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Nome: Gabrielle Pugliessi dos Santos Matrícula: 202020314 Resenha “Corrida das espécies” - Coevolução Já não se é mais um mistério que a evolução não depende somente de fatores ambientais externos para acontecer, mas também de fatores biológicos, tais como as relações ecológicas entre espécies. Aqui, não somente a predação, como entre a Cobra Garter e as salamandras extremamente venenosas do Oregon, mas também a colaboração e simbiose presente entre formigas cortadeiras e colônias de fungos que habitam a floresta amazônica. Quanto as salamandras, foi observado a partir de estudos de Emound Brodie Jr que seus altos níveis de toxina, capaz de paralisar vítimas em minutos e parar funções vitais em horas, teve sua evolução guiada pelo seu maior predador, a Cobra Garter, que demonstra alta resistência à toxina, ficando letárgica após a ingestão de um tritão mas sendo a única capaze de sobreviver à toxina. Ainda, foi notado que sem ela a cobra fica mais lenta, e suscetível a ser predada. É evidente que uma espécie depende da outra para sobreviver e, também, ter seu nível populacional controlado, independente do tipo de relação. Entretanto, quando se trata de fatores antrópicos, a evolução de algumas espécies podem ser prejudiciais à outros organismos, como a evolução de bactérias associadas à transmissão e desenvolvimento de patologias. Vale ressaltar que, a evolução das atuais “superbactérias” responsáveis pela tuberculose, peste negra e peste bubônica pode estar associada à fatores antrópicos quando não se tem medidas de prevenção e tratamento destas doenças de forma eficaz, como é o caso da disseminação exacerbada da tuberculose dentro dos ambientes do sistema prisional russo. Outros fatores como a prescrição e uso inadequado de medicamentos e antibióticos também contribuem pela maior tolerância por parte das bactérias contra estes fármacos, influenciando diretamente nas medidas de combate contra a TB, que viraliza tão rápido como a AIDS e pode ser tão fatal quanto.
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