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EXAME DA SENSIBILIDADE

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GABRIEL S. MIRANDA – MEDICINA FTC 
 
exame da sensibilidade 
 
DICIONÁRIO 
 
✦ Propriocepção, também denominada como cinestesia, é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a 
localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo 
em relação às demais, sem utilizar a visão. 
SENSIBILIDADE 
✦ O córtex parietal recebe, correlaciona, sintetiza e apura as informações sensoriais primárias. Não está relacionado com 
sensações mais grosseiras, como o reconhecimento da dor e da temperatura, que fica a cargo do tálamo. O córtex é 
importante para discriminar os graus mais finos ou mais críticos das sensações, reconhecendo a intensidade, percebendo 
as semelhanças e diferenças e avaliando os aspectos gnósticos, ou de percepção e reconhecimento, de cada sensação. 
Também é importante para localizar, reconhecer as relações espaciais e o sentido postural, perceber o movimento passivo 
e reconhecer as diferenças de formato e peso e de características bidimensionais. 
✦ O exame da sensibilidade, embora dependente de fatores subjetivos, muitas vezes é imprescindível para se estabelecer 
certos diagnósticos em neurologia. É um exame totalmente negligenciado do ponto de vista prática, pouco valorizado. 
✦ Os sintomas que envolvem a sensibilidade podem ser do tipo positivo ou negativo. Dizemos que é positivo quando há 
presença de sensibilidade em determinado local, podendo ser positivo quando surge algo novo que o paciente em 
condições normais não sente... dor, parestesia e alodinia são exemplos de aumento da percepção sensorial (positivo). Ao 
contrário dos sintomas positivos, os negativos envolvem diminuição ou perda de sensibilidade, sendo então mais comum 
na prática. 
✦ As categorias de sensibilidade envolvem: sistema proprioceptivo (profunda), percepção superficial (envolve os tratos 
espinotalâmicos como tato, dor, temperatura), visceral (identificar se há alguma percepção sobre órgãos internos) e 
discriminativa (está em questão existe uma dificuldade em se mostrar presente no exame clínico, é aquele tato fino). 
GABRIEL S. MIRANDA – MEDICINA FTC 
 
RECEPTORES DE SENSIBILIDADE 
 
✦ Na superfície da pele existem receptores de sensibilidade que variam quanto a categoria de percepção sensitiva. Nós 
temos: 
→ Corpúsculos de Meissneir que é responsável pela percepção tátil, mudanças/percepção de origem mecânica. Sensível 
ao toque fino. 
→ Corpúsculos de Ruffini que é também responsável pela percepção tátil (menos especifica que o de meissner), mas é 
um tato mais grosseiro, de um toque mais “pesado” porque ele é mais profundo que o de me meissneir (no livro diz que 
Ruffini também é um corpúsculo de percepção de calor, mas o professor não disse). 
→ Corpúsculo de Pacini que é responsável pela percepção de pressão e vibração transmitida principalmente pelo pêlo. 
→ Corpúsculo de Krause que é responsável pela percepção de frio, portanto não tem função quando o ambiente está 
quente. 
→ Terminações nervosas livres são responsáveis pela percepção dolorosa. 
✦ OBS: esses receptores eles possuem uma determinada especificidade para uma determinada atividade sensorial, mas 
isso não significa que são totalmente especificas, que não podem transmitir outro estímulo que não o principal para o seu 
receptor. 
✦ Os corpúsculos de meissneir, ruffini e pacini são constituídos de fibras mielinizadas que carregam informações em alta 
velocidade... essas fibras são chamadas de fibras do tipo delta ou A. 
✦ As terminações livres são constituídas de fibras que levam informação de forma menos veloz que a dos corpúsculos, pois 
estamos falando de fibras não mielinizadas, fibras do tipo C. 
✦ OBS1: Por que as fibras das terminações nervosas são menos velozes? A questão é a seguinte, eu não posso ter uma 
sensação de dor o tempo todo... eu não quero a todo momento ter fibras dolorosas agindo com um impulso nervoso capaz 
de levar a sensação dolorosa mesmo na ausência de um estímulo realmente danoso. O que eu quero dizer é que a gente 
só vai sentir dor quando o estímulo for realmente capaz de causa um dano ao tecido humano, por isso a velocidade dessas 
fibras táteis é menor... a ideia é sobressair as outras sensações táteis com maior velocidade em detrimento da sensação 
dolorosa. Uma vez que essa sensação dolorosa está aumentada, aí estamos falando de algo fora do normal. 
✦ OBS2: Devemos lembrar que as fibras táteis no nervo periférico elas caminham juntas, porém existem fibras mielinizadas 
com a do tipo A e fibras não mielinizadas com a do tipo C. 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA DA SENSIBILIDADE 
 
✦ LEMBRETE: As fibras sensitivas vão entrar na medula pela raiz posterior! 
✦ A informação que chega no receptor tátil é transmitida para um gânglio e posteriormente para a medula. As fibras 
sensitivas táteis, de vibração e propriocepção (exceto de estímulo doloroso e de temperatura) caminham ipsilateral pelos 
fascículos grácil (sensibilidade profunda dos membros inferiores e abdome) e cuneiforme (sensibilidade profunda dos 
membros superiores e tórax) pelo neurônio de segunda ordem subindo pelo cordão posterior até o bulbo onde cruzam o 
hemisfério, passam pelo tálamo e do tálamo para a região cortical de sensibilidade. 
✦ OBS: A via funículo posterior-lemnisco medial transmite o tato discriminativo e sinais de propriocepção consciente 
para o córtex cerebral. Isso envolve então, os fascículos grácil e cuneiforme. Logo, se o paciente tem alteração que envolve 
reconhecer posição da articulação, identificar objeto, vibração, alterações proprioceptivas, ataxia sensitiva (quando faz as 
provas métricas de olhos fechados o paciente piora) a gente vai pensar em funículo posterior da medula. 
✦ Já o estímulo de dor (terminações livres) e temperatura fazem parte do fascículo espinotalâmico lateral, e essas fibras 
elas já cruzam na própria medula, sobe contralateral (pelo funículo lateral medular), passa pelo bulbo, depois o tálamo e 
finalmente chega no córtex sensitivo que é giro pós-central. 
✦ OBS1: Com isso de cruzar na medula ou cruzar no bulbo, o que eu quero dizer? Eu quero dizer que antes da medula, as 
fibras dos receptores sensitivos elas estão juntas no nervo periférico (de dor, tátil, vibração, propriocepção, etc.) e depois 
do bulbo elas também estão juntas. Então quer dizer que como as de dor e temperatura cruzam logo na medula e as demais 
cruzam só no bulbo, nesse trajeto medular, existe essa dissociação entre as fibras. 
✦ OBS2: FREZZANDO – lesão na medula a gente espera déficit cruzado (ipsilateral nas vias do funículo posterior e 
contralateral nas vias espinotalamicas). Lesões de tronco, lesões talâmicas, corticais – o déficit seria cruzado para ambas as 
vias porque cruzou na medula as vias espinotalâmicas e as do funículo posterior cruzou no bulbo, então na parte 
supraespinhal, estão juntas as vias. Lesão de nervo pega modalidade juntas (tanto sensibilidade superficial quanto profunda, 
além de motricidade porque as fibras andam juntas). Lembrando que a lesão medular sem ser uma hemissecção, não 
necessariamente vai pegar as 2 vias sensitivas, já que na medula elas caminham separadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA DA SENSIBILIDADE 
 
✦ Uma vez que o estímulo ele chega na região cortical, ele será designado para o homúnculo sensorial no lobo parietal. 
Vejamos, um paciente com alteração exclusiva de sensibilidade dolorosa no pé direito.... A lesão ela pode ser no nervo 
periférico se existirem outros comemorativos relacionados a sensibilidade (alteração na vibração, propriocepção, tato, 
temperatura, etc.) ... ou difícil essa lesão ser medular já que nivelaria a lesão, levaria a uma alteração mais de nível para 
baixo... poderia ser uma lesão central se houvesse só uma única alteração sem demais comemorativos, o que levaria a 
pensar em uma lesão de uma parte especifica do homúnculo sensitivo. 
 
✦ Essa é a representação do homúnculosensitivo. Você pode lesar uma área específica ou você pode pegar todo o córtex 
se você comprometer a coroa radiada (é essa digamos, parte central que faz parte da união de todas as fibras). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA DA SENSIBIL IDADE 
 
✦ Os dermatomos são faixas de inervação sensitiva relacionadas aos níveis medulares. Cada fibra que chega posteriormente 
na medula tem uma representação corporal (C7, C8, T1, T3, L5, L1...). Os nervos periféricos possuem fibras originadas em 
níveis diferentes (ex., nervo periférico X é formado pelas fibras de T1 a T8, nervo periférico Y é formado pelas fibras T6 a L1, 
etc.), porém cada dermatomo possui apenas fibras provenientes de um mesmo nível, então saindo da raiz, as fibras T1 até 
T6 em um momento se juntam e formam um nervo periférico K. Chegando na inervação final, o nervo K se desfaz e as fibras 
de T1 até T6 seguem sozinhas, formando as faixas horizontais que são chamadas de dermatomos, logo terá uma faixa T1, 
outra T2, outra T3... Por que isso é importante? Bom, quando existe uma lesão em nervo periférico, a alteração clinica 
geralmente acontece em uma região vertical, uma extensão vertical, uma determinada área do corpo e não em uma faixa 
do corpo. Quando existe uma alteração em uma determinada faixa do corpo, o que lesionou não foi o nervo, foram as fibras 
de um determinado nível correspondente a esse dermatomo, cuja a origem se encontra em nível medular ou raiz, porque 
a lesão foi em um nível horizontal, foi uma faixa, foi um conjunto de fibras de um determinado nível que sofreu alguma 
lesão. Isso é importante para você identificar a topografia da lesão. 
✦ EX., um homem sofre um acidente de moto e lesiona a medula. Da cicatriz umbilical para baixo ele tem hipoestesia 
(diminuição da sensibilidade). Como eu descobri isso? Palpei toda a região de abdome e percebi que de uma faixa na linha 
da cicatriz umbilical para baixo, o homem não sentia nada. Logo, se fosse uma lesão de nervo, não existiria essa faixa, não 
existiria uma área quase tão bem delimitada. Considerando uma lesão de hemissecção medular (lesão em uma das metades 
da medula), então o estimulo não sobe e de T10 para baixo a sensibilidade é mínima. Por que considerei hemissecção 
medular? Porque ele não sentia de uma faixa para baixo, então foi uma lesão de uma parte da medula, da metade da 
medula a nível de T10 para baixo e o restante da medula conservada. 
SÍNDROMES SENSITIVAS 
✦ Na anamnese é importante entender quando esses sintomas surgem, se é uma perda ou ganho de sensibilidade, quanto 
tempo vem acontecendo isso, se existe periodicidade (vai e vem, ou aparece e vão se somando) e relação com outros 
sintomas (tipo sensitivo + motor). 
✦ OBS: Déficits em distribuição “hemi” sugerem doença do SNC, provavelmente com acometimento do córtex ou do tálamo. 
Déficits cruzados, que afetam a face de um lado e o corpo do outro, sugerem doença do tronco encefálico. Déficits que 
acometem os dois lados do corpo abaixo de determinado nível (p. ex., T5) sugerem doença da medula espinal. 
 
 
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EXAME DA SENSIBIL IDADE SUPERFICIAL 
✦ É muito subjetivo porque você depende da percepção do paciente... então meio que não temos muita segurança no que 
está sendo dito. O exame superficial envolve resposta à estímulos (táteis, dolorosos, térmicos...), delimitação da área com 
alteração de sensibilidade (precisamos delimitar bem a área de alteração... é o braço todo? é a palma da mão? é só 
antebraço? é um dermatomo?). Os materiais especiais envolvem elementos capazes de estimulação tátil, térmica e dolorosa. 
✦ Geralmente o exame de sensibilidade superficial caminha junto com o exame de sensibilidade profunda. As vias 
espinotalâmicas fazem parte desse tipo de sensibilidade. 
EXAME DA SENSIBIL IDADE PROFUNDA 
✦ SENSIBILIDADE TÁTIL-TÉRMICO-DOLOROSA: testado com um chumaço de algodão ou pincel com cerdas finas (tátil), 
alfinete, agulha ou estilete (dolorosa) e tubos de água quente ou fria, com o qual deve-se tocar levemente a pele, quando 
o paciente deve dizer “sim” ao sentir o estímulo, dor ou temperatura. 
✦ SENSIBILIDADE CINÉTICO-POSTURAL: sensibilidade dos tendões, articulações e ligamentos, testada por movimentação 
passiva das articulações. Testa-se pela apreensão do primeiro dedo do pé ou da mão, nas faces lateral e medial: o 
examinador deve flexioná-lo ou estendê-lo, e então o paciente deve informar se o dedo está para cima ou para baixo, 
conforme o movimento passivo da articulação. 
✦ SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA (palestesia): Aplica-se inicialmente o diapasão 128 Hz sobre o esterno do paciente como 
demonstração do estímulo. Testam-se as proeminências ósseas, simetricamente. Inicia-se o exame nos membros inferiores 
pelas falanges distais dos dedos dos pés, em seguida nos maléolos, nas tuberosidades tibiais e nas cristas ilíacas. 
Posteriormente, testam-se os membros superiores, iniciando-se pelas falanges distais dos polegares, seguidas das 
tuberosidades do radial e ulnar, epicôndilos umerais, olécranos e acrômios. 
EXAME DE SENSIBIL IDADE COMBINADA 
✦ As modalidades corticais de maior importância clínica são estereognosia, grafestesia, discriminação de dois pontos, 
atenção sensorial e outras funções gnósticas ou de reconhecimento. 
✦ ESTEREOGNOSIA é a percepção, compreensão, reconhecimento e identificação do formato e da natureza de objetos 
pelo tato. A incapacidade de fazer isso configura a astereognosia. 
✦ A GRAFESTESIA (discriminação de figuras traçadas, escrita de números) é a capacidade de reconhecer letras ou números 
traçados sobre a pele com um lápis, um alfinete de ponta romba ou um objeto semelhante. A perda da grafestesia ou do 
sentido de movimento tátil com preservação da sensibilidade periférica implica lesão cortical, sobretudo quando a perda é 
unilateral. 
✦ A DISCRIMINAÇÃO DE DOIS PONTOS, ou espacial, é a capacidade de diferenciar, com os olhos fechados, a estimulação 
cutânea de um ponto e a de dois pontos. O melhor instrumento de teste é um discriminador de dois pontos específico para 
esse fim. A perda da discriminação de dois pontos com preservação de outras sensibilidades táteis discriminativas e 
proprioceptivas pode ser o sinal mais sutil de lesão do lobo parietal oposto. 
ALTERAÇÕES SENSITIVAS RADICULARES E EM NERVOS PERIFÉRICOS 
 
✦ RADICULOPATIA é quando a raiz nervosa é lesada. Se a raiz foi lesada, tudo que estava chegando pela raiz para entrar 
na medula está alterado. Isso é um padrão especifico, você perdeu todas as sensibilidades daquela raiz que tem um nível 
especifico (estamos falando de uma alteração em uma faixa especifica). Isso é diferente da lesão na medula, porque na 
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lesão medular você tem a alteração daquele nível para baixo. Porque tipo assim, quando você lesa aquela parte da medula 
(o interior da medula), o estimulo ele não consegue ascender porque foi bloqueado em um nível medular... porém, no caso 
da radiculopatia, você não lesou a medula, então os estímulos continuam a subir, mas o problema é na entrada da raiz de 
um determinado nervo, ou seja, na raiz que é responsável por levar a informação que vai adentrar na medula (espero ter 
feito entender). 
NEUROPATIA 
✦ Neuropatia é lesão periférica... sendo periférico é sempre misto (sensível e motor), os dois dão ruim. 
✦ MONO: quando a alteração ela acomete apenas um nervo. 
✦ MONO MÚLTIPLA: comprometeu o radial de um braço, é o mediano do outro braço, o tibial de uma perna... então é 
uma lesão de nervos distintos, não vizinhos. 
✦ Polineuropatia são vários nervos acometidos em sequência, mais de 2 nervos contíguos afetados (ex., síndrome de 
Guillain-Barré). 
ALTERAÇÕES SENSITIVAS MEDULARES 
 
✦ Nível sensitivo (como a gente falou anteriormente sobre pegar um nível para baixo da medula e alterar). 
✦ Alterações das funções esfincterianas vesicais e intestinais: importância dos reflexos bulbocavernosos e cutâneo anal 
(região perineal). Alteraçõesesfincterianas faz a gente pensar em medula. 
✦ Dissociação sensorial que é uma lesão mais cortical, que envolve o cognitivo... é aquela pessoa que percebe o estímulo, 
mas não sabe qual é... geralmente aquele paciente já com demência. 
✦ Hemissecção medular tem como o clássico para explicar é a síndrome de Brown-Séquard.... 
desvendando essa síndrome... 
✦ Para melhor visualizar o quadro clínico da hemissecção medular vamos tomar como exemplo uma lesão no lado direito da 
medula. 
→ No nosso exemplo, o trato corticoespinhal do lado direito foi lesionado, o que interrompe o fluxo dos estímulos motores 
oriundos do lado esquerdo do córtex que se destinavam à musculatura do lado direito, mas já cruzaram antes de entrar na 
medula. Portanto, o lado paralisado é o mesmo lado do trato lesionado. Logo, a hemissecção medular causa paralisia 
espástica IPSILATERAL à lesão. 
→ No caso do espinotalâmico, o trato do lado direito, que foi lesionado, carrega as informações sensitivas captadas no 
dimídio esquerdo do corpo. Desse modo, a hemissecção causa perda da sensibilidade térmica, dolorosa, pressórica e do 
tato protopático CONTRALATERAIS à lesão. 
→ Por fim, como os fascículos grácil e cuneiforme não cruzam em seu trajeto pelo cordão posterior, a secção do lado direito 
prejudica a função do mesmo lado. Com isso concluímos que Brown-Séquard causa perda da sensibilidade protopática, 
vibratória e do tato epicrítico IPSILATERALMENTE à lesão. 
→ OBS: o raciocínio dessa síndrome é importante para entender lesões medulares que envolvem essas 3 modalidades. 
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ALTERAÇÕES SENSITIVAS NAS LESÕES SUPRAESPINAIS 
✦ Lembrar que as fibras sensitivas elas caminham juntas antes e depois da medula, mas na medula caminham separadas 
(só lembrar de quem cruza na medula e de quem cruza no bulbo). 
✦ Pensar em lesão do tronco encefálico quando tem alteração de sensibilidade + nervos cranianos ou alterações 
autonômicas também. 
✦ Pode ter lesão em tálamo e córtex. 
✦ Convulsões sensoriais vamos pensar no principal expoente a epilepsia sensorial (alterações transitórias e recorrentes).

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