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BIOFILME RADICULAR - A retração gengival é uma condição necessária para o desenvolvimento de cárie radicular. - Fluxo salivar reduzido, pobre controle de placa e direta cariogênica → perda do cemento e exposição da dentina → formação e progressão da lesão de cárie radicular. ASPECTOS CLINICOS - Lesão inicial: área pequena e bem definida de cor branca. - Lesão ativa: de cor amarelada ou marrom claro; recoberta por depósitos microbianos; amolecida pós sondagem. - Lesão inativas: de cor castanho escuro quase preto; superfície brilhante, lisa e dura pós sondagem. COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA SUPERFICIE RADICULAR - Recoberto por cemento (é um tecido conjuntivo mineralizado avascular) que tem a função de inserção de fibras do ligamento periodontal a raiz do dente. - 30% do cemento e dentina são compostos por material orgânico (colágeno) → aspecto irregular, poroso e rugoso que facilita a deposição do biofilme. - Mais susceptível a desmineralização. - O cemento precisa de menor queda no pH para iniciar a desmineralização, ou seja, pH critico mais alto em relação ao esmalte. - A formação do biofilme ocorre mais rápido no cemento do que no esmalte. TRATAMENTO - Condições satisfatórias de higiene oral, controle de dieta e fluoterapia. - Procedimentos restauradores: amplitude e profundidade da lesão, grau de sensibilidade e estética. MICROBIOLOGIA DA CARIE RADICULAR - Formação Radicular: Formação da película adquirida → Fase de aderência microbiana → Colonização inicial → Fase de organização microbiana → Fase de estabelecimento. - Primeiros colonizadores: Sanguinis, Oralis, Mitis e Actinomyces (mais predominante na carie radicular). - Estreptococcus Mutans: principal agente etiológico da carie dentaria em humanos.
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