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Hepatites Agudas e crônicas

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Hepatites Agudas e Crônicas 1
🐷
Hepatites Agudas e Crônicas 
12/11/2021 - Mariana M. de Almeida 
1. Provas de função hepática - proteínas, fatores de coagulação, bilirrubina 
2. Provas de lesão hepatocelular - tgo, tgp, ggt 
TGO e TGP 10x o valor normal = hepatite aguda 
Aguda - até 6 meses 
Crônica - a partir de 6 meses 
SIC - seguido informações coletadas 
Hepatite → processo inflamatório com acometimento do tecido hepático. Existem 
causas infecciosas e não infecciosas (vírus, álcool, esteatose, drogas, doença-
autoimune).
Hepatites virais agudas (A, B, C,D, E)
Quadro agudo - inflamação aguda com necrose (em inflamações intensas) 
Nenhum dos vírus hepatotrópicos são citopáticos (não atingem diretamente as 
células hepáticas)
Hepatites virais agudas 
período de incubação → variável 
prodrômica (03-10 dias) e nos casos raros, semanas 
- sintomas inespecíficos 
- elevação nos títulos virais (marcadores sorológicos)
- elevação de aminotransferases 
fase ictérica (01-04 semanas)
- surgimento de icterícia, colúria, acolia fecal 
- piora dos sintomas sistêmicos 
- aminotransferases > 10x o limite superior 
Hepatites Agudas e Crônicas 2
- surgimento dos anticorpos, declínio do vírus 
A fase ictérica não é frequente!
Transmissão:
Fecal-oral (HAV, HEV) 
Parenteral (HBV, HCV, HDV)
Hepatite A e E
doenças autolimitadas, não cronificam 
transmissão fecal-oral
hepatite A possui vacina
recuperação em até 06 meses (normalmente, em até 03)
a clínica da hepatite E é bem semelhante a da hep. A
sintomas (70% dos casos): náuseas, vômitos, anorexia, febre, mal-estar, dor 
abdominal hipocôndrio direito
de forma geral cerca de 30% dos casos evoluem para fase ictérica 
manifestações extra hepáticas: poliartralgia, rash cutâneo, vasculite 
exame físico: febre, icterícia, dor à palpação, hepatomegalia dolorosa, 
esplenomegalia
laboratório: TGO, TGP > 1000 (TGP geralmente > que tgo), leucopenia com 
linfocitose reativa 
→ TGP é mais especifico do tecido hepático
Detecção do anticorpo contra VHA IgM (anti HAV IgM)
igg (+) e igm (-) = infecção passada ou vacina 
→ igG + rna viral → identificar se o paciente já tem está livre da infecção. 
Exemplificando, caso o paciente tome a vacina do covid, não adianta apenas fazer o 
teste de igM e igG, pra atestar imunidade, mas sim o combo de imunoglobulinas e 
rna viral. 
Prevenção e tratamento: medidas de higiene, fervera da água, medidas de 
saneamento básico, imunoglobulina pós-exposição, vacina (hepatite A). O 
tratamento basicamente vai ser sintomático e cabe o senso de não prescrever 
fármacos hepatotóxicos. 
Hepatites Agudas e Crônicas 3
aumento de estrógeno em pacientes hepatopatas está relacionado ao menor 
funcionamento do fígado e por consequência diminuição dos transportadores de 
hormônios produzidos no fígado inclusive o estrógeno, e por conta disso, haverá 
maior fração livre do hormônio e repercussão do sinais no pacientes 
(ginecomastia, telangiectasia) 
Hepatites com transmissão paraenteral
HEPATITE B: problema grave de saúde pública 
Transmissão por via sexual além disso, a transmissão vertical tem apresentado 
aumento nos casos.
Fontes menos comuns: hemodiálise, acidentes com perfuro-cortantes, tatuagem, 
piercing, transfusão, transplante. 
Pode levar a cura espontânea porém pode cronificar. 
Manifestações clínicas
Infecção aguda: hepatite subclínica, anictérica, ictérica, fulminante 
Infecção crônica: fases evolutivas. cirrose, falência hepática, carcinoma 
hepatocelular (CHC) 
Sorologias: AgHBs (identificar a presença da partícula viral, se tem, está 
infectado), anti-HBs (para saber se o paciente é vacinado), Anti-HBc (igM, igG)
A maioria dos pacientes com HBV crônica é assintomática. 
Escores clínicos 
1. Fator de classificação de Child-Pugh (classifica se o paciente está adequado 
para ser transplantado)
2. Critérios de West Haven para classificação de encefalopatia hepática 
Hepatites Agudas e Crônicas 4
flapping - pedimos para o pct estender a mão e ela não sustenta.
Profilaxia: vacinação
Infecção crônica em que a cura é pouco provável e é preciso ter controle da 
replicação viral e da inflamação hepática.
*** nem todos os pacientes tem indicação de tratamento.
Protocolo do Ministério da Saúde para tratamento: 
1. Alfapeguinterferona 2a 40 KDa - 180 mcg/semana via subcutânea (SC)
2. Alfapeguinterferona 2b 12 kDa - 1,5 mcg/kg/ semana via SC
3. Entecavir 0,5 mg - 0,5-1,0 mg/dia via oral 
4. Tenofovir (fumarato de tenofovir desoproxila) 300 mg/dia/VO 
Hepatite C 
grave problema de saúde pública
uma das causas mais comuns de doença hepática crônica 
transmissão por uso de drogas (80% dos casos), risco baixo de transmissão 
sexual a não ser que tenha troca de materiais IV, transmissão vertical, acidente 
perfuro-cortantes, piercings, alicates, tatuagens
Evolução clínica 
a infecção aguda e a progressão para infecção crônica geralmente são 
silenciosas, portanto, é comum diagnóstico apenas na fase da cirrose.
As manifestações clínicas na hepatite C aguda são raras, já na doença crônica 
podemos identificar cirrose.
Marcadores sorológicos: Anti HCV igM, igG
Hepatites Agudas e Crônicas 5
Tratamento até 2011: interferon peguilado + ribavirina (50% de chance de cura). 
Atualmente as drogas utilizadas favorecem até cerca de 100% de cura.

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