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Slides de Aula - Unidade III (4)

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Profa. Ma. Silmara Quintana
UNIDADE III
Estratégias em 
Serviço Social
Unidade III
Ações profissionais, procedimentos e instrumentos
 Vamos abordar instrumentais em que nos baseamos para nosso exercício 
profissional, sendo: Trabalho em Grupo, Trabalho em Comunidades, Educação 
Popular, Elaboração de Planos, Programas e Projetos; e a Questão 
do Orçamento Público. 
Unidade III
Trabalho em grupo
“Os procedimentos de caráter grupal são aqueles 
que envolvem o atendimento dos usuários em 
agrupamentos organizados pelos assistentes 
sociais, geralmente tomando como critério a 
existência de situações comuns, que implicam 
necessidades comuns. Os grupos assumem 
características bem diferenciadas e o seu 
desenvolvimento faz parte de um esforço 
profissional voltado à ampliação das possibilidades 
de compreensão e reflexão dos usuários, através 
da convivência entre pessoas que possuem 
necessidades e situações de vida semelhantes” 
(BONFIM; TEIXEIRA; ALBIERO, 2018, p. 80).
Fonte: 
http://arinos.mg.gov.br/web/conteudo/1186-
Diversos_projetos_sociais_sao_desenvolvidos_n
os_CRAS_de_Arinos
 Assistente social é o articulador e o mediador.
 Partícipe do processo.
 Usuários integrados.
 Pertencente ao grupo.
 Com vínculo entre os pares 
e o assistente social.
Trabalho em grupo
Os grupos são representações
da sociedade de classes.
Grupo:
1. Perspectiva histórica com determinações 
econômicas, institucionais e ideológicas.
2. O grupo se reconhece quando em 
processo grupal.
O grupo exerce uma função histórica, 
mantém e transforma relações sociais, sendo 
essas a reprodução das relações de 
produção a partir de uma ideologia.
“[...] toda ação 
transformadora da 
sociedade só pode 
ocorrer quando indivíduos 
se agrupam” (BONFIM; 
TEIXEIRA; ALBIERO, 
2018, p. 82).
Trabalho em grupo
• “Apreensão do impacto da alienação capitalista na esfera objetiva 
e subjetiva do sujeito e sua conexão com as determinações 
concretas da realidade; 
• Compreensão da inserção do grupo nas instituições uma vez que 
todo grupo ou agrupamento existe sempre dentro de instituições 
[...] 
• Percepção da história de vida de cada participante, pois tem 
impacto no processo grupal; 
• O nível de análise ocorre na ordem interna e externa, entretanto, 
é na realidade objetiva que a dialética se manifesta. Ao mesmo 
tempo os sujeitos vão manifestando as relações de dominação 
existentes bem como a possibilidade de seu enfrentamento 
sempre atentando para não reforçar as relações capitalistas. 
• Os papéis sociais são desempenhados não só objetivamente, 
mas subjetivamente através de representação ideológicas” 
(BONFIM; TEIXEIRA; ALBIERO, 2018, p. 82).
 Ações socioeducativas.
 Processos reflexivos.
 Escuta qualificada.
 Dialógico.
 A partir de uma problematização.
 Compartilhar vivências.
Trabalho em grupo
Planejamento
• Número de participantes.
• Duração das atividades.
• Número de encontros.
• Temas (vivência dos usuários) 
a serem abordados.
• Recursos necessários.
Interdisciplinar
 Juscelino Kubitschek (1956-1961). 
 Estimular as populações mais pobres na superação 
das situações de subdesenvolvimento.
 Educação Popular – Paulo Freire (década de 1970).
 Práticas educativas – potencializar o ser humano.
 “[...] aposta em metodologias que estimulam a 
luta coletiva pela emancipação humana”
(MACHADO, 2013, p. 129). 
 Espaços de luta e 
de protagonismo. 
Trabalho em comunidades e a intervenção em educação popular
Educação popular
Fonte: jornalatromba.com.br/2015/09/paulo-
freire-se-dedicou-educacao-popular.html
Intervenção 
em grupo
Intervenção em 
comunidade e em
educação popular
Compreendida no processo 
histórico e relacionado 
às classes sociais
Surgiu no Serviço Social 
brasileiro no contexto 
desenvolvimentista
Necessidade de vínculos 
sociais estabelecidos
Atua em prol da 
conscientização e da 
educação da população
O grupo precisa ter planejamento 
prévio e cumprir uma função 
socioeducativa
Hoje, requer metodologias 
específicas para desenvolver
o caráter socioeducativo
Trabalho em grupos, comunidades e a intervenção em educação popular
Fonte: https://www.anarquista.net/por-uma-
educacao-libertadora-e-humanista-paulo-freire/
As intervenções do(a) assistente social podem ser pontuais, considerando a emergência de 
determinadas demandas, mas podem ser construídas em grupos e comunidades, logo...
1. As pessoas sentem e agem a partir de suas referências sócio-históricas.
Sendo assim...
2. a ação socioeducativa do(a) assistente social demanda o diálogo a partir das situações 
problemas vivenciadas e as potencializações dos processos emancipatórios de cada 
indivíduo, que se fortalece na coletividade, transformando a realidade.
a) 1 e 2 são contraditórias. 
b) 2 é mais importante que 1.
c) 2 explica a 1.
d) 1 e 2 são conservadoras.
e) 1 reflete sobre o sujeito social e a 2 sobre a intervenção 
dialética do assistente social.
Interatividade
As intervenções do(a) assistente social podem ser pontuais, considerando a emergência de 
determinadas demandas, mas podem ser construídas em grupos e comunidades, logo...
1. As pessoas sentem e agem a partir de suas referências sócio-históricas.
Sendo assim...
2. a ação socioeducativa do(a) assistente social demanda o diálogo a partir das situações 
problemas vivenciadas e as potencializações dos processos emancipatórios de cada 
indivíduo, que se fortalece na coletividade, transformando a realidade.
a) 1 e 2 são contraditórias. 
b) 2 é mais importante que 1.
c) 2 explica a 1.
d) 1 e 2 são conservadoras.
e) 1 reflete sobre o sujeito social e a 2 sobre a intervenção 
dialética do assistente social.
Resposta
 Boschetti (2000) nos coloca que a elaboração de planos, programas e projetos; 
assim como a sua execução, sua avaliação e demais aspectos vinculados, estão 
relacionados à questão de planejamento. 
 Assistentes sociais atuam junto às políticas sociais, quer seja no seu planejamento 
ou em sua execução. 
 Assistentes sociais atuam em serviços públicos, instituições privadas e 
Organizações da Sociedade Civil. 
Elaboração de planos, programas e projetos 
Assistentes sociais assumem seu papel 
de planejamento, gestão, execução e 
mensuração de resultados.
Elaboração de planos 
É o documento mais abrangente e geral, que 
contém estudos, análises situacionais ou 
diagnósticos necessários à identificação dos 
pontos a serem atacados, dos programas e dos 
projetos necessários, dos objetivos, das estratégias 
e das metas de um governo, de um Ministério, de 
uma Secretaria ou de uma Unidade. 
Linhas gerais de uma ação, ex.: criança 
e adolescente:
• Apresentação dos aspectos gerais 
da demanda.
• Caracterização desse público específico.
• Distribuição de tarefas e funções de cada 
órgão envolvido, e suas competências 
e suas responsabilidades.
• Objetivos.
• Metodologia.
• Referenciais legislativos e teóricos.
• Metas.
• Monitoramento.
• Avaliação.
• Cronograma.
• Recursos.
Plano Municipal 
da Criança e 
do Adolescente
Elaboração de programas 
“[...] o documento que indica um conjunto de projetos 
cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior 
de uma política pública” (TEIXEIRA, 2000a, p. 4).
Trabalho de um eixo do plano
Programa é um eixo do planejamento.
Sistematiza as ações.
Tem objetivos.
Público-alvo.
Metas.
Referencial teórico e legislativo.
Metodologia.
Cronograma.
Recursos.
Resultados esperados.
Avaliação.
Fonte: 
http://www.fama.mg.gov.br/
programa-de-protecao-a-
criancas-e-adolescentes-
ameacados-de-morte-
ppcaam/
Elaboração de projetos 
É a menor unidade do processo de planejamento. 
Trata-se de um instrumento técnico-administrativo 
de execução de empreendimentos específicos, 
direcionados para as mais variadas atividades 
interventivas e de pesquisa no espaço público e 
no espaço privado. 
No projeto teremos a indicação dasatividades 
mais específicas, segmentadas que serão 
realizadas. O projeto é o instrumental que detalha 
ações e intervenções a serem desenvolvidas. Para 
tanto, todos os documentos estão relacionados ao 
objetivo geral traçado no plano.
Fonte: edital-fundos-da-infancia-e-
da-adolescencia-tem-inscricoes-
prorrogadas-ate-10-de-agosto
 “O orçamento é um dos toques de realidade que transforma os sonhos em 
cenários desejados, porém possíveis” (TEIXEIRA, 2000, p. 18).
 O orçamento, portanto, integra as ações de planejamento de antecedem 
a execução dos serviços.
 Nas três esferas de governo: municipal, estadual e federal.
 Plano Plurianual (PPA) apresenta o orçamento estimado para quatro anos 
de gestão.
 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) indica metas para 
o ano subsequente e regras sobre a transparência da 
utilização dos recursos.
 Lei Orçamentária Anual (LOA) detalha os valores a 
serem gastos em cada esfera de governo.
Orçamento
 Público e privado.
 Teixeira (2000a, p. 19): “O primeiro passo da execução 
orçamentária trata de registrar os créditos e dotações, 
de forma a possibilitar o acompanhamento da evolução 
dos saldos e programação do orçamento”.
 Participação e 
controle social.
Orçamento
Orçamento não é 
atividade privativa do 
assistente social, 
mas precisamos 
conhecer e entender.
Fonte: http://www.centrodedefesa.org.br/audiencia-publica-
com-o-tema-a-crianca-e-o-adolescente-no-orcamento-
publico-do-estado-do-parana/
Planos Programas Projetos Orçamento
Dimensão ampla
Detalhamento 
inicial do plano
Indicação de 
intervenções mais 
específicas
Recursos que sustentam 
as ações propostas 
no plano, no programa
e nos projetos
Apresentam 
linhas genéricas, 
gerais
Apresentam 
linhas mais 
específicas
Estão mais 
próximos da 
realidade
Sempre deve ser 
elaborado de forma 
participativa
Ligados a temas 
e assuntos 
amplos
Estão mais 
próximos da 
execução
Maior nível de 
detalhamento das 
intervenções
Pressupõe o controle por 
parte da população
Elaboração de planos, programas e projetos 
Fonte: http://www.centrodedefesa.org.br/audiencia-publica-com-o-tema-a-
crianca-e-o-adolescente-no-orcamento-publico-do-estado-do-parana/
Em relação ao plano, ao programa e ao projeto; avalie as afirmativas:
I. Cada secretaria em sua respectiva esfera de governo tem o plano plurianual de ação.
II. A partir do plano de ação em seus objetivos se traçam possibilidades a serem atingidas 
com programas que são detalhamentos do plano.
III. As ações se organizam por projetos, que constam do plano e detalham as intervenções.
IV. O orçamento para planejamento, execução e avaliação de projetos, programas, serviços 
e planos está previsto no orçamento LDO e LOA.
V. Têm-se planos, programas e projetos nas esferas pública e privada, sendo tanto privada 
com fins lucrativos como sem fins lucrativos.
a) I, III e V. 
b) II e IV.
c) III e V.
d) I, II, III, IV e V.
e) IV e V.
Interatividade
Em relação ao plano, ao programa e ao projeto; avalie as afirmativas:
I. Cada secretaria em sua respectiva esfera de governo tem o plano plurianual de ação.
II. A partir do plano de ação em seus objetivos se traçam possibilidades a serem atingidas 
com programas que são detalhamentos do plano.
III. As ações se organizam por projetos, que constam do plano e detalham as intervenções.
IV. O orçamento para planejamento, execução e avaliação de projetos, programas, serviços 
e planos está previsto no orçamento LDO e LOA.
V. Têm-se planos, programas e projetos nas esferas pública e privada, sendo tanto privada 
com fins lucrativos como sem fins lucrativos.
a) I, III e V. 
b) II e IV.
c) III e V.
d) I, II, III, IV e V.
e) IV e V.
Resposta
 Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social.
A Supervisão de Estágio em Serviço Social
“O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno 
no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão 
sistemática. Esta supervisão será feita, conjuntamente, por professor supervisor e por profissional do campo, 
com base em planos de estágio elaborados em conjunto, pelas unidades de ensino e organizações que 
oferecem estágio” (CFESS, 2010, p. 12).
Diretrizes Curriculares do 
Curso de Serviço Social
Fonte: http://hs.toledoprudente.edu.br/blog-
de-servico-social/a-import%C3%A2ncia-do-
est%C3%A1gio-na-forma%C3%A7%C
3%A3o-do-assistente-social
Fonte: 
http://www.agilizaestagio.com.br/artigo/Cartilha-
Esclarecedora-sobre-a-Lei-do-Estagio-agiliza/76/
 Estágio obrigatório e não obrigatório (remunerado).
 Convênio IES e campo de estágio.
 Termo de Compromisso de Estágio (3 partes).
 Espaço físico.
 Jornada de 30 horas semanais/6 horas diárias.
 Atividades compatíveis com a formação acadêmica do estagiário.
 Supervisão de estágio na área específica.
A Supervisão de Estágio em Serviço Social
 “O estágio supervisionado objetiva capacitar o/a aluno/a para o exercício 
profissional, por meio da realização das mediações entre o conhecimento 
apreendido na formação acadêmica e a realidade social. No estágio, 
exercita-se o conhecimento da realidade institucional, a problematização 
teórico-metodológica, a elaboração e implementação do plano de intervenção 
do/a estagiário/a, articulado à discussão teórico-metodológica e à utilização do 
instrumental técnico-operativo do Serviço Social, pertinente ao campo específico 
da ação” (CFESS, 2010, p. 12).
A Supervisão de Estágio em Serviço Social
Processo de estágio
a) “inserção discente em atividades atinentes ao exercício da profissão; 
b) garantia de supervisão acadêmica e de campo; 
c) exigência de relatórios semestrais; 
d) documento comprobatório da carga horária cumprida no campo de estágio; 
e) pré-requisitos ou correquisitos de disciplinas que abordem conteúdos 
relacionados à ética profissional e fundamentos histórico-teórico-metodológicos 
do Serviço Social para a inserção nesta atividade; 
A Supervisão de Estágio em Serviço Social
f) o/a docente responsável pela supervisão destes estágios deverá acompanhar 
o(a) estagiário/a por meio de encontros com os/as estudantes; avaliação das 
condições éticas e técnicas do campo de estágio e da vinculação das atividades 
discentes previstas no Termo de Compromisso de Estágio (TCE) ao exercício 
da profissão Serviço Social; acompanhamento do instrumento comprobatório 
da frequência no campo; orientação e avaliação dos relatórios elaborados 
pelo/a estagiário/a; 
g) ser necessariamente ofertado como disciplina” (CFESS, 2010, p. 15).
A Supervisão de Estágio em Serviço Social
 Código de ética do assistente social
 “Artigo 50 [...] Constituem atribuições privativas do assistente social: 
 [...] VI – treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço 
Social.
 Artigo 14 Cabe às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos Conselhos 
Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos e designar os 
assistentes sociais responsáveis por sua supervisão. 
 Parágrafo único – somente os estudantes de Serviço 
Social, sob supervisão direta do assistente social em 
pleno gozo de seus direitos profissionais, poderão 
realizar estágio em Serviço Social” (CFESS, 2010, 
p. 17).
A Supervisão de Estágio em Serviço Social
É vedado ao assistente social:
 “compactuar com o exercício ilegal da profissão, inclusive nos casos de estagiários 
que exerçam atribuições específicas, em substituição aos profissionais; 
 permitir ou exercer a supervisão de aluno de Serviço Social em instituições 
públicas e/ou privadas que não tenham em seu quadro assistente social que 
realize acompanhamento direto ao aluno estagiário” (CFESS, 2010, p.18).
A Supervisão de Estágio em Serviço Social
Fonte: www.cress.mg.org,br
Em relação à supervisão de estágio de campo, avalie as afirmativas:
I. O supervisorde campo deve compor o quadro de funcionários da instituição 
cedente do estágio.
II. O estagiário será acompanhado sistematicamente pelo supervisor de 
campo (assistente social com registro no Cress) e pelo professor 
supervisor (assistente social com registro no Cress).
III. As dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas 
são indissociáveis.
a) I e II estão corretas. 
b) Apenas I está correta.
c) Apenas IIII está correta.
d) I, II e III estão corretas.
e) II e III estão corretas. 
Interatividade
Em relação à supervisão de estágio de campo, avalie as afirmativas:
I. O supervisor de campo deve compor o quadro de funcionários da instituição 
cedente do estágio.
II. O estagiário será acompanhado sistematicamente pelo supervisor de 
campo (assistente social com registro no Cress) e pelo professor 
supervisor (assistente social com registro no Cress).
III. As dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas 
são indissociáveis.
a) I e II estão corretas. 
b) Apenas I está correta.
c) Apenas IIII está correta.
d) I, II e III estão corretas.
e) II e III estão corretas. 
Resposta
 Iamamoto (2001) nos coloca que toda vez que pensamos no Serviço Social, 
compreendendo-o como trabalho circunscrito em um processo de trabalho, 
temos que considerar três premissas básicas. 
 1º: entendê-lo no jogo tenso das relações entre as classes sociais 
(antagônicas, com projetos sociais distintos, que gera tensão), suas facções, 
e as relações delas com o Estado (burguês) brasileiro (sociedade com modo
de produção capitalista).
A prática profissional e a dimensão investigativa
 2º: o trabalho é a atividade fundante do homem. É o trabalho que permitiu o 
desenvolvimento do gênero humano e é o trabalho que condiciona e influencia a 
organização das relações sociais.
 A forma com que a sociedade organiza seu processo produtivo e o trabalho 
também influenciam a nossa prática profissional.
 3º: a história da sociedade e da categoria profissional: “[...] por ser ela a fonte de 
nosso problemas e a chave de suas soluções” (op. cit., p. 150).
A prática profissional e a dimensão investigativa
 Sujeitos sociais compõem as classes sociais.
 Conhecer as demandas dos segmentos com os quais atuamos e dar respostas a 
essas demandas.
 Análises política e econômica.
A prática profissional e a dimensão investigativa
Vivenciamos um momento de restrição dos direitos sociais,
de perda de gastos públicos. Isso acaba nos impondo a
seleção de famílias, tornando o assistente social um “[...]
juiz rigoroso da pobreza” (IAMAMOTO, 2001, p. 160).
Como atuar frente a 
isso? Como conferir 
respostas criativas 
a essa situação?
Pesquisar sempre
dimensão 
investigativa
A prática profissional e a dimensão investigativa
Pesquisar por quê?
Conhecimento científico
Ciências humanas e sociais aplicadas
Serviço Social – até 80 universidades
Após 90: pesquisa inerente à prática profissional
Formação firmada no tripé: ensino, pesquisa e extensão
Fonte: 
https://fatmagarcia.wixsite.com/fatima-
garcia/single-post/2016/1/18/A-
INVESTIGA%C3%87%C3%83O-EM-
SERVI%C3%87O-SOCIAL
 Responsabilidade da formação acadêmica.
 Estímulo à produção de conhecimentos de discentes e docentes de Serviço Social.
 A pesquisa e a produção de conhecimentos são elementos da prática profissional.
A prática profissional e a dimensão investigativa
Não há como intervir sob as 
expressões da questão social se não 
as conhecemos. Não há como 
desenvolver uma prática de qualidade 
se estamos distantes da realidade e 
não tomamos posse dela
 Realidade: fenômeno dialético e composto por múltiplas determinações.
 Específico totalidade.
 Aproximação da realidade e sistematização 
dos dados relacionados a essa realidade. 
A prática profissional e a dimensão investigativa
Decomposição
Recomposição
Totalidade
 “Para o Serviço Social, o processo de sistematização da prática permite: identificar 
e problematizar as condições do exercício profissional, os fenômenos existentes, 
selecioná-los e classificá-los, identificar suas características, as dificuldades, 
lacunas, a necessidade de aprofundamento teórico para melhor compreendê-los 
e a da adoção de determinado referencial-teórico que permita interpretá-los, 
funcionando como um momento pré-teórico da maior relevância” (GUERRA, 2000, 
p. 15).
A prática profissional e a dimensão investigativa
Investigação!
1. Investir na pesquisa qualificada que responda às requisições dos sujeitos 
coletivos que demandam a profissão (e não apenas as do mercado de 
trabalho) cujo resultado seja o investimento na organização de tais setores. 
Nesse âmbito, o assistente social pode buscar as mediações e/ou sistemas 
de mediações capazes de desencadear possibilidades de acesso deles aos 
canais institucionais;
2. Investir em uma política nacional de pesquisa 
socialmente compromissada, que trate de aspectos 
relevantes para a sociedade brasileira, especialmente 
para a classe trabalhadora e suas formas de 
organização (GUERRA, 2000, p. 17).
A prática profissional e a dimensão investigativa
Práticas profissionais e dimensão 
investigativa (características)
Práticas profissionais do assistente 
social requerem investigação
Investigação requer
sistematização de dados e análise
Investigação requer 
fundamentação teórica
Investigação demanda o estímulo 
às práticas de estudo e pesquisa
A prática profissional e a dimensão investigativa
Fonte: 
http://www.jornalgran
debahia.com.br/2014
/06/pesquisa-aponta-
prioridade-de-quem-
recebe-bolsa-familia-
para-compra-de-
alimentos
Se a pesquisa compõe o tripé da formação em Serviço Social, de que forma ela compõe 
a prática profissional?
a) A pesquisa deve ser efetivada somente durante a formação profissional para auxiliar 
o aluno a interpretar e escrever para a elaboração do TCC.
b) A pesquisa é um componente da intervenção profissional, pois permite ter uma leitura 
crítica da realidade macroestrutural e das formas que os sujeitos sociais respondem a 
essa realidade no microestrutural, ações condizentes com a demanda.
c) As deliberações para a intervenção profissional são 
hierárquicas institucionalmente, engessando e impedindo 
a pesquisa.
d) A investigação alimenta a curiosidade do assistente social.
e) A pesquisa só cabe ao departamento de vigilância social.
Interatividade
Se a pesquisa compõe o tripé da formação em Serviço Social, de que forma ela compõe 
a prática profissional?
a) A pesquisa deve ser efetivada somente durante a formação profissional para auxiliar 
o aluno a interpretar e escrever para a elaboração do TCC.
b) A pesquisa é um componente da intervenção profissional, pois permite ter uma leitura 
crítica da realidade macroestrutural e das formas que os sujeitos sociais respondem a 
essa realidade no microestrutural, ações condizentes com a demanda.
c) As deliberações para a intervenção profissional são 
hierárquicas institucionalmente, engessando e impedindo 
a pesquisa.
d) A investigação alimenta a curiosidade do assistente social.
e) A pesquisa só cabe ao departamento de vigilância social.
Resposta
 BONFIM, G. G.; TEIXEIRA, J. M.; ALBIERO, C. E. O trabalho com grupos no 
Serviço Social: contribuições para a intervenção profissional. Caderno Humanidades 
em Perspectivas, v. 2, n. 2, 2018.
 GUERRA, Y. A dimensão investigativa no exercício profissional. In. 
CFESS/ABEPSS- UNB. Cadernos do Programa de Capacitação Continuada para 
Assistentes Sociais, “Capacitação em Serviço Social e Política Social”, Módulo 
Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS-UNB, 
2000.
 IAMAMOTO, M. V. Serviço Social na Contemporaneidade. São Paulo: Cortez, 2001.
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
 MACHADO, A. M. B. A relevância da educação popular para o Serviço Social. 
Educação Unisinos, vol. 17 (2), maio/ago. 2013. TEIXEIRA, J. B. Formulação, administração e execução de políticas públicas. In. 
CFESS/ABEPSS-UNB. Cadernos do Programa de Capacitação Continuada para 
Assistentes Sociais, “Capacitação em Serviço Social e Política Social”, Módulo Direitos 
Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS-UNB, 2000, 2000ª. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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