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Imobilização Exame Músculo-Esquelético

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Imobilização + Exame Músculo-Esquelético 
EXAME DO SISTEMA LOCOMOTOR: 
 GALS → Gait (Marcha); Arms (Braços); Legs (Pernas); Spine (Coluna). 
 Existem 3 questões para se fazer ao paciente durante o GALS: 
o Você tem alguma dor ou rigidez em seus músculos articulações ou costas? 
o Você pode se vestir completamente sem nenhuma dificuldade? 
o Você pode subir e descer escadas sem nenhuma dificuldade? 
 AVALIAÇÃO DE MARCHA: deve-se pedir para o paciente dar alguns passos, ida e volta → nesse momento o examinado avalia o 
ritmo da marcha, habilidade de se virar, assimetrias. 
 INSPEÇÃO ESTÁTICA: nesse momento é avaliado a musculatura (trapézio, glúteo), sua simetria, alinhamento da coluna (é 
realizado com o paciente de lado para avaliar as lordoses e cifoses fisiológicas e se houver, alguma anormalidade), região poplítea, 
edemas e pés. 
 COLUNA: é realizada uma inspeção mais detalhada → posterior (escoliose) e lateral (cifoses e lordoses). 
 Pede-se para o paciente realizar uma flexão lateral de pescoço, tocar os polegares (flexão de coluna) e por fim realizar uma 
abertura de mandíbula e lateralizarão da mesma. 
 Podemos pedir para que o paciente se incline para a frente e toque os dedos dos pés, e com dois ou três dedos avaliar o 
movimento da coluna lombar. 
 BRAÇOS: é avaliado → simetria, musculatura peitoral, músculos do ombro, extensão normal dos cotovelos, flexão Lateral da 
coluna cervical, e a movimentação da mandíbula (pode estar presente na artrite reumatoide ou doença inflamatória das 
articulações). 
 TESTES: apenas com os antebraços elevados → mãos em pronação, mãos em supinação, fechar as mãos, realizar movimentos de 
pinça, apertar dedos do examinador para testar a força, e realizar uma pressão metacarpofalangiana. 
 Avaliar se o paciente consegue colocar as mãos atrás da cabeça e realizar rotação externa de ombros. 
 Avaliar movimento Umeral, flexão de cotovelo e a capacidade de realizar as AVDs (pentear o cabelo e escovar os dentes). 
 Analisar as mãos do paciente procurando deformidades, inchaços e alteração da pele. 
 PERNAS: na maca em decúbito dorsal (paciente deitado) → testar flexão de joelhos e quadril (flexionar totalmente os joelhos em 
direção ao abdome fazer a flexão de quadril e rotação interna), realizar a palpação da patela, e além disso realizar a palpação das 
articulações metatarsofalangianas, por fim, observar o solado dos pés → procurando por deformidades ou calosidades. 
FRATURAS: 
 DEFINIÇÃO: é a ruptura (quebra) total ou parcial da estrutura óssea, pode ser fechada ou exposta. 
o Fratura fechada: é quando não há o rompimento da pele. 
o Fratura exposta: é quando há o rompimento da pele, muitas vezes causado pelo próprio fragmento ósseo, ficando o osso 
exposto ao meio ambiente, facilitando o contato com bactérias e o risco de infecção. 
 De maneira geral, fratura em membros não oferece maiores riscos, podendo ser tratadas depois de problemas mais graves. 
 COMO CARACTERIZAR UMA FRATURA: procure deformações, características de palidez e cianose nas extremidades, alguns 
espasmos na musculatura, ferimentos de maneira geral, dor a manipulação delicada, enchimento capilar lento (edema) e um 
comprometimento da sensibilidade. 
 PRINCÍPIOS BÁSICOS: deve-se avaliar função circulatória e neurológica, antes e após imobilização. 
 Imobilizar na posição encontrada, se pulso presente. 
o Fratura de osso longo: imobilizar articulação acima e articulação abaixo. 
o Fratura articular: imobilizar osso longo acima e osso longo abaixo. 
 Deve-se fixar as talas da região distal para proximal e preencher os vãos naturais. 
IMOBILIZAÇÃO: 
 É realizada para manter um membro, ou apenas um segmento de um membro, imóvel, em repouso, e em posição correta para 
que se recupere completamente. 
 Ao atender um paciente com fratura, é preciso primeiramente realizar uma avaliação do estado de gravidade do paciente → assim 
é possível estabelecer as prioridades de atendimento. 
 O socorrista não pode começar pela lesão esteticamente mais feia → existem situações como obstruções das vias aéreas ou 
hemorragias que podem levar o indivíduo ao óbito mais rapidamente. 
 FINALIDADE DAS IMOBILIZAÇÕES: elas podem ser → tratamento de Emergência (imobilizações provisórias), tratamento Definitivo 
(imobilizações definitivas) ou para reabilitação. 
PM IV - MARIA VITÓRIA MORAIS 
 IMOBILIZAÇÕES PROVISÓRIAS: podem ser realizadas no momento do traumatismo, reduzem a dor do paciente, sua lesão nervosa 
e vascular, evitando compressão de vasos e nervos entre os fragmentos e assim evitando estiramentos pelo aumento da 
angulação do local da fratura → também reduzem o risco de conversão inadvertida de uma fratura fechada em uma fratura 
exposta e por fim, facilitam o transporte do paciente e a realização de radiografias. 
 Para realização da imobilização provisória de emergência é preciso ter à mão o material que irá utilizar na imobilização → ele deve 
ser envolvido em tecido antes de colocá-lo em contato com a pele da vítima → por ser um objeto duro e que pode machucar. 
 CLASSIFICAÇÃO DAS IMOBILIZAÇÕES: 
o Tipóia: usada para imobilização de descanso de membro superior. 
o Colar: usado para imobilização da coluna cervical. 
o Apoio: imobilização de apoio e estabilização para o membro acometido. 
o Tração: diminui a dor do traumatizado durante o transporte. 
o Tala maleável: imobilização de segmento traumatizado. 
o Prancha: imobilização da coluna vertebral 
 DIFERENÇA ENTRE ENTORSE E LUXAÇÃO: 
o Entorse: é uma torção forçada de uma articulação, resultando em ruptura parcial dos ligamentos de suporte e pode 
resultar em danos graves aos vasos sanguíneos e tendões. 
o Luxação: ocorre quando o contato articular dos ossos que formam a articulação é completamente perdido. Pode ser 
clinicamente identificada pelo formato ou alinhamento anormal das partes do corpo → as mais comuns são as do ombro, 
polegar, patela e quadril. 
 Toda fratura ou suspeita de fratura deve ser imobilizada 
 No caso das luxações, se não houver prejuízo do suprimento vascular, não realizar redução sem radiografia prévia 
 Deve-se avaliar sangramentos, exposição óssea, pulsos periféricos e evitar reentrada de osso exposto. 
 APÓS A IMOBILIZAÇÃO: deve-se reavaliar pulso, cor, sensibilidade e temperatura do local onde foi realizado. 
EXEMPLOS: 
 
 
 EM ORDEM: emergência e imobilização de úmero, imobilização de dedos, imobilização de fêmur, imobilização de quadril e por fim 
imobilização do dedo do pé.

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