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SINAPSES (17-08)

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Transporte axoplasmático anterógrado: corpo celular até 
axônio 
Transporte axoplasmático retrógado: axônio até corpo 
celular 
 
Neurônio é uma célula capaz de se excitar e conduzir a 
informação nervosa. Quando estiver em repouso 
apresentará um voltagem de -70mV e ao chegar a um 
estímulo químico ou físico, terá abertura de canais iônicos 
e isso irá fazer com que a membrana fique cada vez 
menos negativa até alcançar o limiar. 
Se o neurônio não alcança o limiar, ele não dispara o 
potencial de ação e no limiar tem a presença de canais 
de sódio dependente de voltagem. Quando alcança o 
limiar, os canais de sódio dependente de voltagem 
podem se fechar e assim, terá a abertura dos canais de 
potássio. Na descida após o limiar, o neurônio pode ser 
hiperpolarizado, ocorrendo uma inibição (PIPS) 
 
 
 
O neurônio que transmite um sinal para a sinapse é 
denominado célula pré-sináptica, e o neurônio que 
recebe o sinal é chamado de célula pós-sináptica. 
 
O que é sinapse 
É uma forma de comunicação celular e acontece entre 
dois ou mais neurônios 
 
Sinapse elétrica 
 Ocorre principalmente na fase embrionária, células 
da Glía e células beta do pâncreas 
 
 
 
 
 
 Transferem um sinal elétrico diretamente do 
citoplasma pela junção comunicante (gaps junction) 
que é constituído por uma ponte proteica que não 
permite contato com o meio extracelular; 
 Curta distância entre os neurônios 
 Conéxon: canal formado através de proteínas 
denominadas conexinas; são seis conexinas. Os 
conéxon fecha quando há aumento de cálcio. 
 O estímulo inicial é SEMPRE um estímulo elétrico; 
 Não é unidirecional; é bidirecional 
 Não processa a informação, apenas transmite; 
 Passagem direta de um meio intracelular de uma 
célula para o meio intracelular de outra célula; 
 A maior parte dos tecidos há um espaço entre as 
células; 
 A sinapse elétrica acontece em poucos tecidos: 
tecido cardíaco é o que mais tem sinapse elétrica; 
 Principal vantagem: velocidade da sinapse; 
 A única forma de propagar um estímulo elétrico é 
por meio do potencial de ação. 
 Acoplamento entre as células pode ser alterado e 
interrompido pela variação de pH (os conexos das 
células ligadas abrem-se com pH baixo), 
concentração de cálcio (elevado nível de cálcio). 
 
Sinapse química 
 Utilizam neurotransmissores (sinal químico) para levar 
a informação de uma célula a outra; 
 Espaço entre as células é chamado de fenda 
sináptica; 
 O estímulo elétrico é convertido em estímulo 
químico, porque este consegue propagar pelas 
fendas sinápticas (líquido intersticial). O estímulo 
elétrico não consegue propagar por meio do líquido 
intersticial, por isso há mudança de sinapse; 
 Depois da passagem entre o líquido intersticial, há 
novamente a mudança de sinapse, de química para 
elétrica; 
 Há outros tipos de sinalizadores químicos, que são: 
hormônios e citocinas; 
 Neurotransmissores são sintetizados SÓ por 
neurônios; 
 Só é possível passar a informação, se houver a 
presença de receptores; 
 Em uma sinapse química, o estímulo é unidirecional 
 
 
 
 
Componentes 
1. Transmissão unidirecional (elemento pré-sináptico e 
elemento pós-sináptico); 
2. Fenda sináptica (matriz proteica) 
3. Zonas ativas 
4. Vesículas sinápticas e grânulos secretores 
5. Receptores de membrana pré e pós sinápticos 
6. Tipos de receptores pós sinápticos 
 
 
Elemento pré-sináptico e elemento pós-
sináptico 
 
O elemento pré-sináptico é geralmente um terminal 
axônico, e o elemento pós-sináptico é geralmente um 
dendrito. 
 
Na fenda sináptica, há uma matriz proteica 
constituída de: 
1. Porção fibrosa: colágeno e elastina 
2. Porção adesiva: fibronectina e laminina. 
Essa matriz proteica serve para unir o elemento pré e 
pós sináptico e direcionar a substância química para o 
seu receptor. 
 
Classificação morfológica e funcional 
Existem sinapses: 
 Sinapse morfológica, dividida em assimétrica ou 
simétrica 
 Sinapse funcional, dividida em excitatória e inibitória 
 
Sinapse simétrica: densidades iguais e vesículas achatadas 
(inibitória) 
Sinapse assimétrica: densidades diferentes e vesículas 
arredondadas (excitatória) 
 
Sinapse excitatória: provoca despolarização na 
membrana pós sináptica PEPS – abre canais de sódio. 
Tende a aproximar o potencial de repouso do nível limiar 
da zona de disparo, onde se origina o potencial de ação. 
Sinapse inibitória: provoca hiperpolarização na membrana 
pós sináptica – PIPS. Afasta o potencial de repouso do 
limiar da zona de disparo do neurônio 
 
Dentro dos neurotransmissores temos 3 classes 
- Aminoácidos: 
GABA: inibição 
Glutamato: excitatória 
Glicina: inibitória 
Aspartato: excitatória 
 
- Aminas: 
Acetilcolina 
Adrenalina 
Dopamina 
Histamina 
Noradrenalina 
Serotonina 
 
- Purinas 
Adenosina 
ATP 
 
 
 
Zonas ativas 
Regiões especializadas da terminação nervosa para 
liberação mais rápida do neurotransmissor 
 
Vesículas sinápticas e grânulos secretores 
 Os neurotransmissores são colocados dentro de 
vesículas com substância química e contém enzimas 
e pode ser direcionada a zona ativa 
 Os neuropeptídios são formados por uma cadeia de 
aminoácido, por isso tem alto peso molecular e saem 
do complexo de golgi dentro de um grânulo com 
substância química e são liberados em qualquer parte 
da membrana 
 Lipídeos e gases não possuem vesículas e grânulos 
e podem ser liberados em qualquer parte da 
membrana 
 
 
O terminal pré-sináptico tem como característica mais 
saliente a presença das vesículas sinápticas que se 
aglomeram nas proximidades da membrana pré 
sináptica 
 
Vesículas sinápticas 
 Ancoragem: se organizam próximas da zona ativa 
 Priming ou iniciação: elas se ligam à membrana 
tornando-as competentes para sua abertura 
 Com a entrada de cálcio, elas se fundem e liberam 
o neurotransmissor 
 São reclicadas 
 
 
 Vesícula sináptica na zona ativa fazendo a 
ancoragem 
 Ocorre o processo de iniciação 
 O potencial de ação (abertura de canais de cálcio 
dependente de voltagem) permite a abertura do 
poro 
 Esse poro vai favorecer o processo de exocitose, 
em que consiste na fusão da membrana das 
vesículas na zona ativa 
As zonas ativas são relevantes nesse processo, 
porque funcionam como “docas” nas quais “ancoram” 
as vesículas, prontas para fundir-se com a membrana 
do terminal. Além disso, é justamente nas zonas 
ativas, que ocorre maior concentração de canais de 
Ca*+ 
 Uma vez que a vesícula foi exocitada, a membrana 
da vesícula é revestida por uma proteína chamada 
clatrina, forçando a membrana plasmática da vesícula 
a se arquear e assim, o segmento se fecha e forma 
uma nova vesícula. 
 Depois da vesícula pronta, ela será translocada e terá 
duas situações possíveis: 
- Clatrina sai da vesícula e sofrerá acidificação 
- Enviar para endossoma, terminando a acidificação 
e preparando para colocar o neurotransmissor. 
 
As vesículas podem ser preenchidas por glicina, GABA, 
glutamato, acetilcolina 
 
Grânulos secretores 
O neuropeptídeo faz transcrição e tradução e depois do 
processo de tradução, é necessário passar no complexo 
de golgi e assim, sai pronto do grânulo. Ao chegar o 
potencial de ação, canais de cálcio se abrem e há influxo 
grande de cálcio. A célula só vai liberar o grânulo, se tiver 
um estímulo muito forte e o grânulo não ancoram na 
zona ativa. 
Por essa razão, sua adesão à face interna da membrana 
do terminal é mais difícil, uma vez que é necessário 
atingir maior frequência de PAs para elevar 
suficientemente os níveis de Ca até o ponto exigido para 
a ocorrência de exocitose. Além disso, em caso de alta 
atividade sináptica e consequente exaustão dos grânulos, 
a reposição é mais lenta, pois a síntese ocorre no soma 
do neurônio e depende do fluxo axoplasmático para o 
transporte até os terminais. Não é por acaso, portanto, 
que a mensagem sináptica transmitida pelos 
neurotransmissores é mais rápida, enquanto a que é 
veiculada pelos neuropeptídios é mais lentaOs grânulos precisam de potencial de ação e influxo de 
cálcio 
 
 
Quando tem um estímulo mais fraco e menos 
duradouro, o PA vai ter um espaço de tempo, com 
uma frequência baixa, o que favorece 
neurotransmissores com baixo peso molecular 
Sinapse química – fisiologia 
1. Síntese, transporte e armazenamento do 
neurotransmissor 
2. Controle da liberação do neurotransmissor na fenda 
sináptica (PA chega no terminal, abrem-se os canais de 
Ca2+ e este entra no terminal, o aumento de Ca2+ 
provoca a abertura dos poros para liberação do 
NT/Neuromediador na fenda sináptica) 
3. Difusão e reconhecimento do NT/Neuromediador pelo 
receptor pós sináptico 
4. Deflagração ou não do potencial de ação no elemento 
pós-sináptico. 
5. Desativação do neurotransmissor/neuromediador 
 
Sinapses químicas 
- Sinapses interneuronais: ocorre entre neurônios 
- Junções neuromusculares: relação com células 
musculares (placa motora); 
- Junções neuroefetuadoras visceral: relação com células 
musculares cardíacas, musculares lisas e com células 
secretoras (corpo celular localizado em gânglios) 
 
Interneuronais 
Axodendrítica: conecta axônio ao dendrito. 
Axossomática: mais eficiente 
Axoaxônica: conecta axônio a outro axônio. 
 
 
Junção neuromuscular 
Três componentes: 
1. Terminal axonal pré-sináptico (vesículas de 
neurotransmissores e mitocôndrias); 
2. Fenda sináptica; 
3. Membrana pós-sináptica da fibra muscular (placa 
motora terminal). 
O PA percorre o neurônio motor até o terminal axonal, 
canais de cálcio se abrem e o cálcio se difunde para 
dentro do terminal axonal. A entrada de cálcio estimula 
as vesículas sinápticas a liberarem acetilcolina através de 
exocitose e esta se difunde para fenda sináptica e se 
liga a receptores de Ach. Os canais se abrem e íons de 
sódio entram na fibra muscular e íons de potássio saem 
da fibra muscular. 
 Quando tem um neurônio inervando várias fibras 
neuromusculares, tem-se uma unidade motora 
 Placa motora é uma especialização da membrana 
pós sináptica 
 No local da placa motora, há os receptores 
nicotínicos para a acetilcolina e se liberar muita 
acetilcolina, causa uma dessensibilização, os canais 
vão se fechar 
 
Receptores pós sinápticos tem dois tipos: 
 
- Ionotrópicos: influxo de íons. São receptores associados 
à canais iônicos dependentes de ligantes. Significa que 
alguma coisa vai se ligar a essa receptor e assim, abrirá 
os canais. É um efeito rápido. 
- Metabotrópicos: metabolismo acoplado a proteína G 
(segundos mensageiros). Efeito mais demorado. 
Exemplo: 
O receptor nicotínico é ionotrópico 
O receptor muscarínico no coração é metabotrópico 
 
Canais iônicos 
 Canais dependentes de ligantes: ligante se liga no 
receptor, e passa o íon. 
 Canais voltagem-dependentes 
 
Potencial pós sináptico 
PEPS: o neurotransmissor é excitatório - recruta canais 
iônicos que vão favorecer canais de sódio que leva a MP 
a uma voltagem próxima ao limiar e usará os canais 
voltagem dependentes para disparar potencial de ação – 
despolarização. 
PIPS o neurotransmissor é inibitório - receptores de 
membrana permitirão a entrada de cloro ou abertura de 
canais de potássio, favorecendo que o meio intracelular 
se torne negativo, inibindo. 
 
Os dois liberarão substâncias químicas, o que mudará 
são os receptores. Estímulos que vão determinar a 
quantidade de neurotransmissor que será liberado 
 
Potencial graduado tem que alcançar a zona gatilho para 
que consiga transmitir a informação adiante A 
frequência de disparo será referente a quantidade de 
estímulos que chega. Estímulo forte e duradouro 
chegando, terá uma frequência de disparos e liberação 
maior de neurotransmissor 
Todo estímulo vai causar uma alteração na voltagem, 
ou pra trazer próximo a excitação ou levar pra longe 
do limiar 
 
Somação espacial: mais de um neurônio causando um 
potencial graduado e juntos/simultaneamente 
conseguem alcançar a zona gatilho para atingir o limiar e 
despolarizar. 
Somação espacial - inibição simpática: neurônio causa 
hiperpolarização, evitando um potencial de ação. 
Exemplo: liberação de neurotransmissores inibidores. 
Somação temporal: potenciais de ação que se 
sobrepõem no tempo.

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