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DEFINIÇÃO ➔ É o procedimento endodôntico através do qual removemos os detritos existentes no interior do canal radicular por meio de uma corrente liquida, gerada pela inundação do canal com sua continua aspiração; PREPARO QUÍMICO MECÂNICO ➔ Utiliza-se as soluções irrigadoras durante o preparo químico- mecânico; ➔ Promover um ambiente favorável ao reparo; ➔ Desenvolver um formato receptivo para obturação (formato mais cônico ); ➔ Permitir o acesso das substancias químicas á toda extensão do canal; ➔ Manter a integridade das estruturas radiculares ( no sentido de que evite erros, perfurações, desvios de canal); OBJETIVOS DAS SUBSTANCIAS QUIMICAS ➔ Promover a dissolução dos tecidos orgânicos vivos ou necrosados; ➔ Eliminação ou máxima redução possível de microrganismos; ➔ Lubrificação; ➔ Quelação de íons cálcio; ➔ Suspensão de detritos oriundos da instrumentação; ➔ Desempenham ações químicas e físicas; ➔ Remover das paredes do canal radicular a smear layer; PREPARO DO CANAL RADICULAR ➔ Meios mecânicos: instrumentais, limas, brocas de Gattes; ➔ Meios físicos; ➔ Meios químicos; ➔ Apesar dos avanços tecnológicos, 35 % das superfícies dos canais radiculares permanecem não- instrumentadas após a conclusão do preparo químico – mecânico; CARACTERÍSTICAS DE SUBSTÂNCIA QUÍMICA AUXILIAR IDEAL ➔ Baixa tensão superficial; ➔ Pequeno coeficiente de viscosidade; ➔ Ser solvente para os tecidos ou resíduos; ➔ Suspensão de detritos; ➔ Atividade antimicrobiana; ➔ Lubrificação; ➔ Não ser irritante; ➔ Remover smear layer; ➔ Ser ativo em presença de matéria orgânica; ➔ Custo moderado e fácil aquisição; ➔ Ser gerenciada para todos os microrganismos; IRRIGAÇÃO ➔ Aplicação de um liquido medicinal sobre pressão; OBJETIVOS DA IRRIGAÇÃO ➔ Remoção de detritos; ➔ Redução do numero de microrganismos; FATORES QUE INFLUENCIAM A IRRIGAÇÃO – ASPIRAÇÃO ➔ Propriedades físicas da solução irrigante; ➔ Tensão superficial ( quando menor a tensão superficial, melhor é a solução irrigadora); ➔ Viscosidade ( quanto mais viscosa, pior para o preparo químico- mecânico); CLARICE LIOBA ➔ Anatomia do canal radicular (escolher calibres mais fino de agulhas); ➔ Diâmetro das agulhas irrigadoras; ➔ Comprimento das agulhas irrigadoras; ➔ A técnica de preparo radicular; Começa com a gatter #5 e desgasta com um pouco o terço cervical e assim trocando-se as gattes e desgastando um pouco mais o canal, tornando-o mais cônico. Logo com o canal mais cônico, há a diminuição de bactérias na região, há também a facilidade de realização da odontometria e instrumentação; ➔ Efeito vapor lock ( evitada com a potencial foraminal); ➔ Agitação mecânica da solução, que faz com que a sujeita seja arrastada ( EDTA e solução irrigadora); ➔ O jota da solução irrigante no interior do canal radicular alcança em media 2 a 3 milímetros além da ponta; ➔ É importante que a solução irrigante chegue no ápice, mas não ultrapasse, pois pode causar muita dor ao paciente e em alguns casos necrose, pela falta de compatibilidade ( hipoclorito); VOLUME PARA IRRIGAÇÃO ➔ 2-3 ml em cada irrigação; ➔ Irrigação final 3-5 ml; ➔ A solução irrigadora alcança 1-2 mm além da extremidade da agulha, criando uma zona chamada de dead zone onde não há fluxo de solução; PRINCIPIOS DA IRRIGAÇÃO ➔ Manter a câmera pulpar repleta da solução irrigadora; ➔ Em dentes molares, pré-curvar a agulha em 30°; ➔ Agulhas de pequeno calibre, para que se consiga passar do terço médio e conseguir uma melhor irrigação; ➔ Sempre remover a solução irrigadora, principalmente se o canal for atresico, calcificado; ➔ Movimentos de vai e vem; ➔ Pressão ( para que não tenha perigo da solução irrigadora extravasar o forame apical, pois dependendo da solução irrigadora que se utiliza, se ela não for biocompativel o paciente pode ter complicações); ➔ Manter o forame sempre desobstruído/ alargado ( ou seja, sempre mantendo a patencia, para que noo tenha, para que não tenha o vapor lock; ➔ Irrigar mais apical possível; ➔ Aspiração final com pontas finas e mais apicalmente possível; ➔ Profundidade da agulha ( o mais profundo possível); ➔ Espaço para refluxo ( não formar um embolo); ➔ Irrigações sucessivas ( não entulhar o canal com raspas ); MATERIAIS UTILIZADOS NA IRRIGAÇÃO ➔ Seringas; ➔ Agulhas (cada cor tem um diâmetro diferente); ➔ Cânulas aspiradoras; ➔ Cuba metálica; QUANDO REALIZAR A IRRGAÇÃO? ➔ Durante a preparação do acesso; ➔ Após a pulpectomia; ➔ Intervalos da instrumentação; ➔ Termino da instrumentação; ➔ Quanto mais melhor. TÉCNICA DE IRRIGAÇÃO ➔ Simples; ➔ Com aspiração Pressão positiva; Pressão negativa; SIMPLES ➔ Utilização de um só tipo de solução – a cânula irrigadora no interior do canal e a sugadora na embocadura do canal apenas aparando o liquido; IRRIGAÇÃO COM ASPIRAÇÃO ➔ Pressão positiva Cânula irrigadora e aspiradora juntas no fundo do canal; Mantem a velocidade dos líquidos; Menor deposição de detritos; ➔ Pressão negativa Cânula aspiradora com localização profunda; Lesões exsudativas; ASPIRAÇÃO ➔ É a ação de Atrair , por meio da formação de vácuo, fazendo a sucção de fluidos e partículas solidas de uma cavidade ou superfície; ➔ A irrigação + aspiração gera um turbilhão dentro do canal, que propícia uma limpeza física e química; ➔ O mais importante da terapia radicular é que se retira do seu interior, e não o que se coloca; OBJETIVOS DA ASPIRAÇÃO ➔ Anular a pressão exercida pela irrigação; ➔ Renovação da solução irrigadora; ➔ Estimular a invaginação de tecido conjuntivo periapical quando o coto pulpo-periodontal esta destruído ( espaços mortos); ➔ Manobra inicial de secagem do canal; SUBSTANCIAS QUÍMICAS AUXILIARES ➔ Compostos halogenados; ➔ Detergentes sintéticos; ➔ Quelantes; ➔ Associação e outras soluções; ➔ Hemostáticas; HEMOSTÁTICOS ➔ Hidróxido de calcio- solução de agua de cal; ➔ Usado para produzir hemostasia- sem causar vasoconstricção, evitando hemorragias tardias; ➔ Bacteriostáticos- elevada alcalinidade; ➔ pH alcalino ( 12,5)- neutraliza a acidez do meio; DETERGENTES ANIÔNICOS ➔ baixa tensao superficial; ➔ tensoativos; ➔ neutralizam a força de aderência dos resíduos; ➔ baixo potencial antimicrobiano; ➔ pouco irritante; AÇÃO ➔ umectação- diminui a tensão superficial aumentado o molhamento da superfície; ➔ adsorção as paredes do canal radicular; ➔ emulsão- mantem os resíduos em suspensão, facilitando sua remoção por aspiração e sucção; ➔ ex: tergentol- laurildimetilenoglicol- éter sulfato de sódio; QUELANTES ➔ substâncias capazes de fixas os íons metálicos de um determinado complexo molecular através de seus radicais livres; ➔ ex: EDTA A 17% - acido diaminotetracetico; quelante especifico para íon cálcio; ➔ ph neutro (7,7); ➔ desmineralização autolimitada; ➔ agitação mecânica aumenta sua eficiência; ➔ descalcifica e amolece a dentina; ➔ facilita a ação dos instrumentos; ➔ baixa atividade antimicrobiana; ➔ aumenta a permeabilidade dentinaria; ➔ remoção da smear layer; ➔ Facilita a ação da medicação intra canal; ➔ Maior contrato das paredes dentinarias com o material obturador; COMPOSTOS HALOGENADOS ➔ Hipoclorito de sódio; ➔ Clorexidina; ➔ Liberação de cloro e O2, quando em contato com matéria orgânica; CARACTERÍSTICAS DOS COMPOSTOS HALOGENADOS ➔ Baixa tensão superficial; ➔ Neutraliza produtos tóxicos; ➔ Bactericida- pH alcalino – efetivo contra Enterrococcus, Actinomyces , cândida;➔ Ação rápida; ➔ Dissolução de matéria orgânica; HIPOCLORITO DE SÓDIO CONCENTRAÇÕES ➔ Liquido de Dakin- hipoclorito de sódio a 0,5 %; ➔ Solução de milton – hipoclorito de sódio a 1%; ➔ Soda clorada – hipoclorito de sódio a 2,5%; ➔ Soda clorada duplamente concetrada- hipoclorito de sódio a 5,25 %; APLICAÇÃO ➔ A substância química auxiliar deve ser aplicada no interior do canal radicular com uma seringa agulha hipodérmica; ➔ Importante que a substancia penetre em toda a extensão do canal radicular; O NAOCL TEM PROPRIEDADES COMO: ➔ Atividade antimicrobiana; ➔ Solvente de matéria orgânica; ➔ Desodorizante; ➔ Clareadora; ➔ Lubrificante; ➔ Baixa tensão superficial; ➔ Detergente; ➔ Saponificação de lipídeos; ➔ Ph alcalino (11/11,5) CLOREXIDINA ➔ Sal- acetado ou digluconato a 2%; ➔ Atividade antimicrobiana contra G( +) e G(-); ➔ Adosrção aos tecidos; ➔ Substantividade; ➔ Biocompatibilidade; AÇÃO ➔ Eletrostática ( CHX: positiva); ➔ Parede celular bacteriana negativa; ➔ Alteração de permeabilidade da parede celular bacteriana, permitindo a entrada da molécula de CHX no citoplasma bacteriano;
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