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É o ato praticado em desacordo com a ordem jurídica, que viola direitos e traz prejuízos a outrem. Diante desse ato a norma jurídica cria o dever de reparar o dano. O ato ilícito é fonte do direito obrigacional. É considerado fato jurídico em sentido amplo, pois produz efeitos jurídicos que não são do desejo do agente e sim somente aqueles impostos pela lei. Em resumo. ATO ILICICITO, é o ato praticado em descumprimento da ordem jurídica e viola os direitos e causa prejuízos a outrem. E por consequência a norma cria o dever de reparar o dano, justificando assim o ato ilícito como fonte do direito obrigacional. Ele é considerado um fato jurídico em sentido amplo, pois ele não atende o desejo do agente e sim o que está disposta na lei. O ato ilícito está presente nas áreas, civil, penal e administrativa. A casos que a conduta ofende a sociedade (ilícito penal) ofende o particular (ilícito civil). Ocorrendo assim a dupla responsabilidade. Partindo disso é citado o exemplo de um acidente de trânsito onde pode haver situação de crime e como o dever indenizar. Como regra geral no que dispõe o artigo 935 CC, que prediz que a responsabilidade civil independe da criminal. Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. Ela pode ser também tripla abrangendo a esfera administrativa. Exemplo de um dano ao meio ambiente onde é aplicada os sacões administrativos, civil e criminal. Estas previstas na Lei 6.938/1981 (política nacional do meio ambiente) e na 9.605/1998 (Crimes ambientais) O art 186 do CC Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 186 ação, omissão, negligencia a imperícia, a careta violação de direito e dano ainda que moral a outrem mesmo que voluntario comete um ato ilícito. Nesse artigo percebesse que o dever de indenizar e que ele constitui uma soma entre lesão de direito e dano. ATO ILÍCITO ART 186 CC = Lesão de direito + dano Existe duas grandes diferenças entre o art. 159 CC/1916 com o atual. 1º diferença: o dispositivo anterior usa a palavra “OU” e o atual usa “E” entre lesão de direito e dano. No anterior se fala entre a violação de direito ou prejuízo a outrem Na atual se fala que ambas acarretam no ato ilícito. Também pode acontecer a responsabilidade sem danos. 2° diferença: na atual é admitida a reparação do dano puro sem repercussão patrimonial ‘dano exclusivamente moral” essa reparação não tem tanto impacto, pois está era prevista na CF no art. 5 parágrafo V e X. O ato ilícito configura um fato jurídico e não um ato jurídico, porque para o ato é necessário licitude da conduta. Em conjunto com o conceito de antijuricidade o art. 187 traz uma nova dimensão do ato ilícito, dando assim a teoria do abuso de direito como ato ilícito também conhecida como teoria dos atos emulativos. Com isso amplia-se a noção de ato ilícito naqueles direitos que são exercidos irregular, ou seja, o direito foi realizado fora dos limites impostos pelos seus fins econômicos, sociais, de boa fé e bons costumes. 4 conceitos do abuso de direito. Conceito de abuso de direito O abuso de direito aborda a concepção tridimensional de Miguel Reale onde este diz “o direito é fato, valor e norma. “O JUIZ COMO APLICADOR DA NORMA DEVE ANALISAR O ASPECTO SOCIAL ONDE CIRCULA A LIDE” Seu conceito mante uma intima relação com o princípio da socialidade, ele faz referência ao fim social do instituto jurídico violado. A análise do termo bons costumes devem ser sociológica e temporal. Os bons costumes previstos no artigo 187 possuem natureza subjetiva em relação ao controle da moralidade social de determinada época Natureza objetiva que permite a sindicância da violação dos negócios jurídicos
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