossódica, para diabéticos, dieta por sonda); • Aceitação da dieta: total ou parcial; • Dieta por sonda (quantidade da dieta e da hidratação, presença de refluxo gástrico); • Dieta zero (cirurgia ou exames); • Necessidade de auxílio ou não; • Recusa – indicar o motivo (disfagia, mastigação dolorosa, falta de apetite, náusea, etc.); • Sinais e sintomas apresentados; • Obs.: no caso de dietas administradas via sonda, importante citar os cuidados prestados antes e após a administração, conforme prescrição (decúbito elevado, lavagem após administração da dieta, etc.). MUDANÇA DE DECÚBITO • Posição (dorsal, ventral, lateral direita ou esquerda); • Medidas de proteção (uso de coxins, etc.); • Horário; • Sinais e sintomas observados (alterações cutâneas, etc.). INTERCORRÊNCIAS • Descrição do fato; • Sinais e sintomas observados; • Condutas tomadas (comunicado à enfermeira, etc.). HIGIENIZAÇÃO • Tipo de banho: imersão, aspersão ou leito; • Data e horário; • Tempo de permanência no banho de imersão, tolerância e resistência do paciente; • Aspersão: deambulando, cadeira de banho, auxílio; • No leito: verificar a ocorrência de irritação da pele, alergia ao sabão, hiperemia nas proeminências ósseas, realização de massagem de conforto, movimentação das articulações, aplicação de solução para prevenção de úlceras – anotar os locais. CUIDADOS COM O COURO CABELUDO • Horário do xampu ou tratamento realizado; • Condições do couro cabeludo e dos cabelos; • Material utilizado. HIGIENE ÍNTIMA • Motivo da higiene íntima; • Aspecto do aparelho genital; • Presença de secreção, edema, hiperemia. HIGIENE ORAL • Presença de prótese total/parcial (caso seja necessária sua retirada, identificar e entregar ao responsável da família ou do hospital); • Condições da higiene (fez só, auxiliado ou realizado pelo profissional); Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II • Sinais e sintomas observados (hiperemia, lesões, condição da arcada dentária, etc.). Exemplo de relatório de higienização:Realizado banho de leito, com água e sabonete; aplicado solução para prevenção de escaras na região dorsal e de atrito ósseo; realizado exercícios passivos de flexão e extensão dos joelhos, falanges das mãos, cotovelos; rotação, pronação e supinação das articulações das mãos e dos pés; massagem de retorno venoso nas panturrilhas dos MMII. Apresentou alergia, com irritação da pele, na região interna das coxas, passado pasta d'água. Feita higiene íntima, lavagem do couro cabeludo o qual encontra-se seborréico e cabelos ressecados, usado xampu e água, sendo secos e penteados; higiene oral com solução de bicarbonato de sódio, encontra-se com mucosa oral ressecada, sangramento gengival, língua saburrosa e halitose; retirada prótese dentária superior sendo feita limpeza com bicarbonato de sódio, empacotada e entregue a sua esposa; lubrificação dos lábios com soro fisiológico. ---- Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO. CURATIVO • Local da lesão; • Data e horário; • Sinais e sintomas observados (presença de secreção, coloração, odor, quantidade, etc.); • Tipo de curativo (oclusivo, aberto, simples, compressivo, presença de dreno, etc.); • Material prescrito e utilizado. DRENO • Local e tipo; • Aspecto e quantidade de líquido drenado; • Sinais e sintomas observados. ACESSO VENOSO PERIFÉRICO • Local da inserção; • Data e horário; • Dispositivo utilizado; • Motivos de troca ou retirada; • Sinais e sintomas observados e possíveis intercorrências (transfixação, hematomas, extravasamento, hiperemia, etc.). DOR • Localização e características; • Intensidade (contínua ou intermitente); • Providências adotadas (comunicado à enfermeira, etc.). Exemplo de relatório final de plantão: 7:00h as 13:00h - realizado banho no leito, higiene oral com solução de cepacol, retirada prótese dentária, identificado e entregue a esposa. Apresenta região sacro-coccígea e glútea hiperemiada, sendo aplicada solução preventiva de escara nas regiões de atrito ósseo. Colocado em decúbito lateral esquerdo às 8:00h e direito às 12:00h. mantido em dieta zero, soroterapia na subclávia direita à 45 gotas/minuto, oxigenioterapia por cateter nasal a 31de oxigênio/minuto, em colchão de água. Feito curativo na área de deiscência cirúrgica, apresentando-se com bordas hiperemiadas, sendo aplicado pasta d'água; tecido de vascularização e granulação no interior, com pequena quantidade de secreção amarelada, utilizado soro fisiológico para limpeza. Protegido com compressas e ataduras. Encontra-se apático, pouco comunicativo, preocupado com sua recuperação. Oferecido apoio psicológico procurando animá-lo. Apresentou 300ml de diurese alaranjada com depósito, odor forte pelo coletor urinário, não houve evacuação. Aguarda ultra- sonografia abdominal e infusão de plasma. --- Fulano – Ac. Enf. UFRJ, Campus Macaé --------------- PRÉ-OPERATÓRIO • Procedimentos realizados no pré-operatório, conforme prescrição ou rotina institucional (banho, higiene oral, mensuração de sinais vitais, retirada e guarda de próteses, roupas íntimas, presença e local de dispositivos – acesso venoso, sondas, local de tricotomia, condições de pele, etc.); • Tempo de jejum; • Orientações prestadas; • Esvaziamento de bexiga; • Administração de pré-anestésico; • Encaminhamento/transferência para o centro cirúrgico. Exemplo: 7:00 hs - Em jejum desde as 22h. Realizada tricotomia em região perianal. --- Julieta Soares COREN-SP-98760-AE ------- -7:30 hs - Encaminhada ao banho de aspersão, retirada prótese dentária e colocadas as roupas do Centro Cirúrgico Julieta Soares – COREN-SP- 98760-AE------------------------------ --------8:30 hs - PA=130x80 mmHg, T=36,3ºC, R=20. Administrado item 3 da prescrição médica e encaminhada ao Centro Cirúrgico em maca. ---- Julieta Soares COREN-SP- 98760- AE---- PÓS-OPERATÓRIO • Posicionamento no leito e instalação de equipamentos (monitores, grades no leito, etc.); • Sinais e sintomas observados (cianose, palidez cutânea, dor, náuseas, vômitos, tremores, hipotensão, etc); Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II • Características e local do curativo cirúrgico, conforme prescrição ou rotina institucional; • Instalação e/ou retirada de dispositivos, conforme prescrição ou rotina institucional (sondas, acesso venoso, etc.); • Orientações prestadas; • Encaminhamento/transferência de unidade ou alta hospitalar. Exemplo: 10:55h - Retornou ao setor em maca, sonolenta, respondendo verbalmente as perguntas feitas, incisão cirúrgica supra-púbica com micropore, apresentando pequena quantidade de secreção sanguinolenta em 2 pontos na lateral direita, SSVV: P.A.=110x70mmhg, T=36,8º,P=96 bcpm, R=23 mrpm, soroterapia no dorso da mão direita, sem queixa de sensibilidade dolorosa. Posicionada em DD sem travesseiro e aquecida com cobertores devido aos tremores. Orientada e mantida em jejum, apresentou vômitos bilioso em grande quantidade, odor característico, sendo lateralizada a cabeça. ---- Fulano – Ac. Enf. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM • Deve conter: respostas do paciente aos cuidados de enfermagem prestados. • Identificação de novos problemas; • Resolução dos problemas; MODELOS DE EVOLUÇÃO S – Subjetivo; O – Objetivo; A – Avaliação; P – Plano. SUBJETIVO • Compreendem as queixas dos pacientes e outras informações fornecidas pelos pacientes, parentes ou acompanhantes; • Envolve as questões da subjetividade como: queixas atuais, aceitação alimentar, sono e repouso, eliminações, condições para o autocuidado. • Envolve questões do que o paciente sente, observa e/ou acredita ser, além de informações dos familiares e amigos. • Ex.: relata (refere) não dormir toda a noite devido ao barulho de “gargalhadas” no setor, aceita toda a dieta, funcionamento intestinal a cada dois dias, último dia hoje de fezes com coloração amarronzada, consistência normal e diurese espontânea. Embora não tenha relatado nenhum tipo de dor, seu acompanhante informou que o paciente se queixou de dor ao urinar por duas vezes nas últimas 24 horas. • Gargalhadas: vai para o livro de ordem e ocorrência, mas não na evolução do paciente. OBJETIVO • Incluem os achados de exame físico e os achados de exames complementares. • Avaliação objetiva cefalocaudal, verificar pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, HGT, peso, estatura, IMC; • Avaliar circunferência abdominal, observar condições da pele – avaliar locais de aplicação de insulina (se faz rodízio); avaliar edema e realizar exame de membros inferiores e pés. • Envolve observações clínicas e resultados de exames. Exemplo: Acordado, respondendo as solicitações verbais com coerência, deambulando, demonstra irritabilidade na fala. Apresenta icterícia (++/4+) em escleras, cateter em veia subclávia D com curativo transparente, trocado em 20/09/15, sem sinais flogísticos, em venóclise contínuo. AC: BNF 2T, arrítmico; AP: MVUA; ABD: distendido, doloroso a palpação em hipocôndrio D, ruídos hidroaéreos presentes; MMSS: hematoma em terço médio do antebraço E; MMII: edema +/4+. SSVV: Pulso = 90bpm, arrítmico; PA = 130/90 mm Hg deitado; T= 38 ̊C. Resultados de exames: USG = cálculos em vesícula biliar. Laboratório = leucócitos (14.300ml/mm3) e bilirrubina (3mg/dl) aumentados. • Olhar sempre o último exame realizado. AVALIAÇÃO • Se refere às conclusões sobre a situação do paciente, os pensamentos relativos ao diagnóstico e a resposta ao tratamento, tomando por base os achados subjetivos e objetivos. • O profissional registra a opinião sobre como definir o problema em um maior grau de precisão, avaliando, ao mesmo tempo, a evolução da conduta e identificando novos problemas. • Devem estar incluídas razões para manter, alterar ou abandonar uma conduta, ou seja, a parte referente ao A, diz respeito ao diagnósticode enfermagem e às condutas a serem traçadas após análise dos problemas identificados. PROBLEMAS ENCONTRADOS + RISCOS + SINCROME (S+O) UTILIZANDO O NANDA • Não dormir toda a noite; • Irritabilidade; • Dor ao urinar; • Icterícia em escleras (bilirrubina aumentada); Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II • Cateter em veia subclávia D; • Pulso arrítmico; • Abdome distendido, doloroso a palpação em hipocôndrio D; • Hematoma em terço médio do antebraço E; • Edema em MMII; • Tax.: 38 ̊C (leucócitos aumentados). Exemplo: Encontra-se no terceiro dia de relato de não dormir toda a noite devido a “gargalhadas” no setor, demonstrando irritabilidade. Diagnósticos de enfermagem: Padrão do sono prejudicado relacionado a ruído evidenciado por relato de não dormir toda a noite, eliminação urinária prejudicada relacionado a infecção no trato urinário evidenciado por disúria, dor aguda relacionado a cálculos na vesícula evidenciado por relato verbal de dor, integridade tissular prejudicada relacionado a circulação alterada evidenciado por tecido lesado; perfusão tissular periférico ineficaz evidenciado por edema, hipertermia relacionado a infecção evidenciado por aumento na temperatura corporal. PLANO • É a decisão sobre a conduta a ser tomada ou o plano de tratamento; • Ex.: plano de cuidados / plano de educação. Exemplo de junção das etapas SOAP: Relata não dormir toda a noite devido ao barulho “gargalhadas” no setor, aceitar toda a dieta, funcionamento intestinal a cada dois dias, último dia hoje de fezes coloração amarronzada, consistência normal e diurese espontânea. Embora não tenha relatado nenhum tipo de dor, seu acompanhante informou que o paciente se queixou de dor ao urinar por duas vezes nas últimas 24hs. Acordado, respondendo as solicitações verbais com coerência, deambulando, demonstra irritabilidade na fala. Apresenta icterícia (++/4+) em escleras, cateter em veia subclávia D com curativo transparente, trocado em 20/09/15, sem sinais flogísticos, em venóclise contínuo. ACV: BNF 2T, arrítmico; AP: MVUA; ABD: distendido, doloroso a palpação em hipocôndrio D, ruídos hidroaéreos presentes; MMSS: hematoma em terço médio do antebraço E; MMII: edema +/4+. SSVV: Pulso = 90 bpm, arrítmico; PA = 130/90 mm Hg deitado; T= 38 ̊C. Resultados de exames: USG = cálculos em vesícula biliar. Laboratório = leucócitos (14.300 ml/mm3) e bilirrubina (3 mg/dl) aumentados. Encontra-se no terceiro dia de relato de não dormir toda a noite devido a “gargalhadas” no setor, demonstrando irritabilidade. Diagnósticos de enfermagem: Padrão do sono prejudicado caracterizado por relato de ficar acordado relacionado a ruído, eliminação urinária prejudicada caracterizada por disúria relacionado a infecção no trato urinário, dor aguda caracterizado por relato verbal de dor relacionado a cálculos na vesícula, integridade tissular prejudicada caracterizado por tecido lesado relacionado a circulação alterada; perfusão tissular periférico ineficaz caracterizado por edema, hipertermia caracterizado por aumento na temperatura corporal relacionado a infecção. (Falta o plano de cuidados). • Importante: é relevante registrar alguns dados referentes ao paciente antes de iniciar a evolução, tais como: motivo da internação, dias de internação, dias de uso de ATB (antibióticos se em uso). REAVALIAÇÃO • Reavaliar o doente no final do plantão, para certificar-se que o diagnóstico de enfermagem escolhido permanece o mesmo e se a intervenção foi efetiva para atingir o resultado esperado. Caso não tenha sido o tempo suficiente para observar melhoras ou mudanças no quadro, deve-se manter o diagnóstico de enfermagem e a intervenção de enfermagem e reavaliar posteriormente. PADRÃO DE INÍCIO PARA A DISCIPLINA: Paciente Idoso (se for um adulto não precisa ressaltar) internado na clínica médica 1, desde o dia 09 de maio de 2018 por AVE isquêmico, refere... MODELO CÉFALO-CAUDAL COMPLETO • Dados de identificação do paciente; • Data e horário da evolução de enfermagem; • Dados da internação (diagnóstico médico, data da internação, motivo da internação); • Dados subjetivos; • Dados objetivos; • Descrição de procedimentos invasivos (intubações orotraqueais, traqueostomias, SNG, SNE, SVD, drenos...); • Descrição dos cuidados prestados (higienização, troca de curativo, drenos, aspiração, mudança de decúbito, etc.); • Aspectos psicossociais; • Descrição das eliminações e secreções (secreções traqueal, oral e de lesões, débito de drenos e sondas, ostomias, fezes e diurese – quanto ao tipo, quantidade, consistência, dor e coloração); • Exames laboratoriais e de imagens (assinatura e COREN). Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II Exemplo: 29/06/2015 (15hs) – 5o DI (dia de internação) por cefaleia á esclarecer. Refere ter dormido durante toda a noite, aceitar toda a alimentação e funcionamento intestinal e vesical presente. Orientado, movimentos oculares bilateralmente iguais, sem nistagmo, pupilas isocóricas reativas à luz e a acomodação direta e consensualmente, acuidade visual e auditiva normais, identificação correta de cheiros em ambas as narinas, reflexo de naúsea presente, sorriso simétrico, franzido e rugas da testa simétricos, inflação igual das bochechas, movimentos temporo mandibulares articulares uniforme sem dor e aproximação correta, língua na linha média sem tremores, elevação simétrica do palato mole e da úvula durante a fonação, força e movimentos simétricos do músculo do pescoço. Cabeça normocefálica, simétrica e arredondada, posicionada na linha média e ereta sem nódulos, linfonodos pequenos, arredondados, moles, móveis e não doloridos nem sensíveis; pulso carotídeo palpável bilateralmente, sem sopros. Traquéia reta na linha média, pulsações palpáveis na incisura supraesternal, linfonodos não palpáveis em área supraclavicular, istmo da tireóide fino e móvel, lobos da tireóide não palpáveis. Narinas permeáveis, mucosa nasal úmida, rosada, sem desvios lesões ou pólipos no septo, à palpação dos seios paranasais ausência de pontos doloridos. Mucosa oral rosada, úmida e regular, sem lesões ou inflamação, gengivas rosadas, úmidas sem áreas esponjosas ou edemas, 32 dentes com oclusão correta, língua rosada ligeiramente áspera com uma depressão na linha média, palatos rosados com linhas simétricas. Olhos brilhantes, claros e simétricos, as pálpebras se fecham completamente, ausência de lesões, descamação ou inflamação, conjuntiva palpebral rósea e conjuntiva bulbar clara sem edema secreção ou vasos sanguíneos hiperemiados, esclerótica branca e clara, córnea e câmara anterior claras e transparentes, iluminação de toda a íris. Orelhas posicionadas quase verticalmente alinhando-se com o olho, têm coloração equivalente à facial, tem formas semelhantes e são proporcionais a face, ausência de secreção, nódulos ou lesões, à palpação do ouvido e processo mastóide ausência de inchaço, nódulos ou lesões. Tórax posterior com tom uniforme da pele, colocação simétrica de todas as estruturas, altura bilateralmente igual dos ombros, expansão simétrica à inspiração, nenhum uso de músculos acessórios, diâmetro lateral até o dobro do diâmetro antero-posterior, processos espinhosos corretamente alinhados sem lesões nem pontos doloridos ou sensíveis, músculos firmes e simétricos com espaçamento uniforme, superfície do tórax lisa, ausência de lesões, caroços ou dor, expansão e contrações torácicas simétricas, à palpação frêmito-tátil vibrações igualmente intensas de ambos os lados do tórax, à percussão ressonante sobre os pulmões, à ausculta pulmonar sons broncovesiculares entre as escápulas e sons vesiculares na periferia pulmonar, no tórax anterior tom uniforme da pele, colocação simétricas das estruturas, ângulo costal simétrico menorque 90o, expansão simétrica à inspiração, nenhum uso de músculo acessório, superfície regular, ausência de lesões, nódulos ou dor, expansão e contração simétrica do tórax, à palpação do frêmito tátil vibrações igualmente simétricas de ambos os lados. À ausculta sons broncovesiculares sem ruídos adventícios. Mamas simétricas convexas de aparência semelhantes com pele macia e lisa, padrões venosos bilaterais, axilas simétricas com quantidade variável de pêlos, mamilos no mesmo nível do tórax e da mesma coloração, linfonodos não palpáveis em axilas, mamas com tecidos lisos sem massas tumorais, recessos, fissuras, áreas com endurecimento ou corrimento. Ausência de pulsações visíveis em veias jugulares, impulso apical presente, sons cardíacos B1 e B2 com ritmo regular e freqüência adequada, sopros ausentes. Pulsos fortes e regulares femorais e membros superiores e inferiores bilateralmente. Abdome com contorno achatado ou arredondado simétrico, pele sem lesões, estrias ou erupções cutâneas ou ondas peristálticas visíveis, sons intestinais normais em todos os quatro quadrantes, percussão maciça sobre o fígado e timpânica sobre todo o restante do abdome, à palpação órgãos não doloridos nem sensíveis, sem massas tumorais, rins sólidos, firme e lisos (se palpáveis), fígado não palpável ou firme, indolor com borda arredondada a 1cm do rebordo costal direito, baço não palpável. Genitália feminina: inspeção e palpação da vulva, formados pelos grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, meato da uretra, intróito vaginal, glândulas e ducto de Bartholin, períneo, vagina, morfologia sem alterações, sem lesões e a distribuição de pêlos simétricas em formato de triângulo invertido, coloração rosada, corrimento vaginal e prolapso uterino, edemas, varicosidades e prurido, Pequenos e Grandes Lábios observa-se: simetria, aspecto e alterações da pele, desenvolvimento compatível com a idade, consistência de tecidos normal, os grandes lábios são simétricos, textura homogênea e consistência macia, ausência de leucoplasias; atrofias,, exsudações, edemas, lesões, parasitas e nódulos. Uretra Normal Localizada posteriormente ao clitóris. Tem a mesma coloração rosada das membranas que o cercam. Não há drenagem de secreções, ausência de eritemas; hiperemia; dor à palpação; Orificio vaginal Normal: Localiza-se imediatamente após o meato uretral, abertura fina vertical ou grande com bordas irregulares, ausência de cistocele, retocele, corrimento vaginal; Períneo Normal, ausência de roturas ou fistulas. Genitália masculina: compreende o pênis, bolsa escrotal, testículos, epidídimos, o cordão espermático, a próstata e as vesículas seminais, as regiões inguinais normais, ausência de Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II linfonodos, região perineal e pélvica sem alterações ou lesões; pênis com prepúcio ao ser tracionado permite a exposição completa da glande, ausência de fimose, parafimose, lesões e ulcerações; Glande, ausência de área de endurecimento fibroso; Meato uretral localizado na ponta da glande, ausência de estenose, hipospádia e epispádia; Uretra: não é dolorida a palpação, não existe drenagem de secreção no momento da expressão da uretra ausência de áreas endurecidas e estenose de uretra, Escroto observa-se a simetria da pele ausência de úlceras, presença dos testículos e ausência de outras massas escrotais, escoriações da pele, lesões, dor, massas, nódulos, assimetria, neoplasias, edemas, varicocele, hidrocele, hérnias, criptorquidias; Períneo: é simétrico e sem lesões Braços de cor e textura uniforme,sem lesões, turgor elástico, massa muscular bilateralmente igual, mãos firmes, sem tremores ou desvio pronador, força e capacidade de fazer força para cima e para baixo contra resistência simétricas, articulações livremente móveis e suaves, sem edemas. Pernas de coloração uniforme da pele, crescimento simétrico dos pêlos e unhas, ausência de lesões e varicosidades, sem edema, massa muscular bilateralmente iguais, ausência de creptações à movimentação, identificação correta de sensação e de localização, reação reflexa normal. Pés e artelhos ausência de nódulos ou lesões, marcha firme, bom equilíbrio, postura firme com oscilação mínima. Mantendo punção venosa central em veia subclávia D, em soroterapia. Realizado banho de aspersão com auxílio pela equipe e curativo na inserção do cateter sem sinais flogísticos. Encontra-se na maior parte do tempo no leito devido a cefaleia e preocupada com os dois filhos que deixou com sua sogra idosa e portadora de insuficiência renal crônica. Refere funcionamento intestinal diário e diurese presente. Resultados de Exames: Laboratoriais normais; Tomografia (TC) crânio sugerindo uma ressonância magnética. (Assinatura e COREN). EVOLUÇÃO X ANOTAÇÃO (EXEMPLOS) EVOLUÇÃO • Na evolução, do lado esquerdo deve estar escrito a data e o horário; • Deve estar escrito # evolução de enfermagem # ou # pela enfermagem #. A “#” significa que a frase iniciou e terminou, sendo assim, um respaldo para que ninguém escreva depois, podendo acrescentar dados. • Assina somente no final. Lara Fernandes – Enfermagem UFRJ – Cuidados II ANOTAÇÃO • Na anotação de enfermagem, carimba assim que escreve. • Vai relatar tudo desde o início do plantão, logo, não precisa colocar data, pois está na frente da folha, somente o horário. Exemplo: 7:30 paciente acordado, orientado no tempo e espaço, deambula sem auxilio, ventila em ar ambiente, sem esforços, alimenta-se por via oral sem auxilio, aceitando bem a dieta, eliminação vesical espontânea de coloração normal (amarelo calo) em uso de dispositivo Jontex acoplado a coletor universal, UFI data 15/0518 AVP em MSD (terço médio do braço – face anterior) infundindo HV por gravidade a 7gts/min. 9:00 paciente realizou banho de aspersão sem auxilio, realizado a troca da roupa de cama. • Unidade de emergência e hospital-dia: é sucinta e direcionada aos problemas prioritários para aquele momento ou procedimento realizado, devido a permanência curta do paciente.
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